Texto: Êxodo 14.15
Tema: O Caminho das Vitórias
Título: A Necessidade do Primeiro
Passo
Introdução:
·
Todos nós gostamos de vitórias. Todos querem conquistar algo novo. Todos
querem superar velhos problemas e viver assim uma nova vida. Todos querem
trilhar um caminho de vitórias e ser “mais
que vencedor por meio daquele que nos amou” (Rom 8.37).
·
Depois 430 anos de escravidão no Egito (Ex 12.40-41) o povo de Israel
está livre para caminhar em direção à terra de Canaã, a terra prometida por
Deus. Gerações após gerações de espera, e agora havia chegado a hora da
partida, mas como sabemos não da conquista da bênção.
·
Nessa caminhada que eles estavam para iniciar, contavam com a presença
de Deus na forma de uma nuvem para guiá-los durante o dia, e na forma de uma
coluna de fogo para iluminar a noite (Ex 13.21,22).
·
Tudo ia bem até eles serem orientado para acampar diante do mar, tempo
este necessário para que Faraó e seu exército se aproximassem e os deixassem
apavorados e clamassem ao Senhor (Ex 14.10). Porém é nessa circunstancia que
eles vão começar a trilhar o caminho da Vitória.
1. NEM SEMPRE O CAMINHO
COMUM É O MELHOR – 13.17-18
a. A rota mais curta, mais
segura e mais conhecida era costeando o Mar Mediterrâneo, que demorava apenas
cerca de quinze dias de viagem (Ex 13.17). Mas nem sempre o caminho mais fácil
aos olhos humanos é o caminho que devemos seguir:
a. Poderia haver guerra com os
Filisteus
e uma multidão de 600 mil homens, sem organização e sem experiência em guerra,
seria facilmente derrotado.
b. O povo poderia voltar
facilmente ao Egito, o que não foi possível na nova rota, pois uma vez atravessado o mar,
eles não iriam arriscar-se em voltar. Não foi uma vez só que o povo quis
regressar.
b. Havia duas rotas
alternativas para Canaã:
a. Por Sucote, passando por
Cades-Barneia;
b. Por sucote, passando por
Egion-Geber. MEIO DO DESERTO
c. Deus Cria um novo Caminho –
v.18
a. Desviou o meio do deserto, após
a travessia milagrosa eles foram costeando o Mar Vermelho até o monte Sinai, e
depois até chegar em Cades Barneia.
d. Temos que ter cuidado com os
caminhos fáceis, comuns, corriqueiros. Os caminhos que todos trilham, nem
sempre levam onde Deus quer que estejamos. Jesus disse que devemos andar pelo
caminho estreito (Mt 7.13-14).
e. O melhor caminho pro seu casamento
não é o divórcio. A melhor solução para seu cônjuge descrente não é a
indiferença ou desprezo. O melhor caminho para sua família não é cada um para
um lado e vivendo seu mundo. As vezes, é nos melhores caminhos que acontecem
mais acidentes. Ande pelo caminho que o Senhor está mostrando, Jesus é o
caminho (Jo 14.6)
2. TEMOS QUE SABER QUANDO
NÃO ORAR. Ex.14.15b
a. A prática do clamor ao
Senhor é sem sombra de dúvidas uma disciplina que agrada à Ele. O próprio povo
clamou durante 430 anos por libertação: “Certamente,
vi a aflição do meu povo... ouvi o seu
clamor” (Ex 3.7). Durante este tempo o povo não deixou
de clamar.
b. Porém havia chegado o tempo
da libertação e de trilhar o caminho de vitória em direção à Terra Prometida.
Deus havia enviado o libertador, quebrantado o coração de faraó que os expulsou
do Egito, agora era a hora de agir. Eles partem em direção à liberdade e uma
nova vida.
c. No entanto um fato não
esperado, a proximidade do exército egípcio, os fez olhar para traz e
aparentemente fazer o certo naquele momento: “Então os israelitas ficaram apavorados e clamaram ao Senhor” (Ex
14.10). Isso é muito comum, na hora do desespero, clamar por socorro.
d. Moisés pede calma e fé, para
verem o livramento que o Senhor daria. No verso 15 o diálogo é entre Moisés e o
Senhor, que diz “por que clamas a mim?”
(Ex 14.15). Deus estava dizendo que era a ora da ação. O povo deveria marchar,
e Moisés erguer e estender a mão com a vara sobre o mar para abri-lo.
e. Não estou desestimulando à
pratica da oração. Não estou afirmando que não devemos orar. O que precisamos
entender é que tem momento de clamar a Deus, e momento de agir para
experimentar o resultado do clamor.
f.
Muitas vezes não alcançamos nossos objetivos, pois falhamos em não saber
quando não orar, ou seja, quando é momento de agir, ou quando agimos sem ou em
lugar de orar. Estou afirmando que precisamos discernir cada realidade para
saber qual das duas ações vamos tomar: orar ou agir.
3. TEMOS QUE APRENDER A DAR
O PRIMEIRO PASSO. Ex. 14.15c
a. Segundo estudos da
topografia do lugar onde o povo se encontrava, havia diante deles o mar e
grandes paredões de pedras à direita e à esquerda. Voltar atrás não era
possível, pois o exército de faraó tinha alcançado o povo. Humanamente estavam
sem saída e como vimos não era ora de clamar, mas sim de agir.
b. Era hora de fazer alguma
coisa, e Deus disse a Moisés o que fazer, eles deveriam marchar. Mas a questão
é para onde? A resposta incomum foi “para
que os israelitas passem pelo meio do mar em terra seca” (Ex 14.16). Eles
agora deveriam decidir dar ou não o primeiro passo. Obedecer ou não á ordem
divina.
c. Esta decisão que parecia
obvia, é o ponto central que os levou ao caminho de benção e vitória. Crer na
palavra de Deus; obedecer à orientação de seu líder e agir com fé. Dar o
primeiro passo exige de nós isso: crer, obedecer e agir. Para sair da realidade
que estamos vivendo e mudar nossa história de vida, precisamos crer, obedecer e
agir.
d. O que queremos que mude em
nossa vida? Nosso casamento, nossa família, nossa vida financeira? O está
atrapalhando nossa vida com Deus? A dependência química, a frieza espiritual, a
falta de fé? Enfim, a nossa realidade de vida só vai mudar quando estivermos
pronto a crer, obedecer a agir dando o primeiro passo em direção à mudança.
e. Quando damos o primeiro
passo, o Senhor se posiciona estrategicamente para nos ajudar (Ex 14.19,20). Se
Deus não está agindo, não por não querer, é porque não viu em nós a disposição
para isso. É hora de parar de “re-clamar” e olhar ao nosso redor, e se dispor a
sair da situação em que estamos.
f.
O primeiro passo Deus não pode dar por nós. Porém Ele já tomou a
primeira atitude, ele entregou seu Filho por nós. Ele mostrou o caminho. Agora
Ele espera que possamos continuar o processo em direção á nossa bênção.
CONCLUSÃO:
a. Todos nós gostamos de
vitórias, queremos as bênçãos, buscamos novas conquistas, mas quem de nós está
disposto a fazer o obedecer a vontade de Deus para isso acontecer?
b. Para chegar onde queremos
temos que seguir pelo caminho que Deus nos prepara, não pelo caminho que
julgamos mais apropriado. Nem sempre o caminho que Deus abre é o mais fácil.
c. Não podemos deixar de orar e
clamar ao Senhor, porém é preciso perceber a linha que divide a oração da ação.
Ficar só clamando nem sempre é o caminho para a realização.
d. Se não nos dispomos a sair
do lugar onde estamos e subir o primeiro degrau, nunca alcançaremos o topo. Nem
sempre o caminho da vitória tem um elevador. Por isso, dê o primeiro passo.
Pr. Elias Colombeli
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