26 de mai. de 2013

Viver a Família


Neste mês de maio havia planejado pregar, falar, abordar em todos os cultos o tema família. Através da Palavra gostaria de trazer princípios e conceitos que ajudassem as famílias da Igreja a se fortalecer na presença do Senhor e por consequência, ser referência e dar um bom testemunho para aqueles que estão de fora a observar.
Mas não foi isso que aconteceu, ou pelo menos, o que Deus permitiu acontecer. Em lugar de falar vastamente sobre a família, o Senhor nos levou a ‘’viver a família’’. O tempo que temos longe das atividades da Igreja, mais especificamente, o tempo que ficamos em Curitiba para consultas e exames da Alice, tem sido uma forma, um pouco adversa, de viver a família.
Neste últimos dias experimentamos momentos únicos no relacionamento familiar. Estar ao lado da Cris nos momentos de angústia ao ver a pequena Alice ser submetida a procedimentos médicos. Poder acompanhar a bebezinha, segurando ela no colo, fazendo-a dormir e buscando uma alternativa para que a mesma aceite o complemento alimentar uma vez que o leite materno não estava sendo suficiente. Superar a saudade da Anelise que ficou na casa dos avós durante todo este tempo.
Não sei se vocês conseguem compreender o quanto estes dias têm nos ensinado muito mais sobre família do que todos os livros escritos, mensagens pregadas e demais formas de teoricamente expor o tema família. Quando nós vivemos ou somos levados pelas circunstancias a experimentar algo diferente, essa é uma lição muito mais valiosa do que qualquer exposição verbal e muitas vezes teórica.
Sei que para a Igreja, estes dias têm sido um tempo igualmente diferente, mas louvo a Deus pela vida dos irmão que além se mostrarem compreensivos, tem se disposto a cooperar na realização e continuidade do ministério seja pregando a Palavra, dirigindo os cultos e atividades e principalmente orando em nosso favor.
Quero que a Igreja compreenda que a maior lição que poderia lhes ensinar sobre a importância da família e justamente viver a família. Creio que nada adiantaria estar falando sobre o tema, se nesse momento tão necessário, estivesse longe da mesma. É nesse momento que demonstramos na prática o que significa o amar a esposa como Cristo amou a Igreja e educação dos filhos pautado nos ensinos bíblicos.
Até agora não foi descoberto o que exatamente a Alice tem, por isso um tratamento específico ainda não foi feito. O certo é que ainda teremos uma jornada nos aguardando, mas não será um tempo em vão, muitas lições ainda Deus quer nos ensinar sobre a família.
Gostaria de encerrar dizendo que se preciso for, não tenha receio que abrir mão de coisas que são importantes para que possa viver a sua família. Nosso primeiro ministério é aquele que foi dado unicamente a nós e atende pelo nome de família. Deus os abençoe!                Pr. Elias

Atitudes relevantes nos relacionamentos


Texto: Efésios 6.5-9
Grande Ideia: “Atitudes que são relevantes nos relacionamentos”

Introdução:
·        O texto de Efésios vem falando em uma sequencia sobre os deveres que vão nortear o bom relacionamento dentro do lar cristão. Às mulheres lhes é dito que devem ser submissas aos maridos como são submissas a Cristo. Ao marido é dito que amem suas mulheres como Cristo ama a Igreja. Aos filhos Paulo recomenda que sejam obedientes e honrem aos pais. Já aos pais é dito que criem seus filhos na disciplina e instrução da Palavra.
·        Agora nos versos 5 a 9, Paulo vai tratar de outra linha de relacionamento dentro do lar: O Relacionamento entre servos e senhores. Num sentido imediato, o texto não se aplica à família (marido e mulher ou pai e filho), mas quero ter a liberdade de olhar os princípios do texto dentro de uma perspectiva de relacionamento familiar.
·        Antes de entrar nos pormenores do texto, vale dizer que as instruções do texto são algo totalmente novo para o contexto social de então, o que justifica as orientações aos servos ser mais longa que aos senhores, pois muitos escravos entraram para a comunidade da fé.

I. OS SERVOS PARA COM OS SENHORES – v.5-8

1. O Novo Princípio De Submissão: Obediência. v.5
·        O texto começa com a exortação sobre um novo princípio de submissão: a obediência. Para um bom relacionamento (seja filhos, seja servos) este princípio é fundamental. Já diz o ditado “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
·        A esta ideia de submissão é acrescentado 3 atitudes:
a.     Temor. Em referencia a Efésios 5.21, a obediência é baseada no temor a Cristo e sua autoridade, que está acima de qualquer outro tipo de relação (Col 3.22; 1 Pe 2.18).
b.     Tremor. Um sentimento usado para descrever a ansiedade de alguém que desconfia completamente de suas habilidades de satisfazer todas as solicitações, mas que religiosamente faz o melhor que pode para cumprir seu dever.
c.      Sinceridade. Singeleza, simplicidade, honestidade, uma virtude de alguém livre de pretensão e hipocrisia não egoísta, sinceridade de coração que se manifesta pela generosidade.
·        A submissão pela obediência ao Senhor deve ser conforme o padrão da obediência a Cristo. A expressão “assim como a Cristo” é central e decisiva quanto se trata de relacionamentos. Devemos agir para com os outros da mesma forma que agimos para com Cristo.

2. O Novo Padrão Para o Serviço. v.6,7
·        Paulo apresenta um padrão totalmente oposto ao que o mundo conhecia em relação ao trabalho e serviço:
a.     Não só Quando é Observado. Fazer ao senhor terreno como se fosse ao Senhor Celestial. Algo tão difícil ao escravo daquele tempo, como ao empregado nos dias de hoje. O bom servo e o bom funcionário produzem igualmente estando ou não o patrão observando.
b.     Fazer de Coração. A honestidade de propósito e o esforço devem caracterizar o empregado cristão (Col 3.22). aquele que trabalha só quando é fiscalizado está longe da vontade de Deus, pois está buscando agradar aos homens.
c.      Fazer de Boa Vontade. A forma como é feito o trabalho também é importante, não apenas o resultado que é fruto desse trabalho. Tudo o que fazemos deve ser de coração e de boa vontade.
·        O ideal do trabalho do cristão é que seja da vontade de Deus, pelo qual ele se alegra e não faz apenas por constrangimento, mas porque é a vontade do Senhor para sua vida. O empregado cristão é sobre tudo, um funcionário de Cristo, e assim, deve fazer tudo como se fosse para o Senhor.

3. A Recompensa Futura. v.8
·        Quando fazemos nosso serviço da forma que o Senhor pede, Ele se torna a testemunha do mesmo e assim vai nos recompensar pelo bem que fizemos, pois Ele não deixa nada passa em vão. Isso para nós é um incentivo e não apenas uma advertência.
·        Mesmo que aqui você não receba elogios ou agradecimento e mesmo que seja criticado, tenha certeza que há recompensa para o serviço fiel. Por outro lado, mesmo tendo feito tudo conforme a vontade do Pai, seremos apenas servos inúteis.
·        Em relação ao dever do homem para com Deus e do julgamento do homem por Deus, o princípio é único e válido para todos: servos, senhores, escravos, livres, ricos e pobres.

II. OS SENHORES PARA COM OS SERVOS – v.9
·        Os mesmos princípios ditos aos servos vão agora servir aos senhores sem distinção. As ações externas exigidas podem ser diferentes, mas a necessidade de agir com os servos “como ao Senhor” é o que tornar senhores e servos devedores uns dos outros.
·        Diante dessa realidade, o senhor não deve tratar seu servo com ameaças, pois todo o que ele diz ou faz ao servo é como se estivesse fazendo ao Senhor ao qual vai prestar contas. Tanto o servo quanto o senhor estão no mesmo nível, pois Cristo é Senhor de ambos.

CONCLUSÃO:
·        Foi ensinado aos servos fazerem todas as suas tarefas como a seu Senhor Celestial.
·        Foi ensinado aos senhores para agirem com seus servos tenho em mente o fato de serem eles mesmos servos, e que o Senhor celestial é a Quem devem prestar contas.

·        Estes princípios: OBEDIÊNCIA com temor, tremor e sinceridade; SERVIÇO não aos olhos, não para agradar a homens, mas de coração e boa vontade; a ausência de AMEAÇAS como coação devem ser observados nos outros relacionamentos entre Esposo e Esposa, Pais e Filhos, pois agindo assim, a RECOMPENSA é certa.

Informativo 26 maio 2013


Viver a Família é o tema da pastoral, leia. Teremos atividade para crianças, visita ao presídios e muito mais nesta semana. CLIQUE AQUI e leia nosso informativo. 
Deus abençoe sua vida nesta semana.
Min. Com. IBM

18 de mai. de 2013

Pais e Filhos




Neste mês de maio estamos abordando e refletindo sobre a família. Falamos sobre o relacionamento entre marido (que deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja) e mulher (que deve ser submissa ao esposo como é submissa a Cristo). Domingo passado foi enfatizado a maternidade em virtude da comemoração ao dia das Mães. Hoje será abordado o relacionamento entre pais e filhos (Efésios 6.1-4).
No texto em questão as instruções de Paulo são bem simples: Filhos obedeçam e respeitem os pais, isso é um mandamento que tem uma promessa de sucesso e vida longa para quem o cumpre; Pais cuidado para não irritar os filhos e que sejam criados com disciplina e ensinamentos de Cristo.
Esta é a receita simples e eficaz para bom relacionamento. Cabe aos filhos em primeiro lugar a obediência e o respeito para que então os pais os disciplinem e ensinem sem causar irritação. Se os filhos não fazem a parte que cabe a eles, não podem cobrar os pais em relação à sua, e assim também os pais devem cumprir seu dever para exigir dos filhos que cumpram os seus.
Contudo, esta relação entre pai e filho sempre será um desafio para ambos. O conflito de geração, de ideias e até mesmo de criação são os grandes desafios a serem rompidos. Mas creio que com a presença e orientação do Espírito Santo e com as orientações da Bíblia os conflitos diminuem e o entendimento é possível.
É comum ouvir de ambos os lados as reclamações. Para os filhos, os pais são quadrados, não entendem as suas demandas, não apóiam suas ideias, sempre estão dizendo não. Para os pais, os filhos não obedecem, pensam que são adultos, escutam mais os amigos que a eles próprios. Parece que a única coisa em que os dois lados combinam é no descontentamento de um para com o outro.
Já fui filho, e como tal, não concordava em muitas coisas na forma como meus pais me educavam. Agora sou pai e as vezes me vejo agindo com minha filha da mesma forma que meus pais faziam para comigo. O que mudou é que agora que sou pai, estou fazendo certo, antes, quando era filho, eles faziam errado.
Todo filho deveria se colocar no lugar de seus pais, procurar ver as coisas com os olhos deles, isso mudaria e muito o conceito que têm de deles. Assim também todo pai deveria se colocar no lugar dos filhos, isso os tornaria mais abertos, acessíveis, compreensíveis para com as queixas dos mesmos.
Quando encaramos as coisas apenas do nosso ponto de vista nos tornamos irredutíveis, mas quando nos colocamos no lugar do outro, passamos a ver as coisas de outra perspectiva.
Pais e filhos, façam como Jesus (que se tornou homem), coloque-se no lugar do outro para sentir, ver, experimentar e partilhar aquilo que o outro está vivendo e almeja em sua vida. Os conflitos diminuirão.                                 Pr. Elias Colombeli

Informativo 19 Maio 2013


Deixamos uma reflexão sobre Pais e Filhos na pastoral. Sábado em encontro dos ministérios de Homens, Mulheres, Jovens. Outras informações de nossa Igreja. CLIQUE AQUI e veja na íntegra nosso informativo semanal.
Min. Com. IBM

12 de mai. de 2013

Ser Mãe...



Ser Mãe...
É o projeto mais nobre e encantador de uma vida,
Que transforma a frágil mulher em lutadora aguerrida,
É uma entrega constante de tudo o que tem,
É investimento árduo e abençoado também.


Ser Mãe...
É a missão do mais puro amor autodoado,
Que transforma a alma fria num coração inflamado,
É passar noites inteiras acordadas sem sequer cochilar,
É transformar a simples casa em aconchegante e doce lar.


Ser Mãe...
É o investimento mais lucrativo para o futuro da criança,
Que transforma o filho frágil num homem cheio de esperança,
É doar-se a si mesma no seio que a fome sacia,
É trabalho que começa cedo pra não ter despensa vazia.


Ser Mãe...
É deixar exalar a fragrância delicada do perfume da vida,
Que transforma o deserto em jardins de flores coloridas,
É botão de rosas que se abre com pétalas avermelhadas,
É a imagem mais querida, amada e desejada.


Ser Mãe...
É a expressão do mais puro amor que o ser humano pode gerar,
Que perdoa a mais insana alma e a todos pode abençoar,
É manancial de água pura sempre disposta a jorrar,
É a vela que ao queimar, se acaba, enquanto ilumina o lar.
(Carlos Alberto Henrique)


Nesses dias temos passado dias muito difíceis, e tenho provado muito do que este poema diz, mas o Senhor tem olhado para nós.
Este episódio, por outro lado, apesar de aflitivo, trouxe-me lições importantes como mãe: hoje entendo que nossos filhos não são nossos. Pertencem a Deus. Somos mordomos das pequenas vidas que Deus nos empresta, para serem moldados conforme a Sua imagem. Somos pastores que cuidam dessas ovelhas para o Supremo e Bom Pastor. Para isso, temos que entrega-los a Deus, confiante de que Ele é um Deus Bom, Confiável, Digno do nosso melhor.
Obrigado, Senhor, porque pela tua intervenção em minha vida, providenciando eventos em que sou posto a prova, e nos quais tu tens um propósito para me fazer crescer e me aproximar mais de Ti. Obrigado, meu Deus, porque tu zelas por mim, e do mesmo modo que permites a luta, Tu também me concedes a força, o conforto, a paz para o enfrentamento da situação aflitiva e ao final sei que Tu tens um propósito em tudo o que advém aos teus filhos. Obrigado por Tu haveres colocado pessoas como anjos para me ajudar. Obrigado porque Tu me amas. Em nome de Jesus eu faço esta oração.
Cristiane P. S. Colombeli

Informativo 12 Maio 2013


Ser Mãe, texto da mãe Cristiane. Encontro da J.C.A. no fim de semana. Agenda e atividades e muito mais. CLIQUE AQUI e lei todas as informações.
Min. Com. IBM

7 de mai. de 2013

Família: Começa em Casa



Família: Começa em Casa

A família é de fato o plano central de Deus para a humanidade. Não é de hoje (com o movimento que obriga a sociedade a aceitar que pessoas do mesmo sexo contraiam casamento, adotem filhos e ‘’formem família’’) que o Diabo vem tentando destruir mais esta perfeição criada por Deus.
Em Gênesis capítulos um a doze a Bíblia nos apresenta dois propósitos essenciais pelos quais Deus criou a família: ESPELHAR e ESPALHAR a glória, a imagem do Senhor/Trindade através do ser humano - homem e mulher. Diante deste propósito, Satanás tem se levantado para atacar a família (união do homem/macho com uma mulher/fêmea para procriação/geração de filhos, como espaço afetivo, de educação, amor, fé e formação integral do caráter e personalidade).
Para consumar sua intenção, o Diabo tem lançados vários ataques contra a família. Começando no Jardim do Éden, depois da criação do  homem e da mulher, com a introdução do pecado visou atingir em cheio o propósito de Deus para o lar (Gn 3.1-19), assim Satanás começa distorcendo o plano de Deus e tenta desfigurar a imagem de Deus refletida  na família. Hoje através da separação, do adultério, de casamentos ‘’abertos’’, e outras ciladas a família tem sido destruída.
Esses ataques não mudam, pois a família é o alvo principal de Satanás, assim se o Senhor não edificar nossa casa, nós trabalhamos em vão, para isso não acontecer precisamos deixar que o Espírito controle nossas vidas pois assim os resultados serão vistos. No lar é que mostramos o que realmente somos.
Assim nos resta voltar à base do bom senso da Escritura para a família. Se conhecermos bem o plano original de Deus não vamos ser enganados pelas falsas propostas de Satanás. A Bíblia é e sempre será a regra de fé e prática, de onde provém as orientações para nós. Jamais podemos deixar a centralidade das Escrituras.
Cada família é relevante, principalmente a do pastor e dos  líderes, pois servirão como um modelo para o rebanho, como um lugar para o reflexo da glória de Deus e  como “campo de prova” onde aprendemos a cuidar do pequeno rebanho para depois pastorear a família de Deus/igreja. Você pode pensar que sua família não é perfeita, mas fique tranquilo, não existe família perfeita.
Em relação a nossa responsabilidade no lar, lemos que é necessário ser irrepreensível, fiel ao cônjuge, hospitaleiro, governar bem a própria casa, criar os filhos sob disciplina, com todo respeito, ter filhos tementes a Deus, não ser acusados de dissolução, nem ser insubordinados, pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus? (1 Tim 3:1-5).
Precisamos buscar na Palavra os propósitos divinos para o casamento e para a família. Só ela oferece os elementos necessários para o fortalecimento do lar. O modelo de família da Palavra deve estar em nosso lar.      
Pr. Elias Colombeli

6 de mai. de 2013

Informativo 05 maio 2013


Família: Começa em Casa. Dias para ser Feliz. Café para as Mães. Treinamento de Liderança. Isso e muito mais no informativo semanal. CLIQUE AQUI e leia. 
Min. Com. IBM