Salmo
23
DEUS,
NOSSO PASTOR E ANFITRIÃO
INTRODUÇÃO
O
escritor do salmo 23, antes de se tornar um escritor e rei, havia sido um
pastor de ovelhas. Assim é capaz de expressar a figura de alguém que cuida de
ovelhas, e projetando, na sua história pessoal e nas experiências pelas quais
ele está passando.
Ele vê
aqueles animais e, sabendo exatamente como eles são, se coloca na posição de
ovelha e tem Deus como seu pastor. Uma ovelha é absolutamente incapaz de
sobreviver sem a presença do manuseio humano.
Ao se
alimentar a ovelha ingere alguns vermes com o pasto, é preciso que o pastor aplique
vermífugo para que não adoeça. Elas são muito suscetíveis ao sereno, por isso
pastor as recolhe no final da tarde para o aprisco. A mudança no alimento gera
uma dificuldade de digestão pela ovelha, o pastor precisa estar atento,
verificando o que sua ovelha come e o quanto ela come. Por causa da
configuração do seu nariz, se ela vai beber água, numa fonte corrente, morre
afogada.
As
ovelhas também reservam para si uma capacidade muito especial de se perder, e
são incapazes de voltar. Elas trazem ainda uma marca de stress e de temor
enorme. Elas são totalmente indefesas, não têm chifres, não mordem, não dão
cabeçadas ou coices, sendo vítimas fáceis. Como se não bastasse as ovelhas
ainda são humildes e só enxergam o perigo quando ele está muito perto delas.