30 de set. de 2011

Consolados pela Consciência e pela Tristeza

Texto: 2 Coríntios 1.12-14
Tema: Consolados pela Consciência e pela Tristeza

Introdução:
·         O processo de conforto não termina no amor de Deus e nem quando colocamos nossas fraquezas a nosso favor;
·         Encontramos conforto na reafirmação de uma consciência limpa, pura e sem a acusação por algum pecado oculto e não confessado.


1.      A NECESSIDADE DE UMA CONSCIÊNCIA LIMPA – 2 Coríntios 1.12-14
a.      Ela é a base para o conforto:
o   A consciência limpa, o conforto e a ajuda do Espírito Santo devem andar juntas. O Espírito trará aos nossos corações a paz que reafirma a presença de Deus. A consciência funciona como um indicador que mostra se estamos ligados ao Espírito Santo.
o   Paulo ficou confortado ao reconhecer que seu coração não o condenava – 1 Coríntios 1.12. Ele poderia ter usado a sua autoridade espiritual para se beneficiar; poderia ter usado todos os contatos feitos com os coríntios; poderia adular a igreja com falsos elogios, ou impor exigências legalistas. Mas isso tudo chamaria a atenção para Paulo e não para os céus.
o   Mas ele encontrou paz sabendo que correu o risco de se importar com eles para confrontá-los com os problemas que destruíam a saúde espiritual e arruinavam a reputação da Igreja.
b.      Ela é a base para perdão:
o   Muitas acusações feriram Paulo, mas a falsidade deles o feriu ainda mais. Mas ele sabia que foi honesto. Segundo ele, sua consciência estava limpa.
o   De consciência limpa ele compartilhou o consolo expresso por Jó. Ambos sofreram muito, tiveram que enfrentar acusações injustas, mas mantiveram a Integridade.
c.       Ela é a base para salvação/perdão:
o   Não há nada que roube mais o conforto e o auxílio do Consolador de que um sentimento de culpa não-resolvida. Se a nossa consciência está atormentada precisamos nos purificar. Precisamos ir à Cruz de Cristo, aquele que nunca fez isso, deve aceitar a Cristo como salvador hoje (Atos 13.38-39), aquele que já recebeu a Cristo deve confessar os seus pecados a Deus (1 João 1.9).
o   É importante confessar os erros para quem nós ferimos. Isso não será usado contra nós. É importante que eles saibam que você confessou o seus pecados a Deus. Eles precisam saber que você tem a consciência limpa com Deus e com eles.
o   Mas não faça isso só porque você quer o perdão e a misericórdia da outra pessoa, faça isso pois é a maneira correta de agir diante de Deus mas também de ter o consolo de uma consciência limpa.

2.      A TRISTEZA QUE TRANSFORMA – 2 Coríntios 2.4-11
a.      Quando há mudança positiva:
o   Ninguém deseja a aflição. Mas a tristeza precisa ser útil. Isso aconteceu quando a força na hora da tristeza for traduzida numa mudança positiva.
o   Paulo vai destacar o lamento pelo pecado, seja em nós mesmos ou em alguém que amamos – Mateus 5.4. Ele conhecia esta angústia e os resultados decorrentes dela. Ele percebeu que vale a pena lamentar sobre o pecado – 2 Coríntios 2.4.
b.      Quando o pecado é confrontado:
o   Em 1 Coríntios 5.1-5 lemos sobre um homem que havia sido confrontado e expulso da igreja, mas que se arrependeu (2 Coríntios 2.6-8). “Ele deixou claro que uma vez que a pessoa arrependeu-se dos seus pecados, os companheiros cristãos devem estender-lhe consolo.”
o   Temos que providenciar um sistema de apoio espiritual à pessoa que respondeu de forma positiva para a correção. Uma vez que a pessoa tenha se arrependido, os cristãos devem estender-lhe consolo (1 Pedro 4.8).
c.       Quando não damos brecha ao Diabo:
o   Em 2 Coríntios 2.10,11, vemos que uma das táticas de Satanás é acalentar a grande capacidade de destruição que pode advir da tristeza.
o   A falha em cultivar um espírito perdoador, consolador e restaurador nos deixa expostos para que Satanás tenha brechas em nossas vidas.
d.      Quando o pecador se arrepende:
o   Após a correção e arrependimento a pessoa precisa ser acompanhada por um derramar de amor cristão (2 Coríntios 7.8-10). Nisto reside a tristeza que conduz á vida, ao invés de conduzir ao pesar e morte. É a tristeza que não é desperdiçada.
o   Deus não oferece conforto a quem apenas lamenta porque foi apanhado no erro. Deus consola, encoraja e apoia aqueles que têm o coração transformado.

a.      Quando estamos de consciência limpa, nada e nem ninguém nos trará dano quando nos acusarem. Não deixaremos brechas para que o diabo roube nossa alegria e plenitude.
b.      Quando somos confrontados por sermos pecadores e nos arrependemos, transformamos a fraqueza em força para uma nova vida de santidade.
c.       O consolo da consciência tranquila e da fraqueza que nos transforma estão ao alcance de todos que deixarem Deus agir em suas vidas.

29 de set. de 2011

QUANDO (NÃO) PERDOAMOS


NÃO PERDOAMOS quando esquecemos que somos capazes de ofender também.
Não perdoamos quando, cegos e surdos para o pedido de perdão, nada escutamos, senão  o som de nossos dentes batendo nervosos um no outro.
Não perdoamos quando deixamos que o veneno vá tomando conta de cada órgão do nosso corpo.

Não perdoamos quando ouvimos os conselhos daqueles (da estirpe de Aitofel) que dizem que não devem ser fracos.

Não perdoamos quando sucumbimos à nossa incompetência, elevada à categoria de virtude.

PERDOAMOS quando temos a coragem de ouvir o outro, mesmo que ele queira se explicar.
PERDOAMOS quando nos colocamos no lugar do outro.
PERDOAMOS quando tomamos a iniciativa de promover a paz.
PERDOAMOS quando, desejando a justiça, esperamos por ela, não pela vingança, geralmente desproporcional.
PERDOAMOS quando miramos o exemplo de Jesus, aquele que perdoou previamente seus próprios assassinos.



Extraído de Prazer da Palavra

26 de set. de 2011

Boletim 25 setembro 2011

Bom dia queridos leitores. Acabamos de publicar nosso informativo semanal. Cliquem no link e boa leitura.
Leia também a mensagem sobre as três cruzes do Calvário.
Pr. Elias Colombeli

As Três Cruzes do Calvário

Texto: Lucas 23.33-43
Tema: As Três Cruzes do Calvário

Introdução:
Ø  Um menino viajava de carro com seu pai, numa perigosa estrada. Ficou impressionado com tantas cruzes ao longo do caminho. Perguntou ao pai: Pai porque há tantas cruzes aqui? O pai respondeu; cada uma destas cruzes meu filho, representa alguém que morreu. 
Ø  E você, fica impressionado, quando vê uma cruz à beira do caminho? A cruz sempre lembra a morte.
Ø  Hoje vamos falar das três cruzes do Calvário. Na Bíblia lemos: “Quando chegaram a lugar chamado Calvário (que quer dizer caveira), ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.” - Lucas 23:33.
Ø  Tentemos imaginar a cena: Depois de ter sido julgado injustamente e condenado, Jesus foi crucificado, como criminoso comum, entre outros criminosos.
Ø  Uma grande multidão formada por autoridades, soldados e povo comum, presenciou a cena. Havia três cruzes no Calvário, e na cruz central estava um Homem especial, o Senhor Jesus Cristo.
Ø  Parece que a multidão não estava  muito preocupada com os outros dois criminosos. É certo, eles haviam cometido delitos e mereciam pagar o preço de suas faltas. As atenções, no entanto, estavam voltadas ao homem Jesus, na cruz do centro.

Transição: Para cada Cruz daremos um nome:

1.      A CRUZ DO MEIO É CHAMADA “CRUZ DA REDENÇÃO” – v.26,33
Ø  Chamamos de “Cruz da Redenção”, pois Jesus morreu nela POR NOSSOS PECADO, como oferta de amor a Deus em nosso lugar.
Ø  No v.26, Simão cireneu carrega a cruz. Deus os mostra que a cruz não era de Jesus, mas nossa, nós deveríamos morrer, os pecados são nossos, nós somos os culpados.
Ø  Mas Cristo assume nosso lugar no ato da crucificação, pois só ele poderia pagar por completo a dívida, só ele poderia deixar a possibilidade de redenção a todos os homens.
Ø  E assim o é, somos salvos por Cristo por meio da fé, pelo reconhecimento que somos pecadores e que precisamos de Jesus em nossas vidas.

2.      A CRUZ DA ESQUERDA É CHAMADA “CRUZ DA REJEIÇÃO” – v.39
Ø  Chamamos de “Cruz da Rejeição” pois esse malfeitor morreu EM SEUS PECADOS. Se ele estava ali, algo de errado ele havia feito e merecia passar por aquilo. Mas nem nesse momento de dor, admite sua culpa, endureceu-se até o final.
Ø  Essa cruz revela um coração orgulhoso, insubmisso, um coração satisfeito em si, incapaz de reconhecer e admitir suas falhas, incapaz de depender de alguém. Mas que exige ser salvo.
Ø  A Cruz da Rejeição mostra que nenhuma aflição é capaz de transformar por si só um coração endurecido.
Ø  Nela estão representados todos os que buscam alcançar sua salvação por esforços pessoais. Nela estão aqueles que como as autoridades dizem: “Salvou aos outros; que se salve a si mesmo, se é, de fato, Cristo de Deus, o escolhido”. Lucas 23:35. Lá também estão outros, como o soldado, e dizem: “Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.” Lucas 23:37.
Ø  Na cruz da Rejeição estão aqueles que como o ladrão dizem: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também.”  Lucas 23:39. Todos aqueles que buscam a salvação pelos seus próprios esforços, estão nesta cruz, a cruz da Rejeição.
Ø  A parte mais triste da história do ladrão que estava sobre a cruz, ao lado de Jesus, é que ele se perdeu, tendo a salvação ao alcance de suas mãos, bem ao seu lado. Tão perto de Jesus e da Salvação, mas ainda assim, totalmente perdido.
Ø  Esse homem pendurado na cruz da Rejeição, morria sem fé, sem esperança e sem Deus. Morria perdido, em seus pecados, sem perdão, estava perdido para sempre. Este homem tivera as mesmas oportunidades que o outro, mas não aproveitou, e finalmente morreu, completamente perdido.

3.      A CRUZ DA DIREITA É CHAMADA “CRUZ DA ACEITAÇÃO” – v.40-42
Ø  Chamamos de "Cruz da Aceitação” pois nela esse malfeitor morreu PARA/PELOS SEUS PECADOS. Ele admite merecer a punição, ou seja, admite que é pecador. Ele reconhece que Jesus não cometeu nenhum mal. Ele mostra sua fé ao reconhecer que Jesus é o salvador. Ele suplica pela misericórdia de Deus.
Ø  Enquanto as horas passavam, ele procurou sair do tempo e avançar rumo à eternidade. Ele teve uma antecipação do juízo final e sentiu-se perdido diante de Deus. Tomou tempo para reflexionar sobre sua vida de pecado e chegou à conclusão de que merecia a “pena capital.” 
Ø   Impressionado com a postura, o equilíbrio e o controle de Jesus sentindo tanta dor, sofrimento e tortura, ao ver seu colega zombar dizendo: “Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também” (Lucas 23:39), não suportou o peso da consciência e disse: “Nem ao menos temes a Deus estando sob igual sentença? Nós na verdade com justiça, porque recebemos o castigo que nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez.” Lucas 23:40, 41. 
Ø  O ladrão da cruz da Aceitação, aceitava e reconhecia a pena de seus crimes, mas não estava preparado para além da morte. Agora não mais temia os parentes, amigos, juízes nem a nação toda.
Ø   Estava preso, crucificado, não podia fazer nada a não ser pensar e falar. Naquelas horas de sofrimento ele teve um lampejo do Altíssimo na pessoa do Senhor Jesus, e espontaneamente clamou: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino.” Lucas 23:42.
Ø   Como estas palavras devem ter tocado o coração de Jesus. Em meio à zombaria, ao escárnio e irreverência, alguém o chamou Senhor. Era a sua última esperança, sua última oportunidade.
Ø  O jovem na cruz da  Aceitação, não podia ir à sinagoga confessar seus pecados; não podia procurar aqueles de quem furtara para pedir perdão e devolver o furtado. Não podia ser batizado. Nada podia fazer senão exercer a fé, e fé em Deus. Isto ele fez, e graças a Deus, foi salvo.
Ø   O ladrão esperou ansioso por uma resposta, e esta veio de pronto. Então Jesus disse: “Na verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso.” Lucas 23:43. E assim somente por crer, o ladrão convertido recebeu a certeza da vida eterna. Naqueles últimos momentos de sua vida recebeu o perdão de todos os pecados e a certeza da salvação.
Ø  Esse homem lutava com a consciência. Todo o mal de sua vida lhe era patente e conhecido. Ele se sentia perdido e desesperadamente só, abandonado por todos. Então teve certeza de que aquele que estava ao seu lado era o Messias, o Salvador do Mundo, sua única esperança. Ele creu no Messias, entregou-se a Ele, pediu-lhe perdão e foi aceito.

CONCLUSÃO:
Ø  No calvário havia três cruzes: No centro, Jesus Cristo com seus braços abertos, como que abraçava o mundo todo. Todos os pecadores, num gesto de convite, amor e salvação.  O homem, Jesus Cristo, morria para pagar os preço dos pecados de todos os homens.
Ø  O seu corpo estendido entre o Céu e a Terra bem significava que Ele era e é o elo de ligação entre Deus e o homem.
Ø  Jesus nos faz uma advertência em Lucas 9.23,24: “Então disse a todos: Se alguém vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e sigam-me. Pois qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas qualquer que, por minha causa, perder a sua vida, esse a salvará.”
Ø  Qual cruz vou escolher para me acompanhar?
o   A Cruz da Redenção. Essa não está disponível, Jesus a tomou para revelar o amor de Deus.
o   A Cruz da Rejeição está disponível, ele mostra os que querem um Cristo social, aparente, sem compromisso.
o   A Cruz da Aceitação está disponível, ela mostra o triunfo da fé, da humildade, do reconhecimento.
Ø  Todos nós devemos levar uma cruz, escolha a Cruz da Aceitação.

23 de set. de 2011

Confortado por Deus e pela Fraqueza

Texto: 2 Coríntios 1.3-11
Tema: Confortado por Deus e pela Fraqueza

Introdução:
·         Semana passada falamos sobre “problemas além dos limites”, e que “pessoas feridas precisam de algo mais, além de palavras. Precisam de alguém que caminhe ao seu lado”;
·         Falamos que o Espírito Santo é o parakletos “aquele que é chamado ao lado de” e que ele habita em nós.
·         Enfatizamos que Deus e o Espírito trabalham de maneira diferente da nossa e que “o Deus de toda consolação pode nos pedir para sairmos da planície do nosso passado e subirmos as montanhas do nosso futuro – um novo jeito de viver e amar”.

Transição: Na situação de dor, onde podemos encontrar conforto?

1.      NO DEUS QUE CONSOLA – 2 Coríntios 1.3-7
a.      Aprendemos com Paulo sobre o Deus que Consola:
1.      Aprendemos com Paulo os resultados de uma mente e vida transformados pelo amor de Deus;
2.      Ele ensina que somos fortalecidos quando encontramos paz e segurança em Deus, Jesus disse: “deixo-vos a paz,a minha paz vos dou, não a dou como o mundo dá.”(João 14.27);
3.      Ele mostra a satisfação de uma vez transformados por Deus, nos preocupar com as necessidades dos outros mais que as nossas;
4.      Ele escreveu: 2 Coríntios  1.4-5;
b.      O papel do Pai e do Filho no Consolo:
1.      Deus tem um interesse especial em consolar aqueles que estão dispostos a unir-se a Cristo para cuidar dos outros – Colossenses 1.24;
2.      Cristo sofreu para pagar o preço pelos nossos pecados, assim devemos nos unir a Cristo querendo viver para os outros. O meu bem-estar é colocado de lado para resgatar quem precisa de ajuda;
c.       A nossa parte na busca pelo Consolo:
1.      O que ganho com isso: PROBLEMAS:Paulo colocou sua vida em risco – 1 Coríntios 15.31; 2 Coríntios 4.8-11, era preciso uma disposição diária de morrer mas ele se surpreendeu com a capacidade divina de compensar qualquer problema;
2.      Todos podem aprender a morrer para nossos próprios interesses egoístas, para que a vida poderosa e o amor de Deus possam fluir através de nós. É cumprir o sobrenatural;
3.      A curto prazo essa visão de consolo pode envolver desconforto:
                                                              i.      Morrer para os pensamentos e auto-preocupação;
                                                            ii.      Esforço para oração intercessória; disciplina em manter a comunicação; visitar os solitários
d.      O que precisamos aprender para ser Consolados:
1.      Até estarmos dispostos a nos expor ao risco e desconforto de sofrer com Cristo, jamais conhecermos a plenitude do seu consolo;
2.      Enquanto não experimentarmos o amor tranqüilizador de Deus não seremos capazes de transmitir esse encorajamento aos outros;
3.      Quanto mais compartilhamos o amor e o consolo mais experimentamos amor e consolo em nossas vidas;
4.      O consolo deve ser visto como:
                                                              i.      Uma conseqüência do sofrimento com Cristo;
                                                            ii.      Uma preparação para nos capacitar a consolar e encorajar outras pessoas que sofrem.

Transição: Na situação de dor, onde podemos encontrar conforto?

2.      NA FRAQUEZA QUE AJUDA – 2 Coríntios 1.8-11
a.      Paulo nos ensina sobre a Fraqueza que Consola:
1.      Vamos conhecer um consolo que só é encontrado quando aprendemos a confiar em Deus, ao invés de confiar em nos mesmos;
2.      Paulo encontrou consolo após atingir seu limite. Foi no desamparo que Paulo aprendeu a confiar no Senhor – v.9;
3.      Ele descobriu que as riquezas do consolo divino não são encontradas na auto-suficiência;
4.      Descobriu que quando atingimos nosso limite, estamos em condições de ver mais de Deus;
b.      O que precisamos saber sobre a Fraqueza:
1.      Os problemas não sobrevêm apenas aos ímpios:
                                                              i.      As forças do crente também podem se esgotar; que pode enfrentar sofrimento quase insuportável (2 Coríntios 1.89; 4.8-10; 6.4-10; 11.22-33);
                                                            ii.      O crente pode enfrentar profunda angústia na alma (2 Coríntios 2.4);
                                                          iii.      O crente pode sentir falta de paz pessoal (2Coríntios 2.13);
                                                           iv.      Tudo isso vem antes de ter a certeza que Deus pode consolar completa e maravilhosamente (2 Coríntios 1.3);
2.      Paulo viveu altos e baixos; percebeu que não existe a coroa do consolo sem a cruz do sofrimento, descobriu que as dificuldades criam um ambiente para o crescimento. Sem dor não há vitória;
3.      Os tempos difíceis revelam que precisamos de Deus de uma forma que os tempos de tranqüilidade não o mostram;
c.       Devemos descansar em Deus mesmo na Fraqueza:
1.      Não precisamos nos sentir culpados porque experimentamos fortes sentimentos de fraqueza, mais deixemos que as dificuldades cumpram o seu doloroso trabalho de nos aproximar de Deus;
2.      O conforto divino pode ser precedido por experiências difíceis. Ele chega quando colocamos nossas fraquezas a serviço de Deus.

CONCLUSÃO:
a.      Quando Paulo orou três vezes pedindo que Deus lhe livrasse de um problema, a resposta de Deus foi “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.2 Coríntios 12.9ª
b.      Então ele exclamou: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.2 Coríntios 12.9b
c.       Ele sabia que o Deus da consolação estaria com ele na fraqueza: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” 1 Coríntios 10:13

20 de set. de 2011

17 de set. de 2011

Boletim 18 setembro 2011

Queridos leitores, acabamos de publicar nosso informativo de 18 de setembro. Clique no link e boa leitura.
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Pr. Elias

16 de set. de 2011

Não se desespere! Você não está só.

Texto: 2 Coríntios 1.3,4; 4.8,9
Tema: Não se desespere! Você não está só.

Introdução:
·         Onde podemos encontrar conforto quando chegamos ao esgotamento, se é que precisamos de conforto?
·         Temos na Bíblia, nas palavras de Paulo uma fonte para nos ajudar nos momentos de escuridão;
·         Quando não vemos saída, podemos contar com o “Pai de misericórdias e Deus de toda consolação” enchendo as nossas vidas com sua presença.

Transição: “Precisamos de consolo, pois temos...”

1.       PROBLEMAS QUE VÃO ALÉM DOS LIMITES
·         Ao ser questionado sobre o problema das drogas na sua comunidade o cidadão respondeu “Está além dos limites”. Disse que vê jovens tendo que escolher entre trabalhar por um salário baixo ou vender drogas e ganhar muito mais.
·         Sua dor dele é resultado de ver jovens destinados ao crime, prisão e desesperança. Quantos de nós experimentamos os sentimentos deste cidadão?
·         Quem pode viver sem sentir a dor da perda; a dor de um  corpo enfermo a angústia de uma alma e emoções sufocados? Quem pode medir a dor da mãe pelos filhos alcoólatras; a dor de uma vítima de abuso sexual, ou a dor de quem tem que “manter a aparência” para esconder os tormentos pessoais?
·         PESSOAS FERIDAS PRECISAM DE ALGO MAIS ALÉM DAS PALAVRAS. PRECISAM DE ALGUÉM QUE CAMINHE AO SEU LADO
·         Pessoas feridas precisam de alguém que possa aliviar o peso da solidão, da saúde abalada e do desespero que sentem. Precisam ouvir: “Agora estou aqui. Não tenha medo”.
·         Mas esse consolo as vezes nunca chega, pois nem os melhores pais, amigos, cônjuges, pastores, psicólogos podem dar a segurança que precisamos.
·         É preciso orar – Salmo 27.7-10.

Transição: “Nossos problemas não nos vencerão, pois...”

2.       JESUS DEIXOU O ESPÍRITO SANTO PARA NOS CONSOLAR
·         Davi sabia que estava pedindo uma tranqüilidade maior que qualquer mortal poderia dar. Ele só não imaginava que um dia uma pessoa de verdade diria: João 14.1,27.
·         Aquele que fez essa promessa ajudou homens e mulheres em dificuldades, acalmou suas tempestades, curou suas pernas atrofiadas e paralisadas, eu vistas aos cegos e alimentou milhares de pessoas. E antes de voltar ao Pai prometeu: João 14.16,17.
·         Quando mencionou o Espírito Santo como “O Consolador”, usou o termo parakletos que significa “aquele que é chamado ao lado de” – João 16.7
·         Pouco tempo depois veio o Consolador, para não apenas estar conosco, mas para habitar em nós.

Transição: “Para ser consolados, devemos nos submeter ao ...”

3.       MODO DE AGIR DO CONSOLADOR
·         Ele trabalha de maneira diferente da nossa. Ele transformou Paulo de assassino em conselheiro espiritual que acabou sendo agredido, ferido, torturado. A vida de Paulo nos ensina que o Espírito Santo consola e ajuda em meio às dificuldades - 2 Coríntios 11.24-27.
·         Paulo era mais que sobrevivente, ele não estava destruído nem amargurado pelas suas recordações – 2 Coríntios 1.3,4; 4.8,9.
·         Qual era o segredo de Paulo? Ele experimentou o amor e o consolo de Deus.
·         Paulo nos ensina que: 1. Nossas expectativas podem ser parte do problema; 2. Que talvez queiramos apenas um abraço caloroso ou uma palavra encorajadora par anos reerguer
·         Mas o “DEUS DE TODA CONSOLAÇÃO PODE NOS PEDIR PARA SAIRMOS DA PLANÍCIE DO NOSSO PASSADO E SUBIRMOS AS MONTANHAS DO NOSSO FUTURO – UM NOVO JEITO DE VIVER E AMAR.”

Boletim 11 Setembro 2011

Desculpem a demora, mas ainda dá tempo de você ficar informado de nossa agenda. Acesse no Informativo de 11 de setembro. Fique tranquilo, não é um ataque terrorista.
Pr. Elias Colombeli

12 de set. de 2011

Ele sim, sua mensagem não!

Texto: Isaías 53.1
Tema: Ele sim, sua mensagem não!

Isaías 53:1  Quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do SENHOR?
João 12:38  para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor?
Romanos 10:16  Mas nem todos obedeceram ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem acreditou na nossa pregação?

1.      A Pessoa de Isaias:
a.       Filho de Amós, membro de uma próspera e respeitada família de Jerusalém;
b.      Tinha íntimo relacionamento com a família real e os mais altos funcionários do governo;
c.       Começou seu ministério nos últimos dias do reinado de Uzias e se estendeu nos reinados de Jotão, Acaz e Ezequias;
d.      Provavelmente tenha sido morto por Manessés por volta do ano 680 a.C. (cerca de 60 anos de ministério);

2.      A Mensagem de Isaías:
a.       É conhecido como o “profeta evangélico”, pois apresenta a mais clara e completa exposição do evangelho de Cristo;
b.      Sendo semelhante ao livro de Romanos, é um resumo das grandes doutrinas do tempo pré-cristão e aborda os temas essenciais da teologia;
c.       Ela enfatiza a doutrina de Deus com sua onipotência, onisciência e seu amor redentor, em oposição aos imaginários deuses dos pagãos adoradores de ídolos.
d.      Ela revela Deus como único e verdadeiro, o soberano Criador, que governa a história conforme seu plano.
e.      Ela apresenta Deus como sustentador da lei moral que julga as nações ímpias, mesmo sendo ricas e poderosas;
f.        Apresenta um Deus que preserva seu povo escolhido que vive para glorificar seu nome.
g.       Recebeu ordem de pregar com ousadia e sem transigência, uma mensagem de advertência e denúncia, por causa da vida ímpia e idólatra desse povo;
h.      Foi incumbido de conclamar a nação a entregar-se ao arrependimento e à reforma completos.

3.      O Reconhecimento de Isaías
a.       Ele foi reconhecido como profeta pelo seu povo. Israel tinha em Isaías um grande homem de Deus.
b.      Mas o reconhecimento do homem de Deus não serve de nada, se a sua mensagem não é igualmente aceita.
c.       João 12.35-43.  Jesus vive o mesmo dilema de Isaías, as pessoas o buscavam, mas não por sua mensagem, mas pelo que podiam receber da pessoa de Cristo. Os milagres de Cristo sim, o Cristo que realiza milagres não.
d.      Romanos 10.1-4; 9-21. Paulo retrata o mesmo dilema de Jesus e Isaías. As pessoas não estavam crendo na mensagem de salvação que lhes era pregada, embora admirassem os seus pregadores.
e.      Se você quer reconhecer um pregador do Evangelho, aceite sua mensagem, viva esse evangelho e deixe que Jesus mude sua vida.

4.      CONCLUSÃO:
a.       Não é o profeta que tem que ser honrado, e sim sua mensagem quando ela é vivida, pois João 3.30 diz: “Convém que ele cresça e que eu diminua”
b.      Que todos possamos honrar os homens de Deus crendo e vivendo a mensagem que eles estão pegando.