MÚSICA, LOUVIR E ADORAÇÃO
É com alegria que fui desafiado a escrever algo
sobre este tema. Depois de refletir em que escrever, veio ao meu coração
abordar estas três áreas que estão intimamente ligadas quando de trata deste
ministério. Confesso que não sei qual dos três termos melhor resume o propósito
do grupo, tanto é que vamos encontrar os três dependendo da Igreja. Já ouvimos
falar em Ministério de Música, Ministério de Louvor e Ministério de Adoração.
Pois bem, iniciemos com uma abordagem sobre a
“música”. Segundo a Bíblia um homem chamado Jubal, da descendência de Caim “foi
o antepassado de todos os músicos que tocam lira e flauta” (NTLI). Vale
ressaltar então que a música fora criada depois da queda do homem, mas este
detalha, vamos abortar quando tratarmos da adoração.
A música (do grego - musiké
téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que combina sons e silêncio seguindo uma
pré-organização. É considerada como uma prática cultural e humana por isso está extremamente ligada à vida, tendo
presença em diversas atividades coletivas.
A música é importante porque ela toca, sensibiliza,
penetra no ser e promove sensações e sentimentos que só ela é capaz. Tente
imaginar a cena do seu filme preferido sem a música. Todos os momentos mais
marcantes em nossas vidas estão ligados a uma música, seja ela alegre, triste,
romântica, motivadora etc.
Em segundo lugar, quero abordar o “louvor” que surge
como um segundo estágio ou degrau na nossa linha de pensamento. O louvor é “um ato de louvar, uma expressão de gratidão”. Na Bíblia aparece primeiro em Deuteronômio 10.21,
o termo vem de uma raiz que significa “brilhar, luzir”.
Portanto o louvor deve ser dirigido a Deus, pois ele
é digno de gratidão e é sua majestade que brilha em nosso ser quando nos
aproximamos a ele. Quando louvamos estamos tornando conhecidos os feitos do
Senhor, estamos permitindo que o seu Ser
e sua Santidade sejam vistos por todos os homens, principalmente àquele que não
o conhecem.
É através do louvor que vamos chamar a atenção para
Deus, e revelar o que ele tem feito em nós e por nós. Todo aquele que louva deve ter sido alvo da
ação do Senhor, e agora, está apenas expressando sua gratidão, permitindo que
através de sua vida, Deus brilhe a sua luz aos corações que estão em trevas.
E por fim chegamos à “adoração” que é o foco mais
importante. A adoração se refere
a atos específicos de devoção ou honra, direcionados a um ser sobrenatural. A adoração exige amor extremo, excessivo, fazendo
com que a pessoa seja levada a prestar culto de
adoração só deve e pode ser prestado a Deus.
Nenhum outro ser deve ser adorado.
Para
chegarmos a esta expressão máxima, podemos contar ou não com a música. No Éden,
Adão e Eva adoravam a Deus, sem a presença de instrumentos musicais. Eles
tinham uma comunhão plena, perfeita e direta com Deus, seus corações estavam
puros que só a voz e a presença de Deus eram necessários para um ato de
Adoração.
Após o pecado a adoração foi comprometida, foi só
após o nascimento de Enos, neto de Adão que eles voltaram a adorar ao Senhor
(Gênesis 4.26). Agora a tarefa de adoração não era tão “simples” como no Éden,
a música e o ato de louvar passaram a ser necessários para que este homem em
pecado pudesse adorar ao Senhor santo e puro.
Portanto, a música tem a tarefa de tocar o coração envolto
em pecado, para que este reconheça os atos poderosos do Senhor e chegue a
louvá-lo, e dentro deste conjunto surge a expressão mais nobre do homem para
com Deus, a adoração. Precisamos chegar ao estado que Cristo deseja, “adorar o
Pai em Espírito e em Verdade” (João 4.23).
Pr. Elias Colombeli (Pastor
da IBM - Foz)

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