30 de ago. de 2011

PEGUE O TELEFONE

Tão logo Steve Jobs anunciou sua aposentadoria do comando da Apple, veio a público a história de sua infância.

Então, ficamos sabendo que foi entregue pela mãe, que o concebeu fora do casamento, para ser adotado.

Também ficamos sabendo que seu pai biológico (Abdulfattah John Jandali) nunca conversou com o filho e admitiu: "Não estou preparado para pegar o telefone e ligar para ele. Agora vivo na esperança, antes que seja tarde, que ele me procure, porque se eu pudesse tomar um simples café com ele uma única vez, isto me faria um homem muito feliz".

Diante da história, de contornos tão dramáticos, precisamos saber se também temos decisões a tomar, para fazer a coisa a ser feita, e não as tomamos. Se é o caso, que tal pegar o telefone agora?

Quando um relacionamento se rompeu ou simplesmente não aconteceu, quando devia ter acontecido, até quando esperaremos que o outro tome a iniciativa e nos procure?

A vida é um mar de histórias.
Extraído de Prazer da Palavra

29 de ago. de 2011

GPS Divino


Texto: Êxodo 13.17-22
Tema: GPS Divino

Introdução:
a.       Moisés (tipo de Jesus) consegue libertar o povo para adorar ao Senhor – Êxodo 12.31,32
b.      Ao completar 430 anos, (v.42), o Senhor passou a noite em vigília.
c.       Chega o momento da partida do Egito – Êxodo 13.17-22

1. DEUS NOS LEVA POR CAMINHOS DIFERENTES  - v.17,18
a.       A rota mais curta, mais segura e mais conhecida era costeando o Mar Mediterrâneo (v.17). Mas nem sempre esse é o caminho que devemos seguir.
a.       Poderia haver guerra com os Filisteus;
b.      O povo poderia voltar facilmente ao Egito.
b.      Haviam duas rotas alternativas para Canaã:
a.       Por Sucote, passando por Cades-Barneia;
b.      Por sucote, passando por Egion-Geber.              MEIO DO DESERTO
c.       Deus Cria um novo Caminho – v.18
a.       Desviou o meio do deserto, eles foram costeando o Mar Vermelho.

2. DEUS ESTÁ PRESENTE NESSE CAMINHO – v.21
a.       Coluna de nuvem:
                                I.             Servia para guiar durante o dia;
                              II.            Servia para fazer sombra, dar alívio do calor do sol.
b.      Coluna de fogo:
                                I.            Servia para iluminar o caminho durante a noite;
                              II.            Servia para aquecer do frio durante a noite.
c.       Deus se compromete conosco quando andamos nos seus caminhos.

3. DEUS PODE MUDAR NOSSO CAMINHO A QUALQUER MOMENTO – cap. 14.1
a.       Era para mudar a direção e ir em direção ao Mar, e acampar-se.
b.      Mas eles estavam em marcha, por que parar?
c.       Deus sabe quando devemos parar (14.1) ou quando devemos marchar (14.15)
d.      Por isso devemos nos colocar debaixo das orientações do Senhor.

4. DEUS ABRE CAMINHOS NOVOS – 14.21-22
a.       A frente o mar, a traz o exército do Egito, ao lado direito rochas, ao lado esquerdo rochas.
b.      Deus se posiciona conforme a necessidade (v.19,20)
c.       Então acontece o inesperado:
                                I.            Surge um novo caminho;
                              II.            Só o povo de Deus é guiado por ele
d.      Veja as conseqüências:
                                I.            Para os Egípcios – morte (14.28)
                              II.            Para Israel – salvação (14.29).

CONCLUSÃO:
a.       Se Deus está: 1. Te levando por caminhos diferentes; 2. Presente nas suas jornadas; 3. Mudando seus caminhos; 4. Abrindo novos caminhos
b.      Vá em frente, pois ele tem bênçãos para você. Ele tem uma Canaã te esperando.

27 de ago. de 2011

Há uma Solução

Quando a escuridão parece tomar conta de sua vida, saiba que mesmo diante desta triste realidade ainda há esperança, sempre há uma saída através da oração.

Queremos orar por você. Deixe um comentário com seu pedido que estaremos orando e colocando seu nome em nosso Caderno de Oração.

Pr. Elias Colombeli

25 de ago. de 2011

Fé que Encontra a Deus


Texto: Jó 1.1
Textos Paralelos: Jó 1.20-22; 2.9,10; 19.25-27; 42.2-6
Tema: A Fé que Encontra a Deus

Introdução:
a.      A leitura de Jó nos mostra que se trata de uma interpretação teológica de certos acontecimentos da vida de um homem. O autor tenta responder a pergunta essencial: Qual é o significado da fé?;

b.      Um chefe tribal piedoso e integro, foi abençoado por Deus com prosperidade terrena que se tornou o maior de todos os homens do Oriente (1.3);

c.       De repente experimentou a perda de toda a fortuna, foi assolado por uma série de calamidades e privado de todas as suas posses, além de perder os filhos (1.13-19), teve o corpo coberto de feridas (2.7);

d.      Três amigos, que vieram para consolá-lo, mas insistiam que esse sofrimento era um castigo contra o seu pecado, e o único recurso era o arrependimento.

e.      Mas Jó rejeita a acusação e também a solução, afirmando sua retidão e que não conseguia compreender sua desgraça.

f.        Outro amigo sugere que Jó estaria passando por uma disciplina amorosa enviada por Deus para impedi-lo de cair em outros pecados. Mas Jó rejeita essa interpretação do seu sofrimento.

g.      Por fim Deus responde a Jó, mas não com uma justificativa de suas ações, nem com alguma solução intermediária. Deus responde com uma manifestação pessoal em sabedoria e poder.

h.      Isso é suficiente para Jó. Ele entende que Deus iria apresentar uma solução. Ele descansa nessa solução pela fé.

i.        A história de Jó mostra que a certeza da fé não reside nas circunstancias externas, nem em explicações especulativas, mas no encontro de fé com um Deus onisciente e onipotente.

Transição: Quando a Fé encontra a Deus...

1.      Adoramos e Reconhecemos que Deus é Soberano – Cap. 1.20-22
a.      Depois de ouvir o que aconteceu com seus bens e filhos, ele teve uma reação que muito nos surpreende (v.20,21): ADOROU E OROU.
1.      Talvez se fossemos nós, teríamos reclamado, xingado, blasfemado. Mas a verdadeira fé quando encontra a Deus, glorifica o Senhor pelo que ele é e não pelas circunstancias a nossa volta.
2.      Jó não culpou a Deus (v.22) como talvez se fossemos nós teríamos feito.
b.      Depois de saber que não tinha mais fortuna, Jó nos surpreende revelando sua postura frente aos bens materiais (v.21).
1.      Ele revela um entendimento profundo, nasceu sem nada, não seria problema morrer sem nada. A fonte das bênçãos é Senhor, tudo é dele, ele dá e ele pode pedir de volta.
2.      Nada nos pertence. Somos apenas mordomos daquilo que o Senhor coloca em nossas mãos. E quanto mais apego as coisas materiais, menos recebemos. Quanto mais liberalidade, mais é colocado sobre nossas mãos.

2.      Mantemos a Integridade e Entendemos a Origem do Bem e do Mal – Cap. 2.9-10
a.      Não bastava perder os bens e os filhos, agora Jó perde a saúde. Só uma coisa ele não perde: SUA INTEGRIDADE.
                                                              i.      Para sua mulher não adiantava nada manter uma conduta e caráter retos.
                                                            ii.      Para ela, já que o favor de Deus não estava mais com Jó, pra que manter a integridade?
b.      Diante do apelo da mulher e das circunstâncias, Jó não sua condição interior. Seu exterior havia mudado, mas seu coração, sua fé, seu temos a Deus continuavam os mesmos.
c.       Essa firmeza interior o fez revelar uma face de Deus que muitos não conhecem ou simplesmente não aceitam: que Deus pode usar a pedagogia do mal para nos ensinar algo que o bem não consegue.
d.      Jó nos revela uma verdade, que aprendemos mais quando as coisas estão ruins, do que quando tudo está bem. Infelizmente e pela dureza do nosso coração, Deus precisa fazer isso.
e.      Jó lança por terra a ideia de que todo mal tem sua origem e finalidade do Diabo. Porém o mal vindo de Deus é para nosso, mas o mal que vem do Diabo é para nossa destruição.

3.      Podemos ver Além, Vemos o Redentor – Cap. 19.25-27
a.      Uma coisa que Jó nos ensina é olhar além da circunstância que vivemos. Se olhamos só a nossa realidade atual (terrena), perdemos de vista aquilo que realmente é importante (celestial).
b.      Em meio a dor e desespero, Jó tirou o foco dessa realidade para comtemplar algo muito maior: SEU REDENTOR. Jó olha para o alto e contempla a promessa e a certeza de que sua vida não se resumia só aquele momento que ele estava vivendo.
c.       Depois que seu corpo fosse destruído e que ele não estivesse mais preso a ele (v.26), ele teria a sua grande recompensa: veria a Deus. Um Deus diferente, não mais como um adversário (v.27), mas como seu Redentor.
d.      Jó entendeu que para contemplar a plenitude de Deus ele deveria passar por um esvaziamento, e se para isso acontecer, a sua situação atual era parte desse plano de Deus, ele não iria se rebelar contra, iria se manter firme e fiel, pois seus olhos estavam no Redentor.

4.      Experimentamos o que Antes só Ouvíamos – Cap. 42.2-6
a.      A descrição do cap. 1.1 sobre Jó era verdadeira, apesar de ele ter alcançado a integridade e retidão, isso era fruto daquilo que ele ouvia das outras pessoas. O seu ouvir sobre Deus o fez a seguir esse Deus.
b.      Mas chega uma hora em que precisamos nos aprofundar mais em Deus:
                                                              i.      Pelo ouvir Jó sabia que os planos do Senhor não poderiam ser frustrados (v.2);
                                                            ii.      Pelo ouvir Jó entendeu que seu conhecimento era falho e incompleto e que nem tudo o que ele dizia, ele mesmo entendia (v.3);
c.       Agora Jó tinha chegado a um nível de maturidade que jamais pelo ouvir ele poderia chegar. Ele confessa que em meio a todo esse sofrimento, enfim pode ver o Deus que antes ele só ouvia falar (v.5);
d.      Era exatamente aqui que Deus queria levar Jó. Deus queria que Jó experimentasse pessoalmente aquilo que os outros diziam para ele. Deus queria os olhos contemplassem aquilo que os ouvimos ouviam. Deus queria profundidade no relacionamento.

CONCLUSÃO:
·         + Quando a fé encontra a Deus, passamos por estas quatro experiências: 1. Adoração à soberania de Deus; 2. Ser íntegro no bem ou no mal; 3. Vemos pela fé o Redentor e 4. Experimentamos a Deus.
·      +   Quando a fé encontra a Deus recebe sua recompensa (v.12-17).
·      +   Que você encontre Deus através da sua fé, e porque não, através de suas dores.

23 de ago. de 2011

Pedagogia da Dor


O psiquiatra e psicanalista gaúcho Sergio Paulo Ramos nos lembra que o ser humano é cada vez menos tolerante com a dor. Segundo ele, no dia a dia, "qualquer coisa: calmante".


Cultuamos a beleza do corpo, que não pode doer.

Celebramos a força da mente, que não pode sofrer.
É claro que a dor deve ser evitada.
Se a dor nos vem, cabe-nos lutar para que vá.


Nesta luta, não pode caber como arma o uso ou abuso da droga, venha embalada em cigarro, álcool, maconha ou calmante, porque a vitória buscada será, na verdade, a derrota garantida.


Reconheçamos que as pessoas felizes não são felizes os dias todos. Mesmo as pessoas realizadas vivenciam frustrações. Mesmo os fortes se sentem fracos. Mesmo os que dormem bem conhecem a insônia.


Entre as formas de enfrentar a dor, está a busca da sua pedagogia. Ela não veio para nos ensinar. A dor tem vida própria e não tem qualquer finalidade. No entanto, nós começamos a controlá-la quando aprendemos com ela . 


Extraído de Prazer da Palavra

22 de ago. de 2011

Adoração Integral


Texto: Êxodo 5.1-3
Tema: Deus nos resgatou para adorá-lo!
Título: Adoração Integral

Introdução:
·        Deus viu a humilhação e decidiu resgatar o seu povo (contexto de Moisés). Ex. 3.7-10
·        PARALELOS: Faraó – Diabo; Moisés – Jesus; Israel – Igreja; Egito – Mundo; Mar – ressurreição.
·        O livramento da escravidão era para adoração/culto. Ex 5.1-3; 7.16; 8.20.
o   Adoração é algo primordial, fomos criados para isso;
o   Surgem movimentos, congressos, grupos. Não é a forma, o lugar, mas a ATITUDE que conduz a adoração. Jo 4.23
TESE: A verdadeira adoração deve ser integral: corpo, alma, entendimento e forças. Mc 12.30

TRANSIÇÃO: 1ª proposta para uma falsa adoração:

1.     ADORE, MAS NÃO SAIA DO PECADO. Ex. 8.25
a.     Faraó não proíbe adorar, desde que seja no Egito
b.     Essa adoração seria uma abominação (porco na mesquita; quebrar imagens), os ídolos egípcios eram em forma de animais que Israel sacrificava.
c.      HOJE não é diferente, o diabo não se importa com nossa adoração, desde que continuemos pecando. O pecado torna a adoração ineficaz. (Ananias e Safira – Atos 5.1-11
d.     Romanos 6.1,2; 12-14
e.     Resposta de Moisés: NÃO - Êxodo 8.26
f.       Se queremos ser verdadeiros adoradores, devemos romper com o pecado.

TRANSIÇÃO: 2ª proposta para uma falsa adoração:

2.     ADORE, MAS NÃO CRESÇA ESPIRITUALMENTE. Ex. 8.28
a.     Faraó fez uma concessão: uma nova proposta. Parece uma conquista, mas seria o início do fracasso.
b.     Faraó não queria perder contato, cortar o vínculo, acabar com a relação.
c.      HOJE: O pecado age assim. É isso que o diabo quer. Se não pode nos prender, não quer nos dar a liberdade.
d.     Nossa adoração não incomoda ao diabo desde que continuemos imaturos, infantis, encrenqueiros, fofoqueiros, um bebê na fé.
e.     O maior problema da Igreja hoje? Falta de crescimento espiritual. A igreja se torna uma creche, o pastor uma babá espiritual.
f.       1 Pedro 2.1-3; Hebreus 5.11-14;
g.     Resposta de Moisés: NÃO – Êxodo 8.27,29
h.     A falta de maturidade prejudica a verdadeira adoração - 1 Cor 3.1-4;
i.        Crente que não cresce, não adora em espírito e em verdade. Efésios 4.11-16

TRANSIÇÃO: 3ª proposta para uma falsa adoração:

3.     ADORE, MAS ESQUEÇA DA FAMÍLIA. Ex. 10.11
a.     Faraó faz uma nova concessão. Ex. 10.8-10.
b.     O desejo de Moisés era levar todo mundo, mas Faraó quer limitar a adoração aos homens.
c.      HOJE: o diabo sugere que sejamos egoístas, egocêntricos, individualistas: família, amigos não precisam de salvação.
d.     O diabo diz: vá a Igreja, ocupe-se com o trabalho, esgote-se no ministério e DESTRUA SEU LAR. Ignore seu conjugue, seus filhos, não dê a eles seu tempo, não ministre sobre eles orando, lendo a Bíblia, sendo exemplo.
e.     1 Timóteo 3.4,5; 5.4,8; Efésios 6.1-4
f.       Resposta de Moisés: NÃO – Êxodo 10.9. Não negligencie sua família, eles também poderão ir para o inferno.

TRANSIÇÃO: 4ª proposta para uma falsa adoração:

4.     ADORE, MAS NÃO SIRVA COM SEUS BENS. Ex. 10.24
a.     Faraó tenta um último recurso, uma última cartada. Ele quer ficar com algo. Não quer sair sem nada. As pragas destruíram suas posses.
b.     HOJE: o diabo não quer que sirvamos a Deus com nossos bens. O que é meu é meu, trabalhei muito para ter o que tenho. Meu carro é só meu. Minha casa é só minha. Os 90% são meus.
c.      Pensar que só os 10% são de Deus é um erro, tudo é do Senhor: “do Senhor é a terra e sua plenitude” 1Cor 10.26; “Minha é a prata, meu é o ouro diz o Senhor” Ageu 2.8.
d.     Malaquias 3.6-12
e.     Moisés diz NÃO – Ex. 10.25,26
f.       Adorar é entregar tudo o que temos. Nossa adoração deve incluir todos os nossos bens.

CONCLUSÃO:
·        Não basta vir a Igreja, cantar, levantar as mãos. A adoração deve ser integral, total, sem reservas.
·        Para adorar em espírito e em verdade é preciso recusar as propostas, senão seremos apenas religiosos, fariseus, hipócritas.

Boletim 21 de agosto

Bom dia queridos leitores. Acabamos de publicar nosso informativo semanal. Boa Leitura. Se quiser pode divulgar o conteúdo do mesmo.
Em Cristo
Pr. Elias

19 de ago. de 2011

Natureza x Graça


O bebê busca os seios de sua mãe; é a natureza dele em ação. A mãe dispõe seu desejo e seus seios para alimentar o seu bebê; é a graça dela em ação.
A cena, que podemos ver no recato da casa e no relento da rua, é um emblema da vida.
Há a natureza (fome) e há a graça (alimento).
Vivemos entre elas, como extremos e até como opostos.
É da natureza da lei bater; a graça prefere apanhar.
Competir para vencer é da natureza; é da natureza da graça ceder.
São muitos os substantivos da natureza: justiça, vingança, competência, pressa. Não são poucos os substantivos da graça: perdão, irmandade, paz, serenidade.
A natureza extingue os fracos, que a graça fortalece.
A natureza estica; a graça afrouxa.
A natureza se escreve com números e cifrões. A graça gosta de palavras e afetos.
A natureza (se) impõe. A graça (se) oferece.
A natureza chora. A graça ri.
A natureza precisa do seu território para seguir eficientemente seu roteiro . A graça tem o seu compasso para facilitar a execução de sua música. No entanto, o leão (natureza) pode descansar no mesmo campo do cordeiro (graça). Na verdade, no colo da mãe a natureza (furiosa) e a graça (amiga) se encontram. É quem tem a força que cede. Sim, é a mãe que se inclina. E como a admiramos!

Extraído de Prazer da Palavra

18 de ago. de 2011

A Miséria que Comove e Move o Coração


Texto: Mateus 9.35-37

Introdução:
·         No capítulo 8.1-4 de Mateus, vemos a narração da cura de um leproso. O texto diz que quando Jesus desceu do monte, veio um leproso, que ajoelhou-se e disse que se Jesus quisesse poderia purifica-lo. Jesus estende a mão tocou nele e disse que queria sim e ordenou a purificação que aconteceu na mesma hora. Então Jesus orienta o homem a se apresentar ao sacerdote (para atestar a cura) e oferecer uma oferta de acordo com a lei de Moisés.

1. AS CONSEQUENCIAS DA MISÉRIA
·         Vejamos a situação deste homem leproso, e as consequências da sua miséria:
1.      A lepra marcava a pessoa fisicamente. O inchaço e as manchas avermelhadas; o pelo que branqueava; a mancha que se aprofundava, tudo deveria ser analisado pelo sacerdote que declarava a pessoa pura ou impura, e nesse caso, a isolava da comunidade (Lev. 13.2-6).
2.      A lepra marcava a pessoa socialmente. Uma vez declarada leprosa, a pessoa era isolada da comunhão da comunidade, não podia se relacionar, não podia ter contato, não podia abraçar; era uma pessoa rejeitada (Núm. 12.10-15).
3.      A lepra marcava a pessoa psicologicamente. Imagine como se sentiam as pessoas dentro de si ao ver que todos a olhavam com desprezo, com repúdio, com indiferença. As feridas na alma com certeza eram maiores e mais profundas que as feridas do corpo.
4.      A lepra marcava a pessoa espiritualmente. Uma vez declarada impura, a pessoa não podia participar na adoração. Não podia ir ao Tabernáculo, depois o Templo e Sinagoga. Era impedida de ter uma relação íntima com Deus dentro do sistema religioso daquela época.
·         Essa situação física, social, psicológica e espiritual se configurava em miséria. Podemos dizer que este leproso era um miserável.

2. O QUE É MISERICÓRDIA
·      a)  Misericórdia não é olhar a miséria do outro e simplesmente dizer: “Coitadinho dele! Tomara que um dia mude de situação! Vou orar para Deus te abençoar! Misericórdia não é simplesmente sentir pena ou dó de alguém. Misericórdia é algo mais profundo.

·       b)   A misericórdia é entendida quando a miséria de uma pessoa toca o coração e faz com que aquele que foi tocado, aja em favor do necessitado. Misericórdia é quando o coração se compadece e sofre pela miséria que presencia.

·       c)  Mas Jesus se importa com aqueles que se encontram nessa condição. Jesus tocou nele, enquanto ninguém mais o tacava, Jesus falou com ele, quando ninguém mais queria fazer isso, Jesus restaurou a vida daquele homem leproso.

3. RESULTADO PRÁTICO DA MISERICÓRDIA
·        a) Em Mateus 9.35-37, Jesus olhou as multidões e teve compaixão (misericórdia) delas. Observando sua realidade e observando a profundidade de suas almas, Jesus compreende que estes homens e mulheres, aflitos e cansados, se pareciam com ovelhas sem pastor.

·        b) A compaixão do Senhor Jesus foi uma característica de sua vida que muito nos impressiona. Os seus milagres sempre foram engatilhados e provocados por um profundo sentimento de compaixão e misericórdia pela realidade das pessoas:
o   Em compaixão pela cegueira, Jesus trazia luz aos olhos;
o   Em compaixão pela paralisia nas pernas, Jesus fazia o coxo andar;
o   Em compaixão pela dor da morte, Jesus chorando ressuscitou seu amigo Lázaro.

·     c)    Levado pela compaixão Jesus realizava milagres. Não podemos fazer os milagres de Cristo sem a compaixão de Cristo.

4. POR QUE TER MISERICÓRDIA
·        a) Em Mateus 5.3-11 lemos sobre as Bem-aventuranças. No verso 7 Jesus diz: “Bem-aventurados os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia”. Logo exercer a misericórdia é uma disposição para receber a misericórdia.

·         b) Devemos nos compadecer com a miséria dos outros, pois um dia estávamos na mesma situação e Jesus teve misericórdia de nós. Ele desceu até onde estávamos, não se importou com nossa realidade, condição, estado. Ele nos amou a ponto de se fazer miserável conosco para poder transformar nossa realidade.

·      c)   Devemos ter misericórdia, pois só assim poderemos apresentar Jesus para as pessoas que estão vivendo na podridão deste mundo. Quando a realidade delas nos levar a agir em seu favor, abriremos uma possibilidade para Jesus salvá-las como fez conosco.

·       d)  Em último lugar, só poderemos fazer os milagres que Jesus fez, se nosso coração for impactado pela miséria das pessoas, assim como o coração de Jesus era impactada a tal ponto de agir para mudar a realidade em que se encontravam. 

16 de ago. de 2011

CONHECER PARA TRANSFORMAR

Para viver neste mundo de modo digno, seja para sobreviver nele, seja para transformá-lo, precisamos conhecê-lo Compreenderemos o mundo observando o mundo, lendo bons livros, prestando atenção aos meios de comunicação em geral.
Se não discernirmos a mente do mundo, ela se tornará a nossa mente, quando o "tu, porém" bíblico nos pede para não nos conformarmos ao mundo. A advertência apostólica é clara.
Uma das batalhas do cristãos é a batalha pela conquista da mente das pessoas. Aquilo que a Bíblia chama de "conhecimento de Deus" (contido na Bíblia) é o padrão pelo qual todos os pensamentos devem ser julgados. Qualquer idéia que não esteja de acordo da revelação divina é vã e enganosa, porque está de acordo com os princípios deste mundo e não segundo Jesus Cristo.


Extraído de Prazer da Palavra


15 de ago. de 2011

Chegou o nosso Tempo


Texto: Ester 4.13-14

Introdução:
·         Como é bom quando chega aquilo que esperamos (trabalho, família, sociedade)
·         Embora muitas vezes fiquemos ansiosos: como vai ser? Será que vai dar certo?
·         Quando este momento chega, temos que fazer. É como uma corrida de revezamento.

TRANSIÇÃO: Quando chega nosso tempo...

1.       TEMOS QUE CUMPRIR NOSSA MISSÃO – v.14c
·         Deus preparou Ester para uma missão (cap. 1-4). Papel de Mardoqueu como Pai. 2.5-7.
·         Ela não se tornou rainha para ter status, fama, história, bênçãos. Foi elevada para algo maior.
·         Deus pensava no seu povo (Israel) quando preserva, separa e usa Hadassa – Ester)
o   Você já pensou por que você foi salvo do pecado?
o   Será que foi para ter dinheiro; para ter sucesso; para não ficar doente;
o   Ou talvez para não ir para o inferno depois que morrer?
Ø  Fomos salvos para salvar outros – Mateus 9.35-36
Ø  Fomos salvos para servir a nossa geração – Atos 13.36; 2 Timóteo 4.7.
Ø  Ester foi salva para cumprir uma missão ao seu tempo. Ela teve sucesso. Nós também podemos.

2.       DEUS QUER NOS USAR – v.14b
·         Deus usa quem ele quer. Usou os heróis da fé (Hebreus 11). Usou até a mula de Balaão.
·         Ele quis usar Ester, por isso a elevou como rainha.
·         E agora se ela falhasse? Deus levantaria outra pessoa, situação, momento. Deus não deixa frustrar seus planos.
o Talvez você não saiba o porquê de:
1.       Estar nesta Igreja
2.       Estar nesta cidade                 DEUS QUER TE USAR
3.       Estar neste tempo
Ø  Em Isaías 6.8 diz: “Eis-me aqui, envia-me a mim”
Ø  Em 2 Reis 5.2,3 – Deus usa uma menina para abençoar o general Naamã
Ø  Deus quer te usar – Atos 9.15, 20, 21
Ø  Há um ministério que é só teu – Efésios 4.11-13
Ø  Faça sua parte, senão Deus levantará outro. As pedras clamarão.

3.       NÃO PODEMOS NOS CALAR – v.14a
·         O silêncio de Ester era a sentença de morte dos judeus.
·         Isso traria conseqüências enormes:
                                                               i.      Não haveria o regresso de Esdras (reconstruiu o Templo) e Neemias (reconstruiu os muros e a cidade).
                                                             ii.      Não haveria o nascimento de Jesus, pois Jesus era do povo Judeu.
                                                            iii.      Não haveria cruz, ressurreição e salvação para mim e para você.
·         Seu silêncio causaria danos a Curto, Médio e Longo prazo.
o   Talvez você se pergunte: mas não sou rei nem rainha, que posso fazer? Somos mensageiro de Deus – Romanos 10.13
o   O futuro espiritual de outros depende da nossa mensagem – Marcos 16.15-16
Ø  Imagine a testemunha de um crime, que viu quem o cometeu, mas se cala, e seu silêncio ajuda a que um inocente seja condenado e o culpado fique solto.
Ø  Não podemos nos calar – Atos 4.12-20; 8.4-7

CONCLUSÃO:
·         Chegou nosso tempo, estamos “Celebrando um novo tempo”. Vamos continuar de braços cruzados? Vamos nos calar?
·         Que não seja preciso que outro se levante devido minha negligência.
·         Se prepare para ser usado por Deus.