31 de mar. de 2014

Três Atitudes para Encher a Botija


Texto: 2 Reis 4.1-7
Tema: Milagre e Providência
Título: Três Atitudes para Encher Minha Botija

Introdução:
a.     Eliseu era sucessor do profeta Elias; foi profeta do reino do norte (Israel); ele pré-anunciou o castigo de Deus (pelos assírios - 722 a.C). O livro de 2 Reis começa narrando uma série de milagres realizados por Eliseu, dentre eles o milagre do azeite da viúva.
b.     O azeite na Bíblia tinha como função iluminar quando colocado na lamparina; alimentar quando misturado com farinha; ungir sendo derramado sobre a cabeça de reis, profetas, sacerdotes – símbolo de autoridade, força e honra. Era também um símbolo do Espírito (Isaías 61:1-3).
c.      Mas no caso desta mulher, o azeite tinha outra função; assim como aconteceu com outra mulher viúva de Sarepta durante o ministério de Elias (1 Reis 17.10), o azeite era para preservar a vida e a união da sua família, evitando assim a dor, o choro, a tristeza, o abandono etc.
d.     A botija vazia era sinal de dificuldades a vista. Quando a botija começa a secar, precisamos nos voltar para Deus, afim de que ele possa voltar a enchê-la, pois quando a botija seca os problemas começam a aparecer. Quando falta o Espírito as dificuldades se intensificam.

Transição: Para encher a nossa botija precisamos ter:
  
1.     CONSCIÊNCIA DA NECESSIDADE - v.1
a.      O texto narra a experiência de uma mulher que não revela seu nome, sabemos que era viúva de um profeta, e que não tinha posses. Além disso estava financeiramente falida, psicologicamente coagida a oferecer os filhos como pagamento de dívidas, enfim, sem perspectivas, porém ela clamou por socorro.
b.      Esta mulher foi influenciada pelo marido que tivera uma aliança com Deus, (ele era um profeta), e dele aprendeu a depender de Deus e de seus milagres. Quando ela vê outro homem de Deus, não tem dúvida, vai até ele e expõe seu problema, pois sabia que somente Deus através de seus homens santos, poderia trazer uma solução.
c.       No momento de necessidade, ela não tenta esconder ou disfarçar a realidade. Ela estava em apuros, em tremenda necessidade, e assume esta situação. Quando ela se faz humilde, começa a surgir a providência. A consciência da necessidade surge da humildade.
d.      Em Lucas 8.41-44 vemos dois exemplos de necessidade demonstrada. Jairo era uma pessoa importante, líder religioso, mas estava com sua filha doente e precisava de ajuda. A mulher com hemorragia tinha posses, mas ficara pobre buscando a cura. Ambos tinham uma grande necessidade, e a reconheceram diante de Jesus.
e.      Nem sempre nossa botija estará cheia. Em algum momento o azeite pode acabar. Quando isso acontecer devemos reconhecer e ter consciência dessa necessidade. Para isso, será importante uma atitude de humildade. Se a mulher fosse orgulhosa, estaria com sua botija vazia. Perderia seus filhos, a alegria, e porque não, talvez a própria vida.

Transição: Para encher a nossa botija precisamos ter:

2.      CONSCIÊNCIA DA POSSIBILIDADE - v.2-4
a)      POR CAUSA DO QUE SE TEM
a.      A pergunta de Eliseu demonstra que ela seria abençoada a partir do que já tinha em casa (v. 2). Ela tinha apenas uma botija de azeite. Mas o que era isso diante do tamanho da dívida. Ela precisou de muitas vasilhas para pagar o que devia. Deus age a partir daquilo que temos em nossas mãos.
b.      Na multiplicação dos pães, Jesus usou o pouco que um rapaz tinha para alimentar uma multidão (João 6.9-13). O pouco que temos nas mãos do Senhor se torna muito. Em Mateus 25.1-12 lemos sobre as virgens prudentes que tinham o Espírito (lâmpadas cheias) e assim entraram no Reino de Deus.
c.       O que há em nossas mãos para que o Senhor possa usar. Quando temos as mãos vazias não podemos ter a consciência da possibilidade da ação de Deus. A possibilidade se torna realidade, quando temos algo, mesmo que seja pouco, para oferecer a Deus.
b)      POR CAUSA DA PALAVRA
a.      Elizeu dá à viúva uma promessa de provisão (v. 3-4), o que exige dela ação, bom relacionamento e . Ela teve que agir indo à casa dos seus vizinhos e pedir emprestadas vasilhas vazias, fez isso crendo naquilo que Eliseu disse que aconteceria.
b.      Depois de conseguir um bom número de vasilhas, ela começa a experimentar o cumprimento da palavra de Eliseu. Ela enche uma, duas, três, etc., e o azeite da sua botija continua a jorrar até que todas as vasilhas vazias estejam cheias.
c.       Imagine o prazer e a satisfação daquela mulher ao ver o cumprimento da promessa do profeta. A alegria dela ao final de cada vasilha que se enchia. Mas isso só foi possível porque ele creu, agiu e se relacionou.

Transição: Para encher a nossa botija precisamos ter:

3.     DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER - v.3-5
3.1.         Uma obediência sem questionamento.  Ela poderia ter se perguntado: “Será que os vizinhos têm vasilhas? Se têm, será que vão emprestar? Para que eu preciso de tantas vasilhas? Para que envolver os meus filhos nisso?  Para que eu preciso fechar a porta? Eu vou ter que fazer isso sozinha? Por que você não me ajuda? Ela simplesmente foi, entrou, fechou e encheu (v.5).
3.2.         A obediência é o pré-requisito da ação. Quando Elias disse a viúva de Sarepta para ir e fazer um bolo para ele primeiro, ela poderia questionar, mas decide obedecer, e assim, ela e seu filho tem mantimento durante toda a seca (1 Reis 17.15-16). Quando Jesus alimenta a multidão,  ele ordenou a ação dos discípulos (João 6.10), eles obedeceram, e todos foram saciados.
3.3.         A obediência que presta contas. Quando as vasilhas se encheram, a mulher vai a Eliseu e conta o que aconteceu. O resultado disso é a orientação certa do que fazer para bem aplicar os recursos vindos de Deus (v.7). Quando agimos sem prestar contas a Deus, corremos o risco de saber administrar bem aquilo que ele coloca em nossas mãos.
3.4.         A obediência que glorifica a Deus. O enchimento da botija não é para nossa ostentação, para satisfação de nossas emoções, para nos sentir superiores. É para glorificar o nome do Senhor que é o sustentador de nossas vidas.
CONCLUSÃO
a.     O azeite na botija é para quem precisa ser iluminado nos momentos de escuridão. É para os que precisam ser alimentados, seja física ou espiritualmente. É para os que precisam de autoridade espiritual para desempenhar seu ministério.
b.     Quando a botija está vazia, passa viver na escuridão moral, espiritual, existencial. Passa a experimentar a fome e necessidades em diversos âmbitos. Passa a ministrar sem autoridade e poder no Reino de Deus (Salmo 23).

c.      Precisamos encher nossas botijas com o azeite físico, ou seja, correr atrás do sustento para  a nossa família, para que não venhamos experimentar a dor e sofrimento. Precisamos encher nossa botija com o azeite do Espírito para o fortalecimento espiritual.

Milagre e Providência


O azeite na Bíblia tinha como função iluminar, alimentar, ungir e era também um símbolo do Espírito (Isaías 61:1-3). No caso da mulher (2 Reis 4.1-7), o azeite era para preservar a vida e a união da sua família, evitando assim a dor, o choro, a tristeza, o abandono. A botija vazia era sinal de dificuldades a vista.
Milagre e providência acontecem quando temos consciência da necessidade. Essa  mulher era viúva de um profeta e não tinha posses. Estava falida, coagida, sem perspectivas, porém ela clamou por socorro. Ela aprendeu a depender de Deus e de seus milagres. Sabia que somente Deus através de seus homens santos, poderia trazer uma solução.
Na necessidade, ela não escondeu ou disfarçou a realidade. Ela estava em apuros, em tremenda necessidade, e assume esta situação. Quando ela se faz humilde, começa a surgir a providência. A consciência da necessidade surge da humildade.
Jairo e a mulher com hemorragia tinham uma grande necessidade, e a reconheceram diante de Jesus. Nem sempre nossa botija estará cheia. Devemos reconhecer e ter consciência da necessidade. Para isso, será importante uma atitude de humildade.
Milagre e providência acontecem quando temos consciência da possibilidade. Eliseu demonstra que ela seria abençoada a partir do que já tinha em casa (v. 2). Ela tinha apenas uma botija de azeite. Mas o que era isso diante do tamanho da dívida. Deus age a partir daquilo que temos em mãos. (João 6.9-13). O pouco, nas mãos do Senhor se torna muito.
Elizeu dá à viúva uma promessa de provisão (v. 3-4), o que exige dela ação, bom relacionamento e fé. Ela foi à casa dos vizinhos e pediu vasilhas vazias, fez isso crendo naquilo que Eliseu disse que aconteceria. Imagine a alegria dela ao final de cada vasilha que se enchia. Mas isso só foi possível porque ele creu, agiu e se relacionou.
Milagre e providência acontecem quando temos disposição para obedecer. Ela poderia ter questionado a si e ao profeta, mas ela simplesmente foi, entrou, fechou e encheu (v.5). A obediência é o pré-requisito da ação (1 Reis 17.15-16). Quando Jesus alimenta a multidão,  ele ordenou a ação dos discípulos (João 6.10), eles obedeceram.
A obediência leva a prestar contas. Ela vai a Eliseu e conta o que aconteceu. O resultado disso é a orientação certa do que fazer para bem aplicar os recursos vindos de Deus (v.7). Quando agimos sem prestar contas a Deus, corremos o risco de saber administrar bem aquilo que ele coloca em nossas mãos.  A obediência glorifica a Deus. O enchimento da botija não é para nossa ostentação, para satisfação de nossas emoções, para nos sentir superiores. É para glorificar o nome do Senhor que é o sustentador de nossas vidas.
Como está a sua botija? Tenha consciência da necessidade e da possibilidade e obedeça. Assim o milagre e a providência estarão em sua vida.
Pr. Elias Colombeli

Informativo 30.03.2014


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Min. Com. IBM

25 de mar. de 2014

Caminho de Vitória


Texto: Êxodo 14.15
Tema: O Caminho das Vitórias
Título: A Necessidade do Primeiro Passo

Introdução:
·         Todos nós gostamos de vitórias. Todos querem conquistar algo novo. Todos querem superar velhos problemas e viver assim uma nova vida. Todos querem trilhar um caminho de vitórias e ser “mais que vencedor por meio daquele que nos amou” (Rom 8.37).
·         Depois 430 anos de escravidão no Egito (Ex 12.40-41) o povo de Israel está livre para caminhar em direção à terra de Canaã, a terra prometida por Deus. Gerações após gerações de espera, e agora havia chegado a hora da partida, mas como sabemos não da conquista da bênção.
·         Nessa caminhada que eles estavam para iniciar, contavam com a presença de Deus na forma de uma nuvem para guiá-los durante o dia, e na forma de uma coluna de fogo para iluminar a noite (Ex 13.21,22).
·         Tudo ia bem até eles serem orientado para acampar diante do mar, tempo este necessário para que Faraó e seu exército se aproximassem e os deixassem apavorados e clamassem ao Senhor (Ex 14.10). Porém é nessa circunstancia que eles vão começar a trilhar o caminho da Vitória.

1. NEM SEMPRE O CAMINHO COMUM É O MELHOR – 13.17-18
a.      A rota mais curta, mais segura e mais conhecida era costeando o Mar Mediterrâneo, que demorava apenas cerca de quinze dias de viagem (Ex 13.17). Mas nem sempre o caminho mais fácil aos olhos humanos é o caminho que devemos seguir:
a.      Poderia haver guerra com os Filisteus e uma multidão de 600 mil homens, sem organização e sem experiência em guerra, seria facilmente derrotado.
b.      O povo poderia voltar facilmente ao Egito, o que não foi possível na nova rota, pois uma vez atravessado o mar, eles não iriam arriscar-se em voltar. Não foi uma vez só que o povo quis regressar.
b.      Havia duas rotas alternativas para Canaã:
a.      Por Sucote, passando por Cades-Barneia;
b.      Por sucote, passando por Egion-Geber.                        MEIO DO DESERTO
c.       Deus Cria um novo Caminho – v.18
a.      Desviou o meio do deserto, após a travessia milagrosa eles foram costeando o Mar Vermelho até o monte Sinai, e depois até chegar em Cades Barneia.
d.      Temos que ter cuidado com os caminhos fáceis, comuns, corriqueiros. Os caminhos que todos trilham, nem sempre levam onde Deus quer que estejamos. Jesus disse que devemos andar pelo caminho estreito (Mt 7.13-14).
e.      O melhor caminho pro seu casamento não é o divórcio. A melhor solução para seu cônjuge descrente não é a indiferença ou desprezo. O melhor caminho para sua família não é cada um para um lado e vivendo seu mundo. As vezes, é nos melhores caminhos que acontecem mais acidentes. Ande pelo caminho que o Senhor está mostrando, Jesus é o caminho (Jo 14.6)

2. TEMOS QUE SABER QUANDO NÃO ORAR. Ex.14.15b
a.      A prática do clamor ao Senhor é sem sombra de dúvidas uma disciplina que agrada à Ele. O próprio povo clamou durante 430 anos por libertação: “Certamente, vi a aflição do meu povo...  ouvi o seu clamor”  (Ex 3.7). Durante este tempo o povo não deixou de clamar.
b.      Porém havia chegado o tempo da libertação e de trilhar o caminho de vitória em direção à Terra Prometida. Deus havia enviado o libertador, quebrantado o coração de faraó que os expulsou do Egito, agora era a hora de agir. Eles partem em direção à liberdade e uma nova vida.
c.       No entanto um fato não esperado, a proximidade do exército egípcio, os fez olhar para traz e aparentemente fazer o certo naquele momento: “Então os israelitas ficaram apavorados e clamaram ao Senhor” (Ex 14.10). Isso é muito comum, na hora do desespero, clamar por socorro.
d.      Moisés pede calma e fé, para verem o livramento que o Senhor daria. No verso 15 o diálogo é entre Moisés e o Senhor, que diz “por que clamas a mim?” (Ex 14.15). Deus estava dizendo que era a ora da ação. O povo deveria marchar, e Moisés erguer e estender a mão com a vara sobre o mar para abri-lo.
e.      Não estou desestimulando à pratica da oração. Não estou afirmando que não devemos orar. O que precisamos entender é que tem momento de clamar a Deus, e momento de agir para experimentar o resultado do clamor.
f.        Muitas vezes não alcançamos nossos objetivos, pois falhamos em não saber quando não orar, ou seja, quando é momento de agir, ou quando agimos sem ou em lugar de orar. Estou afirmando que precisamos discernir cada realidade para saber qual das duas ações vamos tomar: orar ou agir.

3. TEMOS QUE APRENDER A DAR O PRIMEIRO PASSO. Ex. 14.15c
a.      Segundo estudos da topografia do lugar onde o povo se encontrava, havia diante deles o mar e grandes paredões de pedras à direita e à esquerda. Voltar atrás não era possível, pois o exército de faraó tinha alcançado o povo. Humanamente estavam sem saída e como vimos não era ora de clamar, mas sim de agir.
b.      Era hora de fazer alguma coisa, e Deus disse a Moisés o que fazer, eles deveriam marchar. Mas a questão é para onde? A resposta incomum foi “para que os israelitas passem pelo meio do mar em terra seca” (Ex 14.16). Eles agora deveriam decidir dar ou não o primeiro passo. Obedecer ou não á ordem divina.
c.       Esta decisão que parecia obvia, é o ponto central que os levou ao caminho de benção e vitória. Crer na palavra de Deus; obedecer à orientação de seu líder e agir com fé. Dar o primeiro passo exige de nós isso: crer, obedecer e agir. Para sair da realidade que estamos vivendo e mudar nossa história de vida, precisamos crer, obedecer e agir.
d.      O que queremos que mude em nossa vida? Nosso casamento, nossa família, nossa vida financeira? O está atrapalhando nossa vida com Deus? A dependência química, a frieza espiritual, a falta de fé? Enfim, a nossa realidade de vida só vai mudar quando estivermos pronto a crer, obedecer a agir dando o primeiro passo em direção à mudança.
e.      Quando damos o primeiro passo, o Senhor se posiciona estrategicamente para nos ajudar (Ex 14.19,20). Se Deus não está agindo, não por não querer, é porque não viu em nós a disposição para isso. É hora de parar de “re-clamar” e olhar ao nosso redor, e se dispor a sair da situação em que estamos.
f.        O primeiro passo Deus não pode dar por nós. Porém Ele já tomou a primeira atitude, ele entregou seu Filho por nós. Ele mostrou o caminho. Agora Ele espera que possamos continuar o processo em direção á nossa bênção.

CONCLUSÃO:
a.      Todos nós gostamos de vitórias, queremos as bênçãos, buscamos novas conquistas, mas quem de nós está disposto a fazer o obedecer a vontade de Deus para isso acontecer?
b.      Para chegar onde queremos temos que seguir pelo caminho que Deus nos prepara, não pelo caminho que julgamos mais apropriado. Nem sempre o caminho que Deus abre é o mais fácil.
c.       Não podemos deixar de orar e clamar ao Senhor, porém é preciso perceber a linha que divide a oração da ação. Ficar só clamando nem sempre é o caminho para a realização.

d.      Se não nos dispomos a sair do lugar onde estamos e subir o primeiro degrau, nunca alcançaremos o topo. Nem sempre o caminho da vitória tem um elevador. Por isso, dê o primeiro passo.

Pr. Elias Colombeli

O Primeiro Passo

     
Todos nós gostamos de vitórias, queremos conquistar algo novo, superar velhos problemas e viver assim uma nova vida. Todos querem trilhar um caminho de vitórias. Depois 430 anos de escravidão Israel está livre para caminhar em direção à terra prometida por Deus. Gerações após gerações de espera, e agora havia chegado a hora da partida em busca da bênção.
Nessa caminhada contavam com a presença de Deus na forma de uma nuvem para guiá-los durante o dia, e na forma de uma coluna de fogo para iluminar a noite. Tudo ia bem até eles acampar diante do mar e Faraó com seu exército se aproximar e trazer pavor. Porém é nessa circunstancia que eles vão começar a trilhar o caminho da Vitória.
Havia um caminho mais curto, seguro, conhecido e rápido, mas nem sempre o caminho mais fácil aos olhos humanos é o caminho que devemos seguir. Diante de uma guerra seriam facilmente derrotado ou poderiam facilmente voltar ao Egito. Havia ainda duas rotas alternativas pelo meio do deserto, o que era inviável. Deus então cria um novo Caminho.
Temos que ter cuidado com os caminhos fáceis, comuns, corriqueiros. Os caminhos que todos trilham, nem sempre levam onde Deus quer que estejamos. Jesus disse que devemos andar pelo caminho estreito. As vezes é nos melhores caminhos que acontecem mais acidentes. Ande pelo caminho que o Senhor está mostrando, Jesus é o caminho (Jo 14.6)
A prática do clamor agrada ao Senhor, porém havia chegado o tempo da liberdade em direção à Terra Prometida, agora era a hora de agir. No entanto a proximidade do exército egípcio, os fez olhar para traz e clamar. Moisés pede calma e fé, pois Deus estava dizendo que era a ora da ação. O povo deveria marchar, e Moisés erguer e estender a mão com a vara sobre o mar para abri-lo.
Temos que entender que tem momento de clamar e momento de agir para experimentar o resultado do clamor.  Falhamos em não saber quando é momento de agir, ou quando agimos sem ou em lugar de orar. Em cada realidade devemos saber se vamos orar ou agir.
Humanamente estavam sem saída e era hora de fazer alguma coisa, eles deveriam marchar. Mas a questão é para onde? Pelo meio do mar em terra seca. Eles agora deveriam decidir dar ou não o primeiro passo. Obedecer ou não á ordem divina.
Esta decisão os levou ao caminho da vitória: Crer na palavra de Deus; obedecer à orientação de seu líder e agir com fé. Dar o primeiro passo exige: crer, obedecer e agir. Para mudar nossa história de vida, precisamos crer, obedecer e agir.
Quando damos o primeiro passo, o Senhor nos ajuda. Ele entregou seu Filho por nós. Ele mostrou o caminho. Agora o resto é conosco. Por isso, dê o primeiro passo.
Pr. Elias Colombeli

Informativo 23.03.2014


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Boa leitura.
Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM

20 de mar. de 2014

Deus Permite Recomeçar

       
Lemos em 2Cor 5.17 que ao estar com Cristo nos tornamos uma nova criatura, o que era velho já passou, novas coisas surgem. Quando nos lembramos de Pedro, e da sua negação de Cristo, vemos que a sua história não termina com esta mancha negativa em sua vida, pois o próprio Cristo negado, restaura a Pedro permitindo a ele um novo começo (João 21.15-17). Assim há muitas outras referencias de pessoas que puderam recomeçar pela graça de Deus.
Precisamos entender que só é possível recomeçar porque Deus assim nos permite. A nossa vida em todos os aspectos tem em Cristo uma nova oportunidade. Não importa o que tenhamos vivido até aqui, se de coração e com sinceridade que buscamos um recomeço, Deus assim nos ajudará e poderemos viver em uma realidade diferente e melhor do que a atual.
Como Igreja estamos celebrando nosso 24º ano de organização. Desde 17 de março de 1990 temos vivido bons e não muito agradáveis momentos. Talvez dentre todas as mudanças que experimentamos, hoje estamos vivendo a mais drástica de todas. Tivemos sucessões pastorais, saída e chegada de membros, abertura e fechamento de novos trabalhos, adequações do nome da Igreja, mas mudança de sede é a primeira.
Só a mudança em si exige um recomeço, somando a isso a necessidade de adequações no espaço físico e a reorganização de atividades eclesiásticas, a necessidade de um recomeço é mais evidente. É desta forma que temos entendido os planos de Deus para a Igreja Batista no Morumbi, Ele está permitindo que recomeçemos.
Vamos aproveitar esta oportunidade, vamos aprender com os erros para não mais cometê-los. Vamos nos unir se antes houve desunião. Vamos nos amar se antes houve acusação. Vamos nos envolver se antes houve omissão. Vamos caminhar em santidade se antes houve pecados. Vamos buscar o Reino de Deus se antes se buscou o meu reino.
Queremos convidar você a participar deste recomeço, pois entendemos que a Igreja Batista no Morumbi é você com os outros membros. Assim cada um se torna parte integral neste processo. Não pense que o recomeço será feito apenas pela pessoa do seu lado, pelo contrário, ela precisa de você.
Queremos desafiar àqueles que têm estado conosco, participado da vida da Igreja sem, porém ser parte efetiva dela, que aproveitem este recomeço e decidam abraçar esta causa conosco. Se ainda não, entregue sua vida a Cristo, se já o fez, peça o batismo e torne-se membro do corpo. Recomece sua vida conosco.
Pr. Elias Colombeli

Informativo 16.03.2014


Precisamos entender que só é possível recomeçar porque Deus assim nos permite. A nossa vida em todos os aspectos tem em Cristo uma nova oportunidade. Não importa o que tenhamos vivido até aqui, se de coração e com sinceridade que buscamos um recomeço, Deus assim nos ajudará e poderemos viver em uma realidade diferente e melhor do que a atual.

Deus nos permite recomeçar. Tema do 24º ano de organização da IBM. Leia nosso informativo desta semana CLICANDO AQUI.
Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM

11 de mar. de 2014

Informativo 09.03.2014


Dia 08 foi o Dia Internacional da Mulher, na pastoral uma homenagem à elas. Confira isto e todas as informações da semana no nosso informativo. CLIQUE AQUI e leia.
Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM

6 de mar. de 2014

Intimidade com Deus


Intimidade com Deus
“Cristo nos lugares secretos da sua vida”

1. INTRODUÇÃO

João 10.30  “Eu e o Pai somos um.”

            As vezes precisamos romper com a rotina escravizante para experimentar um tempo de quietude e reflexão. Vivemos dominados pela “tirania do urgente” que nos deixa cansados, impacientes, ressentidos, solitários, superficiais e, pior, vazios. Este contexto explica por que nos sentimos frustrados e tão desgastados.
           
Mas qual é a raiz de tudo isso? A FALTA DE INTIMIDADE COM JESUS, ou a ausência de uma intimidade com Deus. Nos envolvemos com Deus, mas não temos intimidade. São muitos os programas, muitas as atividades, mas pouca a intimidade.
           
Mas será que há um remédio para esta enfermidade? SIM. A satisfação interior não é complicada nem mística, mas requer algumas mudanças radicais, difíceis, não agradáveis, mudanças no estilo de vida. Requer mudanças essenciais nos lugares secretos de nossas vidas.
           
Sem esta disposição a intimidade com Deus permanece como um sonho distante. Cada um fica se sentindo solitário, vazio, superficial, escravizado a uma rotina que nunca dá folga.

2. INTIMIDADE COM DEUS

            “Não há nada como a profundidade para nos tornar insatisfeitos com as coisas superficiais”
           
As coisas profundas são intrigantes, por exemplo: águas, cavernas, desfiladeiros, conversas e pensamentos. Uma vez que tenhamos cavados e experimentado as maravilhas e os mistérios da profundidade, percebemos o valor de ter investido tempo e enfrentado os osbstáculos para alcançar as profundezas.
           
Isso também é uma verdade no reino espiritual. Deus nos convida a irmos mais a fundo, e não ficarmos satisfeitos com as coisas superficiais:
           
1 Coríntios 2.10Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus.”

Romanos 11.33Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!”

Jó 42.3Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia.”

Daniel 2.22Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas

Jó 12.22 Das trevas manifesta coisas profundas e traz à luz a densa escuridade.”

Salmo 26.6os teus juízos, como um abismo profundo

Deus opera em domínios além da nossa compreensão, porém espera que exploremos e experimentemos o que está além do obvio. Algumas das maiores verdades de Deus estão escondidas em profundezas que nunca separamos tempo para procurá-las, porém aos que se dispõem a sondar, examinar e meditar, Deus os permite desfrutar dessas verdades.

Essa busca não é meramente intelectual “Você pensa que pode descobrir os segredos de Deus e conhecer completamente o Todo-Poderoso? O céu não é limite para Deus, mas você não pode chegar até lá; Deus conhece o mundo dos mortos, mas você não conhece.” (Jó 11.7,8). Ele reserva essas coisas para àqueles cujos corações são totalmente dele, que reservam tempo para buscar sua face. Somente assim pode haver intimidade com Deus.

Apenas uma minoria tem procurado essa intimidade, a grande maioria mais parece com  o estouro de uma boiada do que com um rebanho junto a pastos verdejantes e águas tranquilas. Por isso temos que reaprender a pensar em profundidade, a prestar culto de uma maneira significativa, a meditar sem pressa.

A superficialidade é a maldição dos nossos dias. A doutrina da satisfação instantânea é um dos principais problemas espirituais. A necessidade desesperadora hoje em dia não é de um número maior de pessoas inteligentes, ou bem dotadas, mas sim de pessoas profundas.” Richard Foster

Pergunte-se: “Eu, estou entre as pessoas profundas?” Talvez a resposta seja não, porém há o desejo de sê-lo. Você já está cheio de coisas superficiais? Você deseja ardentemente uma mudança em direção à profundidade? Ninguém está apto a ir às profundezas a menos que esteja saturado com o superficial.
           
Você almeja intimidade com Deus? Você quer sentir a presença dEle, pensar os pensamentos dEle, ser sábio como Ele, viver perto do coração dEle quanto possível for?

3. A ARDENTE BUSCA

            Paulo escreveu “o que desejamos é a Cristo com maior profundidade e intimidade” (Filipenses 3.10).
           
[Pois o meu propósito, bem determinado,] é conhecê-lo – é conhecer progressivamente a Cristo com maior profundidade e intimidade, percebendo, reconhecendo e entendendo [as maravilhas da sua Pessoa] de modo mais forte e com maior clareza. E, da mesma forma, chegar a conhecer o poder que flui da sua ressurreição [o poder exercido sobre os crentes]; e assim compartilhar seus sofrimentos, sendo continuamente transformado [em espírito na sua exata semelhança] na sua morte. (Fil 3.10 AMP)
           
Aqui encontramos o grande alvo para a vida:
           
É conhecê-lo...
            Progressivamente... com maior profundidade
            é conhecer... com maior intimidade
            percebendo...
            reconhecendo...
            entendendo...
            sendo continuamente transformado...

            Para alcançarmos esse padrão de intimidade, uma mudança é necessária: devemos nos esforçar para conhecer a Cristo com maior profundidade e intimidade. Não conhecer a teologia, nem a Igreja, nem o nosso testemunho. Devemos conhecer a Cristo!

Salmo 42.1,2  “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?
           
Davi estava aflito. Tranquilidade ele não procurou. Honra ele não invejou, mas o prazer de estar em comunhão com Deus era uma urgente necessidade da sua alma... a sua vida mais profunda encontrava-se em uma situação de sede insaciável por sentir a presença de Deus... (Charles Spurgeon).
           
Não há nada que tenha maior importância do que conhecer a Cristo intensamente e de forma íntima. Essa era a vontade de Paulo, um homem com uma bela biografia religiosa (Filipenses 3.5-8), mas que julgou como perda ou refugo se comparadas com o conhecer a Cristo de forma profunda e com intimidade.
           
Baseado nesta experiência de Paulo precisamos dar mais energia e tempo ao cultivo de um relacionamento íntimo com Cristo que resultará em vida eterna.

4. QUATRO DECISÕES... QUATRO DISCIPLINAS

4.1. Reorganizar o Nosso Mundo Particular: A Disciplina da Simplicidade
           
I. OCUPAÇÃO          
Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo” (Eclesiastes 7.29)
           
Tudo ao nosso redor trabalha contra a reorganização e simplificação de nossas vidas. A publicidade nos fazem descontentes e insatisfeitos e sempre querendo mais. O mundo dos negócios e até a religião nos levam à competição, aumentando a pressão, as expectativas e a velocidade. Quotas não são suficientes, relaxar nunca é suficiente, e sempre queremos mais e maior.

Não apenas adquirimos coisas, nós guardamos e acumulamos. Não estamos apenas competindo, queremos ganhar sempre. E par tudo isso temos que dedicar mais tempo para sua manutenção. Logo, manter-se à frente nessa corrida maluca nos faz ficar exaustos, ansiosos, e sem energia.
           
Para reorganizar nossa vida é preciso urgentemente simplificar. Caso contrário não encontraremos descanso, não chegaremos aos lugares profundos e silenciosos do nosso coração onde a mensagem de Deus é comunicada, e assim seremos seduzidos pelo mundo perverso.

2 Coríntios 11.3Pois, assim como Eva foi enganada pelas mentiras da cobra, eu tenho medo de que a mente de vocês seja corrompida e vocês abandonem a devoção sincera e pura a Cristo.”
           
APARTE-SE. Mesmo no nosso lar, mesmo na nossa igreja ou em qualquer outro lugar onde estamos sendo pressionados pelas circunstancias, ali há perigos que podem complicar a vida espiritual. A nossa ocupação torna-se doentia sempre que ela nos domina.

II. INVEJA
            A inveja é ainda outra inimiga da simplificação da vida, pois é uma força sutil que age em nosso meio. Preocupados com julgamentos, atentos à comparações e presos à lamentações, a nossa atenção se desvia das coisas de Deus para firmar-se nos outros e em nós mesmos.

            A inveja é fruto de um padrão de satisfação tal alto que nunca iremos alcança-lo. “Sinta-se feliz se você não se congelar no frio e se a sede e a fome não o agarrarem em seu interior. Se a sua coluna não estiver quebrada, se os seus pés puderem andar, se os seus dois braços puderem movimentar-se, se os seus dois olhos puderem ver, se os seus dois ouvidos ouvir, então de quem você deverá ter inveja? E por quê? A nossa inveja dos outros é o que mais nos devora” Aleksander Solzhenitsyn.
           
Para retornar em direção á intimidade com Deus é preciso reorganizar nossa vida particular. Isso requer que abaixemos o nosso ritmo, e que acabemos com toda inveja, e isso ninguém pode fazer por nós. Aqueles que se dispõem a simplificar a sua vida, logo descobrem estar numa viagem solitária contra o vento.
           
A simplicidade não é automática, ela vai exigir uma forte determinação de nossa parte.
           
4.2. Aquietando-nos: A Disciplina do Silêncio

           
Salmo 46.10Aquietai-vos e sabei que sou Deus

O desafio agora é desenvolver a disciplina do silencio neste mundo de agitação, de ruídos, de palavras e de muito ativismo. Contudo para nos mover a um relacionamento mais profundo e íntimo com Deus, precisamos de momentos de quietude, ficarmos em silencio absoluto.

O silêncio é uma ordem dada a todos cujo Deus é o Senhor. Ordem para parar, descansar, relaxar, largar tudo e ter tempo para ele. Devemos estar totalmente à sua espera. O silêncio é indispensável para profundidade espiritual, pois abre-nos a sentir a presença de Deus.

Ao contrário o barulho, as palavras, os programas, fazem com que percamos a sensibilidade, e fechemos nossos ouvidos à sua voz e seu toque. Imagine o mundo sem rádios, sem televisão, sem placas, sem anúncios, sem publicidade dizendo use-me, tome-me, compre-me beba-me, cheire-me, toque-me, etc.

Você se acha como uma vítima do mundo barulhento, agitado onde passa muitas horas de sua vida? Ele o está tornando insensível espiritualmente, levando você a ser mecânico, um robô? Em relação à oração, este mundo agitado e barulhento está fazendo dela uma tarefa difícil, adicional a tantas outras tarefas, em vez de ser um alívio confortador? Esta ausência de quietude e silêncio tem te deixado depressivo?

O único que pode mudar esta realidade é você! Deixar de correr em meio as atividades, de cultivar uma espiritualidade hipócrita escondida atrás de máscaras, de continuar afastando-se do relacionamento com outros crentes para evitar uma queda espiritual, depende só de você.

Se você está preso ao ritmo, à pressão, ao barulho e as multidões é hora de parar com essa loucura e achar um lugar de alívio. Diga não mais frequência, isso vai aliviar você em muitos aspectos e vai perceber a necessidade de um refrigério. Ninguém pode fazer isso por você, se tomar a atitude, Ele vai ouvir e vai ajuda-lo.

1 Samuel 30.1-6Davi muito se angustiou, pois o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas; porém Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus.”

Davi enfrentou a situação com realismo, mas recusou-se a entrar em pânico, a lutar em sua própria defesa, a fugir. Ciente da necessidade de um tempo a sós com Deus, ele afastou-se e buscou um lugar de quietude em que pudesse fortalecer sua alma.

A intimidade com o Senhor exige atos de disciplina, tem que haver simplicidade, depois o silêncio. Deus não fala á mente apressada e preocupada. É necessário algum tempo a sós com ele e com a sua Palavra para recuperar a nossa força espiritual.

4.3. Cultivando Serenidade: A Disciplina da Solitude

            A disciplina da solitude é estarmos a sós, através da qual podemos cultivar uma serenidade profunda dentro de nós. A solitude tem sido chamada de “a fornalha da transformação”. Não são alguns segundos que paramos para depois continuar. É um oásis da alma em que nos vemos e ao próprio Deus de uma maneira diferente. A transformação da alma acontece quando a serenidade toma o lugar da ansiedade.
           
Na solitude ocorrem lutas de que ninguém mais fica sabendo. Batalhas profundas são travadas nos momentos em que se está sós. Deus abre os nossos olhos para coisas que necessitam de atenção. Na solitude eu me liberto de toda a minha armação: nada de conversas, telefonemas, reuniões, música, livro, apenas eu com mais nada.
           
O salmista percebeu a necessidade de um exame interior profundo:

Salmo 139.1-4;23-24SENHOR, tu me sondas e me conheces... Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos... Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.”

Paulo entregou-se à solitude e à autoanálise, e repreendeu os coríntios pela postura vergonhosa:

1 Coríntios 11.18-19Porque, antes de tudo, estou informado haver divisões entre vós quando vos reunis na igreja; e eu, em parte, o creio. Porque até mesmo importa que haja partidos entre vós, para que também os aprovados se tornem conhecidos em vosso meio.”

Então instruiu cada um a passar um tempo em solitude e num auto-exame pessoal, a sós, como Senhor:

1 Coríntios 11.28-30Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.”

Quando não nos examinamos corremos o risco de nos embaraçar com nossas atividade e responsabilidades, e assim nos esforçar para prosseguir, permanecer ativos e ocupados na obra do Senhor. Mas na mesma proporção da nossa ocupação pode ser o vazio em nossos corações.

Marcos 6.30-32Voltaram os apóstolos à presença de Jesus e lhe relataram tudo quanto haviam feito e ensinado. E ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Então, foram sós no barco para um lugar solitário.

Após o árduo trabalho viu a necessidade de descanso e reflexão. Colocou os discípulos num barco e navegou até “um lugar solitário”, sem mais ninguém. Ele reconheceu o valor da solitude, a necessidade de escapar de toda atividade.

Algo simples que contribui para as horas de solitude e de autoexame é manter um diário. Não é uma agenda ou livro de atividades, mas registra as ações de Deus na sua vida. Muitas da ações de Deus caem no esquecimento, mas elas são muito importantes para terminarem assim. O diário ajuda a manter vivos os atos de Deus no mais profundo de nossas almas.

4.4. Confiando no Senhor Completamente. A Disciplina da Renúncia.

            Dentre as muitas passagens que nos fazem lembrar que temos de confiar no Senhor, os versos abaixo o fazem com mais intensidade:
           
Provérbios 3.5-7  “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.”

            O mandamento de confiar não é uma esperança desanimada, mas um reconhecimento consciente do Senhor. Se quisermos conhecer de forma mais profunda e íntima o Senhor, tem que haver uma completa confiança, em outras palavras, é preciso desenvolver a disciplina da renúncia.

            Mas se você fosse desaviado a renunciar os seus direitos, o seu futuro, a sua vontade, seus sonhos, seu companheiro, suas finanças. O que responderia? Nossa geração de hoje não conhece em seu dicionário a palavra renúncia. É uma pena, pois é a renúncia que abre os cofres de Deus que contêm os seus melhores e mais profundos tesouros.

            Deus espera pela nossa rendição, espera que paremos de lutar contra ele, que permitamos seu plano tenha curso normal, que nos voltemos para ele e alcancemos nossa segurança e realização. Precisamos perceber que os planos de Deus são melhores que os meus.

            Quando Deus quer nos guiar, somos nós que nos controlamos.
            Quando Deus quer ser soberano, nós é que dirigimos a nossa vida.
            Quando Deus quer tomar conta de nós, nos bastamos.
            Quando deveríamos depender de suas provisões, nos suprimos.
            Quando deveríamos nos submeter aos teus planos, fazemos nossa vontade.
            Quando deveríamos ponderar, honrar, e confiar em Deus, somos suficientes.
            Criticamos e corrigimos as leis de Deus para se adequarem a nós.
            Em vez da aprovação de Deus, buscamos ser aprovados por homens, somos idólatras.
            Senhor, o que mais queremos é lavar nosso coração de volta para ti.

            Esta é uma confissão de uma vida que ainda não se rendeu ao Senhor. Estas palavras descrevem muitas pessoas nos dias de hoje.

Devemos deixar tudo com ele, pois é totalmente fiel. Seu plano soberano é o melhor plano, confiemos nele, ele nos cuidará e fará melhor do que nós, nada ficará fora de controle, ele pode suprir, guiar, começar, terminar, sustentar, mudar, corrigir conforme seu tempo e propósito. Quando não interferimos, a sua vontade é realizada, seu nome exaltado e sua glória magnificada.

Ao nos rendermos ao Senhor, deixamos os detalhes do nosso futuro em suas mãos, praticamos o ato de obediência. Enquanto não fizer isso, nos mantemos superficiais e a intimidade com Deus permanece um sonho distante.

5. CONCLUSÃO

            Esta é uma jornada de desafios e descobertas. Coisas profundas são desafiadoras. Aqui estão traços gerais de quatro decisões, acompanhadas de quatro disciplinas, que nos podem levar para um relacionamento mais profundo, mais íntimo com o Todo-Poderoso.

Se elas forem levadas a sério e praticadas, propiciarão uma profunda diferença em nossa vida espiritual. Sem elas, a superficialidade continuará a ser a característica da nossa vida.

1. Para reorganizar o nosso mundo particular, temos de aprender a exercitar a disciplina da simplicidade;
2. Para nos aquietarmos, a disciplina do silêncio tem que ser apreciada;
3. Para cultiváramos a serenidade, é imperativo que observemos a disciplina da solitude;
4. Para confiarmos em Deus completamente, isso requer a disciplina da renúncia.


É tempo de pôr os pés nos freios e mandar embora a desordem... é hora de parar e observar, de se aquietar e aprender, de ficar a sós e identificar o que está escondendo o perfeito caminho do Pai.
(Adaptado: Intimidade com o Todo-Poderoso - Charles R. Swindoll)