25 de mar. de 2014

Caminho de Vitória


Texto: Êxodo 14.15
Tema: O Caminho das Vitórias
Título: A Necessidade do Primeiro Passo

Introdução:
·         Todos nós gostamos de vitórias. Todos querem conquistar algo novo. Todos querem superar velhos problemas e viver assim uma nova vida. Todos querem trilhar um caminho de vitórias e ser “mais que vencedor por meio daquele que nos amou” (Rom 8.37).
·         Depois 430 anos de escravidão no Egito (Ex 12.40-41) o povo de Israel está livre para caminhar em direção à terra de Canaã, a terra prometida por Deus. Gerações após gerações de espera, e agora havia chegado a hora da partida, mas como sabemos não da conquista da bênção.
·         Nessa caminhada que eles estavam para iniciar, contavam com a presença de Deus na forma de uma nuvem para guiá-los durante o dia, e na forma de uma coluna de fogo para iluminar a noite (Ex 13.21,22).
·         Tudo ia bem até eles serem orientado para acampar diante do mar, tempo este necessário para que Faraó e seu exército se aproximassem e os deixassem apavorados e clamassem ao Senhor (Ex 14.10). Porém é nessa circunstancia que eles vão começar a trilhar o caminho da Vitória.

1. NEM SEMPRE O CAMINHO COMUM É O MELHOR – 13.17-18
a.      A rota mais curta, mais segura e mais conhecida era costeando o Mar Mediterrâneo, que demorava apenas cerca de quinze dias de viagem (Ex 13.17). Mas nem sempre o caminho mais fácil aos olhos humanos é o caminho que devemos seguir:
a.      Poderia haver guerra com os Filisteus e uma multidão de 600 mil homens, sem organização e sem experiência em guerra, seria facilmente derrotado.
b.      O povo poderia voltar facilmente ao Egito, o que não foi possível na nova rota, pois uma vez atravessado o mar, eles não iriam arriscar-se em voltar. Não foi uma vez só que o povo quis regressar.
b.      Havia duas rotas alternativas para Canaã:
a.      Por Sucote, passando por Cades-Barneia;
b.      Por sucote, passando por Egion-Geber.                        MEIO DO DESERTO
c.       Deus Cria um novo Caminho – v.18
a.      Desviou o meio do deserto, após a travessia milagrosa eles foram costeando o Mar Vermelho até o monte Sinai, e depois até chegar em Cades Barneia.
d.      Temos que ter cuidado com os caminhos fáceis, comuns, corriqueiros. Os caminhos que todos trilham, nem sempre levam onde Deus quer que estejamos. Jesus disse que devemos andar pelo caminho estreito (Mt 7.13-14).
e.      O melhor caminho pro seu casamento não é o divórcio. A melhor solução para seu cônjuge descrente não é a indiferença ou desprezo. O melhor caminho para sua família não é cada um para um lado e vivendo seu mundo. As vezes, é nos melhores caminhos que acontecem mais acidentes. Ande pelo caminho que o Senhor está mostrando, Jesus é o caminho (Jo 14.6)

2. TEMOS QUE SABER QUANDO NÃO ORAR. Ex.14.15b
a.      A prática do clamor ao Senhor é sem sombra de dúvidas uma disciplina que agrada à Ele. O próprio povo clamou durante 430 anos por libertação: “Certamente, vi a aflição do meu povo...  ouvi o seu clamor”  (Ex 3.7). Durante este tempo o povo não deixou de clamar.
b.      Porém havia chegado o tempo da libertação e de trilhar o caminho de vitória em direção à Terra Prometida. Deus havia enviado o libertador, quebrantado o coração de faraó que os expulsou do Egito, agora era a hora de agir. Eles partem em direção à liberdade e uma nova vida.
c.       No entanto um fato não esperado, a proximidade do exército egípcio, os fez olhar para traz e aparentemente fazer o certo naquele momento: “Então os israelitas ficaram apavorados e clamaram ao Senhor” (Ex 14.10). Isso é muito comum, na hora do desespero, clamar por socorro.
d.      Moisés pede calma e fé, para verem o livramento que o Senhor daria. No verso 15 o diálogo é entre Moisés e o Senhor, que diz “por que clamas a mim?” (Ex 14.15). Deus estava dizendo que era a ora da ação. O povo deveria marchar, e Moisés erguer e estender a mão com a vara sobre o mar para abri-lo.
e.      Não estou desestimulando à pratica da oração. Não estou afirmando que não devemos orar. O que precisamos entender é que tem momento de clamar a Deus, e momento de agir para experimentar o resultado do clamor.
f.        Muitas vezes não alcançamos nossos objetivos, pois falhamos em não saber quando não orar, ou seja, quando é momento de agir, ou quando agimos sem ou em lugar de orar. Estou afirmando que precisamos discernir cada realidade para saber qual das duas ações vamos tomar: orar ou agir.

3. TEMOS QUE APRENDER A DAR O PRIMEIRO PASSO. Ex. 14.15c
a.      Segundo estudos da topografia do lugar onde o povo se encontrava, havia diante deles o mar e grandes paredões de pedras à direita e à esquerda. Voltar atrás não era possível, pois o exército de faraó tinha alcançado o povo. Humanamente estavam sem saída e como vimos não era ora de clamar, mas sim de agir.
b.      Era hora de fazer alguma coisa, e Deus disse a Moisés o que fazer, eles deveriam marchar. Mas a questão é para onde? A resposta incomum foi “para que os israelitas passem pelo meio do mar em terra seca” (Ex 14.16). Eles agora deveriam decidir dar ou não o primeiro passo. Obedecer ou não á ordem divina.
c.       Esta decisão que parecia obvia, é o ponto central que os levou ao caminho de benção e vitória. Crer na palavra de Deus; obedecer à orientação de seu líder e agir com fé. Dar o primeiro passo exige de nós isso: crer, obedecer e agir. Para sair da realidade que estamos vivendo e mudar nossa história de vida, precisamos crer, obedecer e agir.
d.      O que queremos que mude em nossa vida? Nosso casamento, nossa família, nossa vida financeira? O está atrapalhando nossa vida com Deus? A dependência química, a frieza espiritual, a falta de fé? Enfim, a nossa realidade de vida só vai mudar quando estivermos pronto a crer, obedecer a agir dando o primeiro passo em direção à mudança.
e.      Quando damos o primeiro passo, o Senhor se posiciona estrategicamente para nos ajudar (Ex 14.19,20). Se Deus não está agindo, não por não querer, é porque não viu em nós a disposição para isso. É hora de parar de “re-clamar” e olhar ao nosso redor, e se dispor a sair da situação em que estamos.
f.        O primeiro passo Deus não pode dar por nós. Porém Ele já tomou a primeira atitude, ele entregou seu Filho por nós. Ele mostrou o caminho. Agora Ele espera que possamos continuar o processo em direção á nossa bênção.

CONCLUSÃO:
a.      Todos nós gostamos de vitórias, queremos as bênçãos, buscamos novas conquistas, mas quem de nós está disposto a fazer o obedecer a vontade de Deus para isso acontecer?
b.      Para chegar onde queremos temos que seguir pelo caminho que Deus nos prepara, não pelo caminho que julgamos mais apropriado. Nem sempre o caminho que Deus abre é o mais fácil.
c.       Não podemos deixar de orar e clamar ao Senhor, porém é preciso perceber a linha que divide a oração da ação. Ficar só clamando nem sempre é o caminho para a realização.

d.      Se não nos dispomos a sair do lugar onde estamos e subir o primeiro degrau, nunca alcançaremos o topo. Nem sempre o caminho da vitória tem um elevador. Por isso, dê o primeiro passo.

Pr. Elias Colombeli

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