Texto: 2 Coríntios 1.3-11
Introdução:
· Semana passada falamos sobre “problemas além dos limites”, e que “pessoas feridas precisam de algo mais, além de palavras. Precisam de alguém que caminhe ao seu lado”;
· Falamos que o Espírito Santo é o parakletos “aquele que é chamado ao lado de” e que ele habita em nós.
· Enfatizamos que Deus e o Espírito trabalham de maneira diferente da nossa e que “o Deus de toda consolação pode nos pedir para sairmos da planície do nosso passado e subirmos as montanhas do nosso futuro – um novo jeito de viver e amar”.
Transição: Na situação de dor, onde podemos encontrar conforto?
1. NO DEUS QUE CONSOLA – 2 Coríntios 1.3-7
a. Aprendemos com Paulo sobre o Deus que Consola:
1. Aprendemos com Paulo os resultados de uma mente e vida transformados pelo amor de Deus;
2. Ele ensina que somos fortalecidos quando encontramos paz e segurança em Deus, Jesus disse: “deixo-vos a paz,a minha paz vos dou, não a dou como o mundo dá.”(João 14.27);
3. Ele mostra a satisfação de uma vez transformados por Deus, nos preocupar com as necessidades dos outros mais que as nossas;
4. Ele escreveu: 2 Coríntios 1.4-5;
b. O papel do Pai e do Filho no Consolo:
1. Deus tem um interesse especial em consolar aqueles que estão dispostos a unir-se a Cristo para cuidar dos outros – Colossenses 1.24;
2. Cristo sofreu para pagar o preço pelos nossos pecados, assim devemos nos unir a Cristo querendo viver para os outros. O meu bem-estar é colocado de lado para resgatar quem precisa de ajuda;
c. A nossa parte na busca pelo Consolo:
1. O que ganho com isso: PROBLEMAS:Paulo colocou sua vida em risco – 1 Coríntios 15.31; 2 Coríntios 4.8-11, era preciso uma disposição diária de morrer mas ele se surpreendeu com a capacidade divina de compensar qualquer problema;
2. Todos podem aprender a morrer para nossos próprios interesses egoístas, para que a vida poderosa e o amor de Deus possam fluir através de nós. É cumprir o sobrenatural;
3. A curto prazo essa visão de consolo pode envolver desconforto:
i. Morrer para os pensamentos e auto-preocupação;
ii. Esforço para oração intercessória; disciplina em manter a comunicação; visitar os solitários
d. O que precisamos aprender para ser Consolados:
1. Até estarmos dispostos a nos expor ao risco e desconforto de sofrer com Cristo, jamais conhecermos a plenitude do seu consolo;
2. Enquanto não experimentarmos o amor tranqüilizador de Deus não seremos capazes de transmitir esse encorajamento aos outros;
3. Quanto mais compartilhamos o amor e o consolo mais experimentamos amor e consolo em nossas vidas;
4. O consolo deve ser visto como:
i. Uma conseqüência do sofrimento com Cristo;
ii. Uma preparação para nos capacitar a consolar e encorajar outras pessoas que sofrem.
Transição: Na situação de dor, onde podemos encontrar conforto?
2. NA FRAQUEZA QUE AJUDA – 2 Coríntios 1.8-11
a. Paulo nos ensina sobre a Fraqueza que Consola:
1. Vamos conhecer um consolo que só é encontrado quando aprendemos a confiar em Deus, ao invés de confiar em nos mesmos;
2. Paulo encontrou consolo após atingir seu limite. Foi no desamparo que Paulo aprendeu a confiar no Senhor – v.9;
3. Ele descobriu que as riquezas do consolo divino não são encontradas na auto-suficiência;
4. Descobriu que quando atingimos nosso limite, estamos em condições de ver mais de Deus;
b. O que precisamos saber sobre a Fraqueza:
1. Os problemas não sobrevêm apenas aos ímpios:
i. As forças do crente também podem se esgotar; que pode enfrentar sofrimento quase insuportável (2 Coríntios 1.89; 4.8-10; 6.4-10; 11.22-33);
ii. O crente pode enfrentar profunda angústia na alma (2 Coríntios 2.4);
iii. O crente pode sentir falta de paz pessoal (2Coríntios 2.13);
iv. Tudo isso vem antes de ter a certeza que Deus pode consolar completa e maravilhosamente (2 Coríntios 1.3);
2. Paulo viveu altos e baixos; percebeu que não existe a coroa do consolo sem a cruz do sofrimento, descobriu que as dificuldades criam um ambiente para o crescimento. Sem dor não há vitória;
3. Os tempos difíceis revelam que precisamos de Deus de uma forma que os tempos de tranqüilidade não o mostram;
c. Devemos descansar em Deus mesmo na Fraqueza:
1. Não precisamos nos sentir culpados porque experimentamos fortes sentimentos de fraqueza, mais deixemos que as dificuldades cumpram o seu doloroso trabalho de nos aproximar de Deus;
2. O conforto divino pode ser precedido por experiências difíceis. Ele chega quando colocamos nossas fraquezas a serviço de Deus.
CONCLUSÃO:
a. Quando Paulo orou três vezes pedindo que Deus lhe livrasse de um problema, a resposta de Deus foi “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.” 2 Coríntios 12.9ª
b. Então ele exclamou: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.” 2 Coríntios 12.9b
c. Ele sabia que o Deus da consolação estaria com ele na fraqueza: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” 1 Coríntios 10:13
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