10 de abr. de 2013

MÚSICA, LOUVIR E ADORAÇÃO


MÚSICA, LOUVIR E ADORAÇÃO

É com alegria que fui desafiado a escrever algo sobre este tema. Depois de refletir em que escrever, veio ao meu coração abordar estas três áreas que estão intimamente ligadas quando de trata deste ministério. Confesso que não sei qual dos três termos melhor resume o propósito do grupo, tanto é que vamos encontrar os três dependendo da Igreja. Já ouvimos falar em Ministério de Música, Ministério de Louvor e Ministério de Adoração.
Pois bem, iniciemos com uma abordagem sobre a “música”. Segundo a Bíblia um homem chamado Jubal, da descendência de Caim “foi o antepassado de todos os músicos que tocam lira e flauta” (NTLI). Vale ressaltar então que a música fora criada depois da queda do homem, mas este detalha, vamos abortar quando tratarmos da adoração.
A música (do grego - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que combina sons e silêncio seguindo uma pré-organização. É considerada como uma prática cultural e humana por isso está extremamente ligada à vida, tendo presença em diversas atividades coletivas.
A música é importante porque ela toca, sensibiliza, penetra no ser e promove sensações e sentimentos que só ela é capaz. Tente imaginar a cena do seu filme preferido sem a música. Todos os momentos mais marcantes em nossas vidas estão ligados a uma música, seja ela alegre, triste, romântica, motivadora etc.
Em segundo lugar, quero abordar o “louvor” que surge como um segundo estágio ou degrau na nossa linha de pensamento. O louvor é “um ato de louvar, uma expressão de gratidão”. Na Bíblia aparece primeiro em Deuteronômio 10.21, o termo vem de uma raiz que significa “brilhar, luzir”.
Portanto o louvor deve ser dirigido a Deus, pois ele é digno de gratidão e é sua majestade que brilha em nosso ser quando nos aproximamos a ele. Quando louvamos estamos tornando conhecidos os feitos do Senhor,  estamos permitindo que o seu Ser e sua Santidade sejam vistos por todos os homens, principalmente àquele que não o conhecem.
É através do louvor que vamos chamar a atenção para Deus, e revelar o que ele tem feito em nós e por nós.  Todo aquele que louva deve ter sido alvo da ação do Senhor, e agora, está apenas expressando sua gratidão, permitindo que através de sua vida, Deus brilhe a sua luz aos corações que estão em trevas.
E por fim chegamos à “adoração” que é o foco mais importante. A adoração se refere a atos específicos de devoção ou honra, direcionados a um ser sobrenatural. A adoração exige amor extremo, excessivo, fazendo com que a pessoa seja levada a prestar culto de adoração só deve e pode ser prestado a Deus. Nenhum outro ser deve ser adorado.
Para chegarmos a esta expressão máxima, podemos contar ou não com a música. No Éden, Adão e Eva adoravam a Deus, sem a presença de instrumentos musicais. Eles tinham uma comunhão plena, perfeita e direta com Deus, seus corações estavam puros que só a voz e a presença de Deus eram necessários para um ato de Adoração.
Após o pecado a adoração foi comprometida, foi só após o nascimento de Enos, neto de Adão que eles voltaram a adorar ao Senhor (Gênesis 4.26). Agora a tarefa de adoração não era tão “simples” como no Éden, a música e o ato de louvar passaram a ser necessários para que este homem em pecado pudesse adorar ao Senhor santo e puro.
Portanto, a música tem a tarefa de tocar o coração envolto em pecado, para que este reconheça os atos poderosos do Senhor e chegue a louvá-lo, e dentro deste conjunto surge a expressão mais nobre do homem para com Deus, a adoração. Precisamos chegar ao estado que Cristo deseja, “adorar o Pai em Espírito e em Verdade” (João 4.23).
Pr. Elias Colombeli (Pastor da IBM - Foz)

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