28 de fev. de 2012

O Anão Vitorioso



O mundo nos apresenta histórias de vencedores nos esportes, na vida pessoal, na vida profissional. Vencer é uma necessidade básica de todos ser humano, pois a derrota o intimida e abate. Hoje tudo se resolve na competição. As pessoas competem pelo melhor carro, pela maior casa, pela mulher mais bonita, etc. Mas nem sempre ganhar é tudo, pois muitos para serem vitoriosos acabam passando por cima de princípios que deveriam ser observados. O Diabo ofereceu a Jesus vitória sem cruz ao tentá-lo em Mateus 4.1-11. Jesus sabia das intenções dele e rejeitou esta vitória fácil, preferindo o sofrimento do calvário. Zaqueu (Lucas 19.1-10) é um personagem injustiçado, seu cartão de visitas é “um anão ladrão”, mas ele foi um vencedor. Ele venceu numa cidade amaldiçoada (Jericó), num país escravo (Israel) e ainda, foi salvo. Para ser um vencedor pelas vias corretas devemos:

LUTAR PELOS SONHOS (v.2-5). Temos que admitir que Zaqueu era um lutador. A nação de Israel estava em tremendas dificuldades política, social e econômica. Neste contexto Zaqueu consegue um emprego, ele se torna cobrador de impostos; ele é promovido no emprego, se torna chefe dos cobradores de impostos, e por consequência fica rico. Ele passou então a ser invejado, mas estava insatisfeito, faltava algo em sua vida. Foi quando ouviu que Jesus iria passar por sua cidade, ele desejou ver este Jesus, para isso antecipou-se a multidão e subiu numa árvore para ver Jesus passar. Jesus lhe deu uma oportunidade, se convidou para ficar hospedado na casa de Zaqueu.

A situação hoje não está fácil, ter um emprego é difícil, manter-se nele ainda mais, atuar dentro da formação e vocação já não é a realidade de muitos. Vivemos uma crise religiosa, onde muitas doutrinas estão sendo pregadas, onde está a verdade? Você conhece a história da mulher com fluxo de sangue, que sofria a doze anos e gastou todo o dinheiro e não foi curada. Mas um dia ouviu que Jesus passava, ela venceu a o preconceito, venceu a fraqueza, venceu a multidão e tocou nas vestes de Jesus e foi curada (Lucas 8.42-48). Zaqueu lutou contra uma série de fatores, e conseguiu realizar seu sonho. Você tem sonhos? Lute com ética, com honestidade e moralidade e Deus o abençoará.

APROVEITAR AS OPORTUNIDADES (v.5,6). Zaqueu teve uma única oportunidade de ver Jesus e aproveitou, nem que para isso precisou esperar Jesus em cima de uma árvore. O desejo de Zaqueu de ver a Jesus lhe rendeu a oportunidade de falar com ele, de comer com ele e de hospedá-lo em sua casa. Zaqueu poderia ter dito que não podia, pois era um publicano, ou por não estar esperando e nem preparado para hospedar alguém tão ilustre.

Meus irmãos, as oportunidades surgem, para alguns mais, para outros menos. Oportunidade de estudo, de emprego, de mudar de vida. Agora pare e pense quantas oportunidades você já desperdiçou? Quando chances você jogou fora por não querer tomar uma atitude ou uma decisão? Dizem que as oportunidades são iguais a uma pessoa com muito cabelo na frente e careca na parte de trás. Se você não agarrar enquanto estiver diante de você, depois que passar, será tarde demais. Zaqueu viu a Jesus, conseguiu realizar seu sonho, mas ele ganhou muito mais, ele hospedou, comeu, passou um tempo preciso na presença do Filho de Deus, porque aproveitou a oportunidade, esta que hoje você tem de salvação, de santidade, de crescimento. Elas não avisam, simplesmente chegam.

SER HONESTOS (v.3,8). Zaqueu era considerado desonesto, mas o texto não relata isso. Ele era um publicano rico, mas é possível cobrar impostos e enriquecer sem ser desonesto. É possível através do trabalho subir de nível de vida. Nem todo rico é desonesto e ladrão. Zaqueu enfrentou a multidão com honestidade, ele não subornou ninguém para o colocar frente a frente com Jesus. Ele não comprou um lugar na frente de fila para ver Jesus de perto. Ele não usou sua riqueza e influencia para se beneficiar. Ele subiu na árvore. Foi essa honestidade e simplicidade que o colocou frente a frente com Jesus. Ele não negou seus pecados, pelo contrário, admitiu e se propôs a devolver o dinheiro para aqueles que havia cobrado além do que poderia. Zaqueu venceu com honestidade e transparência. Mas a sua maior vitória foi alcançar a salvação, pois ele era um que estava perdido e foi salvo por Jesus. Nem sempre a maior vitória é no sentido material e humano. A maior benção é o dom da salvação em Cristo Jesus.

Não vamos nos deixar dominar pelo espírito competitivo que reina hoje no mundo. Devemos cuidar para não entrar na paranoia da competitividade. Devemos buscar realizar nossos sonhos, mas antes de tudo, manter os princípios éticos e morais da Palavra de Deus, manter o caráter que agrada a Deus. Em atitude de oração, vamos perceber as oportunidades que o Senhor está colocando diante de nós, e com orientação do Espírito, tomar a decisão certa. Acima de tudo, sejamos honestes conosco mesmo, com aqueles que nos cercam e diante de Deus. Honestidade é um princípio inegociável.

27 de fev. de 2012

Informativo 26 fevereiro 2012


Confiram nosso informativo semanal. Em destaque a pastoral "A vez do peixe", além de todas as notícias da Igreja e eventos.
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Um abraço,
Pr. Elias Colombeli

25 de fev. de 2012

Comemorar a Derrota



É algo impensável uma pessoa comemorar uma derrota. Normalmente os vencedores celebram e se alegram com suas conquistas. Alguém comemorar porque perdeu é uma atitude fora da normalidade.
Mas o que estamos vendo neste final de semana é justamente a celebração da derrota. Um país inteiro promovendo diversão para perdedores, fracassados, derrotados que não se dão conta do estado em que estão.

A Bíblia diz em Gálatas 5.16-26 que há uma disputa dentro de cada ser humano. É uma tremenda luta entre duas forças: Carne x Espírito. O verso 17 diz: “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne”.
Tanto a Carne como o Espírito produzem obras, resultados, consequênciais em nossas vidas que nos acompanham diariamente e formam nosso caráter, influenciam nosso comportamento, atitudes e, principalmente, nossa vida com Deus.

Somos conhecidos por nossos frutos, sejam eles bons ou maus. Quem somos está diretamente relacionado com o resultado da luta entre carne e espírito. A pessoa espiritual anda no Espírito, a carnal satisfaz os desejos da carne. Ou seja, somos escravos de um ou do outro.

O carnaval é a celebração da carne com suas obras. Das quinze obras descritas em Gálatas, vemos claramente quase todas presentes durante este período, destacando a prostituição, impureza, lascívia, bebedices.
O carnaval é a festa que celebra a derrota. Os adeptos são perdedores, foram vencidos pela carne. Não conseguiram crucificá-la  com suas paixões e desejos.

A vida vitoriosa é marcada pela vida no Espírito que manifestará os seus frutos. Frutos que caracterizam os vencedores. Essa vitória é resultado de uma constante preparação espiritual. A vitória do Espírito sobre a carne é o desejo de Deus para sua vida.
Na dura disputa entre carne e Espírito, vencerá o que for mais alimentado. Se alimentamos nosso espírito com a Palavra, oração e comunhão, seremos mais que vencedores em Cristo Jesus, mas se alimentamos a carne com as paixões do mundo, fatalmente estaremos comemorando a derrota.

A vitória do Espírito e a derrota da carne é escolha nossa.            

Boletim 19 Fevereiro 2012

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Um abraço a todos.

13 de fev. de 2012

10 de fev. de 2012

A Necessidade de Uma Fé Otimista



Depois de cumprir a missão os espias deram o relatório, e vemos se revelar o conflito entre a fé e a razão desses homens. Somos moldados por nossas emoções, que nos fazem viver ou vegetar. Gastamos nossas energias com as emoções, que diante da vida ou acreditamos na superação (otimista) ou tememos o pior (pessimista). Tanto o otimista quanto o pessimista o são por uma questão emocional. Dos doze espias, apenas dois (Josué e Calebe) foram otimistas (usaram a emoção motivada pela fé), e os outros dez foram pessimistas (usaram a razão sem fé). É preciso usar a fé otimista por que:

A RAZÃO SEM FÉ LEVA A REGRESSAR (Núm. 13.28,31,32). Os dez espias deram seu relatório destacando que o povo era poderoso, as cidades são fortificadas e a terra devora seus habitantes. Isso era verdade. O problema não estava no que viram, mas a forma como eles viram aquelas coisas, e, a forma como eles se viam (como gafanhotos – v.33) diante delas. Se não podiam avançar, também não podiam ficar no deserto, logo, eles concluíram que deveriam regressar ao Egito (14.3,4). A falta de fé em nossos dias está levando muitos a regressar ao seu Egito. Mesmo com a promessa, a presença e a direção do Senhor agem racionalmente e diante do deserto da vida, desistem de avançar. Devemos deixar a fé controlar a razão para que essa não influencie nossas emoções a ponto de adoecermos. A razão sozinha não nos levará a contemplar as bênçãos do Senhor. Decida hoje no seu coração não regressar seja em qualquer área de sua vida. (Lucas 9.62, Hebreus 10.39).

A FÉ RACIONAL LEVA A AVANÇAR (Núm. 13.30). O que todos viram foram as mesmas coisas, a diferença está na maneira de ver os desafios e na capacidade de reconhecer o próprio potencial. Calebe não esta manifestando uma fé inconsequente. Ele viu que o povo era poderoso, que as cidades eram fortificadas e que a terra devorava os seus habitantes, mas ele não deteve o olhar nisso, ele focou a terra que produz leite e mel, ele viu as qualidades, as recompensas. Ele sabia dos perigos, das dificuldades, das lutas que teriam, mas isso não o fez desistir, ele olhou com um olhar de fé: “temos que subir e nos apoderar dela” (13.30). Calebe contava com a mão do Senhor sobre eles (14.7-9). Isso é manifestação de fé racional, que vê os perigos, mas crê na força e poder de Deus para avançar e tomar posse da benção. Quando nos tornamos um ser estritamente racional, nossos olhos se fecham para as possibilidades de Deus. Precisamos ter “outro espírito” (14.24) que nos leva a perseverar e seguir ao Senhor. Devemos deixar a fé nos levar a avançar. Devemos deixar a fé moldar nossas emoções e assim deixa-las saudáveis e se necessário, ministrar a cura. Uma pessoa com fé e emoções doentes se torna pessimista em tudo. Decida hoje cuidar das suas emoções e deixar Deus cuidar de seu coração. Comece hoje a ser uma pessoa mais otimista diante dos seus desafios, saiba que há um Deus que é maior que seus problemas, que seus gigantes e que está ao seu lado.

SE A RAZÃO PREVALECER PERECEREMOS (Núm. 14.29-34). Esta era a sentença de Deus para aqueles que foram perversos e murmurados (14.27). Para cada dia que estiveram espiando a Canaã, um ano de peregrinação no deserto (v.34) devido a desobediência que gerou a morte (v.32). A consequência por obedecer a razão seria a morte, exceto dois homens: Josué e Calebe (v.30). Não são os perigos, as dificuldades, as tristezas, as decepções da vida que nos fazem perecer, mas a forma que nos comportamos diante delas. Nossa reação produzirá vida ou produzirá a morte, a benção ou o sofrimento, a satisfação ou a tristeza, uma vida equilibrada ou desestruturada. Quando permitimos a fé enfraquecer, a razão vai tomar conta do nosso ser. Não que a razão em si seja má, mas a falta de fé é que destrói o ser humano. A atuo-suficiência aliada a fraqueza espiritual se torna mortal. Devemos fortalecer nossa vida com Deus para que a fé estando ativa, possa controlar a razão e assim sermos vitoriosos “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11.6). É a fé produz o  “outro espírito”, o Espírito Santo. Decida hoje não deixar que a falta de fé leve você a agir somente pautado na razão e assim você perca grandes oportunidades em sua vida. Mas tome cuidado para não viver uma fé cega e inconsequente.

Somos moldados por nossas emoções, e assim passamos a ser otimistas ou pessimistas. Passamos a agir pela fé sincera e cautelosa ou pela razão desprovida da presença de Deus. A cada dia chegamos ao lugar onde temos que tomar uma decisão. As vezes temos o privilégio de dar uma espiadinha naquilo que está diante de nós, mas em outras, a decisão é sem nenhuma pré-informação. Decida com fé otimista e consciente, sabendo que o Senhor não nos deixará, pois tem nos prometido “nunca de deixarei, jamais de abandonarei” (Hebreus 13.5). 

9 de fev. de 2012

Quando a Graça Não é Suficiente



O que é Graça? Graça significa “favor divino não merecido”, deriva de Charis que significa “mostrar favor para” e assume a bondade do doador e a indignidade do receptor. Quando Charis é usada para indicar uma atividade de Deus, significa “favor não merecido”. A Graça e a Misericórdia têm duas distinções importantes: a Misericórdia é universal e a Graça é particular. A Graça nunca foi oferecida a todo o mundo. A Graça não é uma oferta. É uma dádiva não merecida e particular no sentido que Deus outorga um favor somente a alguns e não a todos. Portanto, a Misericórdia é universal e oferecida a todos, já a Graça é particular destinada a alguns. O acontece quando a Graça já não é suficiente?

AS PESSOAS PASSAM A RECLAMAR DO SENHOR (Números 11.1-3). O texto mostra o povo de Israel iniciando sua caminhada pelo deserto em direção a terra de Canaã (10.33-36). Já no começo da sua jornada, começaram a reclamar das condições que estavam vivendo. Segundo eles, a escravidão no Egito era melhor que a liberdade no deserto. Deus os visitou com sua Graça, dando liberdade, mas para eles, essa graça já não era suficiente. Vivemos dias como aqueles. As pessoas hoje (diferente de Paulo) não se contentam somente com a Graça do Senhor (2 Coríntios 12:9). As pessoas querem mais, mas não de Deus, querem mais coisas materiais, momentâneas passageiras, terrenas: riqueza, glória, fama, status. Tudo para alimentar o ego e a vaidade. É tempo de mudar essa mentalidade. A única coisa que Deus nos prometeu foi o suprimento das necessidades básicas (Mateus 6.33; 1 Timóteo 6.7-10; Hebreus 13.5). Se o que você está reivindicando não é isso, cuidado, você pode estar demonstrando insatisfação com a Graça do Senhor. Não tire Deus no sério com queixas infantis. Não brinque com a Graça de Deus.

AS PESSOAS PASSAM A SATISFAZER OS DESEJOS DA CARNE (Números 11.4-5). O texto mostra a presença de estrangeiros no meio do povo. Esse grupo passou a contaminar os israelitas, que passaram a recordar do estilo de vida que tinham no Egito. Eles sentiam falta das comidas, que segundo eles, era “de graça”. Nesse ponto nem lembravam mais que eram escravos, e que estavam trocando suas vidas, a liberdade por um prato de comida, assim como fez Esaú. Quando a Graça já não satisfaz, as pessoas sentem falta das coisas do mundo. Sentem falta daquilo que dava prazer aos sentidos, ao paladar, às emoções. Buscam satisfazer os desejos do agora, não se importando se agrada a Deus ou não. Os resquícios do velho homem acabam falando mais alto. Se queremos ser contados entre os vencedores, precisamos nos apoiar apenas na Graça. Lutar contra os desejos da carne e buscar as coisas espirituais. Sempre vamos ter não convertidos no meio da Igreja, sem contar que estamos rodeados de pessoas que não temem a Deus, e querendo ou não, elas nos influenciam. Cuidado, não deixa que alguém o faça pensar que a Graça de Deus já não é suficiente.

AS PESSOAS NÃO SE CONTENTAM COM AS BENÇÃOS (Números 11.6-9). O texto mostra que as reclamações, não eram por não ter o que comer, pois eles tinham o maná. Eles não estavam mais contentes com aquilo que estavam recebendo, e por isso queriam as comidas do Egito. O descontentamento com a Graça leva a rejeitar aquilo que o Senhor oferece bondosa e gratuitamente. Eles não precisavam fazer nada para ter o maná, bastava levantar cedo e recolher e preparar, diferentemente do Egito, onde tinham que fazer tijolos para ter a comida que tanto tinham saudade. Quando a Graça não satisfaz, as pessoas não consideram a fonte, mas sim a satisfação momentânea. Para eles era melhor encher a barriga com aquilo que Faraó lhes dava, do que comer o maná que o Senhor criou exclusivamente para eles. A benção do maná dos céus não era suficiente, eles queriam algo mais. O descontentamento com a Graça diz: “Eu determino: sai agora da minha vida”; “Eu exijo que isso desapareça”; “Deus eu não aceito isso na minha vida”. Mas a suficiência da Graça diz: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua” Lucas 22.42. Contente-se com a Graça. Contente-se com as bênçãos que o Senhor têm lhe dado. Muitas vezes aquilo que queremos além da Graça, acaba sendo substituto dela “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.” Judas 1:4.

A ingratidão do coração do homem o faz pensar que a Graça do Senhor já não é suficiente. Assim ele passa a querer as coisas que antes deixou para trás. A ingratidão torna a pessoa obcecada por aquilo que não é o essencial em sua vida. Não quero dizer que uma mesa farta, uma boa casa, uma condição de vida estável seja contrario a vontade de Deus. Quero afirmar que essas coisas são frutos da fidelidade, do compromisso, da retidão, e que não precisam ser reivindicadas colocando Deus contra a parede.  Quando nos contentamos com a Graça, o que tivermos além dela é  bem vindo, mas se não tivermos mais nada, mesmo assim estaremos satisfeitos, pois segundo as palavras de Paulo: “tua graça me basta”.

CHEGA DE PALAVRAS VÃS


É palavra vã responder "obrigado", se não estou realmente agradecido.
É palavra vã cumprimentar com um "BOM dia", sem que o desejo me habite.
É palavra vã pedir "desculpe" ao outro, se não acha que a culpa foi minha.
É palavra vã saudar um amigo com um "bom te ver", se não sinto a sua falta.
É palavra vã garantir apoio a alguém com um "conte comigo", se não estou interessado em ajudar.
É palavra vã proclamar que "precisamos nos encontrar", se não indico onde e quando o reencontro pode se dar.

É palavra vã prometer que "Estou orando por você", se não estou.
É palavra vã cantar "Amém", se não presto atenção à oração que o outro fez.
É palavra vã repetir "Deus te abençoe", se eu mesmo não estou abençoando.
É palavra vã orar "Se Deus quiser", se toco as coisas da vida do meu jeito, independentemente.
 



Extraído de Prazer da Palavra

8 de fev. de 2012

Boletim 05 Fevereiro 2012


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Capa
Destaque / Boas-Vindas / Família no Altar / Agenda Pastoral / A IBM Foz

Miolo
Mensagem / Agenda / Avisos / Escala de Oração / Aniversariantes / Relatório da EBD

Contra Capa
Escala de Trabalho / Programação / O Desafio de Amar / Ações Especiais / Representantes da igreja


Deus o abençoe.
Pastor Elias Colombeli

7 de fev. de 2012

DIANTE DO DESÂNIMO



Sim, há aqueles momentos em que achamos que Deus não vai agir.
Nem sempre temos a paciência de Isaque, que orou 20 anos para que sua esposa, Rebeca, engravidasse.
Nem sempre temos a presteza de Davi, que pediu pela cura de seu filho recém-nascido e, não sendo atendido, voltou logo para a vida.
Nem sempre temos a compreensão de Paulo, que não viu contradição na coexistência do espinho na carne (isto é: o sofrimento) não retirado e da graça de Jesus mantida.
Nestes momentos é hora de pensar no que Deus já fez.
Quando nos lembramos do que Deus já fez, podemos descansar.
Quem fez fará.
Ou será que Ele mudou?

Extraído de Prazer da Palavra

6 de fev. de 2012

Não Fede, Nem Cheira.



Deus nos chamou para compartilharmos do seu amor no lugar onde estamos. A estratégia não está em trazer as pessoas, mas em irmos onde elas estão. Em Atos, descobrimos que a metodologia apostólica era “de casa em casa” (Atos 20.20), dando testemunho onde Deus os colocava. Precisamos resgatar o testemunho pessoal como forma de influenciar o mundo sem Cristo. Para isso o cristão precisa ser:

COMO SAL (Mateus 5.13). Assim como o sal preserva da corrupção, o crente deve impedir que o pecado e o erro continuem agindo neste mundo. Um quilo de carne não precisa de um quilo de sal. Só um pouco serve.Assim como o sal dá gosto às coisas a vida reta do cristão traz gosto à vida (Jó 6.6). Assim como o sal neutraliza a acidez, o cristão tem o compromisso de impedir o processo de corrosão do ódio, do egoísmo e do pecado que há neste mundo (Colossenses 4.6; Provérbios 15.1). Assim como o sal cria a sede, o crente deve tornar o mundo sedento pela “água da vida” que é Jesus.

COMO LUZ (Mateus 5.14-16). Assim como a luz precisa estar no velador par poder iluminar, deve o crente estar exposto ao olhar de todos para que vejam o poder de Deus. Assim como a luz, brilhando, ilumina o caminho de todos, o crente deve ser fonte de discernimento para um mundo em trevas. O resultado de nosso brilho pessoal deve ser fazer com que as pessoas glorifiquem a Deus.

COMO FERMENTO (Mateus 13.33). Assim como o fermento, o cristão precisa ter qualidade de vida, senão fica sem efeito; precisa estar dentro da massa, o cristão precisa estar dentro do mundo para poder fazer sentir sua influência (João 17.15). Assim como o fermento age de dentro para fora, o cristão leva Cristo ao coração dos homens, de onde começa a mudança exterior da vida daqueles que o recebem.

COMO PERFUME (2 Coríntios 2.14-16). O cristão não é um perfume qualquer, mas um bom perfume, e assim como o perfume se espalha em todo lugar, o testemunho do cristão deve se propagar entre as pessoas deste mundo. O aroma que difundimos é o “conhecimento de Cristo”. O cristão tem a graça de perfumar o ambiente. Devemos fazê-lo como um gesto de amor ao Senhor, tal como o daquela mulher que derramou o bálsamo em Jesus (Marcos 14.3-9).

COMO CARTA (2 Coríntios 3.2,3). Cartas escritas pelo Espírito Santo de Deus, não pela mão do homem, ou seja, vidas moldadas pelo Senhor, não que apenas representam uma forma de ser, mas que na verdade não são. Cartas que precisam ser conhecidas e lidas por todos os homens. Não um documento secreto, mas uma carta aberta, que circule por um número cada vez maior de pessoas.

COMO EMBAIXADOR (2 Coríntios 5.20). Como embaixador, o cristão representa os interesses de outro país. Não está na sua pátria, mas busca os interesses dela. Para isso, vive num ambiente que não é o seu e tem a missão de defendê-la. Deus o nosso Rei, nos confiou a palavra de reconciliação. Através de nós outros podem ter paz com Deus, e se tornar cidadãos dessa mesma pátria. De Deus recebemos autoridade para trazer a mensagem de salvação e a exortação do caminho errado que afasta as pessoas de dEle.

Não podemos ser crentes para nós mesmos. Estamos inseridos neste mundo com responsabilidade sobre ele. Como sal devemos impedir que o mundo se corrompa. Como luz devemos indicar o caminho da vida e fazer com que as pessoas glorifiquem a Deus. Como fermento precisamos exercer nossa influencia. Como perfume devemos estar sendo sentido em todo lugar. Como cartas precisaram estar diante dos olhos do mundo para que leiam em nós as grandezas de Deus. Como embaixadores somos enviados com a missão de representar o nosso rei e seus interesses.

Que sejamos servos obedientes e cumpramos a missão que nos foi dada. Que sejamos de fato geração eleita, sacerdócio santo, povo comprado e que anunciemos as maravilhas do Senhor.

1 de fev. de 2012

Superando as Perdas



Sim, nossa história pode se desenvolver no território da liberdade.

Quando perdemos um amor, decidimos chorar ou não, decidimos chorar por pouco tempo ou por muito tempo. Quando perdemos uma pessoa querida para a morte, decidimos tocar a nossa vida, na saudade, ou paralisar a nossa pelo resto da vida.

Nem sempre as coisas são assim tão claras.

Em muitas situações, as vivências (o resultado da interação entre biologia e ambiente) se tornam sulcos gravados nas veias, como se fossem parte de nossa biologia. Alguém, por exemplo, ouviu de seu pai que nunca seria alguém na vida. Uma criança, diante desta palavra, não tem como decidir que a aquela frase não lhe será uma verdade. Esta criança será adulta e o sulco ficará mais profundo. Este adulto estará com sua liberdade bastante comprometida, mas não ao ponto que não possa decidir que aquele veredito do passado determine seu presente e seu futuro.

Sim, mesmo este adulto poderá recomeçar sua vida.
Não será fácil, mas será possível.
Vai doer muito, mas o prêmio é a liberdade que escancara o riso ao ver a perda superada.


Extraído de Prazer da Palavra