Os falsos mestres de Colossos, como os de hoje, não
negavam a importância de Jesus Cristo. Antes, eles o desentronizavam, dando-lhe
proeminência (mais um), mas não preeminência (único, pleno, superior).
De acordo com sua filosofia, Jesus Cristo era apenas
uma das muitas "emanações" provenientes de Deus, por meio das quais
os seres humanos poderiam alcançar o Ser divino.
É justamente essa ideia que Paulo refuta nesta
seção. É provável que nenhum parágrafo do Novo Testamento contenha tanta
doutrina concentrada sobre Jesus Cristo quanto este.
Podemos ir direto ao cerne da questão, se lembrarmos que Paulo escreveu esta carta a fim de provar a preeminência de Cristo, usando, para isso, quatro argumentos irrefutáveis.