Alguém descreveu o corpo humano como uma ‘‘incrível máquina’’ devido sua complexidade e as diferentes formas com as quais cada órgão interage com os demais na estruturação de sistemas como o respiratório e o circulatório - o que permite um perfeito funcionamento do corpo humano.
Mesmo sendo o corpo humano formado basicamente pelas mesmas estruturas, cada pessoa é um ser único, diferente de todos os outros seres em muitos aspectos, como é o caso da aparência externa, DNA, impressão digital, etc.
Talvez devido a essas características é que Paulo escolheu o corpo humano para descrever a Igreja de Cristo. Algo tão único, complexo, intrigante espetacular é usado para que nós tenhamos uma ideia de como cada um é importante para o cumprimento dos planos divinos na terra. Paulo não compara a Igreja a um animal, ou uma ave, ou peixe, ou planta, etc. Ele usa o corpo humano para expressar a importância da Igreja.
Em 1 Coríntios 12.12-26 o apóstolo faz uma brilhante descrição deste comparativo corpo-igreja, no verso 12 lemos ‘‘assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo’’. O destaque é a unidade que é expressa no texto (v.13,14). Apesar de ter muitos membros, o corpo é um só. Apesar de ter muitos dons na Igreja, foi um só Espírito que os deu. Assim como o corpo é a união de muitos membros, a Igreja é a junção de muitas pessoas com suas habilidades.
Em seguida Paulo passa a comparar a importância de cada membro para o corpo, fazendo paralelos entre pé e mão, ouvido, olho e olfato. Cada uma destas partes cumprem uma função específica para o corpo, e é justamente essa utilidade que traz a perfeição para o corpo. O pé não pode querer ser mão, nem o ouvido ser olho. É o cumprimento das funções específicas que torna cada parte relevante.
Em seguida nos é apresentada cumplicidade que há entre os membros. Os olhos precisam das mães, assim como a cabeça precisa dos pés. Esta interdependência é muito significativa na Igreja também. Não podemos pensar que podemos existir sozinhos, sem a comunhão com o corpo.
Por fim o texto nos ensina que nenhuma parte do corpo deve ser desprezada. Até mesmo aquelas que julgamos menos importante são úteis, se não fossem, não teriam sido colocadas no corpo.
Você é importante para a Igreja. Sua presença, seu envolvimento, sua dedicação. Na Igreja todos são necessários. Não se desligue do corpo, ele te mantém vivo.
Pr. Elias Colombeli

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