28 de mai. de 2012

Marcha para Jesus 2012



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Pr. Elias Colombeli

Relacionamento Familiar Saudável



Texto: Eclesiastes 4.7-12

Introdução:
·        Muitas pessoas não conseguem a nutrição afetiva (amor, carinho, compreensão, aceitação, perdão, etc.) que tanto necessitam em suas relações familiares. Por que isso acontece?
·        Sabemos que Deus criou seres movidos pelos instintos, mas também seres movidos por sentimentos (não falo do homem e da mulher; mas dos animais e o ser humano).
·        A solidão de Adão no Éden aponta para o próximo passo de Deus: criar a família com um propósito de nutrir aquilo que não podemos produzir para nós mesmos (Gen. 2.18).
·        Num segundo momento, a pergunta feita a Caim confirma o propósito de Deus para a família: “Onde está teu irmão?” Ele responde: “Não sei, sou guardador de meu irmão?” Que resposta Deus teria dado a Caim? SIM.
·        Dentro da família somos responsáveis uns pelos outros e precisamos fornecer nutrição afetiva em todos os níveis de relacionamento: pai-filho; marido-mulher; irmão-irmão. Se isso não acontecer as famílias adoecem. Para um relacionamento saudável é preciso:

 1.     UMA SENSAÇÃO DE PLENITUDE – v.8
a.     Observe a repetição da palavra “NÃO” no verso. Não tem família; Não para de trabalhar; Não está satisfeito; Não questiona; Não desfruta de nada. Isso mostra um homem incompleto em todos os níveis: familiar, profissional, pessoal e relacional.
b.     Essa sensação de falta, ou ausência de plenitude iniciou-se pela ausência da família e foi se espalhando pela outras esferas de sua vida. Podemos supor que este homem era infeliz e deprimido. Exemplo.
c.      Um relacionamento familiar saudável é aquele que traz ao ser humano a sensação de plenitude, de estar completo. Uma pessoa solitária é uma pessoa incompleta.

2.     QUE TODOS SAIAM GANHANDO – v.9
a.     Observe que o texto diz que ser dois é melhor, “porque têm melhor recompensa” ou duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais” (NTLH). Isso é sinergia “uma combinação de dois elementos de forma que o resultado dessa combinação seja maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam separadamente.”
b.     Sintoma de família doente é quando apenas um sai ganhando, ou só uma das partes é beneficiada em detrimento das demais. No verso 9 o verbo “têm” está no plural, significando que os dois que estão juntos vão receber mais. Exemplo.
c.      Um relacionamento familiar saudável proporciona ganhos significativos para todos que fazem parte da relação. Existem 4 paradigmas com relação  a ganhos em relacionamentos:
                                                              i.      Vencer – Perder (aplicado nos esportes);
                                                            ii.      Perder – Vencer (a pessoa se anula para outro ganhar);
                                                          iii.      Perder – Perder (todos saem perdendo);
                                                         iv.      Vencer – Vencer (todos saem ganhando).

3.     QUE HAJA UMA PARCERIA SAUDÁVEL – v.10-12
a.     APOIO PARA FICAR EM PÉ – v.10
                                                              i.      O texto nos leva a pensar em cumplicidade. Não sabemos qual dos dois vai cair. Muitas vezes nos afastamos, pois achamos que os outros são fracos e nós jamais cairemos. Mas se cair e estiver só?
                                                            ii.      Um relacionamento familiar saudável é aquele onde todos os membros da família recebem apoio para permanecer em pé.
                                                          iii.      No mundo encontramos mais dedos apontados do que mãos estendidas.
b.     UM AQUECER O OUTRO – v.11
                                                              i.      O texto não fala de relacionamento sexual, mas de afetividade, de troca, de partilha. O meu calor passa para o outro se estamos juntos.
                                                            ii.      Um relacionamento familiar saudável é aquele onde cada membro da família assume a responsabilidade de aquecer o outro.
                                                          iii.      O lar deve ser espaço de afeto, interesse e acolhimento. As pessoas estão se esfriando e se afastando umas das outras.
c.      UM DEFENDER O OUTRO – v.12
                                                              i.      O texto mostra que haverá lutas e dificuldades e a solidão traz derrotas. Você pode dizer: “prefiro estar só a mal acompanhado”. Mas quem garante que é a companhia o problema e não você mesmo?
                                                            ii.      Um relacionamento familiar saudável é aquele onde os membros da família estão sempre prontos a defender uns aos outros.
                                                          iii.      Precisamos fazer de Deus a terceira dobra de nosso cordão.

CONCLUSÃO:
·        VOCÊ TEM UM RELACIONAMENTO FAMILIAR SAUDÁVEL?
·        Deseja, neste momento, colocar o seu relacionamento familiar diante de Deus?

Adaptado de "A Família do Pastor" por Pr. Marcelo Aguiar

Informativo 27 Maio 2012



Família unida em Deus, leia na Pastoral... Oração e Marcha para Jesus... O Desafio de Amar... e muito mais, Clique Aqui e leia na íntegra nosso informativo semanal
Pr. Elias Colombeli

26 de mai. de 2012

Os Benefícios da Escolha Certa.



·         O Salmo 92 começa com uma expressão de louvor (v.1-3) por aquilo que Deus faz (v.4-5), então passa a descrever a condição do ímpio (v.6,7).
·         A partir do verso 8, vemos um contraste: o Senhor é exaltado e os inimigos perecerão. Vemos o benefício do Senhor da vida do homem (v.10,11).
·         Então chegamos nos versos 12 a 15 que será o texto da nossa reflexão onde vamos enfatizar a comparação do justo (no governo; na causa de alguém; na conduta e no caráter; no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus) com a palmeira e o cedro do Líbano.

1.      A PALAMEIRA
a.      Palavra procede de uma raiz que significa “estar ereto”. É uma das mais altas e belas árvores no Oriente Médio.
b.      Era usada como marco geográfico (Jz 1.16); como fonte de sombra e alimento (Ex 15.27); como material de construção (Ne 8.15ss); como modelo para decoração do templo (1Rs 6.29), eram chamadas de “árvores de vida” eram esculpidas nas colunas do lugar santo.
c.       Era também um símbolo de imponência e prosperidade, a que se refere o salmista nos versos 12 e 13.

2.      O CEDRO DO LÍBANO
a.      A palavra vem de uma raiz que significa “ser firme, feito firme, forte”. É uma árvore que cresce melhor em regiões altas e secas. Dentre as dez árvores chamadas de cedro, a do Líbano era a melhor e especial.
b.      O cedro foi desejado por reis e faraós desde 2000 a.C. Seu tamanho médio é de 28m mas chega a mais de 33m. O tronco pode chegar a 12m e o diâmetro dos ramos seja equivalente á sua altura. Ela espalha suas raízes entre rochas ficando bem segura.
c.       Era usado em construção, pois um óleo especial impede a destruição pelo apodrecimento ou insetos. Ele foi usado no templo (dentro, fora e no altar do incenso). Era usado também para construir mastros de navio e em rituais religiosos.
d.      O cedro sendo alto e bem enraizado era usado para descrever o caráter moral de uma pessoa ou de uma nação, tanto positiva, como negativamente.

3.      APLICAÇÕES PARA NOSSA VIDA
a.      O verso 12 se refere aos justos (retos, belos, altos e bem firmes) em comparação aos ímpios dos versos 6,7 (brotam como erva e serão destruídos).
b.      Os justos estarão na presença do Senhor (v.13), darão frutos e serão verdes e viçosos (v.14), ao passo que o ímpio perecerá e será disperso (v.9).
c.       O justo como cedro estará firmado no Senhor (v.15) e como palmeira enfeitará o templo do Senhor (v.13).

CONCLUSÃO:
·         Que bom que o irmão escolheu ser justo, escolheu florescer como palmeira, crescer como cedro, embelezar a casa do Senhor, pois assim, o Senhor retribuirá fazendo do irmão frutífero, viçoso e com vida.
·         Que bom que o irmão escolheu poder proclamar a justiça do Senhor aos outros, e fazer dEle a sua rocha.

25 de mai. de 2012

A Salvação da Minha Família



Texto: Hebreus 11.6,7

Introdução:
Ø Queremos salvar nossa família?!
Ø A Bíblia nos dá esperança – Atos 16.31-34
Ø Jó se preocupou com esse tema – Jó 1.5

Transição: Como posso salvar minha família?

1.     Sendo justo, reto e temente a Deus – Gen. 6.9; Heb. 11.7
a.     Noé se distanciou do pecado social – Gen. 6.5-7 (justo e reto)
b.     Noé acreditou na palavra de Deus – Gen. 6.22; 2 Pe 2.5 (temente)
Ø Nossos dias não são diferentes – Mat. 24.37
o   Deus quer encontrar pessoas como Noé
o   Pessoas que acreditam na Palavra
ü Deus quer salvar sua família, depende de você ser justo, reto e temente.

2.     Andando com Deus, condenando o pecado – Gen. 6.9; Heb. 11.7
a.     Noé vivia em meio a imoralidade e corrupção
b.     Noé manteve a comunhão, ouvia a Deus
c.      Noé não se corrompeu, manteve-se fiel
Ø Deus olha hoje e vê a corrupção
Ø Vivemos dias em que as pessoas estão longe de Deus
Ø As famílias partilham do mundo, aceitam tendências pecaminosas
o   Deus quer pessoas que andem com ele
o   Pessoas que oram, jejuam, lêem a Bíblia
o   Pessoas que rejeitam o mundo
ü Deus quer salvar sua família, ande com Ele e esteja longe do pecado.

3.     Recebendo a Graça, sendo herdeiro da justiça – Gen. 6.8; Heb. 11.7
a.     Noé era único na multidão
b.     Noé foi recompensado pela fé (família foi salva)
c.      Noé Participou de uma aliança – Gen. 9.11
Ø Se Deus olhar hoje, encontrará justiça?
Ø A sociedade está longe do padrão de Deus
o   Deus quer fazer uma aliança conosco
o   Devemos: pregar a justiça; agradar a Deus; salvar nossa família
ü Deus quer salvar sua família, receba a graça de Jesus e torne-se herdeiro com Cristo.

CONCLUSÃO:
Ø Lembre-se que Noé salvou sua família
Ø Porque foi justo; tinha caráter, foi escolhido, fez uma arca
Ø A salvação de nossas famílias depende de nós.

21 de mai. de 2012

Informativo 20 Maio 2012



Todos nós deixamos uma herança... Almoço em famílias será... nossa agenda consta as seguintes atividades... Tudo isso você pode saber acessando nosso informativo semanal clicando aqui.
Deus te abençoe.
Pr. Elias Colombeli

18 de mai. de 2012

Como Reagir às Críticas



Como somos seres sempre em busca de aceitação, temos dificuldade em conviver com as críticas que -- este é o problema -- são feitos por críticos. Uns são amorosos e outros, impiedosos. Uns têm mãos ásperas e não usam luvas. Outros são cuidadosa e revestem as palavras com veludo.

1. Devemos saber que seremos criticados. A menos que não estejamos fazendo nada. Se nos envolvermos, seremos criticados.

2. Devemos ter a coragem de aceitar a crítica, nunca impedindo que o crítico faça o seu trabalho, mesmo que nos fira por a considerarmos injusta ou inoportuna.

3. Devemos nos lembrar que nós também criticamos. E quando o fazemos, não queremos ser ouvidos?

4. Devemos admitir que nossos críticos podem estar, dolorosamente, com a razão.

5. Devemos cuidar para que, diante das críticas que julgamos inaceitáveis, não desclassifiquemos os críticos, pondo o foco nas pessoas que falam e não no que falam.

6. Devemos esquecer os críticos e prestar atenção nas críticas, porque nunca sabemos a intenção dos que nos criticam, uma vez que podem estar apenas mostrando erudição ou "santidade" ou podem estar desejando o nosso lugar.

7. Devemos ficar atentos para não perder tempo em nos explicar, a menos que os críticos queiram realmente nos ajudar a superar nossas limitações. Explicar é uma forma de rejeitar.

8. Devemos nos preparar para tirar proveito das críticas, mesmo das banais. Podemos transformar as coisas ruins em boas.

9. Devemos fazer um plano para mudar nossa prática, se as críticas procedem. Se não têm fundamento, vindas como que de cães que ladram a toa, sigamos com a nossa caravana. 

Extraído de Prazer da Palavra

17 de mai. de 2012

Mãe Biológica ou Afetiva



Texto: 1 Reis 3.16-28


Introdução:
·        Frases de mãe: ‘Deus não pode estar em todos os lugares, por isso criou a mãe’.
·        O que é preciso para ser mãe Biológica?
o   Aparelho reprodutor feminino:
§  Ovários; Trompas; Útero; Vagina; Vulva
·        O que é preciso par ser mãe Afetiva?
o   Amor; disposição; entrega; paciência; fé
·        Qualquer mulher pode ser Mãe Biológica? SIM. Se não tiver problemas de saúde.
·        Qualquer mulher pode ser Mãe Afetiva? NÃO. É preciso algo mais que saúde física.
·        Colocar crianças no mundo, qualquer mulher faz, ser mãe, não é para qualquer uma.
o   EXEMPLOS:
§  Juíza aposentada do Rio de Janeiro;
§  Mãe que jogou o filho contra parede em São Paulo;
§  Mãe que joga filho em rio em Contagem, Minas Gerais;
§  Mãe que tortura filha deficiente com agulhas e grampos;
Ø  O Texto mostra essas duas Mães:
o   A que gera filhos por gerar – Biológica
o   A que gera filhos para Amar – Afetiva

1. SER MÃE AFETIVA NÃO DEPENDE DA CONDIÇÃO MORAL – v.16
·        Ambas eram prostitutas (vazias de moral)
·        Não eram empresárias, donas de casa, universitárias, médias, etc.
·        2 tipos de prostitutas:
o   COMUM: que satisfazia desejos dos homens – Juízes 16.1
o   CULTURAL: que pratica união sexual nos templos para garantir a fertilidade dos campos – Deut. 23.17
·        Tanto uma como a outra eram condenadas moralmente – Provérbios 7.6-27; 29.3
Ø  O texto mostra duas mulheres vivendo numa situação moral reprovável, porém uma mostrou ser possível ser mãe afetiva apesar de:
o   Morar juntas e sozinhas;
o   Usar a casa para fazer os programas;
o   Ter a figura masculina distorcida.
APLICAÇÃO: mãe, você tem moral para ser Afetiva? Você pode dizer NÃO; dizer isso é ERRADO; Deus não se agrada. Por ser você o EXEMPLO?

2. SER MÃE AFETIVA É TER CUIDADO E SENTIMENTO – v.19,20
            2.1. CUIDADO:
·        Uma dormiu sobre o filho: Acidente; Fatalidade; Falta de Cuidado???
·        Você já dormiu com seu filho? Conseguiu? Teve um sono tranqüilo? DIFICIL!
·        Em que condições ela estava?
o   Cansada, dormiu profundamente;
o   Embriagada, sem noção dos atos;
o   Havia uma terceira pessoa? Cliente;
·        O que o texto mostra é que ela dormiu sobre o filho e o matou sufocado.
·        Talvez ela tenha sido: descuidada, desatenciosa, displicente, relapsa, inconseqüente. Ela foi MÃE BIOLÓGICA.

2.2. SENTIMENTO:
·        Diante do problema o que Mãe Biológica fez?
o   Olhou para si;
o   Desconsiderou a amizade, a convivência;
o   Foi sórdida, sagaz, inescrupulosa;
o   Ignorou o sentimento da outra mãe e da criança.
APLICAÇÃO: A verdadeira MÃE AFETIVA demonstra sentimento, tem coração, possui sensibilidade. Ela está disposta a doar-se em favor de seu filho, assim como Jesus se entregou pela Igreja.

3. SER MÃE AFETIVA É CONHECER O FILHO – v.21
·        A Mãe Biológica achou que uma simples troca resolveria a situação. Talvez, porque para ela não faria a diferença.
·        Mas a Mãe Afetiva percebeu a diferença; o filho que estava nos seus braços não era seu
·        Os traços, as características, os detalhes – isso fez a diferença.
·        Mãe Afetiva conhece seu filho: o choro, o toque, o cheiro. Se tornam únicos e inconfundíveis.
·        Você conhece seu filho?
o   Consegue ler seu pensamento;
o   Consegue antecipar-se a ele;
o   Sabe quando está mentindo;
o   Percebe quando algo está errado.
o   Conhece sentimento, carências, vontades, etc.
APLICAÇÃO: Ser MÃE AFETIVA implica em conhecer profundamente o filho. Saber o que ele pensa, saber se está mentindo, saber seu desejos, conhecer seus conflitos, ajudar em seus medos.

4. SER MÃE AFETIVA É TER AMOR MATERNO AGUÇADO – v.26
·        A Mãe Biológica é caracterizada por:
o   Ser sem amor;
o   Não se importar com nada;
o   Nem meu, nem seu;
o   Melhor os dois mortos que um vivo.
·        A Mãe Afetiva se mostra:
o   Melhor vivo longe, que perto e morto;
o   Sacrificou os próprios sentimentos;
o   Pensa no bem estar do filho;
o   Abre mão do próprio direito;
o   É recompensada, honrada, glorificada.
APLICAÇÃO: A MÃE AFETIVA é aquela que é honrada por demonstrar um amor materno igual ao que Deus mostrou pelos homens. Ser mãe afetiva é amar de forma racional e equilibrada.

CONCLUSÃO:
·        Que tipo de mãe você tem sido? Biológica ou Afetiva? Deus quer que você seja em Cristo Jesus uma Mãe mais que biológica, que você seja uma MÃE AFETIVA.
·        Conte com a ajuda de Deus em sua vida. Lembre-se: “Sem mim nada podeis fazer” João 15.5. Deus te abençoe! 

14 de mai. de 2012

Mães Como Noemi


Texto Rute 1.1-7
Tema: MÃE COMO NOEMI

Introdução: 
·        Pouco sabemos dos filhos de Noemi, exceto que se chamavam Malom e Quiliom, que mudaram-se com os pais de Belém para a terra dos moabitas.
·        Depois da morte do pai Malom casou-se com Rute (amiga, companheira, parceira) e Quiliom casou-se com Orfa (gazela, pescoço, de dura cerviz, que não se sujeita, obstinada) e morreram cedo.
·        Embora a heroína, a personagem principal seja Rute, o livro também poderia se chamar Noemi. Este é um livro, esta é uma história que todos aprendemos: mães, maridos, filhos e noras. 
·        Uma leitura atenta de Rute nos ajuda a viver a fé cristã em toda a sua plenitude, no contexto em que estivermos.

Transição: O que aprendemos com a mãe Noemi?

1. APRENDEMOS SOBRE A MATERNIDADE

1.1. A maternidade se dá num mundo real, feito de sonhos e frustrações. Etapas:
·        O desejo de um filho.  Que começa com as brincadeiras de bonecas, o sonho do casamento, e formação da família.
·        A espera dos nove meses da gestação, saber se vai ser menino ou menina, se vai parecer com o pai ou com a mãe, etc.
·        A chegada da criança, seu nascimento, os primeiros meses, as cólicas, o gatinhar, as primeiras palavras, etc.
·        A longa formação do filho: criança, adolescentes, jovem, adulto.
·        A pseudo-partida do filho. Pseudo porque um filho jamais parte. A maternidade é para sempre. Nem a morte separa a mãe de seu(s) filho(s), como aprendemos lendo as lamentações de Noemi (Rute 1.20-22).

 1.2. A maternidade se dá em meio a pressões. São muitas estas pressões:
·        Atender às expectativas. Há expectativas vindas de todos os lados sobre a mãe: tias, sogra, a própria mãe e inclusive dela mesma. Será que vai ser uma boa mãe, será vai cuidar bem do filho, etc.
·        Conciliar o trabalho com a maternidade. Esta é uma pressão para a maioria das mulheres. Muitas precisam sair para trabalhar e deixar o filho com babá, na creche, com a mãe, com a sogra, etc.
·        Suportar a dor de uma separação. Há muitas que têm que formar sozinhas os seus filhos, por causa da separação que, infelizmente, às vezes, acontece.

 1.3. A maternidade acontece no ventre e no coração.
·        No ventre acontece uma dupla maternidade. A mãe passa a ser biológica (ela gera a criança), mas ela é também mãe afetiva, cria os laços de amor e identificação.
·        No coração é aquela que não poder ser mãe no ventre, e assim adota um filho, o que é maternidade também, seja planejada, seja movida pela circunstância. A circunstância faz com que Noemi adote a nora, Rute (Rute 1.18).
o   Precisamos valorizar o gesto de Rute, mas também o de Noemi.
o   Precisamos valorizar as mães do coração que, já tendo um filho do ventre ou não tendo nenhum, adotam crianças que outras mulheres geraram, gerando elas agora no coração com um vigoroso amor.

 Transição: O que aprendemos com a mãe Noemi?

2. APRENDEMOS LIÇÕES PARA AS MÃES
2.1. Continue priorizando a família como seu ministério na vida (Rute 1.1).
·        Noemi seguiu o marido e os filhos para outra terra. Precisamos de matriarcas como Noemi, para quem a família é o centro da sua vida.
 2.2. Libere seus filhos. Não os sufoque (Rute 1.15-19)
·        Noemi insistiu para que Rute seguisse seu próprio caminho. Deixou que ela construísse sua própria história de vida e aprendesse a importância de uma vida transformada, de um envolvimento com o trabalho e de um casamento abençoado.
2.3. Continue sendo parceira dos seus filhos nas conquistas deles (Rute 3.1-5).
·        Noemi, tendo recebido a companhia de Rute, foi sua conselheira todo o tempo e contribuiu para a realização do sonho da nora em se casar de novo.

Transição: O que aprendemos com a mãe Noemi?

3. APRENDEMOS LIÇÕES PARA TODOS NÓS
3.1. Se a vida nos é dura,
·        Coloquemo-nos diante de Deus, nem que seja para reclamar, como fez Noemi (Rute 1.20-22).
·        Não percamos a esperança. Deus nos ouve, mesmo que pareça ausente, como o mostra toda a história de Rute.
·        Não paremos de buscar alternativas, como Rute (Rute 3.5-6).
 3.2. Se a vida nos sorri,
·        Nos alegremos e nos fortaleçamos, porque podem vir adversidades, como veio à família de Elimeleque (Rute 1.1-6). Tomemos cuidado para não viver na superficialidade.
·        Não sejamos arrogantes, como o resgatador anônimo que de recusou a resgatar Rute (Rute 4.1-12).
·        Busquemos ser generosos, como Boaz, começando pelo interesse pelos outros (Rute 2.1-17).

CONCLUSÃO:
·        A maternidade se dá em um mundo real, em meio às pressões, no ventre e no coração.
·        As mães precisam aprender a priorizar a família como um ministério, liberar seus filhos para as conquistas e ser parceira de seus filhos.
·        Através da maternidade aprendemos a reagir quando a vida é dura ou quando ela sorri para nós.