30 de set. de 2013

Para chegar ao Santo dos Santos, é preciso passar pelo altar do holocausto.


Texto: Esdras 3.1-7
Tema: A Centralidade do Culto a Deus
Título: Para chegar ao Santo dos Santos, é preciso passar pelo altar do holocausto.

Introdução:
·         Já havia se passado cerca de dois anos desde o decreto de Ciro (538 a.C.) até os acontecimento narrados aqui no capitulo 3. Nestes dois anos, um grupo de menos de 50 mil judeus (cap. 2.64) voltaram e se estabeleceram em suas cidades de origem (cap. 2.70).
·         Após sete meses em suas cidades o povo se reúne em Jerusalém (v.1), e alguns homens dentre eles Jesua e Zorobabel “se dispuseram a construir o altar para oferecer holocausto” (v.2). Podemos dizer que estes homens sentiram a necessidade de cultuar a Deus.
·         A questão intrigante é: o eles fizeram nestes sete meses? Reconstruíram suas casas? Prepararam a terra para o plantio? Tiveram que lutar par expulsar aqueles que estavam em suas propriedades? Em suma, se preocuparam com tarefas e compromissos cotidianos?
·         Se de fato isto aconteceu, e eu creio que sim, vemos aqui o nítido contraste entre o investir tempo nas coisas cotidianas e o investimento de tempo para o culto a Deus. Infelizmente hoje muitos não sabem administrar bem estas duas necessidades, pendendo para um ou outro extremo.

1.  ELES SENTIRAM A FALTA DE DEUS – v.1-3
·         Depois de sete meses envolvidos com todas as demais necessidades da vida, tais como: trabalho, família, produção, segurança, etc., eles se deram conta de que algo estava faltando. Então eles se reúnem e tomam a decisão certa para retomar o culto ao Senhor.
·         Sob a liderança de Jesua, Zorobabel e os sacerdotes, o altar do holocausto é reconstruído. Este altar do holocausto ficava entre a entrada do átrio e a porta do tabernáculo. Era como um portal espiritual para se ter acesso a Deus.
·         As ofertas de animais e de manjares eram feitas nele. Os sacrifícios nele oferecidos significavam que era necessária a expiação pelo pecado antes de a pessoa entrar na presença de Deus para cultuá-lo e adorá-lo.
·         Enquanto o homem não sente a falta de Deus em sua vida, ele não vai buscar a esse Deus que é o complemento para sua vida. A arrogância e a auto suficiência são as barreiras que afastam da comunhão e da intimidade.
·         A falta de Deus leva a construir um altar para adorar este Deus. Sobre este altar é sacrificado o eu, é deixado as vaidades e paixões, nele o velho homem e morto para dar lugar a um novo homem que possa ser conduzido à presença do Senhor.
·         Você está sentindo a falta de Deus em sua vida? Ou você está satisfeito vivendo aquém daquilo que Deus quer para sua vida? Deus quer ser adorado, mas para isso deve existir no coração do homem um desejo de adorá-lo.

2. ELES BUSCARAM CUMPRIR SEUS DEVERES COM DEUS – v.4-6
·         Após a construção do altar, e de retomar os sacrifícios regulares, algo mais precisava ser feito. Eles entenderam que não era suficiente só reconstruir o altar e oferecer alguns sacrifícios. Deus não quer uma adoração e uma comunhão pela metade. Deus exige de nós totalidade.
·         Eles passaram a celebrar as festas, e aqui lemos sobre a festa dos tabernáculos, onde as famílias ficavam uma semana em barracas para lembrar dos 40 anos no deserto. Além disso houve a preocupação de realizar todos os preceitos estabelecidos na lei. Isso significa adoração integral.
·         Esta adoração integral envolvia um completo restabelecimento do culto antes realizado. Embora que o templo não fora ainda reconstruído (isso vai acontecer em 3.8-13), eles já tinham em mente a necessidade do culto integral que iniciava com o altar do holocausto.
·         Depois de passar pelo alar de holocausto, o sacerdote se lavava na bacia da purificação, só então entrava no templo (lugar santo) onde havia o candelabro, a mesa dos pães e o altar do incenso. Esse era o caminho para o Santo dos Santos.
·         Então, o sacerdote deveria passar pela cortina para chegar onde Deus se revelava. Era no Santo dos Santos que Deus se comunicava com o sacerdote. Lá estava a arca da aliança que era o próprio símbolo da presença de Deus.
·         Hoje nosso culto não necessita destes elementos. Em Cristo todos eles são agora dispensáveis. A Cruz simboliza o altar do holocausto. A bacia da purificação simboliza o batismo. O candelabro simboliza a iluminação pela Palavra. A mesa dos pães simboliza o alimento pela Palavra e por Cristo o pão da vida. O altar do incenso simboliza as orações e a adoração que sobe até Deus. E por fim, a arca a aliança simboliza a presença de Deus.
·         Você quer chegar a Deus? Quer chegar do Santo dos Santos. Comece pela Cruz. Comece deixando sobre ela o velho homem e seus pecados. Inicie essa caminhada. Seja batizado, alimente da Palavra, louve e ore ao Senhor, assim ele vai se revelar a você.

3. ELES ENTENDERAM A NECESSIDADE DE PERMANECER EM DEUS – v.7
·         Para permanecer na presença de Deus era preciso mais do que apenas o altar do holocausto. Era preciso pensar na totalidade, era preciso começar a prover o material para a reconstrução do templo em memória e adoração ao Senhor.
·         Sem o templo, aquele início em direção a presença de Deus poderia ser comprometida. Seria no templo que e como todo o sistema de adoração renovado que o povo permaneceria em Deus.
·         Hoje muitas pessoas começam a buscar ao Senhor, mas infelizmente, não permanecem nEle porque falham no princípio que é passar pelo altar de holocausto. A pessoa já quer ir direto para o Santo dos Santos, já quer estar na presença de Deus, sem um processo de quebrantamento, de conversão, de transformação e mudança.
·         Querido, você que está buscando se achegar a Deus, precisa entender que a centralidade do culto e saber que é preciso investir tempo para Deus são indispensáveis. Além disso, não queira pular direto para o Santo dos Santos. Comece pelo altar do holocausto.
·         Para uma pessoa chegar na presença de Deus ela precisa passar primeiro pela cruz. Precisa deixar na cruz todas as mazelas do velho homem. É preciso sacrificar a vida de pecado na cruz para dar continuidade na caminhada em direção à presença de Deus.
·         Você só vai chegar a presença de Deus se passar pela Cruz. Para você usufruir da totalidade de Deus é preciso “se lavar” nas águas do batismo. O caminho até Deus vai exigir o constante alimentar com o pão da vida. De seguir pelo caminho de luz que é Cristo. De fazer chegar diante do Deus suas orações e seu louvor.
·         Os passos deste caminho até Deus não podem ser negligenciados, se não você corre o risco de ficar no meio do caminho. Não corra este risco. Não queira contar caminho. Não existe atalho para a presença de Deus. O primeiro passo é passa pela Cruz.

CONCLUSÃO:
·         Vemos aqui que um povo sentiu a falta de Deus e foi em busca desse Deus. Construiu o altar de holocausto como sendo o início desta caminhada em direção à presença de Deus.
·         Vemos aqui um povo que buscou cumprir todos os requisitos para permanecer na presença de Deus. Não se contentaram com uma adoração pela metade.
·         Vemos aqui um povo que entendeu a necessidade de permanecer na presença de Deus. Pois é isto que Ele quer de todo ser humano.

·         Você se identifica com este povo. Você sente a falta de Deus em sua vida? Você busca cumprir os requisitos para permanecer na presença de dele? Você entende a necessidade de jamais se afastar da comunhão com ele?

PPr. Elias Colombeli

A Importância do Altar


Altar no hebraico do Antigo Testamento é chamado de mizbear, (proveniente do termo hebraico zabar que significa abater, matar, sacrificar, imolar para sacrifício), logo altar significa um lugar de matança ou sacrifício.
Em Esdras 3.2 lemos que Jesua, Zorobabel e os sacerdotes ‘’se dispuseram e construíram o altar do Deus de Israel, para oferecerem sobre ele holocaustos’’. Isso acontece exatamente sete meses após o retorno do primeiro grupo de exilados para Jerusalém.
É evidente que este altar não era construído de terra e pedras, pois este tipo de altar geralmente tinha um uso não-sacerdotal, ou leigo. Noé, Abraão, Jacó, Moisés foram alguns dos homens que edificaram um altar deste tipo para agradecer a Deus e honrá-lo.
O altar que é referido em Esdras tinha uma forma prescrita e era feito ou de madeira e bronze. Este altar estava associado ao tabernáculo e o seu serviço sacerdotal. Em Êxodo 27.1-8 e 38.1-7 temos a descrição em detalhes do projeto para construção deste altar.
Este altar do holocausto ficava entre a entrada do átrio e a porta do tabernáculo. As ofertas de animais e de manjares eram feitas nele. Os sacrifícios nele oferecidos significavam que era necessária a expiação pelo pecado antes de a pessoa entrar na presença de Deus para cultuá-lo e adorá-lo.
Não podemos confundir este altar de holocausto com o altar de incenso que era feito de madeira e outro, sendo um pouco menor e colocado dentro do tabernáculo antes da cortina que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos. Neste altar o sumo sacerdote oferecia incenso de manhã e de tarde. A fumaça do incenso que subia e enchia o tabernáculo simbolizava as orações que eram oferecidas. Em Êxodo 30.1-10 lemos sobre os pormenores deste altar.
Hoje nosso culto a Deus não depende mais destes altares. Mas precisamos entender qual o simbolismo deles hoje para a Igreja. No nosso culto não fazemos uso de materiais ou elementos que eram típicos do tempo de Israel, principalmente relativos ao uso do templo. Não fazemos uso destes ‘’amuletos’’ pois Cristo assumiu em si todos eles.
O altar do holocausto que era colocado na entrada do pátio do templo onde os animais eram mortos em lugar das pessoas para perdão simboliza a cruz do Calvário, lugar onde Cristo foi crucificado em favor da humanidade, assim ‘’não por meio do sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue’’ (Hebreus 9.12-14), é que temos acesso a Deus sem precisar de intermediários humanos.
Em Esdras, o povo sentiu a necessidade de cultuar a Deus e por isso foi reconstruído o altar do holocausto. Hoje todo aquele que deseja cultura ao Senhor, precisa ir para a Cruz de Cristo e morrer nela todos os dias para chegar ao trono de graça (Mat 16.24).
Sem a Cruz não há adoração, pois só depois de passar por ela que temos acesso ao trono do Pai. A Cruz nos leva a Deus.                  
Pr. Elias Colombeli

Informativo 29 Setembro 2013


Leia sobre a Importância do Altar na Pastoral. Veja o que estamos preparando para a semana: Oração; Capelania Prisional; Café da EBD, e muito mais. CLIQUE AQUI e leia o informativo. 
Deus o abençoe.
Min. Com. IBM

26 de set. de 2013

Vá Para Cima


As vezes as coisas aqui em baixo estão um pouco nebulosas. A chuva, o frio, a neblina, a ausência do sol deixando tudo num tom de cinza triste e deprimente. Diante desta realidade o nosso erro é achar que este quadro está presente em todos os lugares e que não há outra alternativa.
Mas a instabilidade terrena é apenas uma parte do todo. Podemos afirmar que sempre há um lugar livre dessas condições para nos refugiar.
Esta cena foi vivida por mim e pela Cris quando voltamos de Curitiba esta semana. Durante todo o dia o clima estava tipicamente curitibano: chuvisco, nublado e frio. Mas após alguns minutos de o avião decolar, a cena mudou completamente. Podemos ver pela janela uma outra realidade. Acima das nuvens contemplamos um belo pôr do sol. A chuva, as nuvens e a escuridão vistas quando estávamos em solo, deram lugar a uma cena digna de um quadro.
Em Isaías 40.29-31 lemos: "Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.’’
  Lá em cima, a águia, ainda que em vôo solitário, está cercada de Deus por todos os lados e tem uma visão do mundo que só Deus dá a ela. Lá de cima ela vê suas oportunidades, vê os seus obstáculos e adversários (que só se rastejam...) e pode arremeter sobre seus alvos com a força, a velocidade e o efeito esperados e sem erros.
Quando Jesus prometeu que jamais nos abandonaria (Mateus 28:20; Hebreus 13:5), Ele quis dizer nos momentos difíceis e também nos bons. A nossa missão nas fases difíceis da vida é trabalhar ou servir, lembrando que fazemos para o Senhor, e em seguida observar enquanto Deus trabalha para concretizar Seus propósitos.
Olhe para Deus em seu lugar difícil e descubra o que Ele está fazendo em você e por seu intermédio neste local.
Quando você estiver cercado pela escuridão, não se desespere, há uma alternativa: vá para cima. Não estou dizendo que você precise embarcar em um avião para isso. Através da oração e da comunhão pela Palavra, podemos chegar onde Deus está e contemplar aquilo que aqui em baixo não vemos.
É preciso considerar outra hipótese, o fato de Deus descer para ficar ao nosso lado. No Salmo 23.4 lemos ‘’Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não terei medo de nada. Pois tu, ó SENHOR Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges.’’
Nossos olhes veem a realidade que está diante de nós. Pela fé podemos ver as demais realidades que Deus tem preparado para nós. Se aqui em baixo as coisas estiverem escuras, vá para cima, lá há outra realidade.                    

Pr. Elias Colombeli

25 de set. de 2013

Estar com a Igreja, mas não Pertencer à Igreja


Texto: Esdras 2.59-62
Tema: Necessidade de Posicionamento Espiritual
Título: “Estar com a Igreja, mas não Pertencer à Igreja”

Introdução:
·         O texto de Esdras nos apresenta uma oportunidade de reconstrução. No capítulo 1 vemos Deus levantando o “agente” da reconstrução, Ciro o governador da Pérsia. Vemos o “chamado para aqueles que quisessem” fazer parte deste processo. E por último, “os recursos necessários” para a realização do trabalho.
·         Vale a pena lembrar que este povo estava longe de sua terra fazia 70 anos. Neste período muitas coisas aconteceram: famílias foram separadas; bens foram perdidos; novos relacionamentos foram contraídos; uma nova vida havia começado em meio a um povo e uma cultura que eles não conheciam (Jer 29.5-7).
·         Mas agora era hora de voltar, e o cap. 2 registra a lista dos que se dispuseram a acompanhar Zorobabel neste primeiro regresso (v.1,2). Ao todo foram 42.360, mais 7.330 servos e 200 cantores. Porém um grupo de 652 que não puderam provar que eram descendentes de Israel.
·         É esta realidade que vivemos hoje, muitos estão com o povo de Deus, mas não pertencem ao povo. Usufruem das bênçãos do Senhor, mas não vivem na presença deste Senhor. Algumas questões para refletirmos sobre isso:

1. DEUS TEM UM COMPROMISSO COM SEU POVO – Ex. 13.17, 16.1-3, 17.1-3
·         Na saída do Egito, muitos se infiltraram no meio do povo para fugir da escravidão. Já na primeira dificuldade, há uma grande possibilidade de ter sido estes infiltrados os primeiros a reclamar a fata de comida e água.
·         Deus assumiu um compromisso de levar seu povo para a terra que mana leite e mel, ou seja uma terra de fartura. Quem não gostaria de poder usufruir desta fartura também? Por isso acredito que muitas pessoas que não eram israelitas, acabaram saindo junto e participando das bênçãos.
·         Durante todo o período do deserto, comendo o maná, bebendo da água da rocha, sendo protegido pela nuvem durante o dia e guiados pela coluna de fogo a noite. Deus exercendo o seu compromisso com seu povo e com todos que estavam com eles.
·         Hoje a Igreja é o povo de Deus, o seu corpo. E o compromisso de Deus para conosco continua o mesmo (Efésios 5.32), Deus cuidando e provendo para seu povo tudo que precisa. Deus amando, purificando, protegendo aqueles que comprou com seu sangue. Quem não quer estar no meio deste povo?
·         Sou levado a crer que devido aos compromissos que Deus firmou com seu povo, muitos acabam se juntando a este povo para também serem abençoados com as bênçãos que Cristo tem para sua Igreja.

2. DEUS ORDENA O DOMÍNIO DO SEU POVO – Josué 9.9
·         Temos aqui outro relato muito interessante. Josué está conquistando as cidades em Canaã. Já derrotou Jericó e Ai. Com medo do domínio que eles começaram a estabelecer, os gibeonitas de uma forma fraudulenta procuram fazer um acordo com Josué para não serem destruídos (v.3-4).
·         Devido ao acordo de paz que haviam feito (v.15), eles não podiam ser mortos (v.18), a única solução que sobrou para Josué foi de torna-los escravos (v.27). Na ótica de Israel foi um mal negócio pois eles acabam dando trabalho para Josué (cap.10).
·         Mas na ótica dos gibeonitas foi um bom negócio, pois além de não serem mortos, agora eles passaram a morar no meio do Povo de Deus e eram de uma certa forma cuidado por ele.
·         Esta é a realidade que muitos vivem agora. Estar com a Igreja é além de tudo uma forma de proteção e cuidado (muitos que saem do crime vem para Igreja com este propósito). A Igreja oferece cesta básica, em alguns momentos ajuda a pagar conta de água e luz. Quando passa por alguma necessidade, a Igreja se reúne e faz uma oferta.
·         Estar participando do domínio que é atribuído ao povo do Deus é uma situação muito confortável para muitos, e por isso eles querem estar com a Igreja. E fazem bem, pois Deus nos chama para governar. Mas o nosso governo final será na eternidade, onde só estarão os verdadeiramente regenerados e salvos (1 Coríntios 6.2).

3. . DEUS É QUEM CONHECE A INTENÇÃO DO SEU POVO – Mateus 7.15-23
·         A real intenção do coração do homem é só o Deus quem conhece. Nós apenas podemos ter uma noção das motivações pelas quais as pessoas buscam a Deus. Até o trabalhar para Deus muitas vezes não é com as intenções corretas.
·         No texto Jesus diz que muitos dos que profetizavam, expulsavam demônios, faziam milagres, ou seja, trabalham em nome e para Deus, não eram reconhecidos por Ele. Podiam ser pessoas notórias na sociedade, pessoas conhecidas nos círculos cristãos, mas estranhas para Deus.
·         Qual a real intenção de muitos que estão hoje na Igreja? Talvez o jovem quer arrumar uma namorada. Talvez o homem de negócios quer sucesso profissional. Talvez a mulher quer alguém que se compadeça de sua realidade. Ou pode ser simplesmente medo de ir para o inferno, ou medo do diabo.
·         O verdadeiro povo de Deus se relaciona por necessidade. Se relaciona sem interesses. Está na Igreja por amor a Cristo e á sua Palavra. Vive de tal forma que essa comunhão seja o mais importante para ele.

4. DEUS É QUEM FAZ A SEPARAÇÃO DO SEU POVO – Mateus 13.24-30
·         Nesta parábola Jesus nos ensina sobre o tempo da separação entre o seu povo e aqueles que não o povo dEle. O contraste entre o homem e o inimigo, a boa semente e o joio é o contraste entre a Igreja e as pessoas que são a Igreja.
·         A lição aqui é bem simples, nós não podemos humanamente  fazer a separação entre trigo e joio. Mesmo que queiramos, mesmo que pelos frutos podemos reconhecer o joio, o direito de arrancar é atribuído a Deus apenas.
·         Hoje há muitas pessoas que estão querendo, no lugar de Deus, fazer a “purificação” da Igreja pelas próprias mãos. Ao tomar esta atitude, acabam arrancando além do joio, muito do trigo que o Senhor tem feito crescer em nossas plantações.
·         Mesmo que parece estranho, a recomendação do Senhor é deixar crescer juntos o joio e o trigo. Isso não é irresponsabilidade, mas uma forma de provar a verdadeira essência de cada um. Quando chega a hora da frutificação o joio se distingue do trigo.
·         Na hora da colheita final, o Senhor vai fazer a separação, o trigo vai ser acolhido no celeiro, e o joio será lançado no fogo (v.30). Embora possam coexistir por toda uma vida, chegará o dia da separação.

CONCLUSÃO:
·         Poderia relacionar muitas outras ocasiões onde este princípio é apresentado para nós. Mas quero terminar dizendo que aqueles que não tinham seus nomes escritos nos registros, não puderam fazer parte deste processo de reconstrução.
·         Semelhante a isso em Apocalipse 20.11-15 lemos sobre o juízo final, lemos no v.15 que “todo aquele que não se achou inscrito no livro da vida foi jogado no lago de fogo”. Aqueles que de fato não pertenciam ao povo de Deus, foram de uma forma final, separados.
·         Estar no meio do povo de Deus não é garantia de pertencer a ele. Somente uma entrega pessoal e real, somente a confissão dos pecados e reconhecimento de Jesus como único salvador e um processo de novo nascimento, habilita uma pessoa a pertencer ao povo de Deus (João 1.12).

·         Sendo este o seu caso, não se contente em apenas estar no meio do povo, passe a ser o povo de Deus. Entregue sua vida a Jesus.
Pr. Elias Colombeli

Informativo 22 Setembro 2013


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Min. Com. IBM

15 de set. de 2013

2º Ano Congregação

























2º Ano de Revitalização


Estamos celebrando o segundo ano de revitalização dos trabalhos da Congregação no Morumbi 3. O templo foi construído no ano dois mil, e esteve fechado para cultos por cerca de seis anos.
O processo de revitalização começou em setembro de 2011 com um trabalho evangelístico/missionário da BIG chamado ‘’Transbig’’. Foi um esforço missionário que marcou o início dos cultos que ainda são realizados todas as quartas. Embora com um grupo pequenos e composto na maioria por membros da igreja, este culto tem sido importante pois é a Igreja de portas abertas para anunciar a salvação em Cristo Jesus.
O culto veio para somar com a atividade para crianças realizadas aos domingos pela manhã, trabalho este que foi mantido pelas irmãs Icilda e Sônia. Este ministério está prosperando e hoje já são três turmas: Crescendo, Vivendo e Juniores. Com auxílio da irmã Maria José o grupo hoje conta com cerca de 25 presentes regularmente. Para o próximo ano temos o sonho de abrir uma classe de Estudos da Bíblia para jovens e adultos.
O culto de hoje é mais um marco dentro deste projeto de revitalização das atividades. Durante este ano serão cinco cultos dominicais, mas em 2014 eles passarão a acontecer regularmente toda semana.
Não há duvidas que acreditamos no potencial que está presente neste lugar e nas pessoas que naturalmente passarão a congregar aqui para que a partir disso, cheguemos a organizar uma Igreja. Hoje são poucos, mas fazendo uma contagem mais apurada encontramos cinco famílias que moram mais perto da Congregação do que da Sede. Estes são os candidatos a congregar aqui.
Como a Igreja não tem condição financeira de sustentar um obreiro, vamos contar com o bom material humano que temos hoje. Creio que poderemos suprir as necessidades imediatas para dar o ponta pé inicial na direção da formação de uma Igreja forte e relevante.
Não tenho dúvida que precisamos acreditar na providência de Deus. Quando damos um passo na direção certa, o resto Deus se compromete em suprir. Quando o povo de Israel estava para atravessar o Jordão em direção da terra de Canaã, o rio estava muito cheio trazendo receio para o povo. Mas assim que os sacerdotes colocaram o pé na água, Deus fez o rio parar de correr para que o povo atravessasse (Josué 3).
É isso que estamos fazendo, dando o primeiro passo. Depois será natural o resto do povo acompanhar e todos juntos caminharem na direção que o Senhor está mostrando. Talvez num primeiro momento, possa parecer que a divisão de forças vai causar prejuízo, mas cremos que novos líderes vão surgir, novas pessoas vão chegar, e assim teremos duas igreja cumprindo a vontade e a ordem de Jesus para ir.
A cada ano um novo capítulo desta história vitoriosa será escrito. Você pode fazer parte dela. Junte-se a nós. Caminhemos juntos.    
Pr. Elias Colombeli

Informativo 15 Setembro 2013


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Min. Com. IBM

10 de set. de 2013

Desconforto Necessário


Estamos vivendo um tempo de mudanças. Toda mudança gera um período de desconforto, mas o mesmo é necessário para que os resultados esperados sejam alcançados.
É comum experimentaremos alguns picos de altos e baixos durante o curso de nossas vidas, de nossos ministérios, e também, como Igreja. Quase sempre depois de chegar no ponto alto de crescimento se inicia um período de declínio. O líder precisa entender isso e implementar mudanças antes que o declínio se instale.
Quando a mudança é iniciada, muitos acabam não entendendo qual a intenção por trás do novo processo e muitos se sentem chateados, ressentidos e até desanimados, este é o ‘’período de caos’’ e desconforto.
Devido a estas mudanças é necessário uma constante avaliação e se necessário novas mudanças sadias, mesmo que isso produza uma certa instabilidade e pareça ser um estado constante de caos. Mas é nessa situação que temos que aprender a progredir.
Fazendo isso vamos evitar entrar em um período de declínio constante que culmine num ponto abaixo de onde estávamos. Se não podemos evitar o declínio, que pelo menos não cheguemos a níveis mais baixos do que estávamos para começar a subir outra vez.
Em termos práticos, não podemos dar dez passos pra frente e dez para trás, assim não saímos do lugar. Quando estivermos no primeiro ou segundo passo atrás é preciso iniciar um processo para que voltemos a andar para frente.
Nosso desafio como Igreja é continuar crescendo em todos os aspectos. Não sei quando a você, mas temos percebido um período de estagnação, e é justamente para que o declínio não comece, que estamos implementando algumas mudanças.
Por isso iniciamos uma série de mensagens cujo tema é reconstrução com base em Esdras e Neemias e também algumas alterações em alguns trabalhos. Nos próximos dias outras mudanças também vão acontecer tendo em vista um processo de retomada do crescimento.
Por isso queremos que você esteja preparado para estar conosco, como Igreja, neste momento. Queremos que você se sinta parte do processo e participe dele. É agora que precisamos de sua força, de suas habilidades e de sua disposição para juntos retomarmos o crescimento, afinal temos uma meta de chegar a cem membros até 2015.
Semelhante ao exercício físico, que no início gera dores musculares, mas que no decorrer do processo vai trazer saúde e prolongar a vida do corpo, assim são as mudanças que acontecem na Igreja. O desconforto embora incômodo no início, é necessário para o bem estar e para a vida.
Não queremos padecer como corpo de Cristo. Queremos estar saudáveis e vigorosos para cumprir o propósito de Deus em nós. Estamos buscando a fórmula para que isso aconteça. Alguns desconfortos são necessários neste processo. Deus nos abençoe.                    
Pr. Elias Colombeli

Informativo 08 Setembro 2013


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Min. Com. IBM

3 de set. de 2013

Tempo de Reconstruir


Texto: Esdras 1
Tema: O TEMPO DA RECONSTRUÇÃO CHEGOU
Tese: O culto a Deus e a obediência à Sua Palavra precisam ser a primeira prioridade na vida daquele que crê.

Introdução:
·         Esdras, Neemias e Ester destacam as condições espirituais, sociais, políticas e físicas após o cativeiro babilônico. Com Neemias e Malaquias termina o período do Antigo Testamento, e o que se segue são pouco mais de 400 anos de silêncio, quebrados quando João Batista aparece em cena como o último profeta do Antigo Testamento, anunciando a vinda do Messias.
·         Assim como houve três deportações de Jerusalém para a Babilônia (605 a.c. [Daniel]; 597 e 586 a.C), houve também três retornos desse exílio. 538 a.c. Primeiro retorno sob Zorobabel [A restauração do Templo] (Esdras 1-6). 458 a.c. Segundo retorno sob Esdras [A reforma do Templo] (Esdras 7-10). 444 a.c. O terceiro retorno sob Neemias [A reconstrução das muralhas da cidade] (Neemias).
·         Esdras e Neemias enfatizam o restabelecimento do culto a Jeová na vida de Judá, adoração centrada no Templo e na Palavra de Deus. O Templo e os muros da cidade foram reconstruídos e o povo foi renovado e reformado.
o   O tema geral desses livros pode ser descrito da seguinte maneira: "Os judeus retornando do exílio para Jerusalém visando... restabelecer o culto a Deus; reconstruir o Templo; reparar os muros da cidade; renovar o povo ... de acordo com a promessa incondicional de Deus".
·         Enquanto os judeus haviam sido curados da idolatria na Babilônia, eles ainda não estavam sendo totalmente obedientes ao SENHOR, conforme estes livros destacam com bastante clareza.

1. DEUS DESPERTA O AGENTE DA RECONSTRUÇÃO. v.1,2
·         Os medos e persas, sob Ciro, haviam conquistado a Babilônia (veja Daniel 5) e Deus motivou-o a fazer um decreto em 538 a.c. permitindo que os judeus retornassem para a sua terra e reconstruíssem o Templo (veja Is 44.24 45.4).
·         Depois de um tempo de 70 anos cativos, agora o povo recebe a notícia da liberdade para voltar e reconstruir sua história de vida. Isso nos identifica com o povo de Israel. Estávamos escravos ao pecado, até que Cristo o libertador nos dá o direito de iniciar um processo de reconstrução da nossa história de vida.
·         Assim como Ciro vou um agente ou instrumento de Deus para possibilitar ao povo a reconstrução do templo, da cidade e das vidas, em Cristo nós temos o agente ou instrumento que Deus usou para podermos reconstruir nossa vida.
·         Como Igreja também precisamos passar por este processo de reconstrução. Fico admirado quando ouço de que a Igreja chegou a 120 membros, e não nego o sonho de voltar a este patamar. Só que do hoje não vejo que estamos caminhando para isso. Pelo contrário, estamos caminhando para um declínio.
·         Hoje na pessoa de Jesus Cristo e pela instrumentalidade do Espírito Santo, podemos iniciar um processo de reconstrução. No tempo que Deus determinar para isto acontecer.

2. DEUS CHAMA AQUELES QUE QUEREM RECONSTRUIR. v.3-5
·         Os medos e persas, sob Ciro, haviam conquistado a Babilônia (veja Daniel 5) e Deus motivou-o a fazer um decreto em 538 a.c. permitindo que os judeus retornassem para a sua terra e reconstruíssem o Templo (veja Is 44.24 45.4).
·         O que chama a atenção é o fato de se abrir um chamado a quem quisesse fazer parte desta reconstrução. Não era um chamado compulsório e coletivo geral. Era um chamado a quem quisesse participar.
·         Querer participar é uma escolha que foi dado a todo o povo cativo. Como Igreja estamos abrindo um chamado para aqueles que querem fazer parte desta nova história da Igreja. Ninguém é obrigado, mas a todos é dado a oportunidade ser parte integrante.
·         Para isso é preciso se dispor a deixar a escravidão, deixar o lugar onde está acostumado a viver, sair da comodidade, abrir mão de uma serie de confortos e estabilidades que já haviam sido conquistadas.
·         A vida pessoal e espiritual é também um convite. “Vinde a mim todos...” “Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz, e abrir...”. Deus não obriga você a sair do pecado, deixar o mundo e seus prazeres para reconstruir uma nova vida de culto e adoração a Ele. Você é convidado a fazer isso e decide aceitar ou rejeitar a oportunidade.

3. DEUS PROVE OS RECUROS NECESSÁRIOS PARA RECONSTRUÇÃO. v.6-11
·         Foi feito um censo do povo e uma oferta foi levantada para cobrir o custo da construção. Os vizinhos ajudaram, o rei Ciro devolve o que foi tirado do templo e também colocou a mão no bolso para financiar a reconstrução.
·         Sem recursos materiais a reconstrução seria impossível. O povo não tinha muito para oferecer. Mas Deus sabia quem tinha e quem podia se envolver doando os recursos. Uma coisa precisamos saber, os recursos existem, o que devemos e saber onde ir buscar ou a quem poder pedir.
·         Como igreja há muitas coisas que precisamos reconstruir, e porque não pensar que quase tudo precisar ser melhorado. Mas esbarramos na questão dos recursos. Uma parte da igreja é fiel e ajuda a suprir as necessidades, mas outra parte que não é fiel fica de fora deste processo.
·         Mas isso não pode nos fazer desistir, pois Deus tem o poder de motivar a parte infiel ou trazer de outros lugares aquilo que precisamos. Não é por falta de recursos que a obra de reconstrução não vai ser executada.
·         A nossa vida pessoal e espiritual também precisa de recursos para a reconstrução. Podemos contar a maior fonte, a Bíblia. Para aquele que quer reconstruir sua história há muito recursos que Deus nos oferece para isso. Temos também bons livros, bons vídeos, boas mensagens, etc. Não é por falta de recursos que você vai deixar de reconstruir sua vida.

CONCLUSÃO:
·         Como povo, Israel estava vivendo um tempo de reconstrução. Como Igreja precisamos passar por este processo que quisermos glorificar a Deus. Como pessoas temos também a oportunidade de reconstruir a nossa história de vida.
·         Não se preocupe com o Agente e com os Recursos, Deus na hora certa vai providenciar ambos. A única preocupação é você decidir se quer permitir ou fazer parte deste processo. Se você quer, se você se dispor, deixe o resto por conta do Senhor.

·         Não somos obrigados a continuar vivendo da forma que estamos. Deus nos proporciona uma oportunidade. É tempo de reconstruir, sejamos um canteiro de obras para o Senhor.

informativo 01 Setembro 2013


Leia sobre o "Tempo de Reconstruir" na pastoral. Na sexta teremos Vigília de Oração e no sábado estaremos no Culto de Missões Nacionais na PIB Foz. Além de todas as informações da semana. CLIQUE AQUI e leia nosso Informativo.
Min. Com. IBM