29 de jun. de 2012

EDUCAR OS FILHOS



Texto: 2 Timóteo 3.14-17

INTRODUÇÃO:
a)      Frases como:
1.      Ah! se este moleque fosse meu filho, eu daria um jeito nele!
2.      Se eu fosse o pai/mão eu já tinha endireitado ele/ela.
3.      Não sei como podem deixar o filho fazer isso, será que não enxergam!
4.      Educar os filhos dos outros sempre é mais fácil.
b)      No texto bíblico, Paulo está falando ao seu filho na fé – Timóteo, então podemos concluir que este texto pode ser usado por pais que querem educar seus filhos conforme a Palavra do Senhor.
c)      Timóteo estava sendo lembrado de alguns fatores:
1.      A base da sua formação ‘naquilo que aprendeste e fostes inteirado’ – v14 - Deut. 6.6-9
                                                              i.      Lei de Moisés, a Bíblia dos judeus.  A Palavra de Deus.
                                                            ii.      Esta é a base da educação.
2.      A fonte da sua formação ‘de quem o aprendeste’ – v.14 - 2 Tim. 1.5; Atos 16.1-3
                                                              i.      Sua avó Lóide e mãe Eunice, mulheres crentes no Senhor.
                                                            ii.      Timóteo era filho de pai grego, mas de mão judia.
                                                          iii.      Ele aprendeu a fé de sua mãe. A fé no Senhor criador. Uma fé com base sólida.
3.      O início da sua formação ‘desde a infância’ – v.15 - Prov. 22.6
                                                              i.      Não existe idade para começar levar os filhos à igreja, nem para começar a ensiná-los a Palavra.
                                                            ii.      Comece o quanto antes, o mais cedo possível, mesmo que eles não saibam o porquê daquilo que estão aprendendo.
                                                          iii.      O importante é você saber o objetivo de estar ensinando.
                                                           iv.      Jesus era levado ao Templo por Maria desde seu primeiro ano de vida.
4.      O objetivo da formação ‘salvação’ – v.15 – Rom. 1.6
                                                              i.      Paulo fala da salvação da alma, mas a educação pode salvar os filhos de tantas coisas: drogas, delinquência, dos vícios, da morte.
                                                            ii.      O primeiro passo para salvação da alma é o afastamento do pecado.
                                                          iii.      Ou a salvação nos afasta do pecado, ou o pecado nos afasta da salvação.

4 PILARES DA EDUCAÇÃO DE FILHOS – v.16
1.      ENSINO – ‘transmitir conhecimento, instruir, lecionar’. Provérbios 22:6  Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele.
a.       O Ensino é mais relacionado a faculdade mental da criança, o foco é fazer com que ela saiba, não necessariamente aplique.
                                                              i.      Ex. Dizer que a tomada dá choque porque tem energia.
b.      Ensinar pelo exemplo. Deut. 6.6-9. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas
Essa é a melhor forma de ensinar os filhos. Não basta mostrar o que fazer, é preciso fazer primeiro e fazer junto. Não basta dizer o que é certo ou errado, é preciso fazer o certo e evitar o errado junto com o filho.

2.      REPREENSÃO- ‘advertir, censurar, admoestar com energia’. Provérbios 3:12  Porque o SENHOR repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem.
a.       A Repreensão está relacionada a mostrar que há consequências dos atos cometidos.
                                                              i.      Ex. avisar que se colocar a dedo no fogo vai queimar
b.      Aqui se enquadra a velha e boa conversa. Quando você toca na consciência, no libre arbítrio, no coração do filho.
c.       Aqui você não usa castigo, vara, etc. A repreensão é trabalhar as escolhas.

Efésios 6. 4  E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.
1Samuel 3.12,13  Naquele dia, suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa; começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis, e ele os não repreendeu.

3. CORREÇÃO. ‘dar a forma correta, endireitar, concertar, castigo’. Provérbios 29:17  Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.
a.        Correção é o recurso a ser usado quando todas as outras alternativas não funcionaram.
b.      Como corrigir o filho, se a psicologia, pedagogia moderna dizem que não se pode bater?
c.       Até que ponto isso é positivo? A lei anti-palmada vai ajudar? O estatuto do Adolescente é a favor ou contra  a autoridade dos pais?
d.      Há na Bíblia base para corrigir com vara, palmada, castigo?

Provérbios 13:24  O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina.
Provérbios 23:13  Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá.
Provérbios 26:3  O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos insensatos.
Provérbios 29:15  A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe.

4. EDUCAÇÃO. ‘processo de desenvolvimento integral do ser humano’. 1 Timóteo 3:4  Deve ser um bom chefe da sua própria família e saber educar os seus filhos de maneira que eles lhe obedeçam com todo o respeito.
a.      A Educação é o resultado do ensino, da repreensão e da correção. Se estes três funcionaram, nossos filhos serão bem educados.
b.      Educação é a forma como reagimos ante as regras e princípios comuns e coletivos de um grupo social, cultura, etc.
c.       A boa educação é baseada na Palavra de Deus. Tem seu final na Palavra de Deus. Deve ser motivada na Palavra de Deus.
d.      Os pedagogos, psicopedagogos, psicólogos e afins, são um instrumento,
e.      Mas a base é Deus e seus princípios. Quem melhor conhece o ser humano do que Deus?

Salmos 139:23  Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;
Lucas 16:15  Mas Jesus lhes disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus
f.        Pode ser que você deu uma boa educação, mas o filho não soube aproveitar.

CONCLUSÃO
a.      Que Deus tenha misericórdia de nós pais, devemos orar muito pedindo sabedoria.
b.      Que Deus nos dê as ferramentas, as inspirações, os modos de formar a personalidade de nossos filhos.
c.       Que tenhamos a graça de ser exemplos para eles. E que eles queiram ser como nós.

25 de jun. de 2012

O Perseguidor Torna-se Perseguido



Texto: Gálatas 1.13-23
Grande Ideia: “O Perseguidor Torna-se Perseguido”

Introdução:
·        Paulo usa uma sequencia de palavras que evidenciam sua mudança: outrora/como era v.13; quando v.15; decorridos/depois v.18; depois 2.1; quando 2.11.
·        Era natural que sua espetacular guinada fosse repetidamente tema das conversas. Isso mostra a transformação do perseguidor Saulo na testemunha mais importante e em missionário, como o “maior milagre da história da igreja”.
·        Sua conversão também era parte integrante do seu testemunho pessoal.

1.     A DEDICAÇÃO RELIGIOSA DE PAULO – v.13-14

Antes da conversão de Paulo, podemos destacar 2 coisas:
1.        Era muito zeloso (v.14).
                    i.                 Paulo fazia parte da ala mais radical do farisaísmo, ele era zelote, um lutador de resistência política. A sua tradição não buscava apenas a fidelidade pessoal à lei, mas a disposição para fazer uso da violência para preservar pura a igreja.
                  ii.                 Essa dedicação também tinha de voltar-se contra os judaico-cristãos que se portavam de forma especialmente livre da lei.
2.        Era perseguidor da Igreja (v.13).
                    i.                 Paulo recorda a fase de sua vida em que ainda estava do lado de seus adversários atuais, período em que tinha tendências anticristã.
                  ii.                 Ele tinha que maldizer a Jesus, perseguir a Igreja de Jesus, queimar, aprisionar homens e mulheres em suas moradias, acorrentar, prender, ameaçar, açoitar na sinagoga, forçar as pessoas a negar a sua fé e seguir os fugitivos até Damasco (Atos 8.3; 9.1-3; 22.4,5,19).

3.        Por que ele fazia isto? Porque ele era dedicado e zelava pelas suas tradições paternas, era adversário implacável do evangelho porque era um judeu exemplar impecável, um fariseu puro sangue
4.        O que aprendemos com isso? Que a pessoa que é dedicada em sua religião, quando se converte, vai dedicar-se ao evangelho, mas se a pessoa é relaxada, mesmo depois da mudança, provavelmente vai continuar relaxado. Como você era antes de se converter?

2.     A CHAMADA DIVINA PELA GRAÇA – v.15,16
1.        Paulo não se converte de ateu para crente, mas também não vivia de forma imoral e aos poucos foi melhorando. Ele permaneceu fiel à sinagoga por muitos anos após o acontecimento no caminho de Damasco, pois até então não havia o cristianismo como hoje, totalmente separado do judaísmo.
2.        Após o encontro com Jesus, Paulo passou a ter uma profunda ruptura com a compreensão de Messias, da Lei e da Escritura de seu povo. Ele não sai do movimento judaico/farisaico para um movimento cristão.
3.        O que acontece é uma mudança de vocação, onde o destino pessoal deixa de ser importante, e passa a se engajar sua vida para um serviço determinado, passa a ser um apóstolo. De destruidor da igreja, passa a ser um membro dela.

4.        Paulo passou por uma experiência pessoal. Diante dele, diante de seus olhos, mas principalmente dentro dele e de modo avassalador, o Filho lhe foi revelado pela graça. O véu foi retirado de diante de seus olhos e ele contempla o Cristo vivo (At 9.3-5).
5.        Quando a graça de Deus chega ao coração de uma pessoa, não há como resistir a esse chamado. Não importa quem seja e o que faça, quando Deus chama e toca o coração, há a rendição total a essa iniciativa de Deus. A Graça ainda deve ser aquilo que leva as pessoas à presença de Deus.

3.     O QUE FEZ O IRMÃO PAULO – v.17-24

1.        Iniciou seu ministério aos gentios – v.17
                    i.                 Ele percebeu que seu lugar não era aos pés dos apóstolos na capital, mas realizando sua missão junto aos gentios. Longe da instrução de Jerusalém ele começa a pregar na região da Arábia cumprindo sua chamada missionária.
2.        Reconheceu a importância da unidade – v.18-20
                    i.                 Paulo reconhece a autoridade de Pedro como apóstolo e companheiro de Jesus, mas não no sentido de “cabeça da Igreja”. Paulo valorizava o trabalho daqueles que foram chamados antes dele, mesmo sendo Pedro destinado a pregar aos judeus e ele aos gentios.
                  ii.                 Ele tem o privilégio de conhecer pessoalmente a Tiago, não só irmão, mas servo de Jesus. Tiago não foi um dos doze, mas é chamado de apóstolo, pois era um dos dirigentes da Igreja. (Atos 9.26-28)
3.        Volta a fazer aquilo que Deus o mandou – v.21-24
                    i.                 Por cerca de 10 anos desempenha seu ministério na Síria e Cilícia. Sua preocupação era pregar o evangelho onde Cristo ainda não fosse conhecido e não edificar sobre alicerce de outro.
                  ii.                 Sua conversão tornou-se motivo para glorificação do Senhor. A intervenção divina foi marcante. Assim ele podia exortar os gálatas que a graça de Deus é capaz de transformar o severo perseguidor em servo perseguido.

APLICAÇÕES:
1.      Não importa o quanto religiosa uma pessoa seja ou o quanto seu coração esteja fechado ao evangelho a ponto de até perseguir o evangelho, devemos continuar orando por aqueles que ainda não se renderam ao Senhor.
2.      Não importa o quando um coração esteja endurecido, quando a graça de Jesus é revelada, não há como resistir ao chamado de salvação do Senhor.
3.      O verdadeiro convertido vai se colocar nas mãos do Senhor para realizar o ministério para o qual está sendo chamado. Não vai enterrar seus talentos e ficar esquentando o banco da igreja.

Informativo 24 Junho 2012


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23 de jun. de 2012

Jantar dos Namorados

Algumas fotos do Jantar dos Namorados realizado em 10 de junho na churrascaria do gaúcho.















18 de jun. de 2012

A Natureza do Amor



Texto: Cantares 8.6,7

Tema e Interpretações de Cantares
·        Existe um pensamento que Cantares é uma alegoria para falar sobre o amor de Jeová por Israel no AT, ou do amor de Cristo à Igreja no NT. Mas creio que seja melhor entender como uma coleção de cânticos que celebram o amor mútuo e fiel que o matrimônio confirma.
·        O tema do livro é o amor vivido entre um homem e uma mulher. Amor que tem sua fonte em Deus; que se expressa de várias maneiras: Palavras, Tempo, Serviço, Presentes e Fisicamente.
·        O livro exalta o amor, e o apresenta sem falso moralismo e sem as deturpações da sociedade, que transforma amor em sexo, e sexo em pornografia.

Personagens da História
·        É comum ouvirmos que Cantares é o relato a respeito do romance vivido pelo rei Salomão e uma jovem conhecida como Sulamita (6.13). Mas os personagens principais não são Salomão e a Sulamita.
·        O cântico é uma crítica a Salomão (3.6-11), que queria ter mais uma mulher em seu gigantesco harém (1 Rs 11.1-3); e uma crítica à Monarquia, pois era proibido aos reis “multiplicar para si mulheres” (Dt 17.17).
·        A jovem Sulamita é descrita como sendo morena/escura (1.5), vinda de um ambiente rural (1.6-8; 2.15). Não se sabe se “Sulamita” é o seu nome ou um designativo da cidade natal.

Nova Proposta de Interpretação dos Poemas
·        O “amado” citado no livro seria um jovem pastor de ovelhas, certamente da mesma condição econômica, social e cultural da Sulamita. O rei tenta conquistar o coração da moça, mas não consegue. Por isso permite que ela volte para sua região, onde reencontra seu noivo. Assim o livro apresenta uma mor que não se deixa domesticar, que não se vende, que não se deixa vencer.

1.     O AMOR NÃO PODE SER COMPRADO – 8.7b
a.     Há uma impossibilidade absoluta de se comprar o amor. Com dinheiro compra-se sexo de uma prostituta, mas não o amor de uma mulher. Salomão tentou, mas não conseguiu comprar o amor da jovem Sulamita.
b.     É comum ouvir histórias de pessoas gananciosas que dão “o golpe do baú” e se casam por interesse no dinheiro do outro. A Sulamita não foi assim, pois sabia que a força do amor é maior que a força do dinheiro.
c.      O amor está além do alcance do dinheiro, não podendo jamais ser subornado. Por isso, casados e solteiros, devem saber que dinheiro nenhum pode comprar o amor.
d.     Se um relacionamento é abalado quando entra em cena uma pessoa com dinheiro, é porque não existe um amor maduro o bastante. A Sulamita foi corajosa para, por amor, rejeitar a riqueza real, pois sabia que o verdadeiro amor é superior ao dinheiro.

2.     O AMOR NÃO PODE SER FORÇADO A ACONTECER – 8.4
a.     É impossível “forçar a barra” para que exista um relacionamento de amor. Não se pode impor o amor em nenhuma situação. Salomão queria, de qualquer maneira, que a Sulamita o amasse.
b.     O amor entre um homem e uma mulher é espontâneo e, por isso mesmo, deve fluir de modo natural. Se o amor não quiser de manifestar, não pode ser despertado, ou seja, não pode jamais ser forçado.
c.      No relacionamento homem-mulher, ou o amor surge naturalmente, ou simplesmente não surge de modo algum. Salomão fracassou pensando que por ser um homem rico, poderia impor sua vontade sobre uma moça pobre.

3.     O AMOR VENCE TODOS OS OBSTÁCULOS – 8,7a
a.     Ainda que surjam muitas dificuldades no caminho de um homem e uma mulher que se amam, o verdadeiro amor vence e supera todos os obstáculos.
b.     Não foi fácil para a Sulamita e seu amado noivo suportarem as pressões ocorridas devido às investidas do poderoso rei Salomão. Humanamente o pobre jovem não poderia fazer nada para defender seu amor.
c.      Com a força divina do verdadeiro amor, a Sulamita e seu noivo venceram as pressões contrárias e, finalmente, conseguiram concretizar sua união.
d.     Sempre pode surgir obstáculos para perturbar ou impedir o amor: financeiros; preconceitos sociais; distancia geográfica, etc. Mas quem ama deve ter sabedoria, paciência e confiança em Deus para superar estes obstáculos.
e.     A vitória do amor é a recompensa dos que não desistem, e lutam para atingir o alvo desejado. Quando se cultiva um autentico amor, é possível vencer toda e qualquer dificuldade na vivencia desse amor.

CONCLUSÃO:
·        O verdadeiro amor é o elemento que dá sabor e sustentação aos relacionamentos humanos. É a força geradora de virtudes que moldam o caráter e capacitam as pessoas a viverem a vida de forma prazerosa e cheia de perspectivas.
·        O amor está revestido de uma força incalculável, por isso ele permanece, sustentando e alimentando o relacionamento.

12 de jun. de 2012

Longe da Graça há Condenação




Texto: Gálatas 1.6-12
Grande Ideia: “O afastamento da Graça gera condenação”

1.      Inconstância e juízo (v.6-9)
  
APLICAÇÕES
1. A inconstância dos gálatas consistia no fato de que estavam querendo deixar (pular de um para outro, transpor) aquilo que Cristo já havia conquistado e eles estavam desfrutando, para trocar por algo que esteva sendo oferecido, mas que não era certo que iria acontecer. Em outras palavras estavam trocando o CERTO pelo DUVIDOSO.
2. Não podemos ficar espantados que pessoas decidam se afastar de Deus e voltar para as coisas do mundo.
3. Vemos aqui a falta de disposição para resistir. Assim como o povo no Sinai, que se ajoelha diante do bezerro de ouro, ou do filho pródigo decide deixar a casa do pai para usufruir dos prazeres do mundo.
4. O evangelho transfere o crente da maldição para a área da benção, mas por meio da apostasia o abençoado escolhe novamente seu lugar no âmbito da maldição.


2.      A quem agradar (v.10-12)

APLICAÇÕES:
1.      Agradar a homens e a Cristo ao mesmo tempo é impossível, pois não podemos seguir a dois senhores (Mat. 6.24). Se somos escravos de Cristo não podemos querer o favor dos homens, mesmo que isso traga prejuízos sobre nós.
2.      O que é mais fácil, seguir as leis, normas, proposições, desvaneio de certos líderes que se dizem cristãos, mas que estão bem longe dos princípios bíblicos, ou seguir aquilo que Jesus nos deixou como mandamento para nosso estilo de vida.
3.      Esse é o nosso grande dilema hoje como crentes, identificar a quem nós estamos agradando? Ao pastor? Aos irmãos da Igreja?
4.      Por querer agradar aos homens (família, amigos, etc) deixamos nos persuadir e nos afastamos do Senhor, mesmo sabendo o que temos que fazer e que decisões tomar.

Informativo 10 Junho 2012



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Pr. Elias Colombeli

6 de jun. de 2012

Salvação pela Graça



Texto: Gálatas 1.1-5
Grande Ideia: “A Salvação é pela Graça mediante a Fé em Jesus”

1.      Estudar Gálatas é como sair de casa a noite num ambiente rural. A princípio se enxerga pouco, mas aos poucos os olhos vão se adequando e se começa a ver o contorno das coisas. A pergunta central de Paulo parece não significar nada para o homem moderno: “Acaso homens cristãos têm de se fazer circuncidar?”
2.      Hoje há os “gálatas insensatos”, são cristãos que foram iluminados pelo espírito e libertados, mas que agora oferecem seus pescoços para ser colocada novamente a canga de sistemas e normas que morreram com a crucificação de Jesus.
3.      Não há dúvidas que Paulo (nome romano, seu nome hebraico era Saul, ou Saulo) é o autor desta carta (Gal. 1.1, 5.2) escrita entre 53-54 a.C. o que não significa que ele tenha escrito o texto, tudo indica que um amigo tenha sido o escriba (Gal. 6.11). Paul plantou as igrejas na primeira viagem missionária.
4.      Esta carta foi enviada para uma federação de igrejas domiciliares de uma única cidade, e a carta fazia rodízio nas reuniões onde era lida. Essas igrejas estavam estreitamente ligadas, tinham tanto em comum que para todas servia a mesma carta, diferente das 7 igrejas na Ásia (Apo. 2,3). Eram igrejas de caráter urbano, de leitores cultos, pois exigia esforços intelectuais, provavelmente na capital da província.
5.      O motivo da carta ser escrita foi a confusão nas igrejas. Essas novas igrejas com menos de cinco anos, estavam a ponto de seguir a estes pregadores, abandonando o cristianismo. Elas eram formadas de gentios convertidos, começaram bem e não haviam problemas, até a chegada dos judeus cristãos, pregadores itinerantes estranhos que:
a.      Proclamam mas pervertem o evangelho; (1.7)
b.      Perturbam os gálatas; (5.10)
c.       Impedem a corrida; (5.7)
d.      Persuadem e constrangem pressionando-os; (5.8; 6.12)
e.      Tentam afastá-los e isolá-los de Paulo e de sua obra missionária. (5.12)
6.      Quem eram os inimigos? Eram os “judaístas” não os judeus (613 mandamentos no AT – 365 ordens e 248 proibições). Eram agitadores judeus convertidos que queriam realizar uma missão consecutiva, corretiva, nos lugares onde Paulo atuou. Trata-se de uma divisão interna, a ala radical dos judaico-cristãos, que davam a lei um peso maior que o evangelho. Eles ainda:
a.      Questionavam a autoridade de Paulo como apóstolo;
b.      Combatiam a liberdade frente à lei em três aspectos:
                                                              i.      Sua exigência central era a circuncisão (5.2,3; 6.12,13);
                                                            ii.      Observação das festas judaicas, sobretudo o sábado (4.10);
                                                          iii.      Observações quanto à comida (2.11,12).
c.       Trazer insegurança pelas deficiências morais no meio deles.
7.      Um resumo da Carta aos Gálatas: “Os mestres cristãos-judaizantes queriam que os gálatas se voltassem contra Paulo e que fossem circuncidados, observando o ritual da lei para serem salvos. Paulo argumenta que a salvação é completa em Cristo, pois quem crê nele foi justificado, adotado, renovado e feitos herdeiros de Deus. A fé em Cristo liberta para sempre da salvação pelas obras da lei, pois ela é vã, não traz salvação, mas só pode condenar, pois ela escraviza. Quem volta para lei perde a graça de Deus.”

ANÁLISE DO TEXTO:
v.1 “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos”
a) “Paulo” o nome que o tornou conhecido como apóstolo aos gentios, nome este herdado NÃO na sua conversão em Atos 9, mas quando viera as primeiras conversões de gentios (Atos 13.1,2,7,9,13).
b) “Apóstolo” não devoto, inteligente, não alguém que fala de si, mas quem foi chamado e vocacionado pelo próprio Cristo. Assim ele coloca o ser humano de lado “não da parte de homens, pois havia os apóstolos das igrejas nem líder de qualquer igreja, e sua mensagem não era “por intermédio de homem algum”.
c) Sua mensagem era “por Jesus Cristo” e “por Deus Pai”, ou seja, tem como fonte o glorioso poder de ressurreição de Deus e Pai.

v.2  “e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia”.

a) “E todos os irmãos” unidos no serviço missionário, que unidos e juntos exercem responsabilidades. Paulo era apóstolo (alguém que pede em lugar de Cristo), não um bispo monarca (que governa no lugar de Cristo).
b) Ele então revela os destinatários “às Igrejas da Galácia” que já falamos sobre isso no começo.

A saudação nos versos 3 a 5 tem um tom litúrgico, termos já usados anteriormente nas saudações cristãs, é o nosso “evangeliques”.

v.3  “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do nosso Senhor Jesus Cristo”

a) “Graça” não no sentido de inclinar-se no relacionamento de pessoa para pessoa, mas “graça da parte de Deus” o que significa Deus dizer: “Aqui estou, estou com vocês, sou de vocês, vocês são meus”.
b) “Paz” traduzindo o shalom significa que de tanta graça, vem a paz, ou seja, somos restaurados pela elevada e forte paz vinda de Deus e Cristo.
c) Paulo segue a instrução do próprio Senhor em Mat. 10.12,13 de saudar com a paz quando entrar na casa de alguma pessoa.

v.4  “o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai”

a)      se entregou” Paulo destaca que o principal que Cristo fez foi morrer por nós, mais que seus títulos, mais que seu ministério, mais que curas e milagres. A morte de Cristo foi o ponto alto de sua vida.
b)      pelos nossos pecados” não em favor dele mesmo, mas assumiu o lugar e a culpa da humanidade. Vemos nisso um Deus que se oferece, para quem suas criaturas são preciosas e por isso se empenha por elas, pois a morte de Cristo foi “segundo a vontade de nosso Deus e Pai”.
c)      Chegamos então no propósito da morte “para nos desarraigar deste mundo”, para nos resgatar de onde não podíamos sair por nós mesmos.

v.5  “a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!”

a)      Após mencionar o grande feito de Deus, ele acrescenta uma glória, levando a igreja a adorar aquele que agiu em favor deles. Deus não apenas agiu assim, mas ele é assim.