26 de ago. de 2013

Alcançando o Alvo


Hoje encerramos mais uma campanha de missões e mais uma vez, para a glória de Deus, ultrapassamos nossos alvos propostos  como tem acontecido nas últimas campanhas missionárias. Além dos R$ 1.500,00 conseguimos 10 adotantes para o Ame Paraná, ou se preferir o PAM.
Durante dois meses estivemos desafiando a Igreja e informando sobre a obra missionária no Paraná, principalmente das grandes necessidades espirituais que destroem a nossa sociedade e afastam cada vez mais as pessoas de Deus.
Missões tem sido um alvo a ser alcançado a cada ano, não só a promoção das campanhas, mas também o envolvimento direto. Li em certo lugar ‘’Uma igreja que faz missões na prática’’, embora com um equívoco gramatical, a ideia da frase é que missões não é teoria, é preciso ação. Assim temos levado a Igreja a investir em viagens missionárias no mês de janeiro.
Estamos caminhando para concretizar o alvo de reformar a cozinha da Igreja, o que a princípio era algo muito distante, pois envolve um orçamento de uns sete mil reais. Mas para nossa surpresa agradável, a primeira etapa já começou e com um orçamento dentro do previsto. Você tem dúvida de que até o final do ano a cozinha vai estar novinha em folha?
Outro alvo é a melhora do som da Igreja, um projeto que já vem se estendendo a muito tempo e que por fim, começa a sair do papel. Estamos agora só a liberação do dinheiro pela Convenção para executarmos a obra. O certo é que vamos nos comprometer financeiramente durante um ano para devolver o valor à CBP, mas podemos ter boas notícias no meio do caminho, como aconteceu com a escrituração do terreno da Congregação.
Outro alvo que é projeto para ano que vem é a troca e padronização dos bancos da Igreja. Se vai ser por outros bancos, por cadeiras, longarinas, bem isso ainda não sabemos, mas tenho certeza que vai ficar muito mais bonito e confortável do que já é.
Como Igreja temos outros alvos que precisam também ser alcançados, um deles é chegar aos cem membros. Para isso é preciso um envolvimento de todos, uma disposição de convidar, trazer, envolver nas atividades da Igreja pessoas que não conheçam a Cristo, se não fizermos assim, vamos acabar caindo na filosofia romana de evangelização - evangelizar quem já é da própria Igreja.
Para que todos estes alvos sejam alcançados, precisamos de algo urgente: unidade. Estamos percebendo um afastamento coletivo e um esfriamento. De uma forma geral, algo não está bem. Você também percebe isso, ou é so impressão do pastor?
Os alvos da Igreja são alcançados pela Igreja, não só pelos líderes. Eles são alcançados mais facilmente quando há um envolvimento coletivo. Você - Homem, Mulher, Jovem, Criança - é peça fundamental nesse processo.              
 Pr. Elias Colombeli

Informativo 25 agosto 2013


Alcançar os Alvos é o tema da Pastoral. Temos também várias ações programadas para esta semana. Clique Aqui e leia nosso Informativo.
Min. Com. IBM

21 de ago. de 2013

A Fé que Encontra a Deus


Texto: Jó 1.1 - Textos Paralelos: Jó 1.20-22; 2.9,10; 19.25-27; 42.2-6
Tema: A Fé que Encontra a Deus

Introdução:
a.   A leitura de Jó nos mostra que o texto se trata de uma interpretação teológica de certos acontecimentos da vida de um homem. O autor tenta responder a pergunta essencial: Qual é o significado da fé?;
b.   Um chefe tribal piedoso e integro, foi abençoado por Deus com prosperidade terrena que se tornou o maior de todos os homens do Oriente (1.3);
c.   De repente experimentou a perda de toda a fortuna, foi assolado por uma série de calamidades e privado de todas as suas posses, além de perder os filhos (1.13-19), teve o corpo coberto de feridas (2.7);
d.   Três amigos, que vieram para consolá-lo, mas insistiam que esse sofrimento era um castigo contra o seu pecado, e o único recurso era o arrependimento.
e.   Mas Jó rejeita a acusação e também a solução, afirmando sua retidão e que não conseguia compreender sua desgraça.
f.    Outro amigo sugere que Jó estaria passando por uma disciplina amorosa enviada por Deus para impedi-lo de cair em outros pecados. Mas Jó rejeita essa interpretação do seu sofrimento.
g.   Por fim Deus responde a Jó, mas não com uma justificativa de suas ações, nem com alguma solução intermediária. Deus responde com uma manifestação pessoal em sabedoria e poder.
h.   Isso é suficiente para Jó. Ele entende que Deus iria apresentar uma solução. Ele descansa nessa solução pela fé.
i.     A história de Jó mostra que a certeza da fé não reside nas circunstancias externas, nem em explicações especulativas, mas no encontro de fé com um Deus onisciente e onipotente.

Transição: Quando a Fé encontra a Deus...
1.  Adoramos e Reconhecemos que Deus é Soberano – Cap. 1.20-22
a.   Depois de ouvir o que aconteceu com seus bens e filhos, ele teve uma reação que muito nos surpreende (v.20,21): ADOROU E OROU.
1.   Talvez se fossemos nós, teríamos reclamado, xingado, blasfemado. Mas a verdadeira fé quando encontra a Deus, glorifica o Senhor pelo que ele é e não pelas circunstancias a nossa volta.
2.   Jó não culpou a Deus (v.22) como talvez se fossemos nós teríamos feito.
b.   Depois de saber que não tinha mais fortuna, Jó nos surpreende revelando sua postura frente aos bens materiais (v.21).
1.   Ele revela um entendimento profundo, nasceu sem nada, não seria problema morrer sem nada. A fonte das bênçãos é Senhor, tudo é dele, ele dá e ele pode pedir de volta.
2.   Nada nos pertence. Somos apenas mordomos daquilo que o Senhor coloca em nossas mãos. E quanto mais apego as coisas materiais, menos recebemos. Quanto mais liberalidade, mais é colocado sobre nossas mãos.

Transição: Quando a Fé encontra a Deus...
2.  Mantemos a Integridade e Entendemos a Origem do Bem e do Mal – Cap. 2.9-10
a.   Não bastava perder os bens e os filhos, agora Jó perde a saúde. Só uma coisa ele não perde: SUA INTEGRIDADE.
                                         i.    Para sua mulher não adiantava nada manter uma conduta e caráter retos.
                                       ii.    Para ela, já que o favor de Deus não estava mais com Jó, pra que manter a integridade?
b.   Diante do apelo da mulher e das circunstâncias, Jó não muda sua condição interior. Seu exterior havia mudado, mas seu coração, sua fé, seu temos a Deus continuavam os mesmos.
c.   Essa firmeza interior o fez revelar uma face de Deus que muitos não conhecem ou simplesmente não aceitam: que Deus pode usar a pedagogia do mal para nos ensinar algo que o bem não consegue.
d.   Jó nos revela uma verdade, que aprendemos mais quando as coisas estão ruins, do que quando tudo está bem. Infelizmente e pela dureza do nosso coração, Deus precisa fazer isso.
e.   Jó lança por terra a ideia de que todo mal tem sua origem e finalidade no Diabo. Porém o mal vindo de Deus é para nosso bem, mas o mal que vem do Diabo é para nossa destruição.

Transição: Quando a Fé encontra a Deus...
3.  Podemos ver Além, Vemos o Redentor – Cap. 19.25-27
a.   Uma coisa que Jó nos ensina é olhar além da circunstância que vivemos. Se olhamos só a nossa realidade atual (terrena), perdemos de vista aquilo que realmente é importante (celestial).
b.   Em meio a dor e desespero, Jó tirou o foco dessa realidade para comtemplar algo muito maior: SEU REDENTOR. Jó olha para o alto e contempla a promessa e a certeza de que sua vida não se resumia só aquele momento que ele estava vivendo.
c.   Depois que seu corpo fosse destruído e que ele não estivesse mais preso a ele (v.26), ele teria a sua grande recompensa: veria a Deus. Um Deus diferente, não mais como um adversário (v.27), mas como seu Redentor.
d.   Jó entendeu que para contemplar a plenitude de Deus ele deveria passar por um esvaziamento, e se para isso acontecer, a sua situação atual era parte desse plano de Deus, ele não iria se rebelar contra, iria se manter firme e fiel, pois seus olhos estavam no Redentor.

Transição: Quando a Fé encontra a Deus...
4.  Experimentamos o que Antes só Ouvíamos – Cap. 42.2-6
a.   A descrição do cap. 1.1 sobre Jó era verdadeira, apesar de ele ter alcançado a integridade e retidão, isso era fruto daquilo que ele ouvia das outras pessoas. O seu ouvir sobre Deus o fez a seguir esse Deus.
b.   Mas chega uma hora em que precisamos nos aprofundar mais em Deus:
                                         i.    Pelo ouvir Jó sabia que os planos do Senhor não poderiam ser frustrados (v.2);
                                       ii.    Pelo ouvir Jó entendeu que seu conhecimento era falho e incompleto e que nem tudo o que ele dizia, ele mesmo entendia (v.3);
c.   Agora Jó tinha chegado a um nível de maturidade que jamais pelo ouvir ele poderia chegar. Ele confessa que em meio a todo esse sofrimento, enfim pode ver o Deus que antes ele só ouvia falar (v.5);
d.   Era exatamente aqui que Deus queria levar Jó. Deus queria que Jó experimentasse pessoalmente aquilo que os outros diziam para ele. Deus queria os olhos contemplassem aquilo que os ouvimos ouviam. Deus queria profundidade no relacionamento.

CONCLUSÃO:
·        Quando a fé encontra a Deus, passamos por estas quatro experiências: 1. Adoração à soberania de Deus; 2. Ser íntegro no bem ou no mal; 3. Vemos pela fé o Redentor e 4. Experimentamos a Deus.
·        Quando a fé encontra a Deus recebe sua recompensa (v.12-17).

·        Que você encontre Deus através da sua fé, e porque não, através de suas dores.

Informativo 18 Agosto 2013


Oi, queremos partilhar com você nossa agenda da semana. CLIQUE AQUI e leia nosso informativo semanal. Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM

15 de ago. de 2013

4 Olhares Até a Volta de Cristo


Texto: 2 Pedro 3:10-18
Tema: Os 4 Olhares na Esperança  da Volta de Cristo

Introdução:
·        “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13)
·        Muitas previsões sobre o fim do mundo vieram e se foram. Esses prenúncios são perturbadores e frequentemente amedrontam as pessoas. Separei 10 profecias do fim do mundo que falharam.
·        No entanto, a Bíblia refere-se a uma época chamada de “o Dia do Senhor” quando Ele retornará. Vai acontecer, mas apenas Deus sabe o momento.
·        É um dia pelo qual os seguidores de Jesus podem aguardar ansiosamente. À luz deste tempo porvir, o apóstolo Pedro nos diz como o cristão pode viver:

1. Podemos olhar para nossa condição espiritual (v.9).
·        Deus não deixa de cumprir suas promessas, Ele não falha. A questão é estarmos preparados para esperar nEle o cumprimento dessas promessas. Sobre a vinda de Cristo não podemos duvidar, precisamos crer que Ele voltará.
·        Além de crer e esperar, devemos nos preparar para esta vinda. Este preparo está relacionado com a nossa resposta ao chamado para salvação. Se aceitamos a salvação em Cristo, nos preparamos para sua segunda vinda.
·        Porém aqueles que rejeitam a salvação e não se arrependem dos seus pecados, estão demonstrando que não creem na promessa da salvação. A paciência do Senhor é grande e durará até a vinda de Cristo, assim ainda há oportunidade de salvação.

2. Podemos olhar para o alto vivendo vidas que honrem a Cristo (v.11).
·        Depois analisar nossa condição espiritual e aceitar a salvação em Cristo Jesus devemos então olhar para o alto e viver uma vida de forma que honre ao nosso salvador Jesus Cristo. Nossa vida em Cristo não deve ser vivida à nossa maneira.
·        A pergunta que nos é feita é: “que tipo de pessoa deveis ser?”. Mas antes desta pergunta devemos nos questionar: “que tipo de pessoa eu sou?” ou ainda “que tipo de pessoa eu quero ser?”
·        As orientações da Bíblia são:
o   Viva em santidade. Um modo de vida, uma conduta, um comportamento, uma postura grande, sublime.
§  Implica em uma relação especial com Deus, que não deve ser violada. Refere-se, no entanto, a uma relação formal antes que a caráter. Designa uma relação externa, que ordinariamente não implica numa relação interna.
o   Viva em piedade. Reverência, respeito, fidelidade a Deus, significa adoração a Deus, cumprimento da obrigação de alguém para Deus.
§  É um termo geral, significando religioso num bom sentido. É usado para incluir o cumprimento de obrigações de todos os tipos, tanto para com Deus como para com as pessoas. É assim aplicado ao cumprimento dos deveres envolvidos nas relações humanas, como para com os pais. Além disso, quando usado no sentido mais alto, não significa qualquer tipo de adoração, mas, como a etimologia indica, a adoração a Deus corretamente.

3. Podemos olhar para o interior, esforçando-nos para estar em paz com Deus (v.14).
·        Depois de olhar para Jesus e moldar nosso caráter, agora devemos olhar para nosso interior buscando estar em paz com Deus, para que o Diabo não nos acuse de sermos indignos de pertencer à Ele e assim, aguardar sua vinda.
·        Paz com Deus é o que nos dá segurança para vivermos uma vida de adoração e dedicação ao ministério. Para alcançar esta paz somos exortados a observar duas questões
o   Imaculados. O termo significa limpo, livre de censura, impecável, livre de vício, puro. Nos dá uma ideia de uma vida sem mancha, livre de faltas, da deformidade moral. Descreve o modo de viver de pessoas glutonas e ordinárias. São as brechas que o Diabo usa para nos afastar de Deus.
o   Irrepreensíveis. O que não pode ser censurado. O que é inocente. Aquele que não tem do que se envergonhar. Em quem não se pode achar falta nem escarnecer ou censurar. O contrário de pessoas que são uma desgraça  para a sociedade.
·        A paz com Deus é resultado de termos uma vida correta ou imaculada para com Deus e irrepreensível para com os homens. Uma consciência tranquila é o que traz paz ao coração.

4. Podemos olhar para fora, estando alertas para não sermos levados pela influência errada de outros (v.17).
·        Após olhar para nossa vida interior, devemos agora cuidar para que as influências externas não nos afastem da esperança da vinda de Cristo. Não podemos deixar que aqueles que não vivem nessa esperança a tirem de nós.
·        Não importa se os outros não creem na vida de Cristo, nossa esperança não pode ser frustrada por eles. Nossa firmeza espiritual e nossas convicções na Palavra devem nos motivar a manter a esperança da vinda de Cristo.
·        Temos que nos firmar nas palavra de Paulo em 1 Tessalonicenses 4.13-18 e 2 Tessalonicenses 2.1-6.

CONCLUSÃO:
·        Como fazemos isto? Crescendo “…na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo…” (v.18). Quando crescemos em caráter por meio de Sua Palavra escrita, começamos a nos relacionar mais de perto com Jesus, a Palavra Viva. O Espírito Santo toma a Palavra de Deus e guia-nos na maneira de viver.
·        O Dia do Senhor não deveria ser um dia de pavor para os seguidores de Jesus. Nosso Rei voltará para acertar todas as coisas e para governar eternamente. Esperamos por este momento com grande expectativa. Esta é nossa “bendita esperança” (Tito 2:13).

·        Jesus retornará um dia para governar e reinar!

12 de ago. de 2013

Informativo 11 agosto 2013


Leia sobre a Missão da Paternidade na pastoral. Veja detalhes sobre Encontro de Casais no sábado. Domingo tem Assembleia Regular. Durante esta semana várias oportunidade de você estar em nossas atividades. CLIQUE AQUI e leia na íntegra nosso informativo semanal.
Min. Com. IBM

11 de ago. de 2013

O Pai do Filho Pródigo


Texto: Lucas 15.11-24
Tema: Três Atitudes de um Pai Diante do Filho Ingrato

Introdução:
·         Todo filho tem um pai, até os filhos pródigos tem um pai. Nenhum pai (equilibrado) escolhe ou educa os filhos para serem pródigos, são eles que no decurso da vida, tornam-se pródigos. Mesmo escolhendo esta postura, eles continuam sendo filhos.
·         A falta de sabedoria dos pais diante das atitudes erradas dos filhos podem trazer traumas para toda a família. Mas as vezes não é fácil saber como agir, qual decisão tomar, o que fazer. O bom seria se os filhos viessem com um manual de instrução no nascimento.
·         Mesmo sem manual, devemos buscar na Palavra, que é nosso manual, as orientações e instruções de como agir diante dos filhos, principalmente daqueles que são ingratos. Não queira fazer as coisas do seu jeito, ou da mesma forma que seu pai fez com você. Temos que buscar na Bíblia as orientações corretas. As atitudes deste pai foram:

1. NÃO IMPEDI-LO DE SAIR DE CASA. v.12,13
a.      Quando o filho chega e pede a parte de sua herança, provavelmente ele estava descontente com alguma coisa. Talvez não estivesse mais querendo trabalhar com o pai, acordar cedo, lidar com animais, etc. Estava querendo uma vida mais fácil.
b.      O descontentamento fez com que tomasse uma decisão errada. Achar que deixando o lar ele seria mais feliz. Bem, o resultado nós sabemos. A questão é nos perguntar: “por que o pai não impediu ou pelo menos insistiu com o filho para não sair de casa?” Essa questão é fundamental.
c.       O pai sabia que aquela não era a melhor escolha. Sabia que o desejo de liberdade do filho traria escravidão e dor. Sabia que ele iria “quebrar a cara”. Mesmo sabendo tudo, o pai não forçou o filho a ficar, nem ofereceu vantagens para isso: te dou mais terras; não precisa ir trabalhar; faça o que você quiser; etc.
d.      Hoje quando um filho não concorda com o estilo de vida que está levando, os pais acabam cedendo às chantagens para evita que saiam: o pai compra um computador ou um celular novo, pai deixa você chegar tarde em casa, o pai deixa você fazer o que quiser, mas não saia de casa. Essa é a atitude errada que um pai comete.
e.      Ao ceder às chantagens dos filhos, os pais se tornam reféns para outras chantagens e dentro deste contexto, os pais ficam sob o controle dos filhos, os papeis são invertidos. Filhos crescem mimados e sem responsabilidade, não conhecem a realidade da vida.
f.        Pai, se seu filho está descontente com o estilo de vida familiar, não impeça sua saída. Não mude seus princípios e conceitos (a não ser que estejam fora da Palavra e vontade de Deus). A saída de um filho não significar perde-lo, mas fazer com que veja o que ele está perdendo na casa do pai.

2. NÃO ANTECIPAR A VOLTA DELE PARA CASA. v. 14-19
a.      O texto nos diz que depois de gastar tudo, houve fome e ele começou a passar necessidade (v.14). Teve que se submeter a um trabalho humilhante para um judeu, cuidar de porcos (v.15). Na verdade ele estava em situação pior que os animais, pois nem comer a comida deles ele podia (v.16).
b.      Dentro deste contexto ele não estava feliz, percebeu que a felicidade não está fora da casa do pai, pelo contrário, passou a lembrar das coisas que tinha na casa do pai e ele abriu mão. Mas voltamos a centrar nossa atenção no pai, que acredito eu, sabendo da situação do filho, não foi ao seu encontro.
c.       Talvez você possa pensar que o pai foi rude demais em não socorrer o filho necessitado, mas essa foi uma atitude correta a tomar. Se o pai saísse de sua casa para buscar o filho, ele estaria passando uma mensagem de que não importa os erros do filho, ele como pai estaria disposto a passar a mão na cabeça.
d.      Diante desta mensagem o filho poderia entender que sempre que estivesse descontente, poderia sair de casa, fazer um monte de burradas, que o pai iria passar a mão na sua cabeça, leva-lo de volta e ter pena da sua situação. O filho iria pensar: “posso fazer qualquer coisa que meu pai vem me tirar da situação e resolver os problemas que criei”.
e.      Assim o pai estaria criando um filho mimado e inconsequente que não tem responsabilidade pelas suas atitudes e nem por suas decisões. Um filho que estaria dando dor de cabeça e trazendo preocupação para ele. Um filho que seria o centro das atenções e consumiria a vida, saúde, bens e tudo mais que tivesse.
f.        Pai se seu filho saiu e está sendo moldado pelas dificuldades da vida, cuidado, não antecipe o tratamento que ele está recebendo. Deixe que ele sinta na pele as consequências de sua decisão. Deixe que ele perceba o quanto ele perdeu em desprezar a casa do pai (v.17). Deixe que ele perceba a necessidade de voltar (v.18), assim ele voltará mansinho e jamais vai querer sair de casa outra vez.

3. NÃO SE NEGOU EM RECEBE-LO DE VOLTA. v.20-24
a.      O texto diz que caindo em si, o filho levantou-se e voltou para a casa do pai (v.20). O tempo do tratamento havia terminado, agora o filho estava pronto a reconhecer os seus erros e sua ingratidão por tudo aquilo que ele desprezou.
b.      Lá estava, como sempre esteve, o pai esperando. Imagino que este pai, desde a saída do filho dividiu sua atenção entre os compromissos da fazendo e o caminho que trazia para sua casa (v.20). Ele não perdeu em nenhum dia sequer, a esperança de ver seu filho retornando. A cada novo dia, este pai se enchia de esperança em ter seu filho em seus braços.
c.       A recepção foi calorosa: compaixão, pressa, abraço e beijo. O filho justificou-se do seu erro (v.21), mas o pai não ficou remoendo o passado, nem jogando na cara do filho o seu erro, o estado em que o filho estava, era a melhor repreensão e bronca que podia receber. O texto mostra que o pai direciona sua fala aos servos ordenando que preparassem a festa (v. 22).
d.      Este moço era filho, embora quisesse ser tratado como empregado, foi reconduzido à condição de filho (v.22): melhor roupa; anel no dedo; sandálias nos pés. Os seus erros não o destituíram da condição de filho. Este pai soube diferenciar as atitudes erradas da condição de filho.
e.      Para este pai não importa mais as atitudes erradas do filho (sair de casa, gastar sua herança, dar tristeza ao pai, causar uma discórdia na família). O que mais importa agora é que ele voltou, estava “morto e reviveu; havia se perdido e foi achado” (v.24).
f.        Pai se seu filho está voltando para casa, receba-o de braços e coração abertos. O pai sempre tem que deixar a porta aberta pro filho, pois na hora do sufoco, o primeiro lugar que ele vai se lembrar é da casa do pai. Esteja disposto a perdoar e começar uma nova história de vida.

CONCLUSÃO:
·         O que poderia ser uma tragédia pré-anunciada se transformou num momento de alegria. Tanto a saída do filho de casa, quanto o seu retorno, poderiam ser traumáticos se o pai não tivesse sido sábio para contornar a situação.
·         O saber esperar e agir em Deus fez toda a diferença. Não impedir o filho de sair, não antecipar o seu retorno e recebe-lo quando decide voltar foram decisões sábias, embora difíceis.
·         Mas ser pai é isso. É a cada dia se redescobrir, aprender a como lidar com as situações diversas, saber contornar as dificuldades que o lar enfrenta. A paternidade é uma missão e um ministério.
·         Ser pai é estar preparado para cada novo desafio (ele tinha que resolver a questão do filho mais velho). Nunca podemos descansar e dizer que nossa missão acabou. Ela só acaba quando o nosso Pai nos chama para sua presença.

·         Seja sábio, submeta-se a Deus, viva em Sua presença e desfrute das alegrias da paternidade.

Missão da Paternidade


O apóstolo Paulo escreve: ‘’Afinal de contas, são os pais que devem juntar dinheiro para os filhos, e não os filhos, para os pais.’’ (2 Coríntios 12.14). A grande missão da paternidade não é exatamente deixar bens materiais, e sim uma ‘’herança’’ para os filhos. Como pais devemos nos perguntar: ‘’que tesouro deixarei a meus filhos?’’ Se a sua resposta estiver relacionada apenas a dinheiro, posses, etc, você vai fracassar nesta missão.
Vivemos  um tempo onde ganhar mais dinheiro tornou-se uma tentação que afasta o homem da esposa, dos filhos e de Deus. Mas como entender então o texto de Paulo?
Ele usa um conceito bem atual para nós ‘’entesourar’’ que é igual a guardar, acumular. Jesus afirmou que o reino do céu é semelhante a um tesouro e disse que onde está nosso tesouro aí está o nosso coração. A Bíblia diz que na casa do justo há um grande tesouro (Prov. 15.6). Tesouro não é igual a dinheiro.
Em primeiro lugar devemos saber o que deixar de tesouro para seus filhos: O temor do Senhor, que é o princípio da sabedoria. Ensine seus filhos a temer a Deus. Os princípios, que vão nortear a ética da vida e do comportamento deles. O amor de Deus, eles precisam saber que há um Deus que ama apesar de exercer juízo e justiça. A Palavra de Deus, como única regra de fé e prática que conduzirá a vida deles. Cristo como Salvador, levar os filhos a ter um encontro real e pessoal com Jesus. A oração, como meio de desenvolver a intimidade com Deus.
Agora vem a questão de como fazer tudo isso? Comece pelo exemplo, os filho fazem mais aquilo que veem os pais fazendo do que aquilo que os pais mandam. Passe pela oração, coloque diariamente diante de Deus a vida deles e peça para Deus o ajudar nesta missão. Não esqueça do ensino, educar, repreender, corrigir é a parte desagradável da missão, mas não pode ser negligenciada. Conte com a graça e ajuda de Deus, sozinho você não irá cumprir este projeto, para isso Deus tem que ser uma realidade em sua vida.
Em terceiro lugar vem a pergunta: ‘’quando fazer isto?’’ Comece logo, até antes mesmo do nascimento através da oração e do modo como trata sua esposa. A criança ouve e sente o que se passa do lado de fora. Assim que o bebê nasce, não perca tempo, você tem uns sete anos para formar o caráter e a personalidade do filho, depois de uma certa idade eles cristalizam sua personalidade, e aí torna-se mais difícil ensinar respeito, disciplina, ordem, etc.
E por último chegam então os resultados. A colheita, os lucros são para toda vida. A alegria de ver os filhos bem na vida, com um compromisso sério com Deus, amando e respeitando sua família, um caráter e uma moral exemplar. Isso não tem preço e é o melhor tesouro a deixar.
Qual herança você vai deixar para os seus filhos? O que você está acumulando para eles? Ha coisas muito mais importante que dinheiro e bens. Existem valores mais fundamentais que eles vão precisar. Cumpra sua Missão.  
Pr. Elias Colombeli

4 de ago. de 2013

Busca em Agradar a Deus


Texto: Hebreus 13.1-9
Tema: “As 3 Perspectivas da Vida que Busca Agradar a Deus”

Introdução:
·         Paulo falando sobre agradar a Deus escreve:
o   Romanos 8:8  “Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.”
o   1 Tessalonicenses 4:1  “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais”
o   Hebreus 11:6  “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.”
o   1Coríntios 7.31 -32  “O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor; mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa.”
·         Nós temos vivido uma vida que busca agradar a Deus? Quais as áreas ou perspectivas na nossa vida que devem estar de acordo com a Bíblia para cumprir este propósito?

1. A PERSPECTIVA SOCIAL – v.1-4           
a.      No Amor ao próximo - v.1. A Bíblia nos orienta a não dever nada a não ser o amor. Jesus nos ensina sobre o amor ao próximo na Parábola do Bom Samaritano. Mas o fato é que não temos realmente amado o próximo. Se de fato amamos, a primeira coisa a fazer é compartilhar a salvação em Jesus. Se amamos não queremos que essas pessoas passem a eternidade no inferno.
b.      Na Hospitalidade - v.2. Estamos preparados para abrir nossos lares aos que necessitam? Ser hospitaleiro é uma forma de demonstrar o amor que dizemos ter. A hospitalidade é o amor em ação (o Bom Samaritano). Ao fechar as portas de nossos lares aos necessitados estamos dizendo “não amamos você”.
c.       Para os Excluídos - v.3. Agora o texto nos mostra a quem devemos direcionar nosso amor e a nossa hospitalidade:
                                I.            Presos. O amor não pode ser elitista. Temos que ser honestos em admitir que as vezes escolhemos quem vamos amar e quem vamos socorrer. A muitas pessoas em presídios que precisam ser amadas, ouvidas, evangelizadas, devemos nos colocar na cadeia com eles. Mas se fazemos acepção de pessoas, não chegaremos até elas, pois elas não podem vir até a Igreja.
                              II.            Sofrem. Aqueles sofrem, mas sem liberdade, estes sofrem sendo livres. O sofrimento por advir de várias fontes: drogas, doenças, abandono, abusos. A Bíblia nos manda olhar para estas pessoas como se estivemos diante do espelho.

2. A PERSPECTIVA PESSOAL – v.4-5
a.      No Casamento - v.4. Paulo diz que é melhor ficar solteiro a casar-se, mas uma vez casado, temos que procurar em agradar o cônjuge e manter a santidade do casamento. A recomendação é simples:
                                I.            Respeito à Instituição Casamento. Não devemos achar que o casamento saiu de moda, e que qualquer tipo de união é aceitável a Deus. Quem quer viver a dois precisa entes de tudo se submeter ao casamento.
                              II.            Fidelidade mútua. Foi o tempo onde o marido era livre e até era uma questão de machismo ter outras mulheres. A Bíblia exige fidelidade de ambos, nem o marido, nem a mulher devem ter casos extraconjugais.
                            III.            Eminência de Castigo. Com as determinações de Deus não se brinca. Quem não honra o matrimonio será julgado com por sua desobediência.
·         Uma afronta ao matrimonio é a legalização da união homo afetiva, de leis que excluem da certidão de nascimento os termos “pai” e “mãe”, da legalização de adoção por casais homossexuais. O casamento criado por Deus como base saudável da família está sendo lançado no ralo, pela sociedade de hoje que incentiva a separação como solução para os conflitos.

b.      Nas Finanças - v.5. O dinheiro e posses materiais em si não são maus. O que é condenado é o amor a essas coisas. A recomendação bíblica é “buscar o Reino em primeiro lugar” e o aviso é que “onde estiver nosso tesouro, ai estará nosso coração”. Por isso devemos cuidar com o amor e o apego ao dinheiro.

·         As duas grandes armadilhas para o homem: Sexo e Dinheiro. Se olharmos para aqueles que caíram da graça, vamos presenciar estes dois elementos presentes. Por isso a perspectiva pessoal trata tão especificamente de casamento e dinheiro. Cuide destas duas áreas em sua vida e você estará protegido de uma queda espiritual.

3. A PERSPECTIVA ESPIRITUAL – v.6-9          
a.      Exercício da Fé - v.6.  Em Hebreus 11.6 lemos que “sem fé é impossível agradar a Deus” e em Romanos 10.17 que “a fé vem pelo ouvir a pregação da Palavra”. A vida espiritual existe e se mantém por meio da fé que deve ser exercitada de maneira correta.

·         A declaração do v.6 “afirmar com confiança” é uma declaração de fé saudável. Como está sua fé? Você exercitado sua fé? Você tem colocado sua fé em Cristo Jesus?

b.      Na Imitação dos Líderes - v.7. Paulo nos chama a uma dupla responsabilidade: 1. Para quem é líder, este deve ser um exemplo para seus liderados que vão seguir e imitar sua conduta. Paulo exortou “sejam meus imitadores como sou de Cristo” (1 Cor 4.16; 11.1). 2. Se somos discípulos temos o compromisso de seguir os nossos líderes e não fazer aquilo que nós achamos certo.

·         O líder torna-se padrão dos fiéis (1 Tim 4.12) e os liderados tem de se comprometer a ser como seus líderes e todos tem como meta o “E assim seremos pessoas maduras e alcançaremos a altura espiritual de Cristo” (Fil 4.13).

c.       Na Centralidade de Jesus - v.8. Não apenas a centralidade, mas a divindade e a eternidade de Jesus.
                                I.            Ontem. “No princípio era o Verbo e Verbo era Deus” (Jo 1.1). Jesus estava presente no processo da criação e deste então tem acompanhado a história do ser humano. Não nem um momento no “ontem” que Cristo não tenha estado presente.
                              II.            Hoje. “Nestes últimos dias, nos falou pelo Filho” (Heb 1.2). A presença de Jesus é o que sustenta e dá vida à Igreja, ele é o cabeça da mesma. Igreja sem Jesus é uma Igreja morta.
                            III.            Para Sempre. Quando João encerra a Carta do Apocalipse ele diz “Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus” (Apoc 22.20). A vinda de Jesus para estar com sua Igreja é a maior expressão da eternidade de Cristo.

d.      Na Firmeza Doutrinária - v.9. Hoje mais do que nunca estamos vendo surgir “doutrinas várias e estranhas” o que é um cumprimento da Palavra que diz que “nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis” (2 Tim 3.1)

CONCLUSÃO:
·         Você que quer agradar a Deus em sua vida, estas perspectivas social, pessoal e social não devem ser ignoradas. Você é um ser social, você se relaciona com outros indivíduos. Você é uma pessoa, você tem mente, emoções, vontade e toma decisões. Você é um ser espiritual, dentro de você existe uma alma e um espirito (centro de relacionamento com Deus).
·         Você deve expressar o amor ao próximo. Você precisa demonstrar este amor abrindo seu lar. Você precisa olhar para os excluídos.
·         Você precisa honrar o matrimônio e gerir bem suas finanças pessoais.

·         Você precisa exercitar sua fé, a qual aprendeu com seus líderes, que está fundamentada em Cristo e na sua firmeza doutrinária.