31 de mar. de 2013

Informativo 31 março 2013


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Corações Ardentes



Lucas 24.13-35

 A história do encontro de Jesus com os discípulos a caminho de Emaús é uma das mais lindas do Novo Testamento. Ela mostra o que acontece conosco em certos momentos da vida. No entanto, ela mostra também o que Ele faz conosco quando nos dispomos a viver na Sua presença.

1. Muitas vezes estamos indo em direção a Emaús (verso 13).
Jesus tinha ressuscitado. Os apóstolos ficaram confusos. Os discípulos foram se dispersando. Nenhum líder o vira, senão algumas mulheres. Cansados de esperar, cada um ia voltando à sua vida normal.
Lucas flagra dois desses discípulos voltando para Emaús, provavelmente onde moravam. Sua volta pode ser vista como o fim de uma aventura, que se tornara fracassada.

Jerusalém era a cidade onde tudo acontecia. Ao tempo de Jesus, durante a Páscoa, sua população, que era de 55 mil, chegava a 250 mil. Emaús era uma pequena aldeia, distante de Jerusalém uns 11 quilômetros.  Os discípulos iam em direção a Emaus, um lugar inexpressivo de que não ficou registro inconteste. Ir de Jerusalém para Emaús era ir do sentido para o nada, da plenitude para o vazio.

Todos podemos ir para Emaús. Alguns estivemos em Jerusalém. Em tempos de nossas vidas, experimentamos o poder vivo de Deus, na pessoa de Jesus Cristo. Mas depois os fatos da vida (um casamento ruim, o dinheiro escasso, uma oração sem resposta, ou mesmo o sucesso familiar ou profissional) foram-nos afastando para a periferia de Jerusalém, e depois para bem longe.

Nosso lugar é Jerusalém. Sem que isto seja o propósito de Deus para nós, podemos passar por Emaús, mas não podemos morar lá.

2. Jesus escolhe os necessitados para se apresentar a eles e por intermédio deles (versos 13-14)
Aqueles discípulos a caminho de Emaús eram pessoas simples. Jesus aparecera a mulheres, a pessoas anônimas (desse Cleopas nunca mais se ouviu) e só depois aos discípulos. O gesto de Jesus mostra que a vida cristã com qualidade é para todos.

Jesus procura pessoas que precisam compreender as coisas que lhes sucederam. Ele busca o pai que perdeu o filho. Ele se interessa pela esposa que é maltratada pelo marido. Ele olha para o filho que não é amado por sua mãe. Ele se preocupa com o profissional que ficou sem emprego. A estes Jesus quer dar ou restabelecer uma vida com qualidade.

Jesus quer se revelar a nós, experiencialmente e conceitualmente (versos 25-27). Sua revelação experiencial se manifesta em termos de uma presença viva em nosso coração. Sua revelação conceitual acontece por meio da razão que se encanta com o seu conhecimento e o deseja como o melhor dos conhecimentos, porque dá sentido aos outros.

A participação de Jesus na conversa dos discípulos também deixa evidente que Ele está presente nas situações normais da vida (verso 15). Ele não se apresentou num templo, nem numa sinagoga, mas na estrada poeirenta que levava de Jerusalém a Emamus.

As pessoas não estavam no templo, nem nas sinagogas, as pessoas estavam nas ruas. Foi nas ruas que Ele se apresentou. E Ele se a apresentou aos discípulos porque eles precisavam de Jesus, eles queriam Jesus de volta, eles só pensavam em Jesus mesmo na desolação. Jesus espera que nós queiramos Sua companhia.
3. Quando estamos em sua companhia, Jesus revela quem nós somos e Quem Ele é.
Os discípulos de Emaús ainda não sabiam que era Jesus Quem caminhava com eles. Assim mesmo, pediram que continuasse com eles. Foi um gesto de generosidade, para com um estranho, mas foi também um gesto de admiração: aquele homem sabia tudo da Bíblia. Tinha o que dizer e eles queriam ouvir mais.

Eles podiam parar ali, satisfeitos com o que ouviram. Mas não se contentaram, porque podiam ter mais. Infelizmente, "o amor da maioria das pessoas pelo Senhor pára em um estágio bem superficial. A maioria das pessoas ama a Deus por causa das coisas tangíveis que Ele concede a elas. Elas O amam por causa de Seu favor".

As bênçãos visíveis nos levam para perto de Deus, mas podem até nos distrair nesta caminhada. Só a fé de fato nos leva para perto do Senhor. Nosso desejo deve ser buscá-lO pela fé, independentemente das preciosas misericórdias dEle para conosco.

Nossa história caminha para o seu ápice. O suspense, narrado por Lucas, está próximo do fim. Quem era aquele homem que sabia tudo sobre as Escrituras. Sentados para comer numa casa em Emaús, o homem assumiu a liderança, como era costume ao visitante. O homem partiu o pão e distribuiu. Quando começaram a comê-lo, reconheceram que era Jesus.

3.1. Por que não o reconheceram antes? Seu corpo era o corpo glorificado, sobre o qual não temos qualquer descrição. É provável que seu corpo glorificado representasse uma dificuldade para ser reconhecido, mas quero sugerir três outros motivos.

* Os olhos dos discípulos estavam fitos na cruz, não no túmulo.
Eles se fixaram tanto na cruz, que seus olhos ficaram como que petrificados. Por isto, não puderam tirar do túmulo vazio a consequência principal. Se Jesus ressuscitara, a vida tinha sentido.
Há muitos cristãos petrificados pela derrota, olhando para as dificuldades, e não avivados pela esperança.

* Os discípulos tinham um conceito acerca de Jesus, conceito ao qual Jesus não podia corresponder.
Eles queriam que Jesus fosse o que não era: um libertador político. Todo o seu ministério pareceu inacabado, porque não libertara Israel.
Há muitas pessoas procurando um Jesus errado. Jesus cura, mas não deve ser procurado apenas porque cura. Jesus consola, mas não deve ser procurado apenas porque consola. Jesus abençoa, mas não ser procurado apenas por abençoa. O cristianismo não pode ser um pátio de milagres, embora Ele cure, nem um balcão de trocas, embora Ele nos aquinhoe com bênçãos, como muitas pessoas tendem os cristãos a fazê-lo.

* Os discípulos se esqueceram que Deus é o Senhor da história e se deixaram levar pela tempestade do momento.
Eles estavam experimentando uma espécie de silêncio de Deus, silêncio inexistente, mas sentido, em função do peso da história. Não podemos nos esquecer que, mesmo que não vejamos o túmulo vazio, o túmulo está vazio. Não somos mais miseráveis. Jesus ressuscitou e está conosco, por meio do Espírito Santo do Pai e do Filho.

3.2. E por que os olhos dos discípulos foram abertos? Penso que o "por que" pode ser respondido com o "quando". Os seus olhos foram abertos quando comiam o pão que Jesus lhes deu.
Ver a Jesus aconteceu em consequência de uma convivência com Jesus.
Deus está aí diante de nós, entre nós e dentro de nós. Para vê-lO, precisamos conviver com Ele pela fé. Lembremo-nos que "antes de podermos amar, temos de conhecer. Temos de conhecer a pessoa antes de podermos amá-la. Como manteremos nosso `primeiro amor' pelo Senhor? Conhecendo-O melhor constantemente!". Apesar do que temos escutado, "não precisamos de arte nem de ciência para irmos até Deus. Tudo de que precisamos é um coração firmemente determinado a não dedicar-se a outra coisa que não seja a Ele, por amor a Ele, e tão somente amá-lO" (p. 77).

Se queremos mais de Jesus, precisamos conviver mais com Ele. Sem convivência nossos olhos estarão fechados para vê-lo, para experienciar sua graça para conosco. Se não o convidarmos para viver conosco, na avançaremos na vida espiritual. E "não avançar na vida espiritual é o mesmo que andar para trás".

Precisamos chamar Jesus para o centro e para a periferia de nossas vidas. Precisamos pedir a Ele que nos ajude e nos ensine a  reduzir a sedução das distrações (necessidades, idéias, sofrimentos, atividades), porque elas nos afastam dEle. É por causa das distrações que não temos mais de Jesus nas nossas vidas.

Que todos as nossas ocupações concentrem-se em conhecer a Deus. Quanto mais de fato nós O conhecemos, maior será nosso desejo de conhecê-lO. Uma vez que o conhecimento é uma medida do amor, quando mais profundo e mais íntimo nós formos com o Senhor, maior será o nosso amor por Ele. E se o nosso amor pelo Senhor for grande, então iremos amá-lO tanto na dor quanto na alegria"

4. Os corações dos discípulos ardiam na presença de Jesus (verso 30).
Por isto, mais tarde, enquanto comiam, seus olhos foram abertos. Esta experiência foi um processo em que os discípulos tomaram decisões de grande valor.

* Quando Jesus lhes dirigiu a palavra, tocando na ferida que doía neles, eles pararam, com os rostos entristecidos (verso 17).
Quando as coisas estão difíceis, precisamos parar, para de fazer coisas, parar de procurar respostas fáceis; precisamos parar, para deixar Deus agir.

* Diante dAquele desconhecido que tinha o que falar, eles Lhe fizeram um convite transformador. "Fica conosco" -- foi o pedido deles (verso 29). Este desejo prosseguiu: quando chegaram em casa e se puderam a comer, a conversa continuou (verso 30). A generosidade lhes trouxe esperança. Porque se abriram para o outro, Jesus abriu os seus olhos para que se abrissem para Jesus. Eles tinham muito pouco, porque tinham uma aldeia e uma casa para viver, mas não tinham esperança para viver. Nunca chegará o tempo em que não tenhamos o suficiente a ponto de não termos nada para oferecer. Porque desejaram a sua companhia, Jesus foi abrindo os horizontes das suas vidas, até chegarem a descoberta mais importante de uma vida: Jesus é Salvador, porque morreu na cruz, e Senhor, porque ressuscitou.

* Eles também se dispuseram a ouvir a exposição da Palavrra de Deus, esta palavra constante de esperança. Quanto tempo falou o Desconhecido, não sabemos, mas não foi pouco. O Desconhecido fez um resumo de todo Antigo Testamento. E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dele em todas as Escrituras (verso 27).

Nenhum gesto é suficiente. Todos são importantes, mas é preciso uma disposição fundamental: ter os corações ardentes. Revisando suas disposições, os discípulos reconheceram, admirados, perguntando-se um ao outro: Não estava queimando o nosso coração, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras? (verso 32).
Seu coração arde por Jesus? Talvez tenha ardido no passado, mas hoje ele palpita forte por outras paixões ou por outras chateações.

CONVITE
Quem é Jesus para você? O seu coração ainda arde por Jesus?

1. Descubra Quem é Jesus: o seu Salvador e o seu Senhor. Se você já fez descoberta, mantenha o seu coração queimando por Ele. Se perdeu este calor, redescubra Quem é Jesus: o seu Salvador e o seu Senhor.

2. Vá para Jerusalém, onde está o túmulo vazio, mas cheio de esperança. Se for o caso, volte para Jerusalém. Olhe para o túmulo vazio e se deixe aquecer pela esperança, que é Jesus. Este é o sentido da vida, que Jesus oferece.

Extraído de Prazer da Palavra

28 de mar. de 2013

A ÚLTIMA QUINTA-FEIRA



Quinta-feira foi a noite da decisão.
E a decisão -- como deve ter com todas as coisas importantes -- foi tomada durante a oração, banhada em lágrimas de sangue.
Um pouco antes, tinha deixado a aula final aos seus alunos, quando lavou os seus pés, toalha na cintura, como se fosse um escravo.
Depois desceu com eles para o jardim do Getsêmani, perto do rio Cedrom, do lado de fora das muralhas de Jerusalém.
Ajoelhou-se de corpo inteiro.
Era quinta-feira.
Orou, primeiramente de modo suave. Orou, depois mais intensamente. Orou, por fim em total angústia.
Eram dois os seus pedidos: que Deus lhe livrasse da morte (o lugar da crucificação estava mais acima, escondido pelas oliveiras) e que a vontade de Deus, não a dele, prevalecesse.
Venceu a vontade de Deus e a humanidade pode desde então agradecer pela cruz que Jesus carregaria e sob a qual vergaria na tarde seguinte.
O Getsêmani é o jardim da decisão, a mais difícil para Jesus e a mais importante para os seres humanos.
O Getsêmani nos convida a pensar em como tomamos nossas decisões. Com o sangue da seriedade, como o vertido por Jesus, ou com o sono da superficialidade, como o dormido pelos discípulos de Jesus.
Era quinta-feira.
Precisamos de mais quintas-feiras em nossas vidas.

Extraído de Prazer da Palavra

27 de mar. de 2013

A ÚLTIMA QUARTA-FEIRA



Era quarta-feira.
Jesus está em Betânia, colada em Jerusalém, terra de pouca gente. Uma delas era Simão, ex-leproso mas ainda conhecido como se fosse um leproso. Deu uma festa. Jesus, que não tinha preconceito, aceitou o convite e ainda levou alguns discípulos, o traidor entre eles.
Pelo meio do jantar, entra uma mulher. Ou não fora convidada ou ninguém a notara.
Tem na mão um vaso. Era um vaso de alabastro, um tipo de pedra clara usada também em esculturas e mesmo em construções. Tinha um gargalo alongado. Estava cheio de nardo, um perfume muito caro, quando não era falso.
A mulher se aproxima com o vaso na mão. Olha para Jesus e deseja homenageá-lo. Simão, o anfitrião, devia ter feito isto, mas não o fez. Fazia parte da arte de receber bem, mas o dono da casa se descuidou ou não o desejou. Talvez os anos de interdição por causa da enfermidade o tenham deixado um pouco insensível.
Aquela mulher não perdera a sensibilidade.
Seria preciso quebrar o gargalo. Sem que ninguém percebesse, arrebentou o seu vaso na ponta e, carinhosamente, derramou o nardo original sobre a cabeça de Jesus.
Era quarta-feira.
Ninguém aprovou, exceto Jesus.
Jesus aprovou o gesto daquela mulher. Era gesto de quem vivia intensamente. Era gesto de quem tinha o sentido da missão. Era gesto de quem amava o que fazia. Era gesto de quem sabia que todos deixamos memórias.
Ela deixou uma lembrança boa.
Acontece também conosco. Quando distribuímos nossos melhores frascos de perfume, Jesus nos aprova também.

Extraído de Prazer da Palavra

26 de mar. de 2013

A ÚLTIMA TERÇA-FEIRA



Era terça-feira.
Jesus está em Jerusalém, misturado aos 40 mil habitantes da cidade e os outros 100 mil peregrinos, vindos de todos os lugares do mundo para a celebração da Páscoa.
Eles ouvem atentamente os que se apresentam como dentro da Lei divina, profissionais do ensino da Torah e de outros livros de respeito.
Jesus era um professor, mas não era contado no grupo. Vindo de obscuras cidades da Galileia, região de onde não se esperava sabedoria, era considerado um fora-da-Lei. Era, na verdade, um apaixonado por aquilo que era libertador na Lei divina, não por aquilo que aprisionava e aterrorizava as pessoas.
Ele gostava de uma frase da Lei divina, que dizia: "Ame o seu próximo como a si mesmo" (Levítico 19.18).
Então, questionado por um mestre dessa Lei, não só repetiu o mandamento como o colocou no topo. Era mais importante que dar o dízimo. Era mais valioso que guardar o sábado. Era mais santo que amar a Deus.
Quando viu os mandamentos organizados em sábia hierarquia por Jesus, o mestre assentiu com a cabeça e com a voz. Havia um sorriso de satisfação nos seus lábios, ao se sentir aprovado.
Era terça-feira e, antes que o sol se pusesse, o mestre ficou com o rosto crispado quando o recém-chegado de Cafarnaum lhe ditou a sentença:
-- Você não está longe do Reino de Deus.
Quem está perto e não dá o último passo está longe.
Quem sabe e não pratica o que sabe está longe de uma vida que vale a pena.
Está longe quem faz todas as coisas, mas não se empenha em fazer a mais importante.

Extraído de Prazer da Palavra

25 de mar. de 2013

A ÚLTIMA SEGUNDA-FEIRA


Era segunda-feira.
Jesus chega a Jerusalém. No templo, os sacrifícios, reguladas pelos cânones de então, continuam a pleno vapor, poucos dias faltando para a celebração da Páscoa.
Judeus do mundo inteiro superlotam e alvoroçam a cidade.
Jesus devia estar feliz, mas não está. Sabe o que o aguarda. Chora ao ver o que fizeram com a religião.
O que ele quer é que a religião seja um espaço de convite para a reflexão, não um lugar de troca, como se fosse um mercado. As bênçãos estão à venda, mas bênçãos compradas não são bênçãos de Deus.
Era segunda-feira.
Crianças entram correndo pelo templo, cantando. Ele se alegra.
Hoje precisamos de mais crianças correndo pelos corredores e púlpitos das nossas igrejas, tirando do sério os sérios.
Hoje precisamos de pastores que anunciam que os sacrifícios acabaram porque não conseguem nos fazer melhores; quem nos faz melhores é a graça de Deus sem custo para nós.
Hoje precisamos de homens e mulheres que adoram a Deus sem esperar nada em troca.
Era segunda-feira.
Então, a noite chegando, Jesus volta a pé para Betânia, perto dali, para descansar.
Terá dormido?

Extraído de Prazer da Palavra

A Fonte da Maturidade



Efésios 4.11
Tema: “A Fonte da Maturidade Espiritual e Crescimento Numérico”

Introdução:
·        O tema central do capítulo 4 é a “unidade”. Em Cristo a Igreja deve estar unida para que receba dEle pelo Espírito os dons necessários para o progresso do seu ministério, pois o Senhor glorificado é a fonte de todos os dons, capacidades, habilidades e instrumentalidade que o Corpo precisa.
·        No texto de hoje Paulo apresenta-nos cinco funções (v.11) para preparar e aperfeiçoar a Igreja a fim de realizar a “diaconia” ou serviço com vista à edificação do corpo, seu crescimento, sua união e maturidade (v.16).
·        A Igreja pode indicar pessoas para certas funções, mas se elas não tiverem os dons do Espírito, sua indicação será sem valor. Logo na Igreja não podemos pensar em ofícios (cargo) para exaltação própria, mas em dons espirituais e suas oportunidades de servir ao Corpo.

1. APÓSTOLOS - apostolos
a.      Um Mensageiro – Fil. 2.25
b.      Referindo-se a um dos doze, como posição especial e preeminente – 1 Cor 15.5.
c.       Porém outros foram chamados “apóstolos”: Paulo e Barnabé (Atos 14.14), Tiago (Gal 1.19), Júnias e Andrônio (Rom 16.7).
·        Uma das qualidades para o apostolado era ter visto o Senhor ressurreto, e de ter sido enviado por Ele, e assim, ter assumido pessoalmente o compromisso ao trabalho de edificação da Igreja (1 Cor 9.1).
Ø  Infelizmente hoje, os apóstolos modernos estão muito longe da função original. Hoje é uma questão de status, de primazia, de títulos, é uma maneira de se sobressair em detrimento a outras pessoas.
Ø  O ser pastor, evangelista, servo não dá ibope, hoje estamos na era dos bispos, apóstolos, patriarcas, e não se espante se aparecer semi-deuses e quarta pessoa da Trindade.

2. PROFETAS - prophetes
·        Estavam ligados aos apóstolos na obra de edificação da Igreja, por isso não desempenhavam seu ministério de forma isolada, mas se destacaram como homens de fala inspirada, ministério este que foi muito importante para a jovem igreja.
·        Sua grande obra era proclamar a palavra de Deus, mostrando os pecados dos homens (1 Cor 14.24) ou fortalecendo a Igreja pela palavra de exortação (At 15.32).
·        Juntamente com o ministério apostólico, o profético foi diminuindo com as novas geração da Igreja. Sua obra era receber e declarar a palavra de Deus, o que era vital antes de ter-se um cânon das Escrituras. Já a partir do segundo século, os profetas não tinham menos importância na Igreja.
·        Neste período, os escritos apostólicos começaram a ser lidos e aceitos como autoridade, o que foi substituindo a função dos profetas. Ao mesmo tempo, o ministério local assumiu mais importância que os ministros itinerantes.

3. EVANGELISTAS - euaggelistes
·        O seu trabalho era uma obra itinerante de pregação orientada pelos apóstolos (Atos 21.8; 2 Tim 4.5). Eles se tornaram o que podemos chamar de “força missionária da Igreja”. Eram os mensageiros da salvação através de Cristo, em uma função diferente dos apóstolos.
·        Infelizmente hoje muito “aproveitadores” se passam por evangelistas, visitam as igrejas, fazem conferências evangelísticas, chegam, fazem um movimento, vão embora (levando uma quantia em dinheiro) e em muitas vezes, deixam sérios problemas na Igreja local.

4. PASTORES - poimen
·        Aquele a cujo cuidado e controle outros se submeteram e cujos preceitos eles seguem; oficial que preside, gerente, diretor, de qualquer assembleia: descreve a Cristo, o Cabeça da igreja.
·        As tarefas do pastor no oriente eram: - 1. ficar atentos aos inimigos que tentavam atacar o rebanho; - 2. defender o rebanho dos agressores; - 3. curar a ovelha ferida e doente; - 4. achar e salvar a ovelha perdida ou presa em armadilha; - 5. amar o rebanho, compartilhando sua vida e desta forma ganhando a sua confiança.
·        Durante a II Guerra Mundial, um pastor era um piloto que guiava outro piloto, cujo avião estava parcialmente danificado, de volta \a base ou porta-aviões, voando lado a lado para manter contato visual.
·        Mas infelizmente, algumas pessoas procuram lobos em lugar de pastores. Não confiam ou têm medo de expor suas fraquezas, dilemas ou pecados, no entanto acabam fazendo isso com pessoas menos preparadas para ajudar, ou pessoas que possam manipular.
·        A igreja precisa de pastores mais que apóstolos, mais que profetas, mais que evangelistas.

5. MESTRES - didaskalos
·       Professor, alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem; alguém que é qualificado para ensinar; nas assembleias religiosas dos cristãos, encarregavam-se de ensinar, assistidos pelo Santo Espírito.
·       Mais que apóstolos, profetas e evangelistas, a Igreja precisa de mestres para ensinar a Palavra. Mas em um tempo de tanta pluralidade, liberalismo e autoconfiança muitas pessoas estão dispensando os mestres, basta olharmos os bancos de nossas EBDs.
·       O título de “bereanos” (Atos 17.11) já não tem uma conotação positiva, mas pejorativa.


APLICAÇÕES:
1.      Os Apóstolos, Profetas e Evangelistas são chamados no que diz respeito à Igreja universal, já os Pastores e Mestres são chamados a ministrar na Igreja local através de funções e dons espirituais.
2.      Apóstolos e Evangelistas têm a tarefa de plantar igreja a Igreja em cada lugar, os Profetas de trazer uma palavra específica de Deus para uma dada situação, os Pastores e Mestres são dotados para assumirem a responsabilidade pela edificação da Igreja dia a dia.

Informativo 24 Março 2013


Oi, você sabe e a diferença entre a Páscoa Judaica e a Páscoa Cristã? Lei na pastoral desta semana. Veja também nossa programação especial para a Páscoa. Tem muitas outras informações, CLIQUE AQUI e leia.
Min. Com. IBM

17 de mar. de 2013

Informativo 17 Março 2013


Está a disposição nosso informativo desta semana. CLIQUE AQUI e acesse. Deus o abençoe e boa leitura. 
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11 de mar. de 2013

23º Aniversário

Sábado:  - Culto 19h30
              - Coquetel 21h
Domingo: - Culto 9h
                 - Almoço 12h (R$ 10,00)
                 - Culto 19h30

Unidade Pelos Dons



Texto: Efésios 4.7-10
Tema: “A unidade da Igreja é mantida pelos dons espirituais”

Introdução:
·        Paulo está tratando da “unidade da Igreja” (v.1-6),  está exortando que cada um tem um papel importante para esta unidade, vivendo com humildade, mansidão, paciência e amor, pois todos estão ligados ao mesmo corpo, guiados pelo mesmo espírito, vivendo a mesma fé, identificados pelo mesmo batismo ao mesmo Deus e Pai.
·        Porém esta unidade se diferencia conforme a personalidade, os dons e as tarefas que cada um recebe. Deus estabeleceu uma variedade de dons para que um dependa do outro, ninguém é perfeito a ponto de não precisar dos outros.
·        Os diferentes dons devem ser usados no benefício de todos, não há lugar para vanglória – 1 Cor 4.7. Nenhuma pessoa tem todos os dons, e não podemos crer que exista alguém sem nenhum dom, Jesus reparte diferentes tipos de dons a diferentes membros – Rom 12.3-8

Transição: A primeira verdade do texto é:

1. JESUS GLORIFICADO É A FONTE DOS DONS – v.8
·        Paulo faz uma citação do Salmo 68.18 que é aplicado ao triunfo e ascensão do Senhor. Quando em vida, Jesus prometeu derramar sobre a igreja os dons, quando foi glorificado, cumpriu sua promessa – João 14.12,16,17.
·        Ele capturou aquilo que nos tinha capturado, e anulou o seu poder. Jesus conquistou Seus inimigos e retornou triunfante ao trono de seu Pai, para conceder bênçãos a Seu povo, a semelhança de um rei vitorioso que distribui os despojos de guerra ao povo.
·        A ascensão de Cristo tornou possível o derramamento do Espírito e por consequência, os vários dons. Como “deu dons” podemos entender que são aquelas pessoas com diversas capacidades, as quais Ele deu à igreja.
·        Que bom que não somos nós que escolhemos o que fazer! É o Senhor quem coloca as pessoas nos lugares certos e conforme a necessidade da Igreja. Ele traz pessoas, ele leva pessoas. Este movimento é uma demonstração do poder e autoridade de Cristo sobre seu corpo, a Igreja.
·        Sendo Ele a fonte dos dons, devemos estar em comunhão, estar disponível, e de coração puro para receber e usar em favor do corpo aquela capacitação especial. Qual é o seu dom? Com que habilidades Deus te dotou para você servir e manter a unidade na Igreja?

Transição: A segunda verdade do texto é:

2. JESUS DESCEU E SUBIU VENCEDOR – v.9
·        Ele subiu, ou seja, foi exaltado em glória depois da sua ressurreição – Ef 1.20, 2.6. Agora esta acima de todos os céus – segundo crença judaica existem sete céus, o que quer dizer que Cristo foi exaltado à mais alta honra e glória possíveis – Fil 2.9-11.
·        Qual o sentido de sua descida até as partes inferiores da terra?
o   Alguns fazem um paralelismo com 1 Pedro 3.19 e 4.6, pois parecem se referir à descida de Cristo após sua crucificação para pregar aos que morreram antes de sua vinda;
o   Outros acreditam que tem o sentido de ser esta terra tão vil, comparada com o lar celestial – Is 44,23;
o   Ou pode denotar o fato de ter Cristo sofrido a maior humilhação quando suportou a própria morte, assim desceu à sepultura – regiões inferiores da terra.
·        O mais provável é que o texto se refira à vinda de Jesus do céu, fazendo carne e habitando entre nós, depois na sua morte, desce às regiões inferiores da terra, e quando ressuscita, sobe aos lugares celestiais.
·        Jesus sempre foi vencedor! E há uma promessa que seremos “mais que vencedores” (Rom 8.37) por meio de Jesus. Se queremos ser vencedores, devemos andar, estar, viver na presença daquele que é vencedor.
·        De qual lado você está? Em qual time você está jogando? Jesus é o único que venceu a doença, a morte, o diabo, e só Ele pode fazer de você um vencedor com Ele. Não importa o quanto você já tenha perdido, o “jogo” ainda não acabou, há uma oportunidade de reverter este quadro!

Transição: A terceira verdade do texto é:

3. JESUS É O ÚNICO QUE PREENCHE OS VAZIOS – v.10
·        Há uma vontade e o propósito de Cristo é preencher tudo com sua presença. Ele é supremo sobre todos os poderes, tanto no céu como na terra. Tudo o que existe está sujeito a ele e não há nenhum lugar onde sua presença não possa ser sentida. Salmo 139.7-10.
·        O Senhor que subiu ao aos céus, o qual nós adoramos, é o mesmo que veio e viveu entre os homens, partilhando suas tristezas, tribulações e tentações, identificando-se com seu povo. Jesus sabe exatamente o tamanho da dor que você está sentido. Ele sabe o quando sua dor e tristeza te abatem, por isso ele pode preencher o vazio de sua vida.
·        Há um ditado que diz: “O vazio do coração do homem é exatamente do tamanho do amor de Deus”. Não adianta tentar preencher o vazio da vida com coisas vazias que o mundo oferece – 1 João 2.15-17. O vazio do coração só é preenchido com a presença do Espírito Santo de Deus.
·        Se Jesus é o único que preenche os vazios, por que você ainda não se rendeu a Ele? Por que ainda você continua resistindo ao seu constante amor batendo à porta do seu coração? O que lhe impede de simplesmente se entregar a Jesus e descansar na certeza que ele estará dando a você a plenitude através do Espírito?

CONCLUSÃO:
·        Se queremos manter a unidade em nossa igreja, devemos praticar com humildade os dons que recebemos através do  Espírito Santo.
·        Se queremos abençoar ainda mais nossa Igreja, devemos estar em comunhão com Cristo, para que dEle recebamos mais dons para melhorar nosso ministério.
·        Se não estamos tendo vitórias, precisamos reavaliar algumas áreas de nossas vidas, pois Jesus sempre será vencedor.
·        Se sinto vazio em minha vida, é sinal de que a plenitude de Cristo através do Espírito não é uma realidade em mim, por isso, preciso busca-lo cada vez mais até ser preenchido.

Informativo 10 Março 2013


Leia sobre a "Cura para para sedução do poder". Agenda da Semana e em especial, a programação do nosso 23º Aniversário. CLIQUE AQUI e boa leitura.
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