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19 de dez. de 2011

A Corrida da Fé Cristã

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Texto: Hebreus 11.39-12.3
Tema: O Discípulo e a Corrida da Fé Cristã
Título: Siga em Frente, Olhando para Trás.

Introdução:
a.      A leitura do capítulo 11 de Hebreus nos mostra belos exemplos individuais de fé, dos quais podemos citar: Abel, Noé, Abraão, Sara, José, Moisés, Raabe, Jefté, Sansão, Davi, Samuel, etc. Podemos ver esse capítulo como uma galeria, A Galeria dos Heróis da Fé.
b.      Mas essa Galeria da Fé nos desafia a continuar lutando pelo ideal que eles padeceram, a lutar pela concretização da promessa do Senhor para a humanidade. As alianças, os pactos, os tratados feito por Deus ao longo da história da fé ainda não foram todos cumpridos.
c.       Diante disso o futuro da Igreja de Cristo depende de dois fatores: 1. O desempenho pessoal de cada cristão e, 2. O desempenho coletivo da Igreja que é o corpo de Cristo. Isso nos leva a refletir que há dois fatores:
o   Existencial: o desempenho pessoal de cada um desde a salvação até a morte;
o   Histórico: A nossa participação no plano divino desde o Gênesis até o Apocalipse.

14 de dez. de 2011

Como Viver sem Indignação


Texto: Salmo 37.1-11
Tema: Como Viver sem Indignação
Título: Não Olhe a Grama do Visinho

Introdução:
1.      Você se incomoda ao ver quanta atenção se dá, na cultura atual, às pessoas que defendem tudo o que é errado? Talvez sejam artistas que ganham manchetes ao abraçar filosofias imorais em sua música, filmes ou programas de televisão.
2.      Seria fácil indignar-se com isso e torcer nossas mãos em desespero, mas o Salmo 37 sugere um caminho melhor. Ele aconselha: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhais inveja dos que praticam a iniqüidade” (v.1).
3.      Embora seja certo ser “sal e luz” (Mateus 5.13-14) neste mundo insípido e escuro – tentar opor-se ao pecado refletindo a luz de Jesus onde for possível – não podemos permitir que forças negativas nos façam viver com sentimento de raiva e ira (Salmo 37.8).
4.      Em vez disso, precisamos confiar em Deus para a palavra definitiva sobre os perversos: “eles dentro em breve definharão como a relva” (v.2). Além disso, devemos usar a abordagem de Davi, a qual passamos a expor.

1. CONFIAR NO SENHOR E FAZER O BEM – v.3
a.      A confiança é uma característica fundamental no relacionamento com Deus. Mas precisamos aprender a confiar, e esse aprendizado é fruto de experiências com o Senhor, sejam elas boas ou más. Quando andamos com Deus, o conhecemos e confiamos nele.
b.      Conta-se a história que um pai estava ensinando ao seu filho uma lição sobre a confiança, e para isso pediu para o filho subir numa árvore e pular, pois o pai o seguraria. Então o filho sobe, pula e se esborracha no chão. O pai então lhe diz “Isso é pra você aprender a não confiar em ninguém”.
c.       Algumas pessoas confiaram em Deus: Ezequias (2 Reis18.5); Jó (Jó 13.15); Davi (Salmo 25.2); Isaías (Isaías 12.2); Paulo (2 Timóteo 1.12).
d.      Essa confiança resultou em habitar na terra e desfrutar segurança. Além disso acrescentamos: revestimento da bondade de Deus; contar com a misericórdia do Senhor; salvação da alma e livramento da condenação; permanecer firme para sempre; desfrutar de paz.
e.      Mas o interessante é que o salmista exorta a confiar, mas também a fazer o bem. Devemos ser bondosos, ajudar quem precisa, demonstrar amor, praticar a mordomia, devemos ser como o “bom samaritano”. Em fazendo o bem, demonstramos que confiamos no Senhor.

2. AGARDAR-SE DO SENHOR – v.4
a.      Agradar-se é sinônimo de deleitar-se que é entendido como alegre-se, ou seja, feliz no Senhor. Podemos entender esse conselho no sentido de ser feliz com e fazendo as coisas de Deus. O Senhor é uma fonte de alegria, mas muitos não se alegram nele ou na sua obra.
b.      As pessoas hoje buscam muitos meios de alegria e felicidade. Esta é uma época onde quase todos estão felizes, talvez porque tenham um pouco mais de dinheiro, ou porque vão sair de férias, ou simplesmente porque é um tempo mais feliz.
c.       O grande perigo dessa alegria é que quando passa esse momento, as pessoas voltam a ficar tristes e deprimidas, voltam a não ter esperança nem paz. Descem ao fundo do seu poço existencial de onde não tem forças para sair.
d.      A promessa do salmo é que aquele que se alegra no Senhor terá os desejos do seu coração atendido. Isso porque Deus sabe que esse não é um coração enganoso, mas sim um coração sincero e consagrado e por isso merece receber o que deseja.
e.      Jesus disse: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Lucas 6:45). Se o que alegra nosso coração não é o Senhor, esse coração jamais será atendido.

3. ENTREGAR O CAMINHO AO SENHOR – 5
a.      Entregar o caminho é nada mais que colocar a nossa vida nas mãos de Deus. Este ato de entrega é decisivo na vida de quem quer que Ele aja. Quando não entregamos nossa vida a Deus estamos dizendo que somos auto-suficientes.
b.      Nossa natureza nos leva a ter tudo em nossas mãos e estar no controle das coisas. Queremos controlar nossa casa, nosso trabalho, nossa igreja. Mas por experiência sabemos que não somos os melhores administradores como pensamos, e por isso pagamos um alto preço.
c.       Quando queremos dirigir nossas vidas por conta própria, corremos um grande risco de não atingir nossos objetivos, isso porque a Palavra diz que nós podemos planejar, mas será Deus quem dará a última palavra (Provérbios 16.1,33; 19.21)
d.      O agir de Deus é conseqüência direta da entrega. Até não aprendermos essa lição, vamos ficar “dando cabeçadas” na vida. Essa entrega tem que ser total, não adianta brincar de entregar, não adianta entregar só uma parte, a entrega tem que ser total e sem reservas.

4. DESCANSAR NO SENHOR – v.7                                
a.      Descansar no Senhor é o mesmo que ter paciência, pois o Senhor cuidará do assunto. Seja qual for a situação da vida, quando decidimos deixar que Ele tome o controle, só temos a ganhar, pois é melhor o nosso Deus cuidar daquilo que nós não podemos mudar.
b.      Mas o nosso espírito angustiado e apresado não sabe assumir esta postura. Queremos ver as coisas acontecerem, nem que para isso, tenhamos que interferir até nos planos de Deus. Não esperamos uma confirmação de Deus, então sofremos as conseqüências.
c.       A pressa nunca foi uma virtude expressa na Bíblia, já a paciência a longanimidade são expressões desde Provérbios “A longanimidade persuade o príncipe, e a língua branda esmaga ossos” (25:15) até as cartas de Pedro “os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé” (1 Pedro 3:20).
d.      Quando decidimos descansar e aguardar por ele com paciência, estamos demonstrando maturidade. Não estamos nos entristecendo com o sucesso dos outros, e não nos deixamos contaminar por sentimentos que nos levem a ira ou a fúria, mas sabemos que o Senhor agirá em e por nós.

CONCLUSÃO:
a.      Podemos não gostar do que vemos e ouvimos de alguns aspectos da sociedade, mas, lembre-se disto: Deus está no controle. Confie nele para fazer o que é certo. E não se indigne se você ver o ímpio prosperar.
b.      Não se desespere por causa do mal; Deus terá a última palavra. O contraste do Salmo está justamente na prosperidade do ímpio em relação aquele que é justo e reto.
c.       A recomendação do Senhor é conservar os valores da vida de fé: confiança, boas ações, alegrar-se no Senhor, entrega total que resultarão em descanso. Descanse no Senhor.

28 de nov. de 2011

Como ser Cristão sem ser Estressado

Texto: 1 Reis 19.1-4
Tema: Aliviando as Pressões do Dia a Dia
Titulo: Como ser Cristão sem ser Estressado

Introdução:
1.       Ser um servo de Senhor, assim como ser um pai de família, ser um profissional de sucesso é estar sobre pressões. O mercado de trabalho gera pressão sobre nós, as obrigações familiares demandam deveres, a vida com o Senhor exige de nós uma conduta diferenciada.
2.       Analise a vida do Servo de Deus: Trabalha 40h semanais. Na quarta a noite não vai assistir futebol com os amigos. No sábado à tarde o pastor sempre arruma alguma programação. No domingo não pode dormir até o meio dia, pois tem Escola Bíblica. Quando não tem programação ele pode descansar a tarde e a noite sempre tem culto.
3.       Compare com o não crente: Trabalha 40h semanais. Durante a semana não tem compromisso com a igreja (a não ser na Páscoa e Natal - que tem as novenas). No fim de semana vai a Igreja por uma hora e passa o resto do tempo relaxando, e muito literalmente. Joga bola com os amigos, faz churrasco com a galera, sai para pescar com os colegas, está rodeado de mulheres, etc.
4.       Qual dos dois tem mais probabilidade de estar estressado? Talvez eu possa estar falando uma heresia, mas pode haver muito mais pessoas dentro de nossas igrejas a beira de um colapso físico e mental do que imaginamos.
5.       As pessoas trabalham, servem ao Senhor, empregam todas as suas forças, mas apesar de todo esse esforço, em muitos casos o resultado é um desencantamento com a vida espiritual, surge uma crise com Deus, e muitos acabam abandonando a igreja. Como mudar isso?

1.       IDENTIFICANDO AS PRESSÕES
a.       Solidão. Elias se sentia isolado (v.3,10), ele pensava que era a penúltima bolacha do pacote.
                                                               i.      A solidão pode ser um agravante em meio às pressões e ajuda a gerar o estresse. Lembra-se do não crente, como é que ele relaxa e assim não se estressa? Na sua grande maioria, junto com os amigos.
                                                             ii.      Mas em parte, o culpado pela solidão de Elias era ele próprio (v.3,4). Ao deixar o seu servo ele escolheu entrar no deserto sozinho.
                                                            iii.      Ninguém é autossuficiente ao ponto de dizer que não precisa de ninguém. Todos dependemos um dos outros. Você precisa de amigos, de pessoas que estejam ao seu lado quando você entrar no seu deserto.
b.      Preocupação. Elias se consumia pelo estado do seu povo (v.10), ele não se conformava por eles terem rejeitado a aliança, quebrado os altares e matar os profetas.
                                                               i.      A falta de preocupação pode ser um perigo, mas o excesso dela é uma bomba relógio. Nem sempre as coisas vão sair como planejamos, nem sempre as pessoas vão corresponder a nossa expectativa, mas quando isso acontecer, não podemos deixar essa situação corromper nosso estado emocional, físico e principalmente espiritual.
                                                             ii.      Precisamos aprender a não nos preocupar tanto, precisamos aprender que “a cada dia basta seu mau” (Mateus 6.34) e que “não devemos andar ansiosos por coisa alguma” (Filipenses 4.6).
c.       Exaustão. Elias estava vencendo, mas à custa de um grande esforço (Cap. 18.16-46). Elias teve um domingo intenso como muitas vezes é o nosso, ele acordou sedo e só parou quando chegou em casa da Igreja.
                                                               i.      Meus irmãos, o problema não são as atividades que realizamos, a questão toda é o ativismos desenfreados em que nos encontramos. Elias poderia ter pedido para alguém cortar o novilho, ou buscar as pedras, ou matar os profetas de Baal, mas não, ele fez tudo sozinho.
                                                             ii.      Não entendam que Deus não quer que trabalhemos, muito pelo contrário, mas temos que saber o nosso limite, ou aprender a delegar algumas tarefas, ou simplesmente aprender a dizer não. Não espere chegar a exaustão, você poderá não ter forças para reagir.
d.      Frustração. Elias se sentia decepcionado com os resultados (Cap. 19.1,2). Ele pensou: “agora o rei Acabe e a rainha Jezabel vão se converter, agora o povo vai passar por um grande avivamento, e eu vou ser honrado como profeta”, mas não é isso que acontece.
                                                               i.      Meus irmãos, talvez não haja coisa mais nociva a uma pessoa do que a frustração em não ver os resultados que esperava. Quantos pais, quantos professores, quantos conjugues, quantos patrões, e até pastores se frustram com o retorno dos outros.
                                                             ii.      Talvez precisemos aprender a esperar menos ou num grau de menor intensidade. Talvez precisemos reconhecer que não somos os “salvadores da pátria” e que as pessoas das quais esperamos algo, são pessoas falhas como nós. Precisamos diminuir o nível da nossa expectativa.
e.      Elias foi um que pediu a morte, mas foi um dos que não morreu, foi levado ao céu. Quando estamos em meio ao turbilhão de pressões não sabemos de fato que é melhor para nós (Cap. 19.4,5), por isso Deus nos leva a um lugar mais tranquilo para ouvir sua voz (v.9,10).

2.       ALIVIANDO AS PRESSÕES
a.       Cuide de você: alimento, repouso, atividade física, mudança de ambiente (Cap. 19.5-8,15).
                                                               i.      Comece amanhã a fazer aquela dieta que você prometeu iniciar na segunda, mas que até hoje não começou. Busque fazer uma reeducação alimentar ou passe a alimentar-se melhor, começando com um tempo para sentar à mesa.
                                                             ii.      Passe a desligar a TV duas horas antes e vá dormir mais cedo. Se possível, negocie um intervalo maior para o almoço. Se precisar troque a cama ou o colchão, compre um ar-condicionado ou um ventilador. Repouse mais para recuperar as energias.
                                                            iii.      Procure aquele tênis e comece a caminhar, matricule-se nos Centros de Convivência e faça natação ou outro esporte. Troque o computador ou o televisor pelas pistas de caminhada. Mexa seu corpo de forma planejada, seu coração vai agradecer.
                                                           iv.      Faça menos prestações e guarde dinheiro, ou use aquela poupança para uma viagem, nem que seja a cidade vizinha. Nas férias não invente coisas para fazer, simplesmente não faça nada, você está de férias.
b.      Invista em sua vida devocional: você trabalha com Deus ou para Deus? (Cap. 19.11-13).
                                                               i.      Trabalhar com Deus significa ser parceiro, estar junto, dividir as cargas. Deus passa a ser aquele com quem devemos partilhar nossas frustrações, medos, angústias. Trabalhar para Deus significa que Ele é um tirano que não importa como estamos, apenas se estamos produzindo.
                                                             ii.      Elias estava tão preocupado em trabalhar para Deus que havia esquecido o próprio Deus, a ponto de nem ouvir sua voz e reconhecer sua manifestação. Apesar de estar na obra do Senhor, ele estava longe do Senhor da obra.
                                                            iii.      Quando não temos uma vida devocional e espiritual significativa, até o trabalho do Senhor se tornará motivo para pressão e estresse.
c.       Coloque gente em sua vida: cuide da vida relacional (Cap. 19.15,16,19,20).
                                                               i.      Elias havia deixado seu servo e seguiu só o seu caminho. Mas agora Deus o manda reparar este erro. Ao ungir estes reis e ter um novo servo/sucessor era parte do tratamento para a depressão de Elias.
                                                             ii.      Meus irmãos, não podemos achar que não precisamos de amigos, que não precisamos de ninguém “se metendo” em nossas vidas. Conte nos dedos quantas são as pessoas (não vale a família) que você passa mais de uma hora por dia. Conte nos dedos quantos amigos (não colegas) você tem. Sobraram muitos dedos? Algo está errado.

3.       TIPOS DE AMIGOS
a.       Torcedor: é aquele que incentiva, ele está disposto a fazer o que precisar para que você tenha sucesso. Ele se alegra, aplaude está ao seu lado quando você está “bem na tabela”, mas se entristece quando você está na zona do rebaixamento, mas não entra em campo.
b.      Jogador: é aquele que participa com você, veste a mesma camisa, entra das divididas e busca o mesmo interesse. Ele corre, soa e se cansa, pois não se contenta em estar na arquibancada só olhando.
c.       Técnico: é aquele que orienta, instrui, aconselha e dá bronca. É alguém teoricamente mais experiente, com mais bagagem de vida, que está disposto a dar conselhos e mostras novas possibilidades.
d.      Massagista: é aquele que restaura, traz refrigério, que trata dos machucados e nos coloca de volta no jogo.

CONCLUSÃO:
1.       O Mesmo Deus que deseja nos usar deseja que sejamos felizes. É possível conciliar estas duas situações, pois elas se completam. Aquele que é usado no trabalho do Senhor passa a ser feliz. Porém a felicidade não pode ser no âmbito ministerial, mas também no pessoal, profissional, sentimental, etc.
2.       Se você está muito estressado, se as pressões estão te sufocando e não se sente feliz e satisfeito, há uma boa notícia: É possível mudar. Comece hoje identificando as pressões e depois recebendo o alívio que você precisa.
3.       O Senhor Jesus te chama: “Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e vocês encontrarão descanso e a carga que eu ponho sobre vocês é leve” (Mateus 11.28-30NTLH).
(Adaptado de “Aliviando as Pressões Sobre o Pastor” por Marcelo Aguiar)