25 de dez. de 2011

Reações ao Natal – 2



Herodes reagiu ao nascimento de Cristo com resistência, com ira e por isso morreu sem conhecer o salvador que estava tão perto dele. Os líderes religiosos reagiram ao nascimento de Cristo com indiferença, consideraram "as novas de grande alegria", mera superstição. Com os corações e olhos cegos para a verdade, morreram esperando o Rei e Messias. Apenas os magos, que reagiram com adoração, eles que eram considerados pagãos, perceberam algo diferente, saíram do onde estavam e foram em busca e por isso receberam o Rei Menino de coração e em seus corações. A melhor reação ao Natal é deixá-lo nascer em nossos corações, pois assim o verdadeiro Natal acontece em nós, e como consequência disso, nos tornamos filhos de Deus e herdeiros de suas bênçãos.

MARIA REAGIU COM SUBMISSÃO (Lucas 1.38). Ela disse “Deus faça a Sua vontade e não a minha” , palavras que Jesus vai reproduzir no Getsemani. Maria era uma jovem simples, humilde, noiva de José, tinha um futuro já planejado conforme sua vontade, a qual é mudada quando ela se submete a vontade do Pai. Quando o Natal é anunciado em nossas vidas, devemos responder como Maria “sou um servo/serva de Deus” (Lucas 1.43). O segredo para reagir ao Natal com submissão, com humildade, com disposição é ter um coração puro, ou um coração transformado pelo salvador (Lucas 1.27; 2.19). Quando o anjo do Senhor chegar e anunciar o Natal em sua vida, você deve ser igual a Maria, reaja com um coração aberto e humilde. Diga: “Não vou colocar nenhum empecilho, não vou colocar nenhuma barreira, vou abrir meu coração para o Salvador.”

JOÃO BATISTA REAGIU COM ALEGREIA (Lucas 1.41-44). Isabel esta estava grávida de seis meses, de João Batista, e quando Isabel ouve a saudação o bebê agitou-se de alegria no ventre de sua mãe, pois já podia vislumbrar o nascimento do Salvador. Quando o Natal chega deve ser um motivo de alegria para o nosso coração. Quantas pessoas passam o Natal com tristeza em seus corações, sozinhos, deprimidos, trancados, pois dizem que não há motivos para se alegrar. Não têm dinheiro, não têm família, não têm amigos, essa é a justificativa de muitos. Jesus é aquele que dá motivo, quando uma pessoa não tem Jesus no coração ela não celebra um Natal alegre, feliz, ela simplesmente passa mais um natal como muitas pessoas, sem razão para celebrar.

ISABEL REAGIU COM DEVOÇÃO/ADORAÇÃO (Lucas 1.42,45). Isabel era uma mulher temente a Deus e cheia do poder do Senhor (Lucas 1.5-7). Ela percebendo tudo o que estava acontecendo, não teve ciúme, não teve inveja por Maria ser a escolhida para gerar o filho de Deus. Assim como Isabel, a nossa reação ao Natal deve ser uma reação de adoração, de devoção ao Senhor e manifestação do poder de Deus (Lucas 1.41). Quando Jesus nasce em nossos corações, brota em nós uma capacidade que é sobrenatural, pois é a capacitação do Espírito Santo. A reação a Natal não uma reação de inveja, uma reação de dor de cotovelo. Quantas pessoas passam o Natal assim, carrancudas, tristes porque não ganharam o presente que queriam, porque não puderam realizar uma ceia farta, porque não puderam fazer o que tinham planejado.

OS PASTORES REAGIRAM COM DESEJO DE CONHECER O SALVADOR (Lucas 2.15). Quando viram o sinal sobre o nascimento, eles disseram “vamos ver o que aconteceu, vamos tirar isso a limpo, vamos buscar, não vamos ficar aqui parados”. Deixaram seus rebanhos e correram para ver o Salvador. Natal é sinônimo de desejo de conhecer o Salvador. Muitos celebram o nascimento de Cristo, mas sem conhecer de fato quem é Cristo. Natal sem o aniversariante, é isso que muito celebram, sem conhecer a Cristo, sem saber quem é Jesus. Os pastores reagiram adorando, eles foram e viram, então regressaram para seus rebanhos, para sua rotina, para sua vida com o coração cheio da presença de Deus.

Vemos aqui quatro exemplos de reação ao Natal: Maria reage com submissão; João Batista com alegria; Isabel com devoção/adoração e os pastores com desejo de conhecer a Jesus. Com qual deles você se identifica mais? 

Boletim 25 Dezembro 2011

Este é nosso último Informativo deste ano. Deus abençoe sua vida com a leitura do mesmo. Obrigado por você estar conosco durante todo este ano.
Pr. Elias Colombeli

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23 de dez. de 2011

A OUTRA FACE





Imagine que, um dia, precisaram de você.
Enquanto precisaram de você, procuraram-no várias vezes ao dia.
Graças ao seu empenho, o assunto foi resolvido, mas você não alardeou os gestos que tomou.
Os mesmos que procuraram por você passam e não dizem "obrigado" nem fazem qualquer comentário, como se a solução do problema tivesse sido obra do acaso.
Você poderá não ficar magoado, nem decepcionado, porque não fez para agradar e, além disso, conhece a alma humana. Muito provavelmente, porém, mesmo que por um momento, vai lhe passar pela cabeça a disposição de não agir da próxima vez.
          Eu me pergunto sobre o que Deus sente quando lhe procuramos, insistentemente, para que intervenha em nossas vidas. Então, Ele intervém, oferecendo a solução, mas achamos que foi por nosso próprio esforço ou por alguma coincidência. E de nossos lábios não sai reconhecimento.

          Que fará Deus?

Voltamos a pedir e Deus nos dá a outra face, caminhando mais uma milha conosco.
Não deve ser esta também a nossa atitude?

Extraído de Prazer da Palavra

Reações ao Natal


Texto: Mateus 2.1-12
Tema: REAÇÕES AO NATAL
Título: Natal com Resistência, Indiferença ou Adoração.

Introdução:
        I.            As pessoas reagiram ao nascimento de Cristo de diferentes maneiras. Apesar do Natal sempre ser na mesma data, apesar de as pessoas fazerem sempre as mesmas coisas antes, durante e depois do Natal.
      II.            As pessoas usam os mesmos enfeites, as mesmas luzes, cantamos as mesas músicas, e tudo isso nos mesmos lugares. Comemos as mesmas comidas, passamos quase sempre com as mesmas pessoas. Não há nada de novo de um Natal para outro.
    III.            Mesmo sendo tudo tão parecido, o Natal gera reações diferentes. E se todo ano é igual, para que celebrá-lo. E se celebramos sempre da mesma maneira ele acaba caindo na rotina e perdendo o sentido, tornando-se mais uma festa, mais um feriado, mais uma data.

1. HERODES REAGIU COM RESISTÊNCIA - V.3
a.      Ele afligiu-se com a idéia de um rival em potencial para o seu trono. O astuto monarca foi despertado diante da notícia trazida pelos magos do nascimento de um novo rei, o rei dos judeus. Essa notícia tornou seu coração resistente.
b.      A história conta que muitos assassinatos haviam manchado seu caminho ao trono, além disso, sendo Herodes estrangeiro, era odiado pelo povo (judeus) sobre quem governava. Caso este novo Príncipe ganhasse o coração do povo, seu governo estaria arruinado. (Caso de Absalão em 2 Samuel 15.1-6).
c.       O temor espalhou-se  "... toda Jerusalém perturbou-se com Ele" v.3. É fácil entender a razão desta agitação entre o povo. As pessoas que habitavam Jerusalém estavam familiarizadas com as atrocidades que Herodes era capaz de cometer. Temendo um tumulto, ele bem que poderia decretar o massacre de centenas ou milhares de pessoas. O temor experimentado por Herodes finalmente o levou a mandar "matar todos os meninos que haviam em Belém... de dois anos para baixo..." v.16.
d.      Esta crueldade foi um dos últimos atos de sua vida. Pouco tempo depois ele foi obrigado a submeter-se àquela condenação que ninguém pode desviar. (Mateus 2.19). Em sua ganância, perdeu o trono e deixou de conhecer ao Salvador.
e.      Muitas pessoas hoje também ficam perturbadas com o Natal, com o nascimento do Salvador. Isto acontece quando vêem a Cristo como um rival em potencial para o trono de suas vidas. Elas também se perturbam quando entendem o que significa realmente o senhorio de Cristo. Finalmente se perturbam quando ouvem o desafio para suportarem a cruz e serem Seus discípulos.

2. OS LÍDERES RELIGIOSOS FICARAM INDIFERENTES - v.4-6
a.      Herodes perguntou-lhes "onde havia de nascer o Cristo" v.4. Os líderes religiosos deram-lhe a resposta correta, citaram a profecia (v.5,6). Apontaram Belém como sendo o local do glorioso nascimento.
b.      Porém, recusaram-se a buscar "o Cristo" por si mesmos. Nem mesmo iriam a Belém, a ver se estas coisas eram assim. O orgulho e a inveja fecharam seus corações para "a luz verdadeira, que alumia a todo homem" (Jo.1:9).
c.       Eles consideraram as novas trazidas pelos magos como fanatismo e, portanto indignas de atenção. Seu orgulho e obstinação cresceram até culminarem em decidido ódio contra o Salvador.  Foram estes líderes que prenderem, julgaram e levaram-no até Pilatos, incentivaram a população a gritar “crucifica-o” (Marcos 15.11-13).
d.      Muitas pessoas ainda hoje reagem com indiferença à mensagem do Natal. Muitos ainda celebram o Natal sem Cristo. Não procuram ao Salvador. Natal hoje, com muita freqüência, é símbolo de Papai-Noel, compras, presentes, festas e tudo o mais.
e.      A indiferença ante o nascimento de Jesus torna as pessoas meros religiosos, que apesar de saberem o caminho espiritual, não se dispõem a andar por ele. Se contentam com as tradições, com a superficialidade no relacionamento com Deus. Estão tão perto do Salvador, mas passarão a eternidade longe dele.

3. OS "MAGOS" REAGIRAM COM ADORAÇÃO - V.11
a.      Gaspar, Melquior e Baltasar, sozinhos partiram de Jerusalém. Não sabiam, como os pastores que foram informados pelo anjo (Lucas 2.8-12), que a Criança era humilde. Chegando a Belém não encontraram nenhuma guarda real protegendo o recém-nascido Rei. Nenhuma grande autoridade terrena estava presente.
b.      Jesus estava deitado numa manjedoura. O Rei dos reis fora colocado num cocho para animais. Mas, apesar de tudo isso quando viram o Menino "prostrando-se, O adoraram" (Mateus 2.11).
c.       Através da humilde aparência exterior de Jesus, reconheceram a presença da Divindade. Deram-lhe o coração como a Seu Salvador, apresentando então suas dádivas (v.11):
                                I.            Ouro: Símbolo da realeza, era presente para um Rei (além se servir de sustento para e durante a fuga ao Egito).
                              II.            Incenso: Símbolo da , era presente para um Sacerdote (simbolizar a oração que chega a Deus como fumaça)
                            III.            Mirra: Representa a morte como Salvador, era presente para um Profeta (era usada para embalsamar os corpos).
d.      Os cristãos verdadeiros sempre responderão ao Natal com louvor e ação de graça. Eles cantarão um cântico cheio de significado (Salmo 40.1-3). Quando o Espírito de Deus controla a mente e o coração, a alma convertida entoa um novo cântico. Canta um novo cântico porque reconhece que a promessa de Deus se tem cumprido em sua experiência. Reconhece que sua transgressão foi perdoada e seu pecado coberto.
e.      Eles orarão com o coração cheio de agradecimento. Eles oferecerão seus talentos e dons generosamente. Eles oferecerão um culto "vivo, santo e agradável a Deus" (Romanos 12.1).

CONCLUSÃO:
1.      Herodes reagiu ao nascimento de Cristo com resistência, com ira e por isso morreu sem conhecer o salvador que estava tão perto dele.
2.      Os líderes religiosos reagiram ao nascimento de Cristo com indiferença, consideraram "as novas de grande alegria", mera superstição. Com os corações e olhos cegos para a verdade, morreram esperando o Rei e Messias.
3.      Apenas os magos, que reagiram com adoração, eles que eram considerados pagãos, perceberam algo diferente, saíram do onde estavam e foram em busca e por isso receberam o Rei Menino de coração e em seus corações.
4.      Como você vai reagir neste Natal? Deixe que Cristo renasça em seu coração ainda hoje.

22 de dez. de 2011

A Jornada Natalina


Texto: Gálatas 4.1-7
Tema: A Jornada Natalina
Título: Natal: Uma Viagem para a Eternidade.

Introdução:
a.      Qual é a distância entre Nazaré e Belém? Se você estiver falando de Nazaré na Bahia e Belém do Pará a distancia é de 2.050 quilômetros e 25 horas de carro.
b.      Mas, se você estiver em Nazaré da Galileia e viajando com sua mulher grávida, como fez José, serão 128 quilômetros até Belém. Provavelmente, essa jornada de José e Maria durou cerca de uma semana; e eles não se hospedaram num hotel agradável ao chegarem.
c.       Tudo que José conseguiu encontrar foi uma cocheira num estábulo, e naquele lugar Maria deu à luz a “…seu filho primogênito…” (Lucas 2:7).
d.      Isso nos leva a pensar que o Natal é um tempo de viagens e deslocamentos. Quantas famílias deixam suas casas neste tempo, seja para gozar as férias, seja para visitar amigos e familiares enfim, o Natal é uma época de movimento.
Transição: A jornada Natalina de Jesus nos ensina que ele é:
1. AQUELE QUE VEIO PARA SALVAR – v.4,5
a.      A jornada de José e Maria foi de 128 quilômetros e, considerando que Jesus já estava no ventre de Maria, ele também viajou esta distância (numa perspectiva humana). Mas de olharmos sob o ponto de vista da perspectiva divina, veremos que para Jesus, a viagem foi muito mais longa do que os 128 quilômetros.
b.      Ele deixou Seu lugar no céu à direita de Deus, veio à terra e aceitou a nossa humanidade. Como Paulo diz em Filipenses 2.7 “Mas esvaziou-se de si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens”. Nasceu como as outras crianças, cresceu, tornou-se homem para cumprir o propósito de salvação.
c.       Depois de levar nossos pecados foi pregado numa cruz para morrer e foi enterrado num túmulo emprestado.  Aqui termina a jornada natalidade do Jesus homem, mas não o fim da jornada do Jesus Deus, aquele que é um com o pai. Ele ainda tem muito mais a fazer por nós e continuará agindo até concretizar todas as coisas.
d.      Meus irmãos, neste Natal temos que nos lembrar que a vida não se resume apenas a este mundo, a esta realidade terrena. Aquele que veio para salvar nos mostra que há uma realidade espiritual e que precisamos nos preocupar com isso.
e.      Quantos passam o Natal sem dar atenção para o aspecto mais importante deste tempo, sem se importar de onde irão passar a eternidade. Vivem, comem, bebem, alegram-se como se tudo estivesse resumido a terra. O Salvador nos ensina a olhar para a eternidade e quer nos levar para lá.
Transição: A jornada Natalina de Jesus nos ensina que ele é:
2. AQUELE QUE VEIO PARA NOS FAZER VENCEDORES – v.7a
a.      A primeira jornada natalina de José e Maria terminou quando voltaram de Belém para Nazaré levando o bebê Jesus em seus braços. O Jesus homem fez mais 33 jornadas. José talvez fez menos, pois pode ter morrido antes de Jesus, e Maria fez mais algumas, pois sabemos que ela morreu depois de Jesus.
b.      Mas, a jornada natalina do Jesus Deus ainda não tinha acabado. Não foi a morte que o parou, como aconteceu com seus pais. Ele conquistou a morte ao terceiro dia, deixou o túmulo, andou novamente quarenta dias (Atos 1.3) entre os homens e ascendeu ao céu.
c.       Jesus nasceu para vencer, venceu o Diabo no Getsemani indo para a cruz, e venceu a morte com a ressurreição, vencendo assim os dois maiores inimigos (Apocalipse 20.6,10) é por isso que Paulo diz que nós somos com Jesus mais que vencedores (Romanos 8.37), porque nem o Diabo nem a morte terão poder sobre nossas vidas.
d.      Meus irmãos, até quando as pessoas vão se contentar com as pequenas vitórias alcançadas nesta vida e neste mundo? Até quando a satisfação do Natal será em poder viajar e ver pessoas neste plano terreno? Até quando os olhos e corações estarão cegos para a grande e definitiva vitória que Jesus conquistou para nós, a Vida Eterna que consiste em pleno descanso na presença do Senhor.
e.      O Jesus que veio e venceu quer nos tornar vencedores com ele. Mas para que isso aconteça é preciso que ele nasça nos nossos corações, porque senão teremos apenas mais algumas jornadas natalinas de fracasso neste mundo. Do que adianta mesa farta, bolso cheio, casa repleta de pessoas, mas um coração vazio de Deus?
Transição: A jornada Natalina de Jesus nos ensina que ele é:
3. AQUELE QUE VEIO PARA REINAR – v.7b
a.      Essa primeira jornada natalina de Jesus o tornou herdeiro de José e Maria. Como herdeiro todos os bens deles agora pertenciam a Jesus. Se fossem pessoas ricas, Jesus teria herdado boas coisas, mas o que ele recebeu foi o castigo pelos pecados.
b.      Se eles fossem reis Jesus reinaria, esse reinado seria legítimo por ser filho, e assim, herdeiro dos privilégios conquistados pelos seus pais. Sabemos que José e Maria eram pessoas simples, mas não foi isso que impediu Jesus de ser o Rei dos Reis e Senhor dos Senhor, pois sua verdadeira herança era do seu Pai Celestial.
c.       Assim, a morte de Jesus e o fato de ele não ter reinado na terra não representou o fim da jornada natalina. Um dia, Ele retornará como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Terá o domínio sobre todas as coisas, e então nós reinaremos com ele.
d.      Meus irmãos, quem é que está reinando em nossas vidas? O pecado, a inveja, as coisas materiais, os prazeres do mundo? Não é esse tipo de governo que deve estar sobre nossas vidas. Jesus fez sua jornada natalina para quebrar o jugo da escravidão.
e.      Você pode fazer deste Natal uma época de reinado. Mas não para que governe sobre alguém. Você pode entregar sua vida ao governo de Jesus, deixar que ele reine em sua vida e assim, você poderá reinar com ele na eternidade. Quando entregamos nossas vidas a Jesus nos tornamos filhos de Deus e assim herdeiros do seu Reino.

CONCLUSÃO:
1.      Em sua jornada natalina, reflita sobre a jornada que Jesus fez por nós. Ele veio do céu à terra para Salvar, para nos fazer Vencedores e para Reinar.
2.      Ao morrer por nós, tornou a salvação disponível através da Sua morte na cruz e de Sua gloriosa ressurreição. Este é o maior e melhor presente que podemos receber neste Natal.
3.      Louve a Deus por aquela primeira viagem de Natal, pois foi esta viagem que nos dá esperança e nos leva a celebrar esta data. Mas não esqueça que um dia você fará uma jornada para a eternidade, por isso entregue sua vida nas mãos do Senhor.

20 de dez. de 2011

3 "S" Para 2012

Amanhã, quando você despertar, peça três coisas a Deus:

1. Saúde. Antes, porém, agradeça por ter acordado. Você acaba de receber mais um dia. Depois peça a Deus saúde para viver este dia. Saúde é algo que a gente só sabe o seu valor quando a perde. 

2. Sabedoria. Antes, contudo, agradeça por sabido conduzir sua vida até agora. Se você não se aprova, é porque é sábio o bastante para não se conformar. Então, peça a Deus sabedoria para fazer diferente ou fazer melhor o que vem fazendo. Peça sabedoria para ouvir o que vale a pena e para não consumir lixo, mesmo dourado.

2. Santidade. Antes, no entanto, agradeça por ter este desejo. Depois, veja em que estágio está e onde pode chegar. Então, peça a Deus santidade para desejar o que é puro.

Não se preocupe com a seqüência dos 3S. Peça primeiro que mais lhe falta.
Extraído: Prazer da Palavra

19 de dez. de 2011

A Corrida da Fé Cristã

ASSISTA A MENSAGEM CLICANDO AQUI

Texto: Hebreus 11.39-12.3
Tema: O Discípulo e a Corrida da Fé Cristã
Título: Siga em Frente, Olhando para Trás.

Introdução:
a.      A leitura do capítulo 11 de Hebreus nos mostra belos exemplos individuais de fé, dos quais podemos citar: Abel, Noé, Abraão, Sara, José, Moisés, Raabe, Jefté, Sansão, Davi, Samuel, etc. Podemos ver esse capítulo como uma galeria, A Galeria dos Heróis da Fé.
b.      Mas essa Galeria da Fé nos desafia a continuar lutando pelo ideal que eles padeceram, a lutar pela concretização da promessa do Senhor para a humanidade. As alianças, os pactos, os tratados feito por Deus ao longo da história da fé ainda não foram todos cumpridos.
c.       Diante disso o futuro da Igreja de Cristo depende de dois fatores: 1. O desempenho pessoal de cada cristão e, 2. O desempenho coletivo da Igreja que é o corpo de Cristo. Isso nos leva a refletir que há dois fatores:
o   Existencial: o desempenho pessoal de cada um desde a salvação até a morte;
o   Histórico: A nossa participação no plano divino desde o Gênesis até o Apocalipse.

Boletim 18 Dezembro 2011



Oi, está a sua disposição o nosso informativo desta semana. Fique por dentro do que está acontecendo em nossa Igreja.
Pr. Elias Colombeli

A Esperança do Natal


Texto: Isaías 9.2-7
Tema: A Esperança do Natal
Título: Não Apenas Mais um Natal

Introdução:
1.      Ao passearmos pelas ruas nesta época podemos apreciar as belas ornamentação natalinas em casas, prédios ou lojas. Com muita luz, adornos coloridos e personagens variados somos, levados a recordar o Natal, mas qual é o melhor símbolo natalino? Qual palavra traduz melhor este sentimento?
2.      Para alguns o melhor símbolo é o presépio, que representa o nascimento; para outros é o Papai Noel que traduz a ideia de presentear; para outros é a árvore que segundo eles, traduz a ideia da trindade ou da divindade.
3.      Mas o Natal é, sobretudo, um tempo de ESPERANÇA e não há símbolos humanos ou mundanos que expressem a totalidade deste tempo. A visão que temos nestes dias nos leva a recordar de que Jesus é, e sempre foi a esperança da raça humana.

Transição: Antigamente a Esperança do Natal estava focada...

1.      NAQUILO QUE AINDA NÃO ERA REAL – v.2-4
a.      Antes de Jesus nascer, as pessoas esperavam pelo Messias - aquele que carregaria seus pecados nos ombros e intercederia por elas junto a Deus (Isaías 53.12).  A nação de Israel mantinha sua esperança na manifestação deste messias, ele não era real, mas a esperança deles era.
b.      Elas esperavam a vinda do Messias através de uma virgem que teria um filho em Belém e o chamaria Emanuel, “Deus conosco” (Isaías 7:14). Na pessoa do Messias, Deus habitaria junto a eles, reinaria sobre eles e lhes concretizaria as suas esperanças. Eles esperavam pelo Deus presente.
c.       Na noite em que Jesus nasceu, a esperança deles se concretizou (Lucas 2:1-14). O Messias esperado agora se tornara real. A esperança enfim podia ser desfrutada na presença de Jesus. Mas algo inesperado acontece, o povo de Israel não reconheceu que aquela criança, era o seu Messias. E por isso eles continuaram e até continuam na expectativa de ver o seu salvador.
d.      Como esta realidade ainda está presente em nosso meio. As pessoas esperam por um tempo de paz, por um tempo de refrigério, por um tempo de descanso, por um tempo de libertação. E quando este tempo chega, ou quando elas são confrontadas para assumirem uma relação de fé com Jesus, simplesmente preferem continuar na esperança de que um dia as coisas mudarão.
e.      Querido amigo, amado irmão, o tempo de Deus chegou para nossas vidas, a esperança do Natal está diante de você. Sua vida pode mudar hoje, o seu libertador pode nascer hoje em seu coração, basta você abrir seus olhos espirituais e render-se ao menino que nasceu em Belém, render-se a Jesus e confessá-lo como seu senhor e salvador.

Transição: Hoje a Esperança do Natal está focada...

2.      NAQUILE QUE É REAL EM NÓS – v.5-7
a.      Embora não estejamos mais esperando por Jesus na forma de um bebê, pois ele já nasceu e cumpriu sua missão de salvação. Ele ainda é a fonte da nossa esperança no sentido de que sua promessa é de regressar e buscar sua igreja para desfrutarmos da eternidade junto a ele. Agora nossa esperança não está mais para o passado, mas sim no futuro.
b.      Aguardamos Sua segunda vinda (Mateus 24:30). A esperança da igreja agora é baseada naquilo que é real em nós, é baseada na certeza que sua promessa será cumprida. A segunda vinda de Jesus é tão real como sua presença em nossos corações. Jamais duvidamos que isso acontecerá.
c.       Aguardamos com expectativa o lar celestial que Ele está preparando para nós (João 14:2), trabalhamos, formamos família, adquirimos bens, nos envolvemos com muitas coisas, mas sabemos que essa vida é passageira. Não nos apegamos a este mundo pois sabemos que nossa morada final não será aqui.
d.      Sonhamos em viver com Ele em Sua cidade celestial (1 Tessalonicenses 4:16). muito melhor do que o mais luxuoso palácio já construído pelo homem. Uma morada onde poderemos de fato descansar e se alegrar como corpo de Cristo, onde não haverá dor ou sofrimento, mas só alegria e paz.
e.      Querido amigo, em que você tem colocado sua esperança neste Natal? Em celebrações religiosas, pensando que elas trarão a paz que você precisa? Em reuniões familiares, querendo que elas mudem sua vida apenas por ser Natal? A sua esperança deve estar naquilo que é real, deve estar em Jesus, pois só ele pode realizar aquilo que seu coração deseja.

CONCLUSÃO:
1.      Como cristãos, podemos olhar para o futuro porque o bebê da manjedoura era, e ainda é, “…Cristo Jesus, nossa esperança” (1 Timóteo 1:1). Não é loucura nem insanidade, isso é fé e certeza que Jesus nos satisfaz.
2.      A palavra-chave no Natal é “Emanuel” — Deus conosco! O Sentimento é que precisamos do Salvador habitando nossos corações para sempre. Não precisamos viver longe de Deus sem sermos sustentados por ele. Ele não está distante, ele está habitando em nós.
3.      Hoje você pode tomar a maior decisão de sua vida. Hoje você pode começar a desfrutar de mais do que apenas mais um Natal como fora os outros até aqui. Hoje a verdadeira esperança do Natal está sendo colocada diante de você. Basta um ato de fé e de entrega. Entregue sua vida a Jesus, a verdadeira esperança do Natal.

17 de dez. de 2011

Nadando de Braçadas


Texto: Ezequiel 47.1-12
Tema: Relacionamento Profundo com Deus
Título: Nadando de Braçadas

Introdução:
1.       Ezequiel, filho de Buzi, (1.3), exerceu seu ministério durante o cativeiro babilônico. Ele, assim como Jeremias, era um sacerdote. Seu ofício sacerdotal pode ser visto claramente em sua preocupação com o templo, o sacerdócio e os sacrifícios.
2.       Sua mensagem profética está recheada de parábolas, sinais, símbolos, etc., onde ele dramatiza a Palavra de Deus para uma compreensão melhor de seus ouvintes.
3.       No presente capítulo, observamos Ezequiel tendo uma visão interessante. Orientado por um "homem" (provavelmente um anjo do Senhor), o profeta se posiciona à entrada do templo de onde pode ver as "águas que saíam de debaixo do limiar do templo" (v.1).
4.       O "homem" que o conduzia, possuindo em suas mãos um instrumento de medição, mediu as águas em pontos diferentes por onde elas corriam, detectando crescentes graus de profundidade. Deixando um pouco de lado os detalhes da referida visão, queremos ver nela alguns significados e aplicações para os dias atuais.

Transição: Para nadar de Braçadas precisamos entender...

1. O SIGNIFICADO DO "TEMPLO"
a.       No Antigo Testamento Deus habitava no interior do Templo, no "Santo dos Santos", onde estava o propiciatório sobre a arca da aliança, "Porás o propiciatório sobre a arca do testemunho no santo dos santos" (Êxodo 26.34). Era nesse local que o sumo sacerdote entrava uma vez ao ano no "dia da expiação", para oferecer sacrifícios por si mesmo e pelos pecados do povo (Hebreus 9.6-7).
b.      Já no Novo Testamento Deus não mais habita em templos feitos por mãos humanas, "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens" (Atos 17.24 e Atos 7.48). Sua habitação ocorre agora no interior daqueles que são redimidos, salvos, através do sacrifício de Cristo:
                                 i.            1 Coríntios 3.16-17: "Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós".
                               ii.            1 Coríntios 6.19: "Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?"
                              iii.            Gálatas 4.6: "E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai".
c.       É no mais interior do crente que o Espírito habita e ministra: "O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Romanos 8.16).

2. O SIGNIFICADO “DAS ÁGUAS”
a.       A água nas Escrituras pode significar:
                                 i.            A Palavra de Deus.
·   No Antigo Testamento o sacerdote precisava lavar-se na Pia de Bronze, antes de ministrar perante o Senhor, cumprindo o ritual da purificação, "Então farás chegar Arão e seus filhos à porta da tenda da revelação e os lavarás, com água" (Êxodo 29.4).
·   No Novo Testamento Jesus lavou os pés dos discípulos, um tipo das purificações do V.T., "Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido" (João 13.5).
·   Quando Pedro pediu ao Senhor que lhe lavasse não somente os pés, “mas também as mãos e a cabeça" (v. 9), Jesus acrescenta: "aquele que se banhou não necessita de lavar senão os pés, pois no mais está todo limpo; e vós estais limpos, mas não todos", João 13.10.
·   Mais adiante neste mesmo Evangelho, Jesus diz aos discípulos: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado" (João 15.3).
                               ii.            O Espírito Santo.
·   "Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado" (João 7.37-38).
b.      Neste texto de Ezequiel, podemos afirmar que as "águas que saiam de debaixo do limiar do templo", significam nosso envolvimento com a Palavra e o Espírito de Deus. Observe a progressão mostrada por aquele homem que foi designado para medir a profundidade das águas:
                                 i.            "...águas que me davam pelos artelhos", v. 3.
                               ii.            "...águas que me davam pelos joelhos", v. 4.
                              iii.            "...águas que me davam pelos lombos", v. 4.
                             iv.            "...mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar; pois as águas tinham crescido, águas para nelas nadar, um rio pelo qual não se podia passar a nado",v. 5.
c.       É preciso que nos envolvamos com a Palavra de Deus e Seu Espírito, ao ponto de "nadarmos" numa vida espiritual com real significado!

3. QUAIS APLICAÇÕES PODEMOS FAZER
a.       Observe que as águas descritas tinham o poder de dar vida a todos os seres por onde quer que elas passassem:
                                 i.            v. 8, "...entrarão no Mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornarão saudáveis".
                               ii.            v. 9, "...por onde quer que entrar o rio viverá todo ser vivente"...; "...e viverá tudo por onde quer que entrar este rio...".
                              iii.            v. 12, "...junto do rio, à sua margem, de uma e de outra banda, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer".
b.      Outra observação é que não somente estas águas fariam viver tudo o que estava sem vida, mas também provocariam uma frutificação em todos os seres vivificados:
                                 i.            v. 9, "...haverá muitíssimo peixe".
                               ii.            v. 10, "...o seu peixe será, segundo a sua espécie, como o peixe do Mar Grande, em multidão excessiva".
                              iii.            v. 12, "...não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto. Nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário. O seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio".
c.       Quando as águas (o Espírito de Deus e Sua Palavra) passam por nosso interior, o nosso homem velho que estava morto pelos pecados recebe a vida de Deus. Paulo descreve este processo em sua Carta aos Efésios: "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus" (Efésios 2.4-6)
d.      Note como o apóstolo usa tanto o verbo "vivificar", como também o verbo "ressuscitar", os quais têm a mesma conotação, ou seja exprimem a idéia de "dar viva àquilo que está morto".
e.      Esta vida de Deus, enxertada em nós pelo Espírito e pela Palavra, cria condições especiais para a nossa produção de frutos no reino, onde seremos não apenas abençoados, mas também abençoadores: "Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (João 15.5).

CONCLUSÃO:
1.       Ao entregarmos nossa vida a Cristo, devemos estar conscientes de que nos tornamos santuários do Espírito Santo e depositários da Palavra de Deus, e isto, na medida em que nos relacionamos com o Senhor.
2.       Quanto mais tempo investirmos em oração e leitura da Palavra, tanto mais seremos cheios do poder de Deus! Muitos querem "nadar" nas profundezas de Deus, mas não estão dispostos a pagar o preço de uma entrega absoluta! Não raramente as "águas de Deus" não passam de nossos artelhos, quando deveriam nos envolver totalmente!
3.       Que possamos permitir ao Espírito de Deus nos dominar, nos abençoar, nos tornando "abençoadores" de outras vidas. Assim como as águas produziam vida e frutificação por onde passavam, que nós também nos tornemos doadores da vida de Deus e frutifiquemos, abençoando aqueles que precisam de nós!

14 de dez. de 2011

Como Viver sem Indignação


Texto: Salmo 37.1-11
Tema: Como Viver sem Indignação
Título: Não Olhe a Grama do Visinho

Introdução:
1.      Você se incomoda ao ver quanta atenção se dá, na cultura atual, às pessoas que defendem tudo o que é errado? Talvez sejam artistas que ganham manchetes ao abraçar filosofias imorais em sua música, filmes ou programas de televisão.
2.      Seria fácil indignar-se com isso e torcer nossas mãos em desespero, mas o Salmo 37 sugere um caminho melhor. Ele aconselha: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhais inveja dos que praticam a iniqüidade” (v.1).
3.      Embora seja certo ser “sal e luz” (Mateus 5.13-14) neste mundo insípido e escuro – tentar opor-se ao pecado refletindo a luz de Jesus onde for possível – não podemos permitir que forças negativas nos façam viver com sentimento de raiva e ira (Salmo 37.8).
4.      Em vez disso, precisamos confiar em Deus para a palavra definitiva sobre os perversos: “eles dentro em breve definharão como a relva” (v.2). Além disso, devemos usar a abordagem de Davi, a qual passamos a expor.

1. CONFIAR NO SENHOR E FAZER O BEM – v.3
a.      A confiança é uma característica fundamental no relacionamento com Deus. Mas precisamos aprender a confiar, e esse aprendizado é fruto de experiências com o Senhor, sejam elas boas ou más. Quando andamos com Deus, o conhecemos e confiamos nele.
b.      Conta-se a história que um pai estava ensinando ao seu filho uma lição sobre a confiança, e para isso pediu para o filho subir numa árvore e pular, pois o pai o seguraria. Então o filho sobe, pula e se esborracha no chão. O pai então lhe diz “Isso é pra você aprender a não confiar em ninguém”.
c.       Algumas pessoas confiaram em Deus: Ezequias (2 Reis18.5); Jó (Jó 13.15); Davi (Salmo 25.2); Isaías (Isaías 12.2); Paulo (2 Timóteo 1.12).
d.      Essa confiança resultou em habitar na terra e desfrutar segurança. Além disso acrescentamos: revestimento da bondade de Deus; contar com a misericórdia do Senhor; salvação da alma e livramento da condenação; permanecer firme para sempre; desfrutar de paz.
e.      Mas o interessante é que o salmista exorta a confiar, mas também a fazer o bem. Devemos ser bondosos, ajudar quem precisa, demonstrar amor, praticar a mordomia, devemos ser como o “bom samaritano”. Em fazendo o bem, demonstramos que confiamos no Senhor.

2. AGARDAR-SE DO SENHOR – v.4
a.      Agradar-se é sinônimo de deleitar-se que é entendido como alegre-se, ou seja, feliz no Senhor. Podemos entender esse conselho no sentido de ser feliz com e fazendo as coisas de Deus. O Senhor é uma fonte de alegria, mas muitos não se alegram nele ou na sua obra.
b.      As pessoas hoje buscam muitos meios de alegria e felicidade. Esta é uma época onde quase todos estão felizes, talvez porque tenham um pouco mais de dinheiro, ou porque vão sair de férias, ou simplesmente porque é um tempo mais feliz.
c.       O grande perigo dessa alegria é que quando passa esse momento, as pessoas voltam a ficar tristes e deprimidas, voltam a não ter esperança nem paz. Descem ao fundo do seu poço existencial de onde não tem forças para sair.
d.      A promessa do salmo é que aquele que se alegra no Senhor terá os desejos do seu coração atendido. Isso porque Deus sabe que esse não é um coração enganoso, mas sim um coração sincero e consagrado e por isso merece receber o que deseja.
e.      Jesus disse: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Lucas 6:45). Se o que alegra nosso coração não é o Senhor, esse coração jamais será atendido.

3. ENTREGAR O CAMINHO AO SENHOR – 5
a.      Entregar o caminho é nada mais que colocar a nossa vida nas mãos de Deus. Este ato de entrega é decisivo na vida de quem quer que Ele aja. Quando não entregamos nossa vida a Deus estamos dizendo que somos auto-suficientes.
b.      Nossa natureza nos leva a ter tudo em nossas mãos e estar no controle das coisas. Queremos controlar nossa casa, nosso trabalho, nossa igreja. Mas por experiência sabemos que não somos os melhores administradores como pensamos, e por isso pagamos um alto preço.
c.       Quando queremos dirigir nossas vidas por conta própria, corremos um grande risco de não atingir nossos objetivos, isso porque a Palavra diz que nós podemos planejar, mas será Deus quem dará a última palavra (Provérbios 16.1,33; 19.21)
d.      O agir de Deus é conseqüência direta da entrega. Até não aprendermos essa lição, vamos ficar “dando cabeçadas” na vida. Essa entrega tem que ser total, não adianta brincar de entregar, não adianta entregar só uma parte, a entrega tem que ser total e sem reservas.

4. DESCANSAR NO SENHOR – v.7                                
a.      Descansar no Senhor é o mesmo que ter paciência, pois o Senhor cuidará do assunto. Seja qual for a situação da vida, quando decidimos deixar que Ele tome o controle, só temos a ganhar, pois é melhor o nosso Deus cuidar daquilo que nós não podemos mudar.
b.      Mas o nosso espírito angustiado e apresado não sabe assumir esta postura. Queremos ver as coisas acontecerem, nem que para isso, tenhamos que interferir até nos planos de Deus. Não esperamos uma confirmação de Deus, então sofremos as conseqüências.
c.       A pressa nunca foi uma virtude expressa na Bíblia, já a paciência a longanimidade são expressões desde Provérbios “A longanimidade persuade o príncipe, e a língua branda esmaga ossos” (25:15) até as cartas de Pedro “os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé” (1 Pedro 3:20).
d.      Quando decidimos descansar e aguardar por ele com paciência, estamos demonstrando maturidade. Não estamos nos entristecendo com o sucesso dos outros, e não nos deixamos contaminar por sentimentos que nos levem a ira ou a fúria, mas sabemos que o Senhor agirá em e por nós.

CONCLUSÃO:
a.      Podemos não gostar do que vemos e ouvimos de alguns aspectos da sociedade, mas, lembre-se disto: Deus está no controle. Confie nele para fazer o que é certo. E não se indigne se você ver o ímpio prosperar.
b.      Não se desespere por causa do mal; Deus terá a última palavra. O contraste do Salmo está justamente na prosperidade do ímpio em relação aquele que é justo e reto.
c.       A recomendação do Senhor é conservar os valores da vida de fé: confiança, boas ações, alegrar-se no Senhor, entrega total que resultarão em descanso. Descanse no Senhor.