24 de fev. de 2014

Seguirei ao meu bom Mestre


Texto: Lucas 9.57-63
Tema: Seguirei ao meu bom Mestre
Título: Três lições àqueles que querem seguir a Jesus

1. Seguirei... mas para quê?
“Então disse Jesus: As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar” (9.58)
ž  O que você esperar receber ao seguir Jesus?
ž  Quais benefícios, quais privilégios, quais milagres?
ž  Você se revolta quando não recebe de Deus aquilo que acha que deveria receber?

2. Seguirei... mas quando?
“Então disse Jesus: Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus” (9.60)
ž  Com o quê você se preocupa?
ž  O discípulo em questão queria primeiro cumprir suas responsabilidades para com sua família.
ž  O que você quer resolver primeiro, quais desculpas o impedem?

3. Seguirei... mas agora?
“Então Jesus respondeu: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus” (9.62)
ž  Esse discípulo não queria correr riscos de romper ou comprometer seus relacionamentos.
ž  Você se preocupa com o que as pessoas pensam?
ž  O que ou quem pode desviar seus olhos do alvo?

CONCLUSÃO:
·         Mas...
...porque você comprometeria todos os seus relacionamentos para seguir alguém que não te oferecesse nada em troca?
Porque...
...aqueles que nesses termos resolver seguir a Jesus se tornam porta-vozes do Reino Deus (10.9)

 Ilton Carlos Santana

23 de fev. de 2014

Seguir o Mestre


Conta o relato de um turista que em visita as terras de Israel observa de dentro da condução um homem nos campos lidando com o rebanho de ovelhas. Algo o intrigou no comportamento do até então pastor daquelas ovelhas, que o fez se dirigir ao guia da excursão e dizer: ‘‘sempre ouvi que em Israel as ovelhas seguem seu pastor, assim sendo ele vai á frente e as ovelhas após, mas observo que aquele pastor está indo atrás das ovelhas, o que há de errado?’’. Ao ouvir isto o sábio guia lhe responde: ‘‘o que você ouviu de fato é uma verdade, aqui os pastores vão à frente do seu rebanho e as ovelhas o seguem, mas o que o senhor observa não é um pastor, aquele é o açougueiro’’.
Seguir o nosso Mestre, Jesus Cristo, não é uma tarefa simples, é preciso disposição, renuncia, determinação, dedicação. Nós como seus discípulos temos que aprender lições preciosas sobre como agradar ao nosso Mestre. Muitos querem segui-lo, porém quando ouvem as condições impostas, acabam desanimando ou até colocando obstáculos.
No texto de Lucas 9.57-62 vemos três lições que o Mestre ensina para nós como seus discípulos.
A primeira aprendemos de um homem disse a Jesus que o seguiria aonde quer que Ele fosse. Em resposta Jesus lhe disse que não tinha um lugar onde descansar a cabeça, ou seja, aquele que quer seguir a Jesus não pode pensar em desfrutar de certas mordomias e seguranças, assim como as raposas tinham suas tocas, as aves seus ninhos. Para seguir a Jesus é preciso abrir mão daquilo que estamos tão apegados e que não deixaríamos por nada.
A Segunda aprendemos de um outro homem que foi convidado por Jesus para segui-lo, o qual diz que primeiro precisaria sepultar seu pai. Para seguir a Jesus não podemos deixar para amanhã, pro mês ou ano que vem, é preciso uma disposição imediata. Talvez o pai deste homem não havia morrido ainda, o que ele estava propondo a Cristo é só depois da morte do pai, ele então poderia cumprir o chamado para segui-lo.
A terceira aprendemos de uma proposta feita por um homem que primeiro queria se despedir da sua família, ele achava que precisava dar uma explicação ou satisfação da decisão que estava tomando. Quando Jesus nos chama para segui-lo, não precisamos contar com a aprovação ou permissão de nossa casa. Em muitas situações os familiares não concordam nem apóiam esta decisão, colocando-se contra o desejo de seguir a Cristo.
Ao decidir seguir a Jesus, não podemos vacilar e querer voltar atrás. Com Jesus temos que olhar e andar para frente. O que ficou no passado nem Deus mais se importa. É preciso começar uma nova história da presença do Mestre. Como discípulos temos que seguir a Cristo de todo coração sem colocar obstáculos nessa jornada.
Pr. Elias Colombeli

Informativo 23.02.2014


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Deus Abençoe sua vida.
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19 de fev. de 2014

Dons Espirituais


Texto: 1 Coríntios 12.1-11
Tema: Dons Espirituais
Título: Fonte de Capacitação Para o Serviço

Introdução:
·         Quando pensamos nas capacitações que temos ou recebemos para servir à Igreja em um ministério, precisamos fazer uma diferenciação entre dois termos: dom e talento.
·         O primeiro é uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo àqueles que nasceram de novo e podemos encontrar descrita na Bíblia. O segundo é uma habilidade natural que qualquer pessoa pode desenvolver independente de nascer de novo.
·         Ser um bom atleta, escritor, músico, pintor, etc. é ter talento natural. Mas para ser um bom cristão envolvido no serviço é preciso ter dom espiritual.
·         Ao olharmos o N.T. vemos que o termo “dom” ou “dons” vem de duas raízes do grego:
o    A primeira é dorea que significa dom, dádiva, presente.
o   A segunda é charisma que tem uma abrangência maior de significado:
§  1. Favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio;
§  2. Dom da graça divina;
§  3.dom da fé, conhecimento, santidade, virtude;
§  4. Economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé;
§  5. Graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo.
·         A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo.

1. A RESPEITO DA PESSOA GUIADA PELO ESPÍRITO. v.1-3
·         O termo em destaque no v.1 é pneumatikos, que se traduz por “coisas espirituais” ou na minha preferencia “pessoa guiada pelo Espírito”, é de pessoas com esta característica que Paulo vai abordar aqui.
·         O primeiro destaque é que não pode haver ignorância ao se tratar deste assunto, e a explicação está descrita nos versos seguintes:
o   Quando os coríntios eram gentios (sem conhecimento de Deus) eles eram levados para os ídolos mudos, ou seja, viviam na idolatria, e porque não dizer, na escravidão espiritual. Isso nos faz crer que aquele que não nasceu de novo, jamais será um pneumatikos, uma pessoa guiada pelo espírito.
o   Uma pessoa espiritual pneumatikos, nunca irá blasfemar contra o seu Senhor Jesus, e por outro lado, só os pneumatikos podem confessá-lo como Senhor.
·         Em se tratando de dons espirituais, podemos concluir que só pode receber estas capacitações aquele que nasceu de novo e se tornou espiritual. O que ainda é carnal jamais receberá os dons, poderá ser muito talentoso, mas não espiritual.

2. A UNIDADE ACERCA DOS DONS. v.4-6
·         Paulo expressa uma verdade absoluta, em se tratando dos dons há uma perfeita unidade entre Pai, Filho e Espírito.
·         Embora haja uma diversidade de dons (v.4), a fonte reguladora é uma só, o Espírito Santo. É Ele quem distribuiu conforme a necessidade local. É a presença pela plenitude do Espírito no coração do pneumatikos que são garantidos os dons necessários.
·         A presença abundante de dons vai despertar os ministérios (v.5) que também são tão diversos como os dons, na verdade para cada dom há uma possibilidade de surgir um ministério. Esta diaconia ou serviço tem por finalidade glorificar o Senhor (Jesus), pois todo serviço é dirigido a Ele.
·         Com a abundância de ministérios, as realizações são efetivadas por, em e para Deus. Por meio dEle que somos eficazes, atuamos e produzimos para o reino.
·         Note a intensa atuação da trindade no que se refere aos dons. O Espírito fornece os dons, Jesus revela os ministérios, e Deus confirma as realizações.

3. A VARIEDADE DOS DONS. v.7-10
·         Aqui são listados nove dons, mas há outros textos complementares: Romanos 12.6-8 onde ao todo são listados sete dons; 1Coríntios 12.28-31 nos são apresentados mais oito dons e Efésios 4.8-11 mais cinco.
·         Ao todo são vinte e um dons diferentes (há outras relações que variam entre vinte e vinte e cinco dons) que o Espírito pode conceder à Igreja para que ela cresça no seu ministério:
1. Palavra de Conhecimento – Habilidade de acumular e reter uma provisão de conhecimentos da Palavra de Deus para atender às necessidades disponíveis.
2. Palavra de Sabedoria – Habilidade de penetrar em um assunto ou tema, vendo a questão em seus variados aspectos e comunicando sábio conselho da Palavra de Deus.
3. Evangelismo – Habilidade de apresentar o evangelho de Jesus de maneira tão persuasiva que as pessoas são levadas a se tornarem seus discípulos.
4. Ensino – Habilidade de pesquisar, comprovar e apresentar a verdade de maneira efetiva. Ensinar a Palavra de Deus claramente.
5. Exortação – Esta palavra é derivada da mesma palavra que Jesus usou para Confortador(Espírito Santo) e encorajar. Também é a habilidade para estimular pessoas à ação no serviço de Deus.
6. Profecia – Ser inspirado por Deus para partilhar a Palavra de Deus através do ministério da pregação, trazendo instruções e conselhos que promovem o crescimento espiritual.
7. Línguas – Habilidade de falar em uma língua estrangeira não previamente aprendida.
8. Interpretação de Línguas – Habilidade de interpretar línguas de tal maneira que outros entendam e possam ser edificados pela expressão.
9. Pastor-Mestre – Habilidade de conduzir, aconselhar e encorajar crentes em seu relacionamento com Cristo e no serviço pela igreja e comunidade. Também aquele que capacita e equipa.
10. Apóstolo – Este dom significa ser “enviado” – Alguém comissionado a iniciar novas igrejas e que exerce liderança espiritual sobre certos números de igrejas. Paulo iniciou seu apostolado ao tempo em que foi ordenado e enviado.
11. Missionário – Habilidade de ministrar em outras culturas.
12. Liderança – Habilidade de inspirar e guiar outros em vários ministérios dentro do corpo de Cristo. O dom é exercitado com a atitude de servo.
13. Fé – Um tipo especial de fé que habilita o seu possuidor a ter a visão do que Deus deseja ser feito e a inabalável confiança de realizá-lo apesar dos obstáculos.
14. Cura – Habilidade de invocar em seu auxílio o poder restaurador de Deus, de tal maneira que pessoas em necessidade recebam a cura.
15. Discernimento de espíritos – Habilidade de perceber entre a verdade e o erro, e entre a influência de espíritos maus e os bons anjos nos limites do reino sobrenatural.
16. Socorros – Um dom que habilita a pessoa a ver necessidades práticas e preenchê-las. O exercício deste Dom geralmente auxilia ou alivia pessoa com o dom da pregação ou ensino a fim de ministrar a Palavra de Deus.
17. Administração(Governos) – Esta palavra deriva o seu significado de um verbo significando “dirigir”, como timoneiro ou piloto de navio. É a habilidade de guiar o corpo de Cristo para determinados objetivos, guardando o navio(a igreja) em seu curso. Também a habilidade de planejar e promover projetos que atendam às necessidades da causa de Deus.
18. Misericórdia – Habilidade de sentir empatia, confortar ou ajudar aqueles que estão em problemas ou aflitos. Especial sensibilidade para com pessoas que estão feridas.
19. Liberalidade – Habilidade de partilhar os bens com alegria e avidez, de tal maneira que pessoas são ajudadas e a obra de Deus avança.
20. Hospitalidade – Habilidade de abrir o próprio lar, graciosamente, de tal maneira que os convidados são postos à vontade e são refrescados tanto fisicamente quanto espiritualmente.
21. Serviço – Habilidade de ministrar às necessidades do pobre, do doente e do estrangeiro. Também a disposição de servir sob a liderança de outros sem qualquer pensamento de distinção ou recompensa.
22. Milagres – Habilidade de realizar atos sobrenaturais que glorificam a Deus e autenticam a mensagem de Salvação aos descrentes. Às vezes manifestada em enfrentamento com espíritos maus.

CONCLUSÃO:
·         Partindo do pressuposto que cada pessoa que tenha sido selada com o Espírito Santo tem pelo menos um destes dons (podendo ser dotado com mais de um, isso conforme a capacidade) podemos afirmar que há muitas alternativas para se envolver com o ministério da Igreja.

·         A variedade é grande, basta o Espírito Santo encontrar corações abertos para receber estes dons espirituais. Você está disposto a ser usado pelo Espírito Santo?
Pr.Elias Colombeli

16 de fev. de 2014

Dons Espirituais

   
Quando pensamos nas capacitações que temos ou recebemos para servir à Igreja em um ministério, precisamos fazer uma diferenciação entre dois termos: dom e talento. O primeiro é uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo àqueles que nasceram de novo e podemos encontrar descrita na Bíblia. O segundo é uma habilidade natural que qualquer pessoa pode desenvolver independente de nascer de novo. Ser um bom atleta, escritor, músico, pintor, etc. é ter talento natural. Mas para ser um bom cristão envolvido no serviço é preciso ter dom espiritual.
Ao olharmos o N.T. vemos que o termo “dom” ou “dons” vem de duas raízes do grego. A primeira é dorea que significa dom, dádiva, presente. A segunda é charisma que tem uma abrangência maior de significado: 1. favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio; 2. dom da graça divina; 3.dom da fé, conhecimento, santidade, virtude; 4. economia da graça divina, pela qual o perdão do pecados e salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé; 5. graça ou dons que denotam poderes extraordinários, que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a igreja de Cristo. A recepção desses dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre suas almas pelo Espírito Santo.
  Há na Bíblia algumas referências que expressam os dons. A primeira é Romanos 12.6-8 onde ao todo são listados sete dons: de profecia, serviço, ensino, encorajar, contribuir, liderar e ser misericordioso. A segunda é 1 Coríntios 12.7-10 onde são listados nove dons: palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, fé, cura, milagres, profecia, discernir espíritos, línguas e interpretação de línguas. No mesmo capítulo 12.28-31 nos são apresentados mais oito dons: apostólico, profecia, mestre, milagres, cura, socorro, administração e línguas. Fechando a lista encontramos em Efésios 4.8-11 mais cinco que já são conhecidos por nós: apostólico, profecia, evangelista, pastor e mestre.
Nestas relações encontramos a repetição dos dons de apóstolo, cura, línguas, mestre milagre e profecia. Ao todo são vinte e um dons diferentes (há outras relações que variam entre vinte e vinte e cinco dons) que o Espírito pode conceder à Igreja para que ela cresça no seu ministério.
Partindo do pressuposto que cada pessoa que tenha sido selada com o Espírito Santo tem pelo menos um destes dons (podendo ser dotado com mais de um, isso conforme a capacidade) podemos afirmar que há muitas alternativas para se envolver com o ministério da Igreja. A variedade é grande, basta o Espírito Santo encontrar corações abertos para receber estes dons espirituais. Você está disposto a ser usado pelo Espírito Santo?
Pr. Elias Colombeli

Informativo 16.02.2014


Dom é uma capacitação sobrenatural dada pelo Espírito Santo àqueles que nasceram de novo e podemos encontrar descrita na Bíblia. 
Talento é uma habilidade natural que qualquer pessoa pode desenvolver independente de nascer de novo.
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Deus o abençoe.
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10 de fev. de 2014

Maturidade e Crescimento


Texto: Efésios 4.11 | 1 Coríntios 12.28
Tema: Maturidade e Crescimento
Título: “A Fonte da Maturidade Espiritual e Crescimento Numérico”

Introdução:
·         O tema central do capítulo 4 é a “unidade”. Em Cristo a Igreja deve estar unida para que receba dEle pelo Espírito os dons necessários para o progresso do seu ministério, pois o Senhor glorificado é a fonte de todos os dons, capacidades, habilidades e instrumentalidade que o Corpo precisa.
·         No texto acima Paulo apresenta-nos cinco funções (v.11) para preparar e aperfeiçoar a Igreja a fim de realizar a “diaconia” ou serviço com vista à edificação do corpo, seu crescimento, sua união e maturidade (v.16).
·         A Igreja pode indicar pessoas para certas funções, mas se elas não tiverem os dons do Espírito, sua indicação será sem valor. Logo na Igreja não podemos pensar em ofícios (cargo) para exaltação própria, mas em dons espirituais e suas oportunidades de servir ao Corpo.

1. APÓSTOLOS - apostolos
a.      Um Mensageiro – Fil. 2.25. Um visionário. Alguém que consegue ver pela fé aquilo que os olhos não contemplam. Aquele que consegue ler a “planta Divina” para sua Igreja.
b.      Referindo-se a um dos doze, como posição especial e preeminente – 1 Cor 15.5.
c.       Porém outros foram chamados “apóstolos”: Paulo e Barnabé (Atos 14.14), Tiago (Gal 1.19), Júnias e Andrônio (Rom 16.7).
·         Uma das qualidades para o apostolado era ter visto o Senhor ressurreto, e de ter sido enviado por Ele, e assim, ter assumido pessoalmente o compromisso ao trabalho de edificação da Igreja (1 Cor 9.1).
d.      Ninguém começa o ministério como apóstolo. Ele deve primeiramente, se mostrar fiel por alguns anos no pregar e ensinar. Paulo foi chamado para ser apóstolo, mas gastou muitos anos no ministério antes de finalmente ocupar esse cargo (veja Gl. 1:15-2:1). Ele começou como mestre e profeta (veja At. 13:1-2), e mais tarde foi promovido a apóstolo quando foi enviado pelo Espírito Santo (veja At. 14:14).
Ø  Infelizmente hoje, os apóstolos modernos estão muito longe da função original. Hoje é uma questão de status, de primazia, de títulos, é uma maneira de se sobressair em detrimento a outras pessoas.
Ø  O ser pastor, evangelista, servo não dá ibope, hoje estamos na era dos bispos, apóstolos, patriarcas, e não se espante se aparecer semi-deuses e quarta pessoa da Trindade.

2. PROFETAS - prophetes
·         Estavam ligados aos apóstolos na obra de edificação da Igreja, por isso não desempenhavam seu ministério de forma isolada, mas se destacaram como homens de fala inspirada, ministério este que foi muito importante para a jovem igreja.
·         Sua grande obra era proclamar a palavra de Deus, mostrando os pecados dos homens (1 Cor 14.24) ou fortalecendo a Igreja pela palavra de exortação (At 15.32).
·         Juntamente com o ministério apostólico, o profético foi diminuindo com as novas gerações da Igreja. Sua obra era receber e declarar a palavra de Deus, o que era vital antes de ter-se um cânon das Escrituras. Já a partir do segundo século, os profetas não tinham menos importância na Igreja.
·         Neste período, os escritos apostólicos começaram a ser lidos e aceitos como autoridade, o que foi substituindo a função dos profetas. Ao mesmo tempo, o ministério local assumiu mais importância que os ministros itinerantes.

3. EVANGELISTAS - euaggelistes
·         O seu trabalho era uma obra itinerante de pregação orientada pelos apóstolos (Atos 21.8; 2 Tim 4.5). Eles se tornaram o que podemos chamar de “força missionária da Igreja”. Eram os mensageiros da salvação através de Cristo, em uma função diferente dos apóstolos.
·         Suas mensagens têm por objetivo levar pessoas ao arrependimento e fé no Senhor Jesus Cristo. São acompanhadas por milagres que atraem a atenção dos ímpios e os convence da verdade de sua mensagem.
·         A exemplo de Evangelista temos Filipe que começou seu ministério como um servo (ou talvez “diácono”) que servia às mesas (veja At. 6:1-6). Foi promovido à função de evangelista por volta do tempo da perseguição da Igreja que se levantou com o martírio de Estevão; e pregou o evangelho primeiramente em Samaria (At. 8:5-8).
·         Filipe tinha uma mensagem — Cristo. Seu objetivo era começar a fazer discípulos, isto é, seguidores obedientes de Cristo. Ele proclamava Cristo como um fazedor de milagres, Filho de Deus, Senhor, Salvador e Juiz. Ele chamava as pessoas a se arrependerem e seguirem ao seu Senhor.
·         Infelizmente hoje muito “aproveitadores” se passam por evangelistas, visitam as igrejas, fazem conferências evangelísticas, chegam, fazem um movimento, vão embora (levando uma quantia em dinheiro) e em muitas vezes, deixam sérios problemas na Igreja local.

4. MESTRES - didaskalos
·         Um mestre é alguém ungido de forma sobrenatural para ensinar a Palavra de Deus. Muitas vezes, recebe revelações sobrenaturais a respeito da Palavra de Deus e pode explicar a Bíblia de forma que a faz compreensível e aplicável.
·         Apolo é um exemplo no Novo Testamento. Paulo comparou seu ministério apostólico e o de ensino de Apolo em 1 Coríntios dizendo: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fez crescer... lancei o alicerce, e outro está construindo sobre ele” (1 Co 3.6,10b).
·        Para a igreja, o ministério de ensino é ainda mais importante que milagres ou dons de cura. Infelizmente, às vezes, cristãos são mais atraídos a curas do que a ouvir o claro ensino da Palavra, que produzirá crescimento espiritual e santidade em suas vidas.
·        Assim como apóstolos, profetas e evangelistas, a Igreja precisa de mestres para ensinar a Palavra. Mas em um tempo de tanta pluralidade, liberalismo e autoconfiança muitas pessoas estão dispensando os mestres, basta olharmos os bancos de nossas EBDs.
·        O título de “bereanos” (Atos 17.11) já não tem uma conotação positiva, mas pejorativa.

5. PASTORES - poimen
·         Aquele cujo cuidado e controle outros se submeteram e cujos preceitos eles seguem; oficial que preside, gerente, diretor, de qualquer assembleia: descreve a Cristo, o Cabeça da igreja.
·         Sempre que o apóstolo Paulo plantava igrejas, apontava pessoas que eram encarregados das congregações locais (At 14.23, Tt 1.5). A responsabilidade deles era de pastorear seus rebanhos. Por exemplo, lemos em Atos 20.17.
·         As tarefas do pastor no oriente eram:
o   1. Ficar atentos aos inimigos que tentavam atacar o rebanho; 2. Defender o rebanho dos agressores; 3. Curar a ovelha ferida e doente; 4. Achar e salvar a ovelha perdida ou presa em armadilha; 5. Amar o rebanho, compartilhando sua vida e desta forma ganhando a sua confiança.
·         Mas infelizmente, algumas pessoas procuram lobos em lugar de pastores. Não confiam ou têm medo de expor suas fraquezas, dilemas ou pecados, no entanto acabam fazendo isso com pessoas menos preparadas para ajudar, ou pessoas que possam manipular. A igreja precisa de pastores tanto quanto de apóstolos, que profetas, e evangelistas.

APLICAÇÕES:
1.      Os Apóstolos, Profetas e Evangelistas são chamados no que diz respeito à Igreja universal, já os Pastores e Mestres são chamados a ministrar na Igreja local através de funções e dons espirituais.

2.      Apóstolos e Evangelistas têm a tarefa de plantar igreja a Igreja em cada lugar, os Profetas de trazer uma palavra específica de Deus para uma dada situação, os Pastores e Mestres são dotados para assumirem a responsabilidade pela edificação da Igreja dia a dia.

Fonte de Crescimento e Maturidade


Em Efésios 4.11 e 1 Coríntios 12.28 vemos as funções que são a fonte do crescimento numérico e da maturidade da Igreja. Em Cristo a Igreja deve estar unida para que receba dEle pelo Espírito os dons necessários para o progresso do seu ministério, pois o Senhor glorificado é a fonte de todos os dons, capacidades, habilidades e instrumentalidade que o Corpo precisa. No verso 11 de Efésios ele apresenta-nos as cinco funções para preparar e aperfeiçoar a Igreja a fim de realizar a “diaconia” ou serviço com vista à edificação do corpo, seu crescimento, sua união e maturidade.
A primeira função é de Apóstolo. Era um Mensageiro, um desbravador, alguém que ia a frente abrindo caminho para os outros. Alguns foram chamados “apóstolos”: Paulo, Barnabé, Tiago. Uma das qualidades para o apostolado era ter visto o Senhor ressurreto, e de ter sido enviado por Ele, e assim, ter assumido pessoalmente o compromisso ao trabalho de edificação da Igreja. Infelizmente hoje, os apóstolos modernos estão muito longe da função original. Hoje é uma questão de status, de primazia, de títulos, é uma maneira de se sobressair em detrimento a outras pessoas.
A segunda função é de Profeta. Eles estavam ligados aos apóstolos na obra de edificação da Igreja, por isso não desempenhavam seu ministério de forma isolada, mas se destacaram como homens de fala inspirada, ministério este que foi muito importante para a jovem igreja. Sua grande obra era proclamar a palavra de Deus, fortalecer a Igreja pela palavra de exortação. Juntamente com o ministério apostólico, o profético foi diminuindo com as novas geração da Igreja. Sua obra era receber e declarar a palavra de Deus, o que era vital antes de ter-se um cânon das Escrituras.
A terceira função é de Evangelista. Seu trabalho era uma obra itinerante de pregação orientada pelos apóstolos. Eles se tornaram o que podemos chamar de “força missionária da Igreja”. Eram os mensageiros da salvação através de Cristo, em uma função diferente dos apóstolos.
· A Quarta função é de Pastor. Aquele cujo cuidado e controle outros se submeteram e cujos preceitos eles seguem. As tarefas do pastor são: ficar atentos aos inimigos que tentam atacar; defender o rebanho; curar os feridos e doentes; achar e salvar o perdida ou preso; amar o rebanho.
A quinta função é de Mestre. O professor, alguém que ensina assistido pelo Santo Espírito a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem. Em um tempo de tanta pluralidade, liberalismo e autoconfiança muitas pessoas estão dispensando os mestres.
Os Apóstolos, Profetas e Evangelistas são chamados no que diz respeito à Igreja universal, já os Pastores e Mestres são chamados a ministrar na Igreja local através de funções e dons espirituais. Apóstolos e Evangelistas têm a tarefa de plantar Igrejas em cada lugar, os Profetas de trazer uma palavra específica de Deus para uma dada situação, os Pastores e Mestres são dotados para assumirem a responsabilidade pela edificação da Igreja dia a dia.
Pr. Elias Colombeli

Informativo IBM 09.02.2014


Em Efésios 4.11 e 1 Coríntios 12.28 vemos as funções que são a fonte do crescimento numérico e da maturidade da Igreja: Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor e Mestre.
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5 de fev. de 2014

Um Membro não Vive Separado do Corpo


Texto: 1 Coríntios 12.12-25
Tema: Unidade da Igreja/Corpo
Título: Um Membro não Vive Separado do Corpo

Introdução:
·        Paulo diz que é preciso muito e diferentes membros para formar um corpo, porém esta diferença não afeta a unidade que é fundamental. A diversidade se completa estando juntos. Cabeça, tronco e membros se harmonizam e trazem vida.
·        Dentro do conceito de Igreja-Corpo há uma verdade expressa em Efésios 5.23 e Colossenses 1.18 “Cristo é o cabeça do Corpo/Igreja”. Ele é a fonte de sustento, vida e ação de cada membro. Cristo é o elo de ligação entre as partes. Cada parte funciona pois está diretamente ligada ao Cabeça.
·        Sendo Cristo o cabeça e nós o corpo, todos estamos  “em Cristo”, por isso formamos um só corpo. Há unidade na diversidade. Dentro deste conceito vamos analisar algumas verdades.

1. OS ASPECTOS DA UNIDADE DO CORPO. v.12-14
·        Notemos os contrastes entre as ideias de “unidade, um só” e “muitos, todos” que aparem no texto: verso12. “o corpo é uma só unidade” e tem “muitos membros” e “todos os membros”, “ainda que muito”, formam “um só corpo”. O Corpo é uma unidade constituída de muitos membros, assim todos os membros formam um só corpo.
·        São duas as formas de gerar a unidade na Igreja por meio do Espírito:
o   BATISMO. É através dele que nos tornamos membros do corpo/igreja. O batismo nos identifica e nos liga ao cabeça que é Cristo (v.13). Independente da origem (judeus, gregos, escravos, livres), para ingressar ao corpo é preciso ser moldado pelo Espírito.
o   CEIA DO SENHOR. Pela comunhão com Cristo o cabeça na Ceia, somos fortalecidos, pois bebemos de um mesmo Espírito. A fonte de alimento espiritual é o Espírito.
·        É no corpo que as diferenças se completam, fora dele essas diferenças se tornam cada vez maiores.  Se queremos unidade no corpo, precisamos fazer parte dele. Quando nos afastamos da unidade, estamos trazendo enfermidade para o corpo.

2. A UNIDADE CONTEMPLA OS FRACOS. v.15-18
·        Paulo passa a apresentar no verso 15 o pensamento dos membros que se consideram mais fracos, menos importantes, menos atuantes na Igreja, e por isso, pensam ser desnecessários no corpo. Eles pensavam ser dispensáveis pois não tinham dons tão elevados se comparados a outros.
·        Teoricamente o pé seria menos importante que a mão, que a orelha não teria a mesma significância em relação ao olho (v.16,17). Assim algumas pessoas na igreja pensam que pelo fato de não pregar, não tocar, não cantar, ou estar à frente de um ministério não são necessários para ela. Mas pensar assim é um erro e se a Igreja também vê por essa ótica, comete outro erro.
·        Lemos no verso 18 que Deus coloca cada um no corpo conforme ele quer. Não estamos no corpo por acaso, nosso lugar, nossa função, nosso trabalho são escolhidos por Deus através dos dons que ele reparte para cada um.
·        Na unidade do corpo vemos que o cuidado de Deus não é só para os mais importantes, mas para todos os membros. É na unidade que os mais fracos são comtemplados, cuidados, alimentados para cumprirem sua função.

3. A UNIDADE EXCLUI O INDIVIDUALISMO. v.19,20
·        Quando damos muita reverencia para um membro do corpo, estamos incentivando o individualismo deste membro. Se a Igreja passa a depender para tudo dele, matamos a ideia do corpo (v.19). Muitas vezes o individualismo se arraiga porque é estimulado, mesmo que involuntariamente.
·        Não importa o quanto um membro é importante, não existe Igreja/corpo formado só dele. Por exemplo: o pastor não é a Igreja; a diretoria não é a Igreja; os diáconos não são a Igreja. Todos juntos formam a Igreja.
·        Devemos combater o individualismo na Igreja, mas para isso é preciso a disposição, envolvimento, trabalho e participação de todos.
·        Quando um membro se omite de seus compromissos para com o corpo, ele dá espaço para que outro faça seu trabalho. Quando ele deixa de funcionar, outro assume sua função, mesmo que não o faça com a mesma eficiência.

4. A UNIDADE DISCIPLINA OS FORTES. v.21-25
·        Se nos versos 15 e 16 Paulo fala dos membros mais fracos, os quais pensam não ser importantes, por isso se julgam desnecessários, agora ele olha o outro lado da questão. Os mais fortes menosprezavam os mais fracos, pensando que podiam funcionar bem sem a contribuição deles.
·        No verso 21 lemos o olho não pode dizer à mão, nem a cabeça aos pés que não tem necessidade deles. Se alguém desempenha bem a sua função não pode desprezar os serviços dos outros que acabam sendo falhos. Os fortes precisam ajudar os fracos, não jogá-los fora.
·        O corpo não é movido por um só membro, até os mais fracos são necessários, não podendo ser dispensados. No corpo de Cristo os fortes ajudam os fracos e ambos ajudam-se mutuamente. Na unidade os fortes aprendem a não andar sozinhos, mas a carregar os mais fracos.
·        O orgulho, as vaidades, os egos exaltados dos fortes são deixados de lado quando estes se envolvem com os mais simples. Os mais hábeis passam a olhar para os outros membros do corpo num mesmo nível, não de cima para baixo, como se fossem mais que os outros.

CONCLUSÃO:
·        A unidade na Igreja se expressa por meio da riqueza da diversidade que é o corpo de Cristo. No corpo os fortes e os fracos, os mais ou menos importantes se completam no serviço desempenhado ao Senhor.

·        No corpo todos estão em cumplicidade, não havendo lugar para individualismo e vaidades. Quando vivemos a unidade, participando do corpo de forma direta, evitamos as divisões (v.25), se todos os membros fizerem a sua parte, o corpo cresce saudável. 
Pr. Elias Colombeli

Igreja: Corpo de Cristo


Alguém descreveu o corpo humano como uma ‘‘incrível máquina’’ devido sua complexidade e as diferentes formas com as quais cada órgão interage com os demais na estruturação de sistemas como o respiratório e o circulatório - o que permite um perfeito funcionamento do corpo humano.
Mesmo sendo o corpo humano formado basicamente pelas mesmas estruturas, cada pessoa é um ser único, diferente de todos os outros seres em muitos aspectos, como é o caso da aparência externa, DNA, impressão digital, etc.
Talvez devido a essas características é que Paulo escolheu o corpo humano para descrever a Igreja de Cristo. Algo tão único, complexo, intrigante espetacular é usado para que nós tenhamos uma ideia de como cada um é importante para o cumprimento dos planos divinos na terra. Paulo não compara a Igreja a um animal, ou uma ave, ou peixe, ou planta, etc. Ele usa o corpo humano para expressar a importância da Igreja.
Em 1 Coríntios 12.12-26 o apóstolo faz uma brilhante descrição deste comparativo corpo-igreja, no verso 12 lemos ‘‘assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo’’. O destaque é a unidade que é expressa no texto (v.13,14). Apesar de ter muitos membros, o corpo é um só. Apesar de ter muitos dons na Igreja, foi um só Espírito que os deu. Assim como o corpo é a união de muitos membros, a Igreja é a junção de muitas pessoas com suas habilidades.
Em seguida Paulo passa a comparar a importância de cada membro para o corpo, fazendo paralelos entre pé e mão, ouvido, olho e olfato. Cada uma destas partes cumprem uma função específica para o corpo, e é justamente essa utilidade que traz a perfeição para o corpo. O pé não pode querer ser mão, nem o ouvido ser olho. É o cumprimento das funções específicas que torna cada parte relevante.
Em seguida nos é apresentada cumplicidade que há entre os membros. Os olhos precisam das mães, assim como a cabeça precisa dos pés. Esta interdependência é muito significativa na Igreja também. Não podemos pensar que podemos existir sozinhos, sem a comunhão com o corpo.
Por fim o texto nos ensina que nenhuma parte do corpo deve ser desprezada. Até mesmo aquelas que julgamos menos importante são úteis, se não fossem, não teriam sido colocadas no corpo. 
Você é importante para a Igreja. Sua presença, seu envolvimento, sua dedicação. Na Igreja todos são necessários. Não se desligue do corpo, ele te mantém vivo.
Pr. Elias Colombeli

Informativo IBM 02.02.2014


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Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM