28 de abr. de 2013

Distante da Casa do Pão



Texto: Rute 1.1-6
Tema: Distante da Casa do Pão

Introdução:
·         Vamos analisar o significado dos nomes que aparecem neste texto:
o   Israel: “Deus prevalece
o   Belém: “casa do pão, alimento” é a junção de duas palavras: beit = casa, moradia, habitação e lechem = pão, alimento, cereal. Betel = casa de Deus. Betfajé = casa dos figos verdes.
o   Judá: “louvado”, “dar graças, louvar, agradecer” era o quarto filho que Lia tive com Jacó.
o   Moabe: “terra dos desejos”; no hebraico é literalmente “do seu pai”, os moabitas são netos de Ló, gerados de sua filha mais velha (Gn 18.37). Um significado pode ser “desejar, a terra desejável”.
o   Elimeleque: “meu Deus é rei”, de el = Deus, poderoso e melek = rei.
o   Noemi: “minha delícia”, deriva de uma palavra que significa bondade, amabilidade, encanto, beleza, favor.
o   Malom: “doente”, de uma raiz que significa ser ou tornar-se fraco, doente, aflito, triste.
o   Quiliom: “desfalecimento” deriva de um termo que significa fraqueza, destruição, aniquilação.
o   Efrata:lugar frutífero” de uma raiz que significa dar fruto, ser frutífero, dar ramo.
o   Rute: “amizade” de uma raiz que significa companheira, amigo íntimo, parceira, vizinha, também no sentido de apascentar, cuidar, alimentar, da mesma raiz da palavra pastor.
o   Orfa: “gazela”, de uma raiz que significa pescoço, nuca, dorso, podendo ser entendido com alguém que não se curva, obstinado, insubmissa, que dá as costas, que foge.
·         O texto pode ser lido assim: “No tempo em que Deus prevalece era governado por juízes, houve uma grande fome naquele país. Por isso um homem da casa do pão, alimento, cidade da região do louvor, foi com a sua mulher e os seus dois filhos morar por algum tempo num país chamado terra dos desejos. O nome desse homem era meu Deus é rei, e o da sua mulher, minha delícia. Os dois filhos se chamavam doente e desfalecimento. Essa família era do lugar frutífero, um povoado que ficava perto da casa do pão do louvor. Eles foram para terra dos desejos e ficaram morando ali. Algum tempo depois, meu Deus é rei morreu, e minha delícia ficou com os dois filhos, que casaram com moças que satisfaziam os desejos. O nome de uma delas era gazela/insubmissa, e o da outra, amiga. Quando já fazia quase dez anos que estavam morando ali, doente e desfalecimento também morreram. E minha delícia ficou só, sem os filhos e sem o marido.”

TRANSIÇÃO: Algumas verdades que o texto nos apresenta:

1. HOUVE FOME – v.1,2
·         Estamos no mundo e teremos aflições, isso já foi dito por Jesus em João 16.33. A questão principal é saber que não seremos desamparados pelo Senhor. Mesmo nestes momentos difíceis temos que continuar crendo e dependo e esperando no Senhor.
·         O que fazemos nas horas de dificuldade vai determinar se o problema se agrava mais ou se vamos encontrar uma solução. O erro de Elimeleque foi deixar a “casa do pão de louvor” para ir buscar alimento na “terra dos desejos”. Nas horas de aflição devemos continuar na presença do Senhor, nunca o mundo via oferecer aquilo que não estamos tendo no Senhor.
·         A presença de Deus sempre será um lugar frutífero, mesmo quando não vemos a provisão do Senhor, pela fé sabemos que ela está ali, e se perseveramos, seremos abençoados com a fartura que só o Senhor pode oferecer.
·         Não podemos achar que vamos viver o céu na terra. Tem muitas pessoas que estão querendo trazer a realidade celestial para este mundo. Há coisas que só iremos desfrutar no céu, e outras que só deixamos de viver quando sair da terra.

2.  O MUNDO É CRUEL E DEVASTADOR – v.3,5
·         No mundo, mesmo que um pouco de tempo, pode ser devastador. O verso dois termina com “ficaram morando ali” e o três inicia com “morreu”. No pouco tempo que ficaram na terra dos desejos, colheram o salário do pecado descrito em Gênesis: Elimeleque morreu.
·         Não bastando isso, e não aprendendo a lição, os filhos de Noemi também ficaram ali, se casaram, querendo humanamente trazer satisfação para suas vidas. Mas o verso quatro termina com “morando ali’ e cinco começa com “morreram”. Esse é o princípio bíblico, o mundo não traz satisfação, pelo contrário, destrói e mata aqueles que esperam nele.
·         Quando alguém deixa a presença de Deus para buscar satisfação no mundo, as consequências serão trágicas. A própria Noemi atestou isso no verso 20 quando disse “não me chamem Noemi, chamem-me de Mara”.
·         As migalhas na presença do Senhor são muito melhor do que os banquetes no mundo. O pouco com o Senhor passa a ser muito se comparado com as consequências que o mundo exige para dar fartura. Mesmo as migalhas do Senhor alimentam mais que os banquetes do Diabo.
·         Não é preciso experimentar o mundo para saber as suas consequências. Basta olhar ao redor e aprender com os outros. A cada dia vemos  a destruição que o Diabo está fazendo, pois no mundo, o controle é dele.

3. AS ESCOLHAS FAZEM A DIFERENÇA – v.1,6
·         O texto não traz mais detalhes, mas podemos ver que a decisão de sair da casa do pão foi de Elimeleque, que como sacerdote do lar, teve que tomar uma decisão difícil, mas acabou fazendo uma escolha equivocada, ir para Moabe. Talvez o sair de Belém fosse algo indiscutível, mas o destino que escolheu foi equivocado.
·         Por conta desta escolha errada, as consequências vieram não só sobre ele, mas também sobre os seus. Com sua morte, a vida de Noemi e dos filhos começa a ficar mais difícil, pois estando em uma terra distante, com leis diferentes, sem parentes para acolher, as coisas se complicaram.
·         A morte dos filhos foi o fundo do poço de uma escolha errada. Mas agora Noemi tem a oportunidade de escolher faze a coisa certa. Diante da notícia de que voltou a ter pão na casa do pão, ela escolhe voltar. Ao chegar é recebida, fala de como foi duro aqueles anos longe, e diz que por uma escolha errada, sua vida nunca mais seria igual - havia partido cheia, agora retorna vazia.
·         Deus nos criou com o livre arbítrio, com o direito de fazer escolhas. Enfatiza este princípio ao longo da história do povo de Israel. E na Cruz deixa mais uma vez claro que a decisão é pessoal, um mal feitor rejeita e o outro aceita. Deus nunca obrigou alguém a escolher viver na sua presença, e nunca fará isso.

4. SEMPRE HÁ UMA ESPERANÇA – v.6
·         O texto diz que uma boa notícia havia chegado até Noemi, o Senhor havia ajudado o seu povo. Diante desta realidade, Noemi não pensa duas vezes, ela se dispõe a deixar a terra dos desejos e voltar para o lugar frutífero, voltar para a casa do pão do louvor, voltar para a presença de Deus.
·         Uma lição importante a aprender é que jamais devemos perder a fé. Mesmo distante pelo menos dez anos, Noemi continuou sabendo quem era o que podia fazer o seu Deus. O mundo tirou tudo de Noemi, menos a fé.
·         A semelhança do filho pródigo, agora Noemi decide regressar, para isso, chamas as noras e as abençoa dizendo para voltar cada uma à sua casa. A insubmissa volta, mas a amiga decide ficar com Noemi, que tem outra virtude revelada: a capacidade de viver Deus e não apenas falar dele ou em seu nome.
·         O texto mostra que há esperança para aquele que deixou presença do Senhor para ir pro mundo, mas que igualmente há esperança para aquele que está no mundo longe e sem conhecer a Deus. Tanto um quanto o outro, o Senhor quer perto de si, quer vê-los na casa do pão e não na terra dos desejos.

CONCLUSÃO:
·         Se em algum momento você estiver vivendo uma situação adversa, de escassez e necessidades, lembre-se que o pouco com Deus é muito. Lembre-se que o mundo não pode oferecer nada, ele apenas é capaz de tirar o pouco que ainda temos.
·         Quero que entenda que as decisões que tomas nas horas boas, mas principalmente nas horas difíceis podem gera consequências irremediáveis. Mas a decisão de voltar aos caminhos e à presença do Pai é sempre a melhor.

27 de abr. de 2013

Informativo 28 Abril 2013


Se Deus não curar? É o texto da pastoral. Vigília de Oração. Agenda da Semana. Antecipamos tudo isso a você em nosso informativo desta semana. CLIQUE AQUI e abra.
Min. Com. IBM

Se Deus Não Curar



Em Atos 28.8,9 lemos o relato de Lucas que narra um acontecimento interessante. Após o naufrágio do navio que levava Paulo para Roma, eles foram à casa de um homem chamado Públio, ao saber que o pai dele estava doente, Paulo foi visitá-lo, e orando com as mãos impostas, o homem ficou curado da febre e desinteira.
Após esse acontecimento, muitas pessoas da ilha foram até Paulo e seu companheiros e foram curados. Depois de três meses eles embarcaram em outro navio e foram para Roma.
Este texto me fez refletir neste tempo onde estamos procurando a cura da Alice. A Igreja tem acompanhado e orado pedindo a cura dela, assim como Paulo fez com o pai de Públio, mas talvez alguns se perguntem: por que Deus não cura? Se ele tem poder e nós temos a fé, não devemos esperar nEle em lugar de buscar na medicina?
Bem, antes de responder as perguntas com base no texto, é preciso dizer que a fé não deve estar baseada naquilo que Deus pode fazer (cura, milagre, prosperidade, livramento, etc.), mas naquilo que Deus é (seu caráter, sua santidade, seus atributos, etc.). Se a fé se pauta nas manifestações de Deus corremos o risco nos frustrar se não vemos a ação dEle. A fé deve estar pautada na pessoa de Deus, pois Ele não muda, é o mesmo eternamente.
No texto em questão, vemos duas formas de receber a cura. A palavra ‘’cura’’ no verso 8 é iaomai que significa ‘’curar, sarar, tornar perfeito’’, já no verso 9 é therapeuo que significa ‘’servir, realizar serviço, atendente, servo’’ e também ‘’sarar, curar, restaurar a saúde’’. Esta palavra dá origem ao termo ‘’terapia’’, que é um processo de cura.
Portanto, vemos no texto a cura sendo realizada de duas maneiras. Na primeira Deus operando milagrosamente por meio da oração de Paulo fazendo que o pai de Públio ficasse bom no mesmo instante. Na Segunda, podemos entender um processo de tratamento médico, onde o processo terapêutico culminou na cura das pessoas.
Podemos afirmar esta Segunda ideia pelo fato de Paulo e os demais ter ficado três meses na ilha (v.11), o tempo necessário para um tratamento. O segundo fator é que o escritor de Atos foi Lucas, um médico (Colossenses 4:14). O conhecimento da medicina de Lucas foi um meio pelo qual, os doentes daquela ilha pudessem também ser curados.
Diante disso creio que é Deus quem decide por qual meio ele vai manifestar seu poder, seja milagrosamente, seja por meio do tratamento. Além disso, temos que nos lembrar da oração de Paulo em 2 Coríntios 12.7-9, onde ora três vezes para Deus tirar seu espinho da carne, mas a resposta de Deus foi ‘’minha graça te basta’’. Deus não removeu o espinho, mas a fé de Paulo continuou a mesa.
Se Deus não curar, continuamos crendo nEle. Se Deus usar um processo terapêutico para curar continuaremos a crer nEle. Se Deus curar milagrosamente continuaremos crendo nEle, pois a nossa fé está firmada no caráter e atributos do Senhor.
Continuaremos a buscar a face do Senhor para esperar nEle as respostas que precisamos, sabendo que suas promessas não falham.  
Pr. Elias Colombeli

22 de abr. de 2013

Informativo 21 abril 2013


Face a Face com Deus. Leia a pastoral. Encontros de homens e mulheres dia 27. e muito mais. A vocês nossos amigos, deixamos o informativo desta semana. CLIQUE AQUI e veja na íntegra. 
Min. Com. IBM

21 de abr. de 2013

O Filho Agrada ao Pai


















Texto: Efésios 5.1-6
Grande Ideia: “O Filho de Deus não pensa nem faz o desagrada o Pai”

Introdução:
·        É oportuno lembrarmos que a cidade de Éfeso era importante comercial, cultural e religiosamente. Na questão de religião, havia o templo da deusa Diana, onde eram realizados rituais que mais eram atos de prostituição coletiva, onde sacerdotisas faziam sexo para atrair a fertilidade das terras e abundantes colheitas.
·        É combatendo este estilo de religião que no final do cap. 4, Paulo fala sobre o contraste entre a vida antiga e a nova. Mostra como viver esta nova vida, e agora vem nos falar sobre a pureza que é exigida pelo Senhor.

1. O FILHO IMITA O PAI – v.1,2
·        Imitar a Deus como filhos. Em se tratando de perdão, o padrão é Deus em Jesus perdoando o homem pecador. O chamado para ser imitador é mais profundo do que meramente ser “seguidor”, implica em tornar-se semelhante a Deus em atitudes de perdão.
·        Andar em amor como Cristo. Além de um espírito perdoador, agora somos chamados a manifestar o amor em todos os sentidos. O amor deve caracterizar o progresso diário do servo ao longo da sua vida. Amor respondendo ao amor, amor motivado pelo amor, amor tornado possível pelo amor inicial de Cristo.
·        Nos oferecer como oferta, sacrifício, cheiro agradável. O amor de Cristo foi expresso em dar, e isto até o ponto de sacrifício. Assim o amor cristão deve ser expresso em doação e em sacrifício. Uma vida de sacrifício em favor dos outros produz um aroma agradável diante de Deus e no mundo.

2. O FILHO NÃO PENSA NEM FAZ AQUILO QUE PAI NÃO APROVA – v.3,4
·        De uma imagem do amor sacrifical e doador de si mesmo em Cristo, somos levados ao oposto, a perversão do amor no adultério e abuso sexual.
·        Algumas coisas que não devemos nem mencionar:
o   Prostituição - porneia. Relação sexual ilícita: adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais, relação sexual com parentes próximos, etc.
o   Impureza. No sentido de não purificado: fisicamente, no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida devassa.
o   Cobiça. Descreve alguém ansioso para ter mais, especialmente o que pertence aos outros, uma pessoa ávida por ganância, que é cobiçoso.
·        A pureza que Deus espera de nós é o controle e direção dos poderes e impulsos sexuais de acordo com a lei e propósito de Deus.
·        Algumas coisas que não devem existir:
o   Indecência/conversa torpe. Extremamente sujo, baixo, desonroso, obscenidade, imoralidade. Devemos excluir tudo o que é vergonhoso do nosso falar e modo de agir.
o   Conversas tolas. Palavras tanto sem sentido como sem utilidade, semelhante a conversa de bêbado.
o   Gracejos obscenos. Coisas inconvenientes para o servo de Cristo.
·        O que devemos aprender aqui é o que falar corrompido deve ser substituído por palavras que geram graça. Não significa que não devemos falar sobre certas coisas, mas usar um linguajar puro e elevado.

3. O FILHO DESOBEDIENTE SOFRERÁ AS CONSEQUÊNCIAS – v.5,6
·        Não herdarão o reino de Deus aqueles que:
o   São devassos - pornos. Vem de uma raiz que significa “vender” alguém para ser escravo e tem a ideia de ser vendido ao pecado e estar inteiramente pelo amor ao pecado. Refere-se ao homem que prostitui seu corpo, a luxúria de outro por pagamento, prostituto, homem que se entrega a relação sexual ilícita, fornicador.
o   Impuros. A raiz é a mesma do v.3. com sentido limpar sujeira, impureza, etc, podar árvores e videiras dos rebentos desnecessários. Receber o perdão da culpa (João 15)
o   Avarentos. Alguém ansioso para ter mais, especialmente o que pertence aos outros, ávido por ganância, cobiçoso. É a junção de duas palavras: ser maior em quantidade e segurar, ter nas mãos, controlar, julgar-se ou achar-se melhor que os outros.
o   Idólatras. Adorador de deuses falsos, idólatra. Usado para qualquer pessoa, mesmo cristã, que participava de algum modo no culto dos pagãos, em especial alguém que estava presente nas suas festas sacrificiais e comia das sobras das vítimas oferecidas. Uma pessoa cobiçosa como um adorador de Mamom (Deus da riqueza).
·        Palavras sem sentidos igualmente às conversar tolas levam ao engano que gera a ira de Deus. Os filhos de Deus (que fazem sua vontade) são diferenciados dos chamados “filho da desobediência”, àqueles que vivem em oposição à vontade de Deus.

CONCLUSÃO:
·        O filho de Deus imita seu Pai, exercendo uma vida de perdão, manifestando o amor em todos os relacionamentos, doando sua vida em oferta em favor dos outros.
·        O filho de Deus não entristece seu Pai com atitudes e pensamentos que são contrários à Sua vontade. Mantem a mente, o coração e o corpo limpos e sãos para achegar-se e estar em comunhão com o Pai.
·        O filho de Deus que é obediente não sofrerá as consequências da condenação, pois não deu ouvido às palavras tolas e manteve-se puro até o fim.

Face a Face


       
Gostaria de falar um pouco com você sobre uma questão muito séria e importante nos dias de hoje, trata-se da exposição pessoal em redes de relacionamentos, blogs, e outros meios eletrônicos.
Antigamente, quando não havia esta tecnologia, as pessoas compartilhavam e expunham suas vidas de uma forma mais pessoal, procuravam alguém para falar sobre uma situação, e as vezes, se dessem azar, sua intimidade parava nos ouvidos de muitos.
Hoje isso não é mais preciso, as próprias pessoas expõem suas vidas e intimidade na rede, é claro que nem tudo, apenas aquilo que julgam importante para os outros saberem. O problema nisso é que as páginas pessoais acabam se tornando um lugar de falsidade, vaidade, futilidade, etc.
Minha inquietação é saber até que ponto esta exposição, mesmo que falsa, pode trazer uma real ajuda nos momentos críticos. Quando compartilhávamos pessoalmente nossas necessidades, o mínimo que a pessoa podia fazer era ‘’vamos orar agora sobre isso’’. Como se faz para orar por uma rede social? Quando muito, recebemos uma meia dúzia de palavras genéricas, impessoais e frias de incentivo.
Diante disso nos perguntamos: ‘’essas redes sociais são coisa do Diabo?’’ Não precisamos ser extremistas, o Diabo tem a habilidade de tornar mal tudo aquilo que foi criado bom. Ele usa para mal as coisas que Deus permitiu ser feitas para o nosso bem. É assim que ele age deste o princípio. Uma coisa é certa, o Diabo tem se aproveitado destas ferramentas para afastar as pessoas da presença de Deus.
Antigamente, antes de dormir, as pessoas tinham um momento de oração onde olhavam para si, suas necessidades, então, na comunhão com Deus, faziam como Moisés que falava ‘’face a face com Deus’’. Hoje, antes de dormir, é preciso dar um olhadinha no ‘face’, dos outros é claro, ninguém entre para olhar o seu perfil.
Assim aos poucos as pessoas se afastam da intimidade do Senhor. O tempo que poderia ser usado para leitura da Bíblia e oração, é gasto bisbilhotando o que os outros publicaram. Assim as pessoas vão se afastando umas das outras, afinal para saber como o outro está, não é preciso ir até sua casa, é só olhar do ‘face’ que está tudo lá. Com uma falsa proposta de aproximar, muitos acabam se afastando de verdade.
Bem, será que a solução é não usar este tipo de ferramenta dando como justificativa que é coisa do Diabo? Penso que não. A questão é saber dosar o tempo que passamos e o que colocamos nestas redes sociais. Se gastamos mais tempo nelas que com Deus, algo está errado. Se temos facilidade em escrever nelas sobre nossa intimidade, mas não falamos com um irmão em Cristo, algo está errado.
Meu irmão, melhor que estar no face é estar ‘’face a face com Deus’’. Tenha prazer, satisfação e gaste tempo com Deus, isso vai trazer maturidade espiritual.                            
Pr. Elias Colombeli

15 de abr. de 2013

10 de abr. de 2013

MÚSICA, LOUVIR E ADORAÇÃO


MÚSICA, LOUVIR E ADORAÇÃO

É com alegria que fui desafiado a escrever algo sobre este tema. Depois de refletir em que escrever, veio ao meu coração abordar estas três áreas que estão intimamente ligadas quando de trata deste ministério. Confesso que não sei qual dos três termos melhor resume o propósito do grupo, tanto é que vamos encontrar os três dependendo da Igreja. Já ouvimos falar em Ministério de Música, Ministério de Louvor e Ministério de Adoração.
Pois bem, iniciemos com uma abordagem sobre a “música”. Segundo a Bíblia um homem chamado Jubal, da descendência de Caim “foi o antepassado de todos os músicos que tocam lira e flauta” (NTLI). Vale ressaltar então que a música fora criada depois da queda do homem, mas este detalha, vamos abortar quando tratarmos da adoração.
A música (do grego - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que combina sons e silêncio seguindo uma pré-organização. É considerada como uma prática cultural e humana por isso está extremamente ligada à vida, tendo presença em diversas atividades coletivas.
A música é importante porque ela toca, sensibiliza, penetra no ser e promove sensações e sentimentos que só ela é capaz. Tente imaginar a cena do seu filme preferido sem a música. Todos os momentos mais marcantes em nossas vidas estão ligados a uma música, seja ela alegre, triste, romântica, motivadora etc.
Em segundo lugar, quero abordar o “louvor” que surge como um segundo estágio ou degrau na nossa linha de pensamento. O louvor é “um ato de louvar, uma expressão de gratidão”. Na Bíblia aparece primeiro em Deuteronômio 10.21, o termo vem de uma raiz que significa “brilhar, luzir”.
Portanto o louvor deve ser dirigido a Deus, pois ele é digno de gratidão e é sua majestade que brilha em nosso ser quando nos aproximamos a ele. Quando louvamos estamos tornando conhecidos os feitos do Senhor,  estamos permitindo que o seu Ser e sua Santidade sejam vistos por todos os homens, principalmente àquele que não o conhecem.
É através do louvor que vamos chamar a atenção para Deus, e revelar o que ele tem feito em nós e por nós.  Todo aquele que louva deve ter sido alvo da ação do Senhor, e agora, está apenas expressando sua gratidão, permitindo que através de sua vida, Deus brilhe a sua luz aos corações que estão em trevas.
E por fim chegamos à “adoração” que é o foco mais importante. A adoração se refere a atos específicos de devoção ou honra, direcionados a um ser sobrenatural. A adoração exige amor extremo, excessivo, fazendo com que a pessoa seja levada a prestar culto de adoração só deve e pode ser prestado a Deus. Nenhum outro ser deve ser adorado.
Para chegarmos a esta expressão máxima, podemos contar ou não com a música. No Éden, Adão e Eva adoravam a Deus, sem a presença de instrumentos musicais. Eles tinham uma comunhão plena, perfeita e direta com Deus, seus corações estavam puros que só a voz e a presença de Deus eram necessários para um ato de Adoração.
Após o pecado a adoração foi comprometida, foi só após o nascimento de Enos, neto de Adão que eles voltaram a adorar ao Senhor (Gênesis 4.26). Agora a tarefa de adoração não era tão “simples” como no Éden, a música e o ato de louvar passaram a ser necessários para que este homem em pecado pudesse adorar ao Senhor santo e puro.
Portanto, a música tem a tarefa de tocar o coração envolto em pecado, para que este reconheça os atos poderosos do Senhor e chegue a louvá-lo, e dentro deste conjunto surge a expressão mais nobre do homem para com Deus, a adoração. Precisamos chegar ao estado que Cristo deseja, “adorar o Pai em Espírito e em Verdade” (João 4.23).
Pr. Elias Colombeli (Pastor da IBM - Foz)

8 de abr. de 2013

Importância dos Dons



Efésios 4.12-16
Grande Ideia: “Precisamos Entender a Importância dos Dons na Igreja”

Introdução:
·        Os Apóstolos, Profetas e Evangelistas são chamados no que diz respeito à Igreja universal, já os Pastores e Mestres são chamados a ministrar na Igreja local através de funções e dons espirituais.
·        Apóstolos e Evangelistas têm a tarefa de plantar igreja a Igreja em cada lugar, os Profetas de trazer uma palavra específica de Deus para uma dada situação, os Pastores e Mestres são dotados para assumirem a responsabilidade pela edificação da Igreja dia a dia.

1. TRÊS ATRIBUIÇÕES DADAS AOS DONS – v.12
·        A aplicação destes dons tem como finalidade 3 atribuições que não podem separar-se:
a.     Buscar o aperfeiçoamento dos santoskatartismos. No sentido de consertar alguma coisa para ficar como planejado por Deus; restaurar a saúde espiritual de alguém que caiu; concertar o que está deficiente na fé dos cristãos.
b.     Isso para habilitar os santos para o desempenho do seu serviço - diakonia. Como um servo em uma casa, cada cristão tem um serviço a desempenhar, uma tarefa e função espiritual no corpo.
c.      O que é feito para os santos e pelos santos é para a edificação do corpo de Cristo – oikodome. A Igreja vai sendo construída e aumentada e seu membros são edificados, à medida que cada membro usa seus dons para com seus companheiros.

2. FINALIDADE DOS DONS NA IGREJA - v.13
·        O apóstolo está fixando os olhos no alvo, o ponto de chegada da jornada da Igreja é descrito de três modos:
d.     A Unidade da Fé. Quando a fé é corretamente participada, pessoas diferentes chegam a uma compreensão crescente da única “esperança”, a uma dependência do único “Senhor” e a uma apreciação do único “corpo”. O alvo deve ser a unidade da fé.
e.     A Unidade no pleno conhecimento do Filho de Deus. Uma questão profunda e pessoal, não apenas um exercício mental, mas um profunda comunhão.
f.       Crescimento até ser semelhante a Cristo. A palavra de ordem é maturidade: desenvolvimento pleno (perfeito); um estado de ser adulto (varonilidade); idade e porte físico (estatura) e ser preenchido de tudo o que Ele possa comunicar (plenitude).




3. FINALIDADE DOS DONS PARA O CRENTE – v.14,15
·        No v.14 Paulo fala que não deve haver mais imaturidade, que é própria de meninos, que é caracterizada pela instabilidade diante das pressões. Vejamos alguns textos relativos à imaturidade:
o   Incapacidade de absorver verdades bíblicas - 1 Coríntios 3.1,2; 14.20;
o   Precisa ser guiado por alguém – Gálatas 4.1-3;
o   É instável na sua fé – Efésios 4.14;
o   Não cresce espiritualmente – 1 Pedro 2.2; Hebreus 5.12.
·        Esta imaturidade será prejudicial quando vierem os ventos de doutrina, buscando fraudar a fé da Igreja, levando os crentes a se desviarem do caminho da verdade.
·        No v.15 vemos o contraste relativo aos pregadores da verdade que agem com simplicidade, retidão e amor, proporcionando a maturidade e a estabilidade em Cristo.

4. COMO OS DONS INFLUENCIAM NA IGREJA – v.16
·        No v.16, constatamos que é somente de Cristo, o Cabeça, que o corpo recebe a capacidade para crescer e para desenvolver sua atividade (Colossenses 2.19):
a.     Bem ajustado: deriva de uma palavra que é usada para um tipo de amarração tanto na construção como para as juntas de articulação do corpo, e outra empregada para a ação de reunir, ligar coisas ou pessoas, para reconciliar aqueles que tenham brigado.
b.     O corpo depende de atividade: da direção do Senhor como cabeça, de Sua provisão para as necessidades, mas também do bom relacionamento entre os membros.
c.      Cooperação. De maneira mais ampla, de todo o corpo motivado e alimentado pelo cabeça, o que torna possível o funcionamento de cada parte conforme as necessidades, buscando o crescimento do corpo, não das partes, o que seria uma anomalia.
d.     Edificação. Necessariamente não é o crescimento numérico, mas o crescimento espiritual em amor. Havendo a comunhão da convivência em amor e a demonstração da verdade em amor, o aumento numérico virá como consequência natural.

CONCLUSÃO:
·        Ao relermos os dezesseis versos inicias chegamos a conclusão que a unidade da fé promovida e mantida pelo exercício dos dons tem a finalidade de garantir o progresso espiritual do crente e da igreja, chegando a maturidade, como vemos:
a.     Rejeitando as coisas infantis – 1 Coríntios 13.11;
b.     Crescendo no entendimento – 1 Coríntios 14.20;
c.      Experimentando as verdades profundas do Evangelho – Hebreus 5.14
d.     Vencendo as tentações – 1 João 2.14

Informativo 07 Abril 2013

Oi, leia sobre preocupações eclesiológicas na pastoral. Saiba tudo sobre nossa agenda deste semana, em especial encontro de casais. CLIQUE AQUI e leia o conteúdo.
Deus te abençoe.
Min. Com. IBM