28 de jan. de 2014

Igreja sem “Tá Lento”


Texto: Mateus 25.14-30
Tema: Envolvimento e Serviço
Título: Igreja com Talentos, mas sem “Tá Lento”

Introdução:
·         Esta parábola é um complemento à parábola das dez virgens relatada em Mateus 25.1-13. Na parábola das virgens Jesus revela a necessidade de atenção ao caráter Interno do cristão; nesta dos talentos ele impõe a necessidade de prática externa dos dons.
·         As dez virgens ensinam a vigilância interior, os talentos ensinam o dever do trabalho exterior até a vinda de Cristo.
·         As virgens esperavam pelo Senhor, os servos da parábola trabalhavam para Ele. A vida interna e externa voltadas para Deus são igualmente importantes. Só vamos agir externamente para o Senhor, se mantermos a chama do Espírito Santo acesa internamente nos nossos corações.
·         As linhas de interpretação da parábola são as seguintes:
o   Senhor Rico. Representa Jesus Cristo;
o   A sua viagem. Representa a ida de Cristo aos céus;
o   Os servos. Representam de imediato os doze apóstolos, e estende-se a todo os cristãos;
o   Os talentos. São os dons entregue a nós;
o   A negociação. É o uso fiel que o povo de Deus deveria fazer dos dons e oportunidades de servir;
o   Os elogios do senhor. São os galardoes que se pode esperar no dia do julgamento;
o   A condenação do servo infiel. É a advertência contra o não uso, ou uso indevido dos dons do céu.

1. A NATUREZA E O NUMERO DE TALENTOS. v.14,15
·         O que é talento?
o   Nos dias de hoje talento é ter uma habilidade natural elevada, ou seja, é uma qualidade que é própria da pessoa. A exemplo podemos citar os músicos, esportistas, escritores, etc.
o   No contexto bíblico e especificamente no texto de Mateus, talento expressa quantidade, hoje um talento equivale a cerca de mil dólares. O talento é algo que Cristo possui e empresta aos seus servos para serem usados para o Reino.
·         Qual a importância espiritual dos talentos?
o   É como uma espécie de estoque de coisas que temos que repartir com os outros: a revelação bíblica; as boas novas do evangelho; o amor; a graça salvadora; os dons espirituais.
o   Devemos considerar que tudo isso é dele, do Senhor, os talentos não pertencem a nós, o que devemos fazer é repartir estes talentos para o crescimento do reino.
·         Consideração sobre a distribuição dos talentos.
o   Um recebeu cinco, outro dois e outro um. Isso nos ensina que os dons de Deus surtem mais efeito através de alguns do que de outros. Os servos receberam medidas diferentes devido a sua capacidade de administrar. Deus dá conforme podemos usar e cobrará pelo que nos foi dado. Quanto maior a medida dos dons, maior será a cobrança.
o   Não importa quantos dons tenhamos, Deus vai cobrar não pela quantidade, mas pela fidelidade no uso e prática destes dons em favor do crescimento do Reino.

2. O USO E ABUSO DOS TALENTOS. v.16-18
·         Os dois primeiros servos ao receberem os talentos do seu Senhor saíram imediatamente. Eles não sabiam quanto tempo o Senhor estaria ausente devido a viagem, por isso não perderam tempo e começaram a negociar com os talentos que receberam.
·         Eles foram bem sucedidos, a ponto de dobrar o capital recebido. Se o terceiro servo tivesse feito o mesmo, provavelmente teria o mesmo sucesso que os dois primeiros.
·         Devemos nos perguntar se temos crescido espiritualmente a ponto de dobrar diante de Deus em graça, em sabedoria, em influência e trabalho para Jesus.
·         Nosso trabalho é motivado pelo amor que temos pelo Senhor. Temos que refletir se aproveitamos os dons recebidos colocando-os em prática por amor ao nosso Senhor.
·         A tragédia no texto está no homem que não negociou nem multiplicou seu talento. Ele enterrou o que não era seu, mas do seu Senhor. Teve medo de perder aquilo que não ira usar. Nunca perdemos o que usamos para o Reino.
·         Esse servo ficou inativo, foi desobediente. Ele representa muitos cristãos formais de hoje, os quais têm todos os privilégios do Evangelho, mas não usam nem aumentam o que receberam de Deus, pelo contrário, enterram seus talentos.

3. O RETORNO DO SENHOR E AS RECOMPENSAS DOS TALENTOS. v.19-30
·         Algum tempo depois o senhor volta e os servos apresentam as contas da sua administração. Os dois primeiros foram recompensados da seguinte forma:
o   Foram louvados: “bem está servo bom e fiel, foste fiel no pouco”
o   Receberam uma promessa: “sobre o muito te colocarei”
o   Foram glorificados: “entra no gozo do teu Senhor”
·         O gozo do Senhor é:
o   A alegria completa pelo serviço fiel a ele empregado;
o   A aprovação recebida de Deus;
o   É ver outras pessoas no céu devido a nosso testemunho e evangelismo.
·         Os dois primeiros receberam quantidades diferentes, mas foram igualmente fieis na administração. Assim nossa recompensa não será pela fama ou o quanto fazemos na Igreja, mas pela nossa fidelidade ao Senhor e para o exercício daquilo que recebemos.
·         A condenação veio sobre o servo infiel que tinha uma falsa ideia a respeito do seu mestre, ele julgava-o um homem duro demais, e usou isso como desculpa. Ele ficou na defensiva, e por isso perdeu o talento que havia recebido. O seu senhor ele ouve o seguinte juízo:
o   Servo mau. Pois pensava que o Senhor fosso duro e injusto por colher onde não plantou e ajuntar de onde não espalhou.
o   Servo negligente. Pois deixou de usar seu talento, nem ao menos colocou no banco para render juros, ao invés foi e enterrou.
·         A lição que aprendemos com este servo é “use ou perca”. Quem pratica o que recebeu sempre aumentará o quem tem, aquele que esconde vai perder o que guarda. O servo não enterrou porque havia recebido só um talento, o fez porque era mau e negligente.

CONCLUSÃO:
·         O desejo do Senhor para sua Igreja é que ela seja cheia de talentos, e não de pessoas lentas em servir na obra. O que se envolve demonstra seu talento, o que é preguiçoso, demonstra que “tá lento”.
·         Use os dons para o crescimento do Reino, não abuse deles para seu bel prazer e orgulho. Os talentos não são nossos, o Senhor nos empresta para glorificar seu nome e não o nosso.

·         Um dia o Senhor via retornar, quem for dedicado vai ouvir “servo bom e fiel, sobre o muito te colocarei”, mas quem for negligente, ouvirá  “servo mau e preguiçoso, lançai-o nas trevas, ali haverá choro. 

Fonte: Todas as Parábolas da Bíblia. Herbert Lockyer

26 de jan. de 2014

Vou Sair do Banco


Este ano é o ano da Copa do Mundo. Um misto de expectativa, apreensão, críticas e alegria toma conta do país. Além da população, políticos, empresários que estão envolvidos neste evento, há um grupo que está muito ansioso; os jogadores brasileiros.
Em 7 de maio o técnico Felipão divulga a lista final dos 23 jogadores convocados para a copa. Destes apenas 11 serão ‘‘titulares’’, ou seja, vão começar os jogos, os demais vão ficar no banco de reservas, alguns poderão entrar no decorrer das partidas, mas o que todos os ‘‘reservas’’ querem é conquistar a vaga de titular.
Deste a primeira concentração da equipe na Granja Comary, em Teresópolis, uma acirrada disputa vai começar entre os atletas. Não acredito que algum deles vai se contentar com a vaga no banco de reservas, todos vão lutar pela vaga de titular.
Estar dentro do campo nos jogos e defender a Seleção Brasileira é o sonho de todos jogador, pois isso atrai fama, mídia e dinheiro. Fazer o melhor, esforçar-se ao máximo, superar-se, será o sentimento que estará na mente dos 23 atletas. Quem está em campo não quer ir pro bando e quem está no banco quer sair para estar em campo.
Como Igreja estamos começando um novo ano, e podemos fazer alguns paralelos com o exposto acima.
Na Igreja também há uma lista de ‘‘convocados’’, estes são chamados por Deus ‘‘que nos salvou e nos chamou com santa vocação; conforme a sua própria determinação e graça’’ (2 Timóteo 1:9). Esta lista é para fazer parte do corpo de Cristo e proclamar as boas novas de salvação aos perdidos. Os que não aceitaram este chamado, perecerão eternamente sem Deus.
Na Igreja não há um número determinado de convocados, embora alguns acreditam ser 144 mil. Em Apocalipse 7:9 lemos que uma ‘‘grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas’’ estarão em pé diante do trono e diante do Cordeiro. Você fará parte desta multidão.
Na Igreja não existe banco de reservas. Todos somos chamados para estar em campo. ‘‘Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa,  a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou’’ (1 Pedro 2:9). O chamado ao serviço é para todos, não só para o pastor ou os líderes. Cada crente precisa se envolver com o ministério da Igreja, colocar em prática suas habilidades e dons.
Você que é membro, já está convocado. Neste ano, saia do banco de reservas, vista a camisa, entre em campo, dê o seu melhor.  Sua Igreja precisa de você.
Pr. Elias Colombeli

O Casamento é Lugar de Fartura e Alegria.


Texto: Rute 1.1-6
Tema: Casamento
Título: O Casamento é Lugar de Fartura e Alegria.

Introdução:
·         Quero fazer uma paráfrase do texto, e para isso vou substituir os nomes próprios por seus significados, o que nos traz uma profunda percepção da clareza na mensagem que o texto nos apresenta: permanecer naquilo que é de Deus sempre será melhor que buscar satisfação fora da sua vontade.
·         O texto pode ser lido assim: “No tempo em que Deus prevalece era governado por juízes, houve uma grande fome naquele país. Por isso um homem da casa do pão, alimento, cidade da região do louvor, foi com a sua mulher e os seus dois filhos morar por algum tempo num país chamado terra dos desejos. O nome desse homem era meu Deus é rei, e o da sua mulher, minha delícia. Os dois filhos se chamavam doente e desfalecimento. Essa família era do lugar frutífero, um povoado que ficava perto da casa do pão do louvor. Eles foram para terra dos desejos e ficaram morando ali. Algum tempo depois, meu Deus é rei morreu, e minha delícia ficou com os dois filhos, que casaram com moças que satisfaziam os desejos. O nome de uma delas era gazela/insubmissa, e o da outra, amiga. Quando já fazia quase dez anos que estavam morando ali, doente e desfalecimento também morreram. E minha delícia ficou só, sem os filhos e sem o marido. Um dia minha delícia soube que o SENHOR tinha ajudado o seu povo, dando-lhe boas colheitas. Então ela se aprontou para sair da terra dos desejos com as suas noras.

TRANSIÇÃO: Algumas verdades que o texto nos apresenta:

1. HOUVE FOME – v.1,2
·         Mesmo o casamento mais feliz pode passar por instabilidades. A questão principal é saber o que fazer durante este tempo. Mesmo nestes momentos difíceis temos que continuar vivendo o casamento como um lugar de fartura e alegria.
·         O que fazemos nas horas de desavença conjugal vai determinar se acabamos no tribunal ou num hotel. O erro de Elimeleque foi deixar a “casa do pão de louvor” para ir buscar alimento na “terra dos desejos”. Nas horas de aflição devemos continuar na presença do cônjuge, nunca a grama do vizinho vai oferecer aquilo que não estamos tendo dentro do nosso cercado.
·         O nosso casamento firmado em Deus sempre será um lugar frutífero, mesmo quando dormimos de costas um para o outro. Se perseveramos, seremos abençoados com a fartura que só o casamento pode oferecer.
·         Não podemos achar que vamos viver o céu todos os dias no casamento. Tem muitas pessoas pensando que na vida conjugal tudo é alegria e felicidade. Há momentos onde os ânimos se exaltam, onde a dureza de coração e cabeça prevalecem, onde dá vontade de chamar a mamãe.

2.  A DESOBEDIÊNCIA É DEVASTADORA – v.3,5
·         O casamento fora dos princípios de Deus, pode ser devastador. O verso dois termina com “ficaram morando ali” e o três inicia com “morreu”. No pouco tempo que ficaram na terra dos desejos, colheram o salário do pecado: Elimeleque morreu.
·         Não bastando isso, os filhos de Noemi também ficaram ali, se casaram, querendo humanamente trazer satisfação e prazer para suas vidas. Mas o verso quatro termina com “morando ali’ e cinco começa com “morreram”. Esse é o princípio bíblico, o casamento sem Deus não traz satisfação, pelo contrário, destrói e mata aqueles que assim escolhem viver.
·         Quando alguém deixa o casamento para buscar satisfação fora dele, as consequências serão trágicas. A própria Noemi atestou isso no verso 20 quando disse “não me chamem Noemi, chamem-me de Mara”.
·         Um casamento firmado em Deus é muito melhor do que a aparente satisfação fora dele. A alegria e fartura da fidelidade conjugal passa a ser muito se comparada com as consequências de uma aventura extraconjugal. “Mesmo as migalhas no casamento satisfazem mais que os banquetes de um adultério”.
·         Não é preciso experimentar uma pulada de cerca para saber as suas consequências. Basta olhar ao redor e aprender com os outros. A cada dia vemos a destruição que o adultério está fazendo.

3. AS ESCOLHAS FAZEM A DIFERENÇA – v.1,6
·         Creio que a decisão de sair da casa do pão foi de Elimeleque, que como sacerdote do lar, teve que tomar uma decisão difícil, mas acabou fazendo uma escolha equivocada, ir para Moabe.
·         Por conta desta escolha errada, as consequências vieram não só sobre ele, mas também sobre sua família. Com sua morte, a vida de Noemi e dos filhos começa a ficar mais difícil. A morte dos filhos foi o fundo do poço de uma escolha errada.
·         Mas agora Noemi tem a oportunidade de escolher fazer a coisa certa. Diante da notícia de que voltou a ter pão na casa do pão, ela escolhe voltar. Ao chegar e ser recebida, fala como havia partido cheia, agora retorna vazia.
·         Deus nos criou com o livre arbítrio, com o direito de fazer escolhas. Vocês não foram obrigados a se casarem. Vocês foram livremente ao Cartório e hoje estão aqui. Acredito ter sido esta a escolha certa. Muitas outras escolhas vocês terão que fazer: quantos filhos; casa ou apartamento; Curitiba ou Navegantes; continuar casados ou se separar, etc.

4. SEMPRE HÁ UMA ESPERANÇA – v.6
·         O texto diz que uma boa notícia havia chegado até Noemi, o Senhor havia ajudado o seu povo. Diante desta realidade, Noemi não pensa duas vezes, ela se dispõe a deixar a terra dos desejos e voltar para o lugar frutífero, voltar para a casa do pão do louvor, voltar para a presença de Deus.
·         Uma lição importante a aprender é que jamais devemos desacreditar do casamento. Mesmo diante do bombardeio midiático para destruir as bases do casamento bíblico, não esqueçamos que quem o criou foi Deus, com seus princípios, para a felicidade do ser humano. As filosofias, conceitos, valores humanos vem e vão, mas a Palavra e seus princípios permanece para sempre.
·         Noemi decide regressar, ela chama as noras e as abençoa dizendo para voltar para casa. A insubmissa volta, mas a amiga decide ficar com Noemi, que nos ensina a capacidade de viver Deus e não apenas falar dele ou em seu nome.
·         Permitam-me falar ao público presente. O texto mostra que há esperança para aquele que deixou o casamento ou para quem pensa em desistir dele para viver momentos de prazer. Tanto um quanto o outro, o Senhor quer perto de si, quer vê-los na casa do pão e não na terra dos desejos.

CONCLUSÃO:
·         Se em algum momento você estiver vivendo uma situação adversa, de escassez e necessidades, lembre-se que um casamento firmado em Deus é tudo que precisamos.
·         Lembre-se que a grama do vizinho não pode oferecer nada, ela apenas é capaz de tirar o pouco que ainda temos.
·         Quero que entendam que as decisões que tomamos nas horas boas, mas principalmente nas horas difíceis podem gerar consequências irremediáveis.

·         Mas a decisão de manter o casamento seguindo os princípios divinos e na presença de Deus é sempre a melhor.

Informativo IBM 26.01.2014


Confira o novo layout do nosso informativo que está a sua disposição. CLIQUE AQUI e veja todo seu conteúdo. Aproveite e faça-nos uma visita, estamos em nova sede à Rua Castelão, 768 - Morumbi 3.
Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM