30 de dez. de 2012

Paz nos Relacionamentos



Texto: Efésios 2.11-22
Grande Ideia: “Jesus Pacifica nossos Relacionamentos”

Introdução:
·         Paulo começou a carta mostrando a obra da Trindade onde o Pai nos escolheu, o Filho nos redimiu e o Espírito nos selou. Devido a esta benção, Paulo passa a orar pela Igreja exaltando a fé e o amor, pedindo que ela receba o espírito de sabedoria, revelação para serem iluminados e contemplem as riquezas de sua glória.
·         Nesta mesma oração Paulo foca o poder de Deus que foi capaz de ressuscitar a Cristo, colocando-o sob todas as coisas exercer o domínio pleno. Esse mesmo poder ele agora transfere para a Igreja que é o seu corpo.
·         Para que nos tornemos a Igreja-corpo, Paulo fala sobre a necessidade de salvação, que é segundo a graça, processo este no qual saímos da condição de morto espiritualmente, recebemos a vida e passamos a justificar nossa criação.
·         Este aspecto pessoal (Ef 2.1-10) é agora expandido para o aspecto coletivo (Ef 2.11-22) onde a tônica é a pacificação dos relacionamentos por meio da obra de Cristo Jesus.

1. A REALIDADE PASSADA: INIMIGOS DE DEUS -  v.11-12
a.      Gentios por natureza – v.11. Esta é uma descrição de todos os que não são judeus por nascimento. Deus escolheu Abraão para dele formar um novo povo, e a partir deste povo, ser conhecido em toda terra.
b.      Viviam sem Cristo – v.12. Jesus veio primeiramente para os judeus, e uma vez que estes não o reconheceram, a salvação foi estendida a todos os povos. Os efésios eram gentios por natureza e assim estavam sem Cristo.
c.       Separados do povo de Deus. Israel era considerado o “povo de Deus” escolhido para perpetuar o nome do Senhor entre as demais nações.
d.      Estranhos às alianças. Feitas com Israel ao longo de sua história.
e.      Sem esperança. A base das alianças era a esperança vinda das mesmas. Israel esperava - e ainda espera - pelo Messias para restaurar a nação e livrar dos opressores.
f.        Sem Deus no mundo. Os gentios não podiam contar com o Todo Poderoso, apesar de ter suas divindades, estavam longe da verdade.

2.  REALIDADE PRESENTE: FAMÍLIA DE DEUS - v.13-17
a.      A vida em Cristo. O sangue de Cristo, que se tornou o cordeiro que tira o pecado, nos tornou aceitáveis diante de Deus. Essa nova vida que recebemos pela graça, traz agora algumas responsabilidades as quais devemos cumprir.
b.      Fomos aproximados pelo sangue. Já vimos que a salvação é pela graça mediante a fé (2.8,9), independe de nossos esforços. Se tivéssemos que fazer algo para salvar-nos, a morte de Jesus teria sido em vão.
c.       A separação deu lugar à paz – v.14-17. Cristo é a fonte de paz e pode irradiar paz aos nossos relacionamentos. Não há mais judeus ou gênios, não há mais separação. Cristo removeu todo obstáculo e desfez as inimizades criando através da sua morte um único povo, sua Igreja.

3. BENEFÍCIOS DESTA REALIDADE: UMA VIDA EM UNIDADE - v.18-22
a.      Temos acesso ao Pai – v.18. Não importa se judeu ou gentio, todos temos acesso ao Pai. Antes só os sacerdotes podiam chegar a presença de Deus e interceder pelos judeus. Os gentios não tinham este privilégio. Quis Deus então remover toda barreira para que todos tivessem acesso a Ele.
b.      Fazemos parte da família de Deus – v.19. As divisões agora dão lugar a um novo sentimento, pertencer a uma FAMÍLIA. Estar unido com o Pai e ser filho junto com o Filho.
c.       Estamos edificado sobre sólido fundamento – v.20. Os profetas falavam em nome de Deus transmitindo sua Palavra. Os apóstolos eram enviados por Deus para pregar a Palavra. O fundamento de ambos é a Palavra que tem como alicerce o próprio Verbo que se fez carne. Jesus é a Palavra e dá legitimidade à Palavra.
d.      Crescemos para ser templo do Senhor – v.21,22. Toda iniciativa de Deus em favor dos homens foi para ver estes crescendo e se tornando mora do Espírito. Este edifício é uma referencia à Igreja, aquela que recebeu o poder (Ef 1.19,22,23), que deve estar bem ajustado, ou em paz, para poder tornar-se cada vez maior com o ingresso de novas vidas transformadas.

CONCLUSÃO:
·         Paulo termina esta seção com esta verdade central, a Igreja de Cristo, composta por homens salvos do pecado, devem viver em unidade e paz, para que com o acréscimo de novas vidas, torne na morada de Deus.
·         Este é um compromisso de todo o corpo, viver juntos, ser edificado para receber a habitação do Espírito. Aqui o salmo 133 toma sentido para nós, a união gera bênçãos e crescimento. É como o próprio Jesus disse que uma casa dividida contra si mesma não vai subsistir.
·         Jesus pacifica nossos relacionamentos numa perspectiva pessoal onde passamos e viver em paz com ele. Essa pacificação agora se estende para o aspecto coletivo, pelo fato de Ele ter derrubado toda barreira e unido dois povos em um.
·         Como Igreja somos chamados a pacificar diariamente nossos relacionamentos para sermos habitados pelo Espírito.

Informativo 30 dezembro 2012














Veja o melhor projeto para 2013. Teremos vigília da virada, almoço de aniversário, culto no lar e muito mais, saiba quando e onde CLICANDO AQUI e lendo na íntegra nosso informativo.
Min. Com. IBM

28 de dez. de 2012

Lugar de Fortes Emoções



Texto: João 2.1-10
Tema: “O Casamento é um Lugar de Fortes Emoções”
Introdução:
·         Quando pensamos em nos casar, imaginamos e idealizamos coisas belas e sublimes, sonhamos com momentos felizes e prazerosos, esperamos viver boas experiências ao lado da pessoa amada.
·         Porém quando começamos a vivenciar o relacionamento a dois, três quatro, cinco, etc. vamos percebendo que as coisas não são tão glamorosas quanto pensamos.
·         Em resumo, a realidade do casamento nos apresenta fortes emoções, algumas boas, outras nem tanto, por isso o casal deve estar preparado para saber enfrentar e resolver todos os acontecimentos que serão vividos.
·         Quero pensar com vocês em 7 situações que geram fortes emoções no casamento.
1. Os Encontros e Desencontros
·         v.1,2: “E a mãe de Jesus estava ali; Jesus e seus discípulos também foram convidados
·         Quando os familiares se encontram não faltam fortes emoções, sejam elas positivas ou negativas. Risos, alegrias, podem dar lugar a choro, raiva, angústia. Não tenho dúvida que os encontros familiares em muitas ocasiões se transformem em desencontros.
·         Qual a solução para isso? Ficar sozinho, não se casar, ou cada um respeitar o espaço, estilo, personalidade, jeito dos outros. Cada um no seu quadrado.
2. Os Problemas Inesperados
·         v.3: “E tendo acabado o vinho
·         Além daqueles problemas que já antevemos e nos preparamos para eles, no casamento estamos sujeitos a problemas inesperados: uma doença, um acidente, uma fatalidade, a perda de alguém o que gera fortes emoções. Por mais que nos planejemos, não podemos evitar as eventualidades da vida.
·         Qual a solução para isso? Manter a calma e o auto controle e estar sempre perto de Jesus para poder contar com ele nessas urgências.
3. As Cobranças
·         v.3: “Eles não têm mais vinho
·         Infelizmente as cobranças estão presentes no casamento e, de ambas as partes. O marido cobra a esposa, que cobra os filhos, que cobram o pai... Essas cobranças são fonte de fortes emoções. Precisamos aprender a lidar com elas e encará-las com naturalidade. É preciso evitar que o casamento vire só em cobranças.
·         Qual a solução para isso? Estabelecer o papel de cada um dentro do casamento e procurar cumprir com as obrigações inerentes de cada parte.
4. Os Conflitos Pessoais
·         v.4: “Mulher, que tenho eu contigo?”
·         Vejo aqui um conflito. “por que estás me envolvendo nesta situação?” Jesus está questionando. Os conflitos surgem das divergências, das expectativas, das frustrações, das decepções, etc., trazendo fortes emoções. Qual casal não tem conflitos? Mas os conflitos não são de todo mal, com eles crescemos, amadurecemos nos aperfeiçoamos.
·         Qual a solução para isso? Viver isolado em uma ilha deserta ou com paciência, humildade, amor e disposição de ceder buscar um entendimento.
5. O Serviço Mútuo
·         v.5,7: “Fazei tudo o que vos disser” “Enchei de água as talhas”.
·         Nos casamos para fazer o outro feliz e não para buscar nossa felicidade, e o servir é um ato fundamental para alcançar este propósito. Porém o serviço aqui não é no sentido escravidão, ou patronal, onde eu mando e você obedece. O verdadeiro serviço acontece sem cobranças ou insistências. O servir um ao outro produz fortes emoções no casamento.
·         Como fazer isso? Tome a iniciativa, não espere as cobranças, antecipe-se, surpreenda.
6. A Necessidade de Honra
·         v.10: “Mas tu guardaste até agora o melhor vinho
·         Hebreus 13.4 diz que o casamento é digno de honra. Além disso no casamento devemos honrar um ao outro, respeitando-se mutuamente, fazendo elogios, cumprindo os compromisso e votos, tendo prazer na presença mútua, sentindo orgulho santo um do outro. Quando honramos se busca horar o cônjuge, o relacionamento torna-se mais agradável.
·         Por que fazer isso? Porque é sinal de saúde no relacionamento e um sinal de que você não está pensando só no seu bem estar, mas sim no bem estar do seu casamento.
7. O Milagre da Transformação
·         v.9: “a água transformada em vinho
·         O casamento tem um grande poder de nos transformar, e não só fisicamente. A união conjugal, a chegada dos filhos ajuda a moldar nosso caráter, nossa personalidade, nosso ser como um todo. Mas a principal transformação que precisamos é na vida espiritual. As transformações que vivenciamos geram fortes emoções.
·         Como isso acontece? Tendo Jesus presente no casamento, não deixando ele de fora. Cuidar para que as transformações sejam sempre positivas.
CONCLUSÃO:
·         O casamento é um campo para fortes emoções: Os Encontros e Desencontros; Os Problemas Inesperados; As Cobranças; Os Conflitos Pessoais; O Serviço Mútuo; A Necessidade de Honra e O Milagre da Transformação.
·         Sobrevivam aos Encontros e Desencontros. Sejam fortes nos Problemas Inesperados. Tenham cuidado com as Cobranças. Resolvam os Conflitos Pessoais. Sejam humildes no Serviço Mútuo. Entendam e praticam a Honra e deixem deus fazer o Milagre da Transformação em vocês. 

24 de dez. de 2012

As três fases da vida espiritual



Texto: Efésios 2.1-10
Grande Ideia: “As três fases da vida espiritual”

Introdução:
·         O que significa o termo “fase”? Significa período de uma evolução; modificação de aspecto que as coisas vão apresentando sucessivamente. É sinônimo de “estágio” ou “etapa”.
·         Praticamente tudo na vida tem suas fases: namoro, construção de uma casa, a vida de uma pessoa, etc.
·         Assim também na vida espiritual passamos por fases, passamos por uma evolução ou modificação, assim como uma lagarta feia e asquerosa que se transforma numa bela e delicada borboleta.
·         Vale lembrar que aqui encontramos uma referencia a questão “pessoal” do ser humano, diferente do apresentado a partir do verso 11, onde a conotação é coletiva.

1. QUANDO MORTOS NO PECADO – v.1-3
a.      O texto começa dizendo que “Ele nos deu vida, estando vós mortos”, então não resta dúvidas de que o todo ser humano começa morto espiritualmente devido ao pecado original herdado de Adão e Eva, que, uma vez desobedecendo a Deus no Éden, transferiram a toda a humanidade (Gn 2.16,17; 3.23,24, Rom. 3.10-12,23).
b.      Uma vez morto nos pecados o homem tem as seguintes características:
                                I.            Andam conforme o mundo. A multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo. Mas também a  totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo.
                              II.            Seguem o Diabo. O príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo \as suas ordens.
                            III.            Satisfazem a carne (1 Pe 4.1-4). Natureza sensual do homem, "a natureza animal". Sem nenhuma sugestão de depravação. Natureza animal com desejo ardente que incita a pecar (Rom 1.24-27).
                            IV.            São filhos da ira de Deus. Pessoas que se dizem cristãos, mas que na realidade estão apenas engando as pessoas, e tentando enganar a si mesmas e a Deus. São aqueles que tem aparência de piedade, mas por dentro são lobos devoradores.
c.       Esse estilo vida traz as seguintes consequências – v.12:
                                I.            Vivem sem Cristo: “estavam naquele tempo sem Cristo
                              II.            Estão excluídos: “separados da comunidade de Israel
                            III.            Não tem esperança: “estranhos às alianças e promessas, sem esperança
                            IV.            Andam sem Deus: “e sem Deus no mundo
d.      Hoje há muitas pessoas vivendo assim, são mortos-vivos, tem vida no corpo, mas não no espírito. Comem, trabalham, se divertem, se casam, etc. Mas quando terminar esta vida na terra, irão para a eternidade longe de Deus (Inferno).
e.      Você quer sair desta fase? Você não aquenta mais o peso do pecado sobre seus ombros (Mt 11.28-30). Você quer iniciar uma nova etapa na sua vida mas não sabe como? Dê um passo em direção a Jesus.

2. QUANDO RECEBEMOS A VIDA – v.4-9
a.      O texto começa dizendo “mas Deus sendo rico em misericórdia, pelo imenso amor”, vemos que só recebemos a vida pelos atributos do Pai: misericórdia e amor. Não é por nosso mérito ou qualquer outro motivo. É uma iniciativa de Deus.
b.      Quando recebemos a vida as seguintes características nos acompanham:
                                I.            Somos amados – v.4. Amor este que é demonstrado na Bíblia por várias passagem onde o Pai envia seu Filho para morrer e salvar àqueles que estavam longe (Rm 5.8, Jo 3.16)
                              II.            Temos vida – v.5. Somente pela intervenção divina, para trazer ao homem uma nova vida, como em Joao 3, onde Jesus fala do novo nascimento.
                            III.            Nos ressuscitou – v.6. Diferente de Lázaro e do filho da viúva de Naim, que voltaram a morrer, essa promessa é descrita em 1 Coríntios 15, onde Paulo para da certeza da nossa ressureição.
                            IV.            Estamos assentados – v.6. Somos transportados para uma outra “dimensão”, deixamos de ser seres terrenos, para sermos celestiais. O foco agora na nova vida é o céu e suas recompensas.
                              V.            Somos um exemplo – v.7. Nossa condição transformada agora serve de testemunho. Não há como contestar a ação de Deus em favor do homem perdido.
c.       Esta mudança gera algumas consequências positivas:
                                I.            Estamos próximos – v.13. “viestes para perto pelo sangue de Cristo
                              II.            Fazemos parte do corpo – 14. “derrubando a parede de separação, em seu corpo desfez a inimizade
                            III.            Temos paz – v.15. “fazendo assim temos paz
                            IV.            Temos acesso ao pai – v.18. “temos acesso ao Pai no mesmo Espírito
d.      Quando recebemos a vida, mudamos de fase no desenvolvimento espiritual, não por nosso merecimento, não porque fizemos boas obras suficientes, não porque somos menos maus, mas exclusivamente pela graça (v.8,9), que é uma expressão do amor de Deus (v.4).
e.      Agora devemos valorizar essa nova vida, vivendo de tal maneira que retribua o amor de Deus por nós, principalmente andando em novidade de vida. Produzindo frutos que demonstrem o arrependimento. Deixando para traz o velho homem.

3. HORA DE JUSTIFICAR NOSSA CRIAÇÃO – v.10
a.      A expressão “fomos feitos... criados... para...” aponta qual era o propósito e expectativa de Deus em relação a nós. Ele nos fez para as boas obras, ou produzir coisas boas, atos e comportamentos relativos ao propósito de Deus, e para que andemos dessa forma.
b.      O homem sem Deus não consegue viver nesta forma pela interferência do pecado, daí a necessidade de um novo nascimento, para em uma nova vida, poder praticar e andar em boas obras.
c.       Se assim não procedemos, não justificamos nossa criação, estamos em débito com Deus e para com as pessoas que nos cercam. Não viveremos em família (v.19); não cresceremos para ser santuário (v.21); não seremos habitação para o Espírito (v.22).

CONCLUSÃO:
·         Não podemos pular fases, isso é muito perigoso, seja no namoro, seja na construção de uma casa, seja na vida. É preciso passar por elas, é preciso vivenciá-las. Como não podemos escolher estar ou não na fase de “mortos no pecado”, já nascemos nela, cabe-nos agora tomar a decisão de sair dela.
·         Para isso é preciso reconhecer o estado de morte espiritual, reconhecer a insuficiência própria para salvar-se e assim, confessar e entregar-se a Cristo, para pela fé e através da graça, ser alvo da misericórdia e perdão.
·         Comece agora mesmo a sua metamorfose espiritual. Torne agradável a Deus. Confesse seus pecados a Jesus pedindo o perdão para seus pecados.

23 de dez. de 2012

Informativo 23 Dezembro 2012


Olá, você já pode acessar nosso Informativo de hoje. Leia as duas reações negativas ao Natal. Veja a agenda para esta semana que tem culto nos lares e na Congregação. CLIQUE AQUI e veja na íntegra todo o conteúdo.
Deus te abençoe!!!
Min. Com. IBM

18 de dez. de 2012

17 de dez. de 2012

Oração Apostólica



Texto: Efésios 1.15-23
Grande Ideia: “As quatro características da oração apostólica”

Introdução:
·        Após demonstrar o plano de Deus para os seus santos no que diz respeito à redenção por Jesus Cristo e à obra do Espírito Santo, onde o Pai teve a função de abençoar, eleger e predestinar; o Filho executou a redenção e proporcionou o perdão dos pecados e o Espírito Santo nos selou garantindo a herança, a redenção e a propriedade, Paulo agora ora pela Igreja de Éfeso.
·        Essa é a primeira de duas orações que ele vai registar na carta, a outra está em 3.14-19 e ao que tudo parece, é motivada pela visão ministerial do apostolado aos gentios (3.1-13), ao passo que a primeira é motivada pela obra da Trindade. Esta primeira oração Paulo podemos dividi-la em quatro momentos:

1. EXALTA A FÉ E O AMOR DA IGREJA – v.15,16
·        Essas duas virtudes da igreja é que motivam sua oração (v.16). Paulo diz que “ouviu falar”, isso porque ele estava preso, e não desfrutava do convívio diário da Igreja, mas esta distância, não impediu de saber desta característica positiva.
·        A fé da Igreja estava depositada no Senhor Jesus, não nas seitas religiosas que haviam em Éfeso, muito menos na deusa Diana, a qual era muito adorada em toda aquela região.
·        O amor da Igreja era para “todos os santos”, não havia discriminação, não havia divisão, a unidade da igreja é evidenciada na demonstração e prática do amor.

2. O PEDIDO AO PAI – v.17-19
·        Seu pedido ao Pai em favor da igreja é que tenham um espírito de:
o   Sabedoria (sofia sophia =  inteligência ampla e completa; usado do conhecimento sobre diversos assuntos; a sabedoria que pertence aos homens, inteligência suprema, assim como a que pertence a Deus),
o   Revelação (apokaluqiv apokalupsis = ato de tornar descoberto, exposto uma revelação de verdade, instrução)
o   Conhecimento (epignwsiv epignosis = conhecimento preciso e correto usado no NT para o conhecimento de coisas éticas e divinas).
·        Pela sabedoria vem a revelação que traz consigo o conhecimento. A Igreja ter este espírito é a vontade de Paulo, mas o sábio apóstolo sabe que isso não se adquire numa escola ou se compra num mercado. Isso é dado pelo Espírito que selou a Igreja.
·        Pede ainda que sejam iluminados para saber:
o   Da esperança do chamado: expectativa do bem, no sentido cristão regozijo e expectativa confiante da eterna salvação;
o   Das riquezas da glória da herança: o que é dado para alguém como uma posse, a eterna bem-aventurança do reino consumado de Deus esperada após a volta visível de Cristo;
o   Da grandeza do seu poder: força, habilidade, poder inerente, poder que reside numa coisa pela virtude de sua natureza, ou que uma pessoa ou coisa mostra e desenvolve.
·         A iluminação é direcionada aos olhos do coração, o qual é o centro e lugar da vida espiritual, a alma ou a mente, como fonte e lugar dos pensamentos, paixões, desejos, apetites, afeições, propósitos, esforços; o centro do entendimento, a faculdade e o lugar da inteligência; o centro da vontade e caráter.
·         Esta iluminação vai produzir uma esperança na herança que dá o direito de exercer o poder que antes estava em Jesus, e que agora, pode ser dado à Igreja para que ela exerça seu papel e função.

3. O CRISTO GLORIFICADO – v.20-22
·        A transição começa com “atuação da força do seu poder, que atuou em Cristo”, apontando para o Cristo glorificado, o qual:
o   Ressuscitou. A morte não foi o último evento na vida de Cristo, pois Ele é eterno e nem a morte pode cessar a eternidade do Filho. Após cumprir seu papel de nos remir, ele continuou com a missão de cumprir o plano do Pai.
o   Sentou-se a destra de Deus. Lugar de onde cremos ter saído, tornando-se carne e habitando entre nós, para assim, nos salvar (João 1.11-14), mas agora retorna para julgar todas as coisas.
o   Está acima de principados. A descrição de Paulo é feita de modo a não deixar duvidas (v.21), de eternidade a eternidade, Jesus é autoridade suprema não podendo ser suplantado por ninguém, seja no céu ou na terra.
o   Domina sobre todas as coisas. Essa conclusão é obvia, aquele que ressuscitou, sentou a destra de Deus e está acima de tudo, naturalmente vai exercer o domínio sobre tudo e todos.

4. RELEVÂNCIA DA IGREJA – v.22,23
·        O poder que Paulo menciona no verso 19, agora é transferido para a Igreja (v.22). Se entendermos que foi esse poder que atuou no Cristo glorificado, vamos perceber a relevância da Igreja nos dias de hoje.
·        Essa Igreja que é seu corpo, a qual tem capacidade de preencher todas as coisas, deve ser uma Igreja que viva no exercício da fé e na prática do amor (v.15). Aqui está a relevância da Igreja, sendo canal do poder e autoridade dados por Cristo.

CONCLUSÃO:
o   Como Igreja não podemos descuidar do exercício da fé e da prática do amor, para que essa duas virtudes motivem as orações em favor dela.
o   Como Igreja que ora devemos suplicar ao Pai por esse espírito de sabedoria, revelação e conhecimento.
o   Como Igreja que adora, devemos focar o Cristo glorificado que ressuscitou, sentou-se a destra do Pai, está acima de tudo e governa sobre todos.
o   Como Igreja, devemos nos conscientizar da nossa relevância para a sociedade, pois nós temos o poder de veio de Deus para restaurar todas as coisas.

Informativo 16 dezembro 2012


Canta de Natal dia 22... Reunião do Corpo Diaconal... Culto nos Lares... Viagem Missionária... Oração Apostólica. Tudo isso e muito mais no nosso Informativo. CLIQUE AQUI e boa leitra.
Min. Comunicação IBM