23 de set. de 2012

Verdadeiro ou Falso



Texto: Gálatas 5.1-12
Grande Ideia: “A Liberdade separa os verdadeiros dos falsos”

1. A CIRCUNCISÃO PRIVA DA LIBERDADE E DA COMUNHÃO
v.1. Paulo chama a atenção da igreja para aquilo que Cristo fez: Libertou para viver em liberdade, para isso precisamos fazer duas coisas:
  1. Permanecer firmes;
  2. Não se sujeitar ao jugo de escravidão.

v.2,3. Paulo faz duas declarações sobre consequências da CIRCUNCISÃO:
  1. Cristo perde sua relevância;
  2. Fica obrigado a cumprir toda a Lei.

v.4,5. Paulo traz um contraste sobre confiança para justificação pela GRAÇA:
  1. (Vós) Falsos mestres que se justificam pela lei:
              a. Estão separados de Cristo;
              b. Caíram da graça.
  2. (Nós) Discípulos que seguem o Espírito pela fé:
              a. Aguardam a justiça que é sua esperança.

v.6. Conclui que em Cristo, o que vale é a fé que atua pelo amor, tanto para judaico-cristão, como para gentílico-cristão.

2. OS FALSOS MESTRES SOFRERÃO O JUÍZO
v.7,8. Vocês estavam no caminho, QUEM:
              a. Impediu de obedecer;
              b. Convenceu agir assim.

v.9. Quem fez isso não é de Deus, é fermento mau que influencia negativamente.

v.10,11. Paulo vai colocar os gálatas como juiz:
              a. Aquele que perturba sofrerá condenação;
              b. Eu, se prego a circuncisão, por que sou perseguido? Adaptação missionária.

v.12. Um desejo extremo, a castração dos perturbadores.

3. CARACTERÍSTICAS DOS VERDADEIROS DISCÍPULOS?
1.      Vivem na liberdade e são livres para adorar a Deus;
2.      Permanecem firmes e não voltam à escravidão do pecado;
3.      Aguardam a justiça de Deus pelo Espírito mediante a fé;
4.      Vivem a fé através do amor próprio e ao próximo;
5.      Começaram pelo Espírito, terminarão pelo Espírito;
6.      São perseguidos por pregarem a verdade, doa a quem doer;

4. CARACTERÍSTICAS DOS FALSOS DISCÍPULOS?
1.      Confiam na carne para sua justificação, acham que não precisam de Deus, pensam que por seu méritos serão aceitos na eternidade;
2.      Estão separados de Cristo, vivem uma vida aquém daquela que Ele tem para oferecer – vida em abundância;
3.      Caíram da graça, abandonaram por decisão própria aquele que poderia mudar suas vidas.
4.      Sofrerá condenação, passará a eternidade longe de Deus nos sofrimento eterno.

Informativo 23 agosto 2012


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17 de set. de 2012

Informativo 16 Setembro 2012


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A Tolice da Submissão à Lei



Texto: Gálatas 4.21-31
Grande Ideia: “É tolice estar debaixo da lei, uma vez que ela mesma aponta para além de si”

1.  A VOZ DA LEI – v.21
a.     Paulo media um diálogo dos gálatas com a lei, pois mediante a pressão dos judaístas, eles já haviam concordado em se deixar circuncidar, e estariam debaixo da lei.  A culpa é toda deles.
b.     Os gálatas são pegos em sua própria armadilha, uma vez se submetendo à lei, estavam a desobedecendo.
c.      Como crentes hoje devemos ouvir a Palavra/Bíblia, pois ela é a luz e não dar ouvidos a ensinamentos de homens. Toda Escritura foi inspirada por Deus... 2Tm 3.16. Ouça, siga, viva a Bíblia.

2. OS DOIS FILHOS – v.22,23
a.     Conforme o direito antigo, uma escrava sempre dá à luz para a escravidão, mesmo quando o pai da criança era um homem livre. Assim como, a mulher livre dá à luz para a liberdade.
b.     A questão é qual dos filhos de Abraão que os gálatas querem ser? ISAQUE: o filho livre e herdeiro, ou ISMAEL: o filho escravo e sem herança.
c.      Livre não é o ser humano que pode fazer e deixar de fazer o que quiser, mas aquele que vive em comunhão com seu Criador e Redentor. Livre é o filho verdadeiro.
d.     ISMAEL foi gerado numa situação marcada por dúvida, resignação e impaciência (Gn 16.1-6). Abraão e Sara agem de maneira ética, mas transgridem a promessa de Deus. Tentaram empurrar a aliança para a linhagem de Ismael, agindo segundo à carne, distantes de Deus.
e.     ISAQUE foi gerado segundo o Espírito e mediante a promessa. O que Deus promete ele é capaz de realizar.
f.       Em Cristo podemos nos tornar ISAQUE - filhos para liberdade, participantes das promessas e da herança. Sem Jesus, somos ISMAEL - filhos da ira, escravos do pecado, sem Deus e sem esperança no mundo.

3. AS DUAS MÃES/ALIANÇAS – v.24,25
a.     As duas mulheres tornam-se figuras alegóricas e representam instituições divinas: Aliança do Sinai e Aliança do Gólgota. Os dois montes equivalem a dois tronos, de onde Deus outorgou dois tipos de ordens básicas para a comunhão Deus-pessoa.
b.     A ligação da escrava Agar com a lei do Sinai resulta pelo elemento comum da falta de liberdade. Agar é mãe do escravismo, pois a lei é uma prisão, um vigilante ou tutor.
c.      A equação Agar – Sinai é espantosa. A lei do Sinai foi dada ao povo de Israel, descendentes de Sara, a mãe da liberdade, e não aos ismaelitas, descendentes de Agar, a mãe da escravidão.
d.     O nome Agar tem uma semelhança fonética com o termo hatijar para os rochedos do Sinai. Além disso há uma indicação geográfica, o Sinai está na Arábia, ou seja, Israel não recebeu a lei na terra da promessa – Canaã, mas na terra dos descendentes de Agar, na terra da escravidão.
e.     Como crentes temos SARA como mãe e fazemos parte da nova aliança, feita pelo sangue de Cristo na Cruz e aguardamos a consolidação da nossa Jerusalém celestial – a glorificação da Igreja. Sem Cristo AGAR torna-se mãe e está debaixo da velha aliança feita por sangue de animais no monte Sinai, aguardando o Messias, que já veio.

4. AS DUAS JERUSALEM – v.25,26
a.     O elemento de escravidão liga uma terceira grandeza além de Agar e do Sinai, é incluída a Jerusalém daquele tempo, a sede e retaguarda dos legalistas de então.
b.     Quem se volta para a lei, espiritualmente habita entre os ismaelitas, pois Ismael é o ancestral de todos os legalistas, sejam árabes, judeus ou gentios. Ao tornar-se o reduto da lei, Jerusalém deixa de ser a cidade santa.
c.      Sara é apresentada como figura oposta, ao comparar Jerusalém com uma mãe, não a Jerusalém atual, mas a vindoura, composta pelos que creem em Cristo. Sara corresponde à Jerusalém de cima, mas presente, sendo a mãe dos cristãos, sendo livres da lei, filhos nascidos em liberdade.
d.     Como crentes temos nossa esperança na Jerusalém celestial livre, pois com ela virá nosso redentor para então morarmos juntos para sempre em paz e segurança. Sem Cristo, fixam-se os olhos na Jerusalém terrena escrava, a qual não pode oferecer paz e segurança, pois está em eterno conflito de guerra.

5. OS DOIS ESTADOS – v.27-31
a.     Citando Isaías 54.1, Paulo descreve a venturosa riqueza de filhos dessa Sara, da Jerusalém de cima enquanto uma nova aliança: ALEGRIA.
b.     Uma promessa inédita estava sendo preparada que se alegrar era o assunto da ordem do dia. Essa promessa resultou de um ato de expiação e misericórdia de Deus. A morte expiatória de Jesus fundou a “nova aliança no seu sangue” e igreja formada por todos os povos. Resta-nos rir com fez Sara.
c.      Os Gálatas são lembrados de seu lugar em meio a esse magnífico acontecimento, eles são nascidos de cima, receberam o Espírito e são filhos de Abraão na ordem correta.
d.     A atitude dos missionários estranhos é semelhante a de Ismael que perseguia Isaque. É assim que a Jerusalém atual perseguiu, em nome da lei do Sinai, o Jesus terreno e promoveu a sua crucificação, e era assim que ela perseguia o Cristo exaltado em sua igreja.
e.     Vem da Escritura como os gálatas devem proceder com os judaístas, o filho da escrava deve ser expulso do seu convívio. Paulo resume afirmando que os gálatas são filhos da livre, e assim, tem liberdade, pois foram gerados para ela.
f.       Com Cristo vivemos no esta da alegria e regozijo. A tristeza, a dor, a separação foram removidos pelo sacrifício de Cristo. Hoje podemos ter alegria plena, eterna, não baseada em prazeres do mundo que são passageiros e transitórios. 

10 de set. de 2012

O Abandono da Bíblia, devolve a Escravidão



Texto: Gálatas 4.7-20
Grande Ideia: “Quando deixamos o ensino Bíblico, retornamos à escravidão da Idolatria”

Introdução:
·         Paulo prepara o terreno em termos exegéticos e sistemáticos, agora ataca o problema prático das igrejas da galácia, pois querem estar debaixo da lei, para livrá-los da influencia dos falsos mestres usa diversos recursos:
o   Confronta o radicalismo – Gal 4.8-11;
o   Suplica que retornem ao ensino apostólico – Gal 4.12-20;
o   Insere uma alegoria sobre Sara e Agar – Gal 4.21-31;
o   Fala das consequências de passar para os judaístas – Gal 5.1-6
o   Levanta novas acusações contra eles – Gal 5.7-12.
·         Hoje abordaremos apenas os dois primeiros recursos:
o   Radicalismo: Comprometer-se com a lei de Moisés significa um retorno insensato à servidão sob os elementos cósmicos – 4.8-11;
o   Retorno ao ensino Bíblico/apostólico: Voltar-se aos judaístas seria um afastamento incompreensível da imitação apostólica – 4.12-20.

I. O PERIGO DO RETORNO À ESCRAVIDÃO – 8-11
1.      A vida antiga como gentio – v.8
a.      Não conhecem a Deus. Os gálatas eram uma igreja formada de gentios que se converteram, diferentes das igrejas formadas por judeus convertidos que conheciam a Deus.
                                                              i.      O não conhecer não os desculpa, apenas compreendemos o procedimentos deles. Nas trevas da ignorância, eram cegos.
                                                            ii.      O não conhecer os leva a lançar mão de qualquer coisa para transformar em seu deus, pois para o homem “um deus é necessário”, o levando a prostrar-se diante que algo que julga ser maior que ele.
                                                          iii.      O não conhecer faz com que passem a endeusar objetos, fenômenos da natureza, coisas naturais, conceitos, etc.
b.      Adoram em vão. Seus deuses não possuem qualidade divina, são inúteis, não realizam aquilo que deveriam fazer. Seus devotos são religiosos ateus “sem Deus no mundo” (Ef 2.12)
2.      A vida atual como cristão – v.9
a.      Conhecem a Deus. O conhecer não é um ato racional, mas envolve reconhecimento confirmado pela comunhão (Mc 14.68; Mt 7.23; Os 13.4).
                                                              i.      Os gálatas conheceram e se entregaram a Deus, agora como filhos, perderam a atração pelo falso que dominava sobre eles, fazendo com que os deuses gentílicos perdessem seu poder.
                                                            ii.      Conhecimento genuíno de Deus gera liberdade de elementos idólatras.
b.      São conhecidos por Deus. Nosso conhecimento de Deus não começou em nós, mas Ele deu o primeiro passo até a salvação definitiva (Rm 8.29,30).
c.       O erro que vão cometer. Estão prestes a reverterem sua conversão a Deus (2 Pe 2.22). A que eles querem retornar? A vida gentílica ou a dedicação à lei judaica com a idolatria anterior? Tanto faz, ambas levam a cultuar os elementos mundanos (Gl 4.3).
d.      Consequência do erro. Não são mais filhos libertos por Deus, mas outra vez escravos, outra vez no cárcere, outra vez sob vigilantes, tutores e administradores.
3.      A decepção de Paulo – v.10,11
a.      Ver seus filhos na fé voltarem às coisas criadas, fracas e precárias, que não tem poder para nada, muito menos leva-los a Deus.
                                                              i.      Devoção ao calendário. Marcada pelo ciclo de festas judaicas (Cl 2.16). Quando Cristo deixa de ser o centro, o que está à margem passa ter importância. As pessoas buscam socorro nos ritos, como escravos e não filhos.
                                                            ii.      Trabalho em vão. O esforço e sofrimento para arrancar os gálatas da idolatria, não garantem nada. Ser pessoa e ser cristão sempre estão sujeitos a perigo. Paulo não esperava que a reação da igreja e sua relação com ela fosse as mil maravilhas.

2. NECESSIDADE DO RETORNO AO ENSINO BÍBLICO/APOSTÓLICO – v.12-20
1.      Perseverança na imitação apostólica. 12a
a.      Sejam meus imitadores. Paulo chama os gálatas para ser como ele é, e aqui não cabe à simpatia particular, ou adesão amigável. É uma exortação igual a 1Co 11.1; Fl 3.17.
b.      A ordem é divina. Essa reivindicação não é pautada na devoção de Paulo, ou na sua vontade humana, ela vem de seu “comandante”, de Cristo. Há uma hierarquia de autoridade: Deus – Cristo – apóstolo – igreja (Lc 10.16).
c.       Sua honestidade. Ele não iniciou qualquer espécie de culto á sua pessoa, nem tampouco uma imitação cega de todas as suas decisões pessoais. Ele representa o Crucificado, em vista desta semelhança com Cristo, que pede que pratiquem a imitação apostólica.
2.      Lembra da primeira visita à Galácia. 12b-14
a.      Pausa involuntária que trouxe frutos. Ele queria chegar a Éfeso antes do inverno e para isso, iria passar rapidamente pela galácia, mas devido a uma doença, foi obrigado a se deter ali, em uma casa qualquer, aguardando a primavera para continuar a viagem.
3.      O primeiro amor, seu abandono e consequências. V.15-18
a.      Primeiro amor. Eles receberam a salvação, experimentaram o senhorio de Cristo com paz e alegria e foram cuidadosos com o apóstolo enfermo.
b.      Divergências. Agora estavam em choque com Paulo por este ser verdadeiro em suas afirmações.
c.       Os culpados. Paulo acusa-os e mostra os verdadeiros culpados: os judaístas que a semelhança dos escribas e fariseus não eram sinceros nem verdadeiros.
d.      Instabilidade. Longe do olhar de Paulo, eles estavam sendo engados, e como eram uma igreja jovem estavam sujeitos a dificuldades, mas precisavam achar seu caminho. O “não veio me visitar” é a acusação dos que se afastaram ou recaíram no pecado.
4.      A dor do apóstolo. 19,20
a.      Abandono da paternidade espiritual. Ele havia conduzido para a vida com Cristo, mas agora estavam mergulhados em problemas sendo o evangelho mudado, faltando a verdade e a liberdade de antes.
b.      Retorno à escravidão. Os gálatas estavam se colocando debaixo da escravidão dos fracos e precários elementos do mundo. A vinda de Cristo não tinha mais sentido; Cristo morreu em vão para eles; Cristo não servia pra nada.
c.       Formar Cristo neles. Paulo queria produzir neles doutrina e entendimento de Cristo não só pela oração, mas pela pregação e pelo ensino, um esforço intelectual e espiritual.
d.      Sem saída. Paulo confessa que não sabe o que fazer, o certo era estar na galácia devido ás vantagens de um encontro pessoal, mas 400km os separavam. O medo de ter trabalhado em vão volta a preocupa-lo.

CONCLUSÃO:
·         Cuide para não retornar à escravidão, para a vida antiga sem conhecer a Deus e ser conhecido por ele. Mantenha sua vida de comunhão com o Senhor, para não decepcionar aqueles que lutaram por você.
·         Firme-se no ensino bíblico-apostólico, cerque-se de pessoas temente a Deus e imite-as na vida de fé e comunhão.
·         Jamais abandone seu primeiro amor.

9 de set. de 2012

Informativo 09 Setembro 2012


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3 de set. de 2012

Pastor de Ovelhas



Texto: Jeremias 23.1-4
Texto Paralelo: Ezequiel 34
Grande Ideia: O cuidado de Deus como nosso Supremo Pastor contrasta com a falta de amor de alguns que se intitulam pastores.
Título: O SENHOR PASTOREIA PASTORES E OVELHAS

Introdução:
·        Hoje qualquer um pode se auto intitular pastor. Basta um motivo “justo”. “Não concordei com meu superior, então orei, jejuei e Deus me confirmou que seria cabeça e não cauda”. Muitas vezes sem preparação, fruto de divergência de poder, vão surgindo novos pastores a cada dia.
·        O pior é que tem ovelhas que se submetem a eles. A grande maioria delas, na inocência de obedecer a Palavra e ser totalmente dependente de um homem de Deus na terra, não se dão conta que podem estar alimentando lobos.
·        “Toda ovelha tem o pastor que merece, e todo pastor tem as ovelhas que merece.” A parceria entre pastor e ovelhas tem que ser boa para ambas as partes. Quando isso acontece, o reino cresce e nome do Senhor é glorificado, mas para isso o Senhor Deus precisa estar no controle.

Transição: O que acontece quando o Senhor está no controle?

1.     OS MAUS PASTORES SERÃO DEMITIDOS – v.1-10
a.      Pois Cuidam de si mesmos e não das ovelhas – v.2
                                                              i.      Explorando as ovelhas – v.3.
b.      Pois Não cuidam das ovelhas – v.4
                                                              i.      Das Fracas que não se alimentam, ou comem comida de má qualidade. Ou que por fazer muito esforço, se esgotam e perdem as forças.
                                                            ii.      Das Doentes que por não serem alimentadas a fraqueza evoluiu para enfermidade. Talvez por algo estragado que comeram que causou a doença.
                                                          iii.      Das Feridas seja por consequência da própria desobediência, por querer sair do aprisco, ou por conflito com outras ovelhas.
                                                          iv.      Das Desgarradas que está se iludindo pela grama do vizinho ou por um convite do lobo que quer vê-la longe do aprisco, e agora começa a se aventurar.
                                                            v.      Das Perdidas que não resistiu a investida e deixou-se levar pela falsa promessa de grama mais verde e água mais fresca, e agora está sem rumo sem saber para onde vai.
c.       Pois a falta de cuidado fez com que as ovelhas se perdessem – v.5,6
                                                              i.      As ovelhas se espalharam, se tornaram em presas e alimento farto porque deixaram a unidade e a proteção do aprisco. Mesmo quando estavam desgarradas pelos montes, ninguém as procurou, esperando que voltassem sozinhas.
d.      Pois serão castigados, Deus não perdoará a negligência – v.10
                                                              i.      O próprio Deus se colocará como adversário desses pastores, vai exigir de suas mãos a ovelhas que lhes entregou aos cuidados, e uma vez sem ovelhas, não poderão cuidar nem de si mesmos. Esses pastores receberão a recompensa da sua negligência para com o rebanho do Senhor.

Transição: O que acontece quando o Senhor está no controle?

2.     UM NOVO PASTOR SERÁ CONTRATADO – v.11-16
a.      O próprio Deus pastoreará seu povo – v.11.
                                                              i.      Ele as buscará – v.12. Estando Deus no meio do seu rebanho, trará de volta ao aprisco as ovelhas que antes estavam dispersas.
                                                            ii.      Ele as livrará – v.12. Não importa onde e como estão, o Senhor vai livrá-las das prisões que as atemorizam dia e noite. De volta ao aprisco terão liberdade.
                                                          iii.      Ele as trará de volta ao aprisco – v.13. Lugar de onde jamais deveriam ter saído ou roubadas. Toda ovelha tem seu aprisco, embora os apriscos sejam parecidos, nem todos são iguais.
                                                          iv.      Ele dará bons pastos – v.14. Ovelha saudável e reprodutora é ovelha bem alimentada. Os bons pastos não é extravagancia, é essencial para o bem estar das ovelhas.

Transição: O que acontece quando o Senhor está no controle?

3.     ESSE PASTOR JULGARÁ AS OVELHAS – v.17-22
a.      Não podemos pensar que por ser ovelhas do Senhor, não temos nenhuma obrigação para com a qual retribuir. Não podemos pensar que ser ovelha é só ter direito e estar livre de deveres.
b.      Além disso, o nosso pastor vai fazer diferença entre ovelha, carneiro e bodes. Alguns podem ter até a mesma aparência, mas o Senhor está preocupado é com a essência, Ele não olha o exterior, mas sonda os corações.
c.       As gordas serão castigadas – v.18. A atitude delas é desprezível, pensam só em si mesmas, despreza as demais e as provisões dadas pelo pastor. Fartam-se e não se importam com as demais que ainda estão famintas (v.21)
d.      As fracas serão apascentadas – v.19,22. O pastor não ficará indiferente a condição de humilhação das ovelhas, ele assumirá um compromisso com elas.

Transição: O que acontece quando o Senhor está no controle?

4.     HAVERÁ UM GRANDE PASTOR – v.23-25
a.      Será um novo Davi – v.24. Uma referência a pessoa de Jesus, o grande e supremo pastor. Aquele que governará com autoridade, cuidará de cada uma das ovelhas do Senhor.
b.      Haverá aliança de paz – v.25. Marcada pelo resgate do perigo, pela habitação em um novo aprisco onde poderão dormir em paz sem o perigo que antes as rodeava.

Transição: O que acontece quando o Senhor está no controle?

5.     CHEGARÁ A ÉPOCA DE BÊNÇÃOS – v.26-31
a.      Em forma de sustento material – v.26,27.
b.      Em forma de livramento dos inimigos – v.28
c.       Com o fim da humilhação – v.29
d.      Pela comunhão com o Senhor – v.30,31

CONCLUSÃO:
·        Cremos que Deus dirige, governa e direciona nossas vidas. Quando nos entregamos aos cuidados do Senhor, não nos arrependeremos de nada.
·        Cremos que ele é soberano sobre sua Igreja. Ele a instituiu, a amou, morreu por ela e continua acreditando no seu sucesso e alcance.
·        Por isso descansemos na certeza que ele enviará pastores idôneos para seu rebanho.

Informativo 02 setembro 2012


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Pr. Elias Colombeli

Livres Para Adoção



Texto: Gálatas 4.1-7
Grande Ideia: “Libertos da escravidão da lei, nos tornamos filhos por adoção”

·        Em Gálatas 3.23,24, Paulo fala da Lei como prisão: que guarda do mal e como vigilante:, que levava de um lado para outro. Agora trata da lei como tutora.

1. A LEI COMO TUTORA – v.1-3
a.      Paulo parte das palavras chave que vinha usando: filhos e herdeiros, para chegar a mais uma comparação, a lei como tutora. Embora não explicito, devemos considerar a morte do pai, pois enquanto o pai vive o filho não poderia se considerar “senhor sobre o todo”.
b.      Antes de morrer, o pai passou em testamento a seu filho menor toda a herança. De imediato o menino não podia usufruir dos bens, ficado sobre tutores até sua maioridade.
c.       Conforme a lei de direito o jovem é dono de toda propriedade, mas na realidade ele vive uma vida de escravo. Em se tratando de negócios, á tutores agindo em seu lugar, no cotidiano são oficiais da casa que mandam. O filho não tem posição diferente da dos escravos, como servo entre servos.
d.      No v. 3 Paulo passa a aplicar nossa condição antes de Cristo, embora herdeiros vivíamos como um servo. Mesmo Deus tendo destinado a herança, isto é a bênção de Abraão a todos, não desfrutávamos dela, pois ainda éramos “menores”.
e.      Uma vez menores, estávamos debaixo de um tutor, o sistema religioso judaico, o qual foi criticado por Jesus, sistema este que levava o judeu do berço ao caixão. Esse sistema é chamado de “princípios elementares do mundo” que são úteis para a existência natural, mas não para a vida eterna, pois segundo Gl 4.9 são fracos e pobres.
f.        Em Romanos 1.18-32 Paulo descreve a miséria da humanidade sem Cristo.

2. A PLENITUDE DOS TEMPOS – v.4-6
a.      Paulo aborda o “tempo predeterminado” e a mudança de “menores” para “adultos”, ou seja, a existência antes de Cristo para a vida agora com Cristo como salvador. A ênfase na fé agora dá lugar para o agir redentor de Deus trino que nasceu, morreu, ressuscitou e veio como consolador.
b.      O tempo aqui não no sentido quantitativo, mas qualitativo. Antes de Cristo surgiam e sumiam impérios, culturas, gerações, gerando uma certa monotonia.

1.     O NASCIMENTO – v.4
a.      Mas chegou a plenitude do tempo, comparado ao “princípio” onde Deus criou. Esses 30 anos foram plenos, pois alimentaram de sentido a história da revelação antes e depois deles.
b.      Deus havia enviado tantas coisas: sol, chuva, frio, calor, bênçãos, julgamentos, livramentos e pessoas para conservar a criação, mas agora decidiu enviar o seu tudo, o Filho (Marcos 12.1-10), para anunciar a vontade do Pai.
c.       Nascido de mulher, nascido sobre a lei, o Filho se torna solidário com os filhos perdidos. Tornou-se um humano, a fim de poder tornar-se cordeiro.

2.     A MORTE E RESSURREIÇÃO – v.5
a.      As expressões “para que” “afim de que” mostram a finalidade do nascimento de Jesus.
                                                              i.      A anulação do domínio da lei. Tanto judeus como gentios, pois nenhuma pessoa está sem lei. Quem invoca o nome de, colocando-se assim debaixo do poder dele, é liberto por ele.
                                                            ii.      A adoção como filho. Aqueles que antes não eram filhos, passam a ter os mesmos direitos por meio da graça. Assim com Deus ama seu Filho, Ele ama os filhos nascidos depois.

3.     O PENTECOSTES – v.6
a.      A forma escolhida por Deus para documentar a filiação incontestável, uma forma de conceder certeza da nova fé em Cristo. Não era mais a circuncisão a marca que atestava filiação, mas a presença do Espírito.
b.      Os judaístas estavam, pela exigência da circuncisão, minando sorrateiramente a certeza da filiação do Gálatas, a qual está intimamente ligada à posse do Espírito, que é a prova principal de Paulo na luta contra o legalismo judaísta. A filiação não era pelas obras da lei, mas pelo Espírito que veio do Cristo crucificado sobre eles.
c.       O Espírito foi “enviado ao nosso coração”:
                                                              i.      Coração significa o ser humano oculto, que ninguém consegue enxergar, nem o psicólogo mais capaz pode chegar a ele efetivamente.
                                                            ii.      A Bíblia entende por coração (1 Samuel 16.7), o ser humano como Deus o vê, ou seja, o verdadeiro ser humano.
                                                          iii.      Coração representa a pessoa carente de Deus. Não podemos, por nós mesmo, mudar nosso coração, só Deus sabe dar um jeito nele, sendo o Espírito a única resposta para os seus problemas.
d.      Uma vez em nosso coração o Espírito começa a agir “clamando”. Ele nos assiste e nos sustenta num relacionamento com Deus, sem ele nossa fé acaba. No coração humano há muita gritaria (socorro, protesto, desespero), mas o Espírito grita mais alto que essas vozes gerando adoração e certeza da filiação.

3. A PROVA DA FILIAÇÃO – v.7
a.      Paulo chega a mais uma conclusão a partir de uma realidade, podemos clamar Aba Pai porque já não somos mais escravos, mas filhos. Nenhum servo, mas somente o filho pode falar dessa maneira.
b.      Ser filho traz consigo as propriedades paternas, e como consequência da filiação temos direito a herança. Temos agora competência para negociar, tornamo-nos chefe júnior ou co-regente.
c.       Isso tudo acontece “por Deus”, uma condição assegurada a partir do alto, não é presunção que parte de nós.

APLICAÇÕES:
1.      Enquanto você não nascer de novo, e se tornar filho de Deus, você estará sob o domínio de tutores do mundo: Diabo, carne, a vaidade, o orgulho, etc. Só o crescimento vai livrar dos rudimentos deste mundo.
2.      A vinda de Cristo foi para nos libertar da influência do mundo, nos fazer filhos de Deus e herdeiros das suas promessas, nos dar a plenitude do Espírito, e assim nos relacionar com o Pai e uma forma especial.
3.      Essa mudança de relacionamento, que nos eleva a condição de filhos, nos dá a promessa e privilégio de sermos herdeiros de Deus em Cristo Jesus.