23 de abr. de 2012

Suicídio, Saída Para Quem Não Achou Saída.



INTRODUÇÃO:
a)      É preciso considerar a ligação intima entre o suicídio e a depressão. Grande parte dos casos de pessoas que tiram a vida, são pessoas que estavam em um estado depressivo profundo;
b)     Não podemos fechar os olhos para outra triste realidade, dentro de nossas igrejas há pessoas doentes, em nossas famílias, em nossas amizades há pessoas deprimidas.
c)      Dentro deste contexto, a igreja não deve ser um clube de recreação (como muitas têm sido), a igreja precisa ser uma clínica, uma comunidade terapêutica que oferece qualidade de vida aos que buscam em Cristo (João 10.10).

1. CASOS DE SUICÍDIO NA BÍBLIA
a)      Abimeleque – Juízes 9.54
b)     Sansão – Juízes 16.28-30.
c)      Saul – 1 Samuel 31.4
d)     Aitofel – 2 Samuel 17.23
e)      Zinri – 1 Reis 16.18
OBS.: Além desses casos de suicídio efetivados, vemos outras atitudes de desprezo pela vida e desejo de morrer: Jonas (Jonas 4.8), Elias (1 Reis 19.4), Carcereiro (Atos 16.27).

2. SUICÍDIO É UM PROBLEMA ATUAL E GLOBAL
a)      Ele não escolhe classe social, faixa etária, nível de poder;
b)     Pobres endividados se matam, ricos abastados se matam, pessoas enfermas se matam, pessoas sãs de matam;
c)      Índios, brancos, negros, artistas, músicos, políticos também se matam.

3. SUICÍDIO, RELIGIÃO E CULTURA
A religião e a cultura tem a ver, em muitos casos, com as causas, as formas e as consequências  de um suicídio:
a)      No Japão, a religião mais seguida não proíbe o suicídio. Pelo contrário, é uma maneira de escapar do fracasso e poupar constrangimentos;
b)     No budismo é um ato de libertação, o próprio Buda suicidou-se;
c)      No Islamismo, o suicídio pela causa de Alá é aceito como meio de chegar ao paraíso;
Dentre as maiores religiões, só o Cristianismo e o Espiritismo condenam o suicídio:
d)     Cristianismo: Para o catolicismo o suicida não tem direito a missas, pois quebrou o 7º mandamento. Para os evangélicos é inaceitável por ir contra a eficácia do Evangelho; ser um ato de falta de amor próprio; quebrar o princípio do respeito pela vida;
e)      No Espiritismo é condenado, pois atrasa o desenvolvimento e deixa sequelas para a próxima reencarnação.

4. FATORES PESSOAIS PARA O SUICÍDIO
a)      Personalidade mal formada, principalmente por pais dominadores;
b)     Impulso de autodestruição, suicidomania, se torna uma obsessão;
c)      Fatores psíquicos como depressão, bipolaridade;
d)     Fatores psicossomáticos;
e)      Tensões emocionais sem solução;
f)       Mimetismo – quando a influencia de alguém famoso causa influencia sobre os faz;
g)      Reação radical à situações difíceis, doenças, morte de alguém próximo;
h)     Autodeterminismo - pessoa sem limites que não suporta desfeitas;
i)        Autopunição – sentimento de remorso, culpa;
j)        Agressão – ato dirigido à alguém que a pessoa odeia;
k)      Carência afetiva e de afirmação – baixo-alto-estima;
l)        Ideologias - politica, religião;
m)   Crise existencial;
n)     Vergonha resultante de humilhação;
o)     Atração irresistível pela morte;

“Não há desgraças na vida que determine o homem se matar, se ele não tiver outra inclinação para isso” (Durkheim). Essa outra inclinação podemos entender como sendo a ação do diabo. Segundo Freud “o suicídio é a vitória da morte sobre o amor”.

5. FATORES SOCIAIS PARA O SUICÍDIO.
a)      Rejeição social – laços familiares rompidos;
b)     Frustração profissional – inadaptação ao meio de trabalho;
c)      Mudanças socioeconômicas – crise financeira;
d)     Fracasso existencial – ‘ninguém me ama’;
e)      Nostalgia – pessoas que não se adaptam em outras culturas.

6. CLASSIFICAÇÃO DOS SUICÍDAS
a)      Egoísta – não admite intromissão nem prejuízos à sua privacidade;
b)     Altruísta – faz em favor de uma causa ou pessoa;
c)      Anônimo – impossível determinar causas e objetivos.

7. PREVENÇÃO ATRAVÉS DO ENSINO BÍBLICO
a)      A origem da vida em Deus, a vida como sendo uma dádiva dele, para ser celebrada vitoriosamente. Jesus é o autor, doador, sustentador e o alvo da vida;
b)     A necessidade da comunhão fraterna, da ajuda mútua, da oração intercessória, do amor;
c)      A importância da santidade de vida, de ter uma vida piedosa, uma vida de oração e leitura da Bíblia para se fortalecer espiritualmente;
d)     O exercício dos dons espirituais, para que sejamos úteis na igreja, na obra de Deus;
e)      Ter a família como criação de Deus, como estrutura espiritual, sendo um recurso para vida vitoriosa;
f)       Praticar a mordomia cristã como forma de desenvolver a confiança em Deus e evitar a desordem interna, seja pessoal, seja da igreja, seja da família.

8. SUICÍDIO E TEOLOGIA
a)      A Bíblia não aceita o suicídio como direito de escolha do indivíduo, o suicídio assistido, a eutanásia, etc.
b)     O corpo é templo do Espírito Santo, não podemos destruí-lo, seja pelo pecado habitando nele, seja pela morte (1 Coríntios 3.16,17).
c)      O suicídio é um ato de rebeldia contra o Senhor da vida (João 14.6);
d)     A igreja deve zelar pela qualidade de vida, alegria, para que cada um encontre um significado para ela através de Cristo.

9. PODE UM SUICÍDA IR PARA O CÉU?
É difícil afirmar sim ou não para esta questão sem ter um caso específico para ser analisado, em linhas gerais podemos observar que:
a)      A salvação da alma não depende da maneira como a pessoa morre, mas sim da forma como vive sua fé em Cristo. Fatores como a graça de Deus, o fato de só Deus  poder julgar o coração e que no conceito humana pode ser uma questão moral, devem ser considerados também.
b)     A decisão de suicídio é tomada em condições de descontrole emocional;
c)      Jesus guarda os seus do diabo e ele não os toca. Nem todo suicídio é motivado diretamente pelo inimigo.
d)     Romanos 8.38 diz que ‘nem a more, nem a vida podem nos separar do amor de Deus’;
e)      Antes de a pessoa entrar num estado depressivo, seguido da perda da razão que leva ao suicídio, a pessoa pode ter aceitado Cristo como Senhor e Salvador;
f)       Nada, porém justifica, apoia, incentiva o suicídio, seja por um não crente, seja por um crente.

CONCLUSÃO:
A vida é um dom de Deus, seja a vida do corpo, seja a vida da alma, não podemos desprezar este dom, mas usufruir da vida abundante que Jesus prometeu para os seus.

Almoço Missionário 22.04.12

No dia 22 de Abril a IBM realizou o Almoço Missionário. Ao total foram 98 ingressos adulto e 04 crianças.
Alcançamos o alvo esperado.
















22 de abr. de 2012

Encontro Casais 21.04.12

No dia 21 de Abril, os casais da IBM e convidados se reuniram na casa do Pastor Elias para mais um encontro. Confira as fotos.













Informativo 22 Abril 2012


Nossos horários e endereços, Pastoral, Avisos, Aniversários, Informações e muito mais a sua disposição, é só clicar aqui e conferir nosso informativo semanal.
Deus o abençoe.

18 de abr. de 2012

Boletim 15 Abril 2012


Clique Aqui e confira nosso informativo desta semana. Deus abençoe sua vida de uma forma especial.
Pr. Elias Colombeli

14 de abr. de 2012

Fé que Desafia o Conforto



Este relato da mulher sunamita e seu filho (2 Reis 4:8-37), nos ensina algo sobre a fé e a comodidade. A história nos mostra o que é a fé e como a fé funciona, e a necessidade de sairmos na nossa zona de conforto para experimentar mais de Deus. Na verdade a história não fala diretamente da sua fé, mas os acontecimentos na passagem demonstram a fé por ela praticada (2 Reis 4:8-10). É mais importante demonstrar a nossa fé do que falar sobre ela. O autor reconhece a sunamita como uma "grande mulher" por causa de sua demonstração de fé (2 Reis 4:8). No entanto, existem duas coisas que Deus quer ver desenvolver em nossa fé; Ele quer que a nossa fé cresça; Ele coloca a nossa fé na prova para que a nossa fé se torne mais forte. A mulher sunamita aprendeu essas lições de fé, Deus quer que aprendamos também.

PORQUE QUER QUE A NOSSA FÉ CRESÇA. 2 Reis 4:16
A mulher sunamita estava satisfeita. (2 Reis 4:13): Ela não precisava de nada, tinha um bom casamento, uma boa condição financeira, uma casa confortável, podia comprar o que quisesse, etc. Nos tempos antigos, não ter filhos era tido como amaldiçoada por Deus. Esse drama foi vivido por Sara, por Ana, por Isabel e tantas outras. Ela tinha a sua mente tranquila e feliz servindo a Deus. O fato de não ter filhos, não mexeu com sua estrutura espiritual. Assim como Paulo, ela se confortava na soberania do Senhor.
Deus quis trazer uma mudança na sua vida: Eliseu profetizou que ela daria à luz um filho (v.16). Sabendo que a satisfação completa da sunamita se concretizaria na maternidade, ele ministra sobre ela esta benção. Provavelmente, duas coisas passaram por sua mente:
a. Uma alegria enorme. Poder abraçar, beijar, amamentar, acariciar um filho; b. Um medo de decepção. Se por algum motivo eu não engravidar. Ela conseguiu confiar em Deus e no Seu servo Eliseu. Ela engravida e no tempo determinado o filho nasce (v.17).
Lição para nós: Temos de aprender pela fé a superar e lidar com todos os nossos medos confiando na boa mão de Deus. Estamos todos sujeitos a tornar-se constante e confortável em nossas vidas como ela estava. Mas devemos permitir Deus trazer mudança em nossas vidas para sempre e como Ele quiser. 

PARA PROVAR A FÉ E TORNÁ-LA MAIS FORTE. 2 Reis 4:18-20
De repente, o menino morreu. Sem mais nem menos. A mulher ficou decepcionada, frustrada e profundamente triste. (II Reis 4:27-28) Ela podia fazer duas coisas: a) Culpar a Deus e o profeta por lhe dar um filho sem pedir; b) Buscar a Deus com fé. Se ele tinha poder para dar um filho, tinha poder para o fazer ressuscitar.

Ela decidiu buscar a Deus com fé. Subiu ao quarto do profeta, colocou seu filho sobre a cama dele, saiu e fechou a porta. Deixando o seu problema nas mãos de Deus. Ela acreditava que o Deus que lhe deu um filho, poderia ressuscitá-lo. Deus honrou sua fé e trouxe seu filho de volta a vida.
Lição para nós: Deus está interessado no desenvolvimento de nossa fé, de moldar a nossa vida, de ampliar nossa visão e nossos horizontes, através da sua graça, do seu amor, e sua habilidade para satisfazer as nossas necessidades. Não importa o que a vida pode trazer vamos buscá-Lo em cada situação.

Você se sente satisfeito ou realizado? Ou falta alguma coisa? Então você precisa pedir a Deus para mudar o seu caminho. Você vai permitir que Deus faça uma mudança em sua vida e aumente a sua fé? Como você responde quando Deus coloca a sua fé a prova?

Milagre e Providência



O livro de 2 Reis começa narrando uma série de milagres realizados por Eliseu, dentre eles o milagre do azeite da viúva (4.1-7). O azeite na Bíblia tinha como função iluminar, alimentar ungir reis, profetas, sacerdotes. Era símbolo de autoridade, força e honra. Era também um símbolo do Espírito. Mas no caso desta mulher, o azeite era para preservar a vida e a união da sua família, evitando assim a dor, o choro, a tristeza, o abandono. A botija vazia era sinal de dificuldades a vista. Para encher a nossa botija precisamos ter:

CONSCIÊNCIA DA NECESSIDADE. Essa mulher era viúva e pobre. Estava financeiramente falida, psicologicamente coagida a oferecer os filhos como pagamento de dívidas, sem perspectivas, porém ela clamou por socorro. Quando ela vê o homem de Deus, vai até ele e expõe seu problema, pois sabia que somente Deus poderia trazer uma solução. No momento de necessidade, ela não tenta esconder ou disfarçar a realidade e assume esta situação. A consciência da necessidade surge da humildade (Lucas 8.41-44). Nem sempre nossa botija estará cheia. Quando isso acontecer devemos reconhecer e ter consciência dessa necessidade. Para isso, será importante uma atitude de humildade.

CONSCIÊNCIA DA POSSIBILIDADE.
Por causa do que se tem. Ela seria abençoada a partir do que já tinha em casa (v. 2). Ela tinha apenas uma botija de azeite. Mas o que era isso diante do tamanho da dívida. Ela precisou de muitas vasilhas para pagar o que devia. Deus age a partir daquilo que temos em nossas mãos (João 6.9-13). O pouco que temos nas mãos do Senhor se torna muito. O que há em nossas mãos para que o Senhor possa usar. A possibilidade se torna realidade, quando temos algo, mesmo que seja pouco, para oferecer a Deus.

Por causa da palavra. Elizeu dá à viúva uma promessa de provisão (v. 3-4), o que exige dela ação, bom relacionamento e fé. Ela teve que agir indo à casa dos seus vizinhos e pedir emprestadas vasilhas vazias, fez isso crendo naquilo que Eliseu disse que aconteceria. Depois ela começa a experimentar o cumprimento da palavra de Eliseu. Imagine o prazer e a satisfação daquela mulher ao ver o cumprimento da promessa do profeta.

DISPOSIÇÃO PARA OBEDECER.
Uma obediência sem questionamento.  Ela poderia ter feito várias perguntas, mas ela simplesmente foi, entrou, fechou e encheu (v.5).
A obediência é o pré-requisito da ação. Elias disse a viúva de Sarepta para ir e fazer um bolo para ele primeiro, todos foram saciados. Jesus ordenou a ação dos discípulos (João 6.10), eles obedeceram, e todos foram saciados.
A obediência que presta contas. Quando as vasilhas se encheram, a mulher vai a Eliseu e conta o que aconteceu. Quando agimos sem prestar contas a Deus, corremos o risco de saber administrar bem aquilo que ele coloca em nossas mãos.
Obediência que glorifica a Deus. O enchimento da botija não é para nossa ostentação, é para glorificar o nome do Senhor que é o sustentados de nossas vidas.

O azeite na botija é para quem precisa ser iluminado e alimentados, precisa de autoridade espiritual para desempenhar seu ministério. Quando a botija está vazia, passa viver na escuridão moral, espiritual, existencial. Passa a experimentar a fome e necessidades. Passa a ministrar sem autoridade e poder no Reino de Deus (Salmo 23).

11 de abr. de 2012

O PASSADO NÃO MANDA LEMBRANÇAS



O passado não existe.
Se o seu pai era um alcoólatra e, hoje, você depende também do álcool ou, ao contrário, não o tolera, este é o seu presente.
Se, quando criança, aprendeu a gostar de ler e até hoje você é um apaixonado por livros, revistas e jornais, este é o seu presente.
Se, na infância, um cachorro lhe mordeu, o que o obrigou a tomar doloridas vacinas, e, hoje, você não morre de amores por animais de estimação, este é o seu presente.
Se, criança, você esperava os meses de dezembro, janeiro e fevereiro para inesquecíveis férias e, hoje, anseia por 30 dias de pernas para o ar com a família, este é o seu presente.
Se, pequeno, você ia a festas de aniversário e só comia (antigamente era assim em muitos contextos) depois que os adultos se alimentassem e, hoje, você não gosta de festas, este é o seu presente.
Se,  menino, apanhava do seu pai por qualquer coisa e, hoje, você é incapaz de levantar a mão contra os filhos e nem contra ninguém, este é o seu presente.
Se, em dias distantes, abusaram de você e, hoje, a amargura está estampada no seu rosto, este é o seu presente.
Se, em tempos recuados, foram duros com você e, hoje, você não perdoa os que falham, este é o seu presente.
Nossa primeira tarefa, portanto, é saber que o passado não existe.

Extraído de Prazer da Palavra

8 de abr. de 2012

Diferentes Grupos no Calvário



Na “semana santa” podemos meditar um pouco sobre a reação dos diferentes grupos que estavam presentes na crucificação do Senhor.

OS MATERIALISTAS – Mateus 27.35-37. Os soldados não só repartiram suas vestes, cada um levando uma parte, mas jogaram sorte para ver com quem ficava a túnica do Senhor. Estes são os materialistas, utilitaristas, pessoas comprometidas com o dinheiro. Quantos fazem da fé cristã, em nome da religião e, pior ainda, até em nome de Deus, uma fonte de lucro, sim, aproveitam-se do evangelho e fazem das coisas de Deus um verdadeiro comércio. Jamais devemos nãos deixar fascinar pelas riquezas, pelos bens materiais, são valores que passam, são transitórios (Salmo 62.10. Mateus 6.19-20). Os soldados estavam junto á cruz, todavia não se comoveram, seus corações estavam voltados para as coisas materiais. Ainda hoje há muitos assim.

OS IRREVERENTES E ESCARNECEDORES – Mateus 27.39-44. Este grupo é diferente do outro. Os primeiros eram os soldados, os representantes da lei, da ordem e da justiça. Agora são os religiosos: “Os principais sacerdotes, os escribas, os anciãos.” Que lástima, quando as autoridades religiosas procedem assim. Hoje existe um esquema montado e funcionando a todo vapor para se opor a tudo o que é de Deus. O cinema, o teatro, a TV, os conjuntos musicais e outras organizações estão brincando com Deus. Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, a igreja, a Bíblia, têm sido motivo de escárnio menosprezo, zombaria, gozação. As pessoas hoje brincam com Deus, afrontam a sua santidade, esquecem-se da plavra bíblica de Gálatas 6.7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” Estavam junto á cruz, no entanto brincando com Cristo, a cruz não os comoveu.

OS QUE SE IMPRESSIONAM – Mateus 27.54. Diante do espetáculo narrado nos versos 51-53, o centurião ficou tremendamente impressionado. Tem sido assim com outros também: o faraó, Félix, Festo, Agripa, Herodes (Atos 24.20; 26.24,28; Marcos 6.20). Todos estes homens ficaram impressionados diante das coisas de Deus, só que não experimentaram mudança de vida. Não acontece o mesmo em nossos dias? Quantos que se impressionam e até se emocionam com as coisas de Deus, só que não fazem uma decisão para o lado de Jesus.

OS ESPECTADORES – Mateus 27.55-56. É interessante notarmos que esse grupo de mulheres vinha seguindo e servindo a Jesus desde a Galiléia, mas agora estava “de longe e observando”. Não queremos criticar essas mulheres, mas por que agora estavam de longe e observando? Isto nos leva a pensar que na hora mais dramática e terrível na vida de Jesus, a sua crucificação, talvez o mais cômodo até para os seus seguidores foi ficar “de longe”, e apenas observar. Será que muitos hoje também não estão seguindo a Jesus “de longe” e simplesmente “observando”? São os cristãos da arquibancada, que não vestem a camisa, não se comprometem, não se engajam, são apenas espectadores.

OS QUE SE RENDEM E SE ENTREGAM – Lucas 23.40-43. O malfeitor nos ensina algumas lições: Reconheceu o seu pecado; Reconheceu a inocência de Jesus; Creu na eternidade, na vida futura. Diante da atitude de profunda humildade e reconhecimento do seu pecado, este homem ouviu da própria boca de Jesus “Hoje estarás comigo no paraíso”. Felizmente são aqueles que, junto à cruz, no Calvário, movidos pelo Espírito Santo, arrependidos e contritos, se lançam nos braços de Jesus Cristo e o aceitam com seu único, suficiente e verdadeiro Salvador.

A cruz nos lembra a agonia, o sofrimento do Senhor. Entre os vários grupos que estavam ao pé da cruz, o qual nós pertencemos? Que Deus nos ajude a nos posicionarmos corretamente.

Ext. Adap. Rev. Messias Anacleto Rosa

Boletim 08 Abril 2012


Você já pode conferir nosso Informativo Clicando Aqui e se informar do que vai acontecer na IBM nesta semana.
Deus o abençoe.
Pr. Elias Colombeli

5 de abr. de 2012

Célula Pascal



Antes de morrer na cruz para nos livrar do pecado, o Senhor Jesus realizou uma última refeição a qual conhecemos como Ceia Pascal ou a Última Ceia, onde ele reuniu os doze discípulos para estarem com ele naquele que, seria o último momento dele em comunhão com seus seguidores aqui na terra. Depois da Ceia veio a traição, o julgamento e a morte na cruz. Os Evangelhos relatam o desejo de Jesus em “encontrar um aposento onde ele poderia comer a Páscoa com seus discípulos” (Lc 22.11; Mc 14.14). Este desejo de Jesus traz em si aquilo que ele queria para sua Igreja.

Em primeiro lugar Jesus deseja que tenhamos um “aposento” para nos encontrar. A igreja precisa se encontrar, precisa se sentar juntos, precisa de um momento onde um possa olhar na face do outro.
Este lugar não pode ser só a Igreja e uma vez por semana. O ‘aposento’ pode e deve ser nosso lar. Devemos estar dispostos a abrir nossos lares para que Jesus venha partilhar conosco, assim como aquele homem em Jerusalém cedeu sua casa. É neste ‘aposento’ que Jesus quer nos ensinar, nos abençoar, nos desafiar. Mesmo depois de sua ressurreição, Jesus voltou ao ‘aposento’ onde a igreja estava reunida, e ainda hoje ele quer estar conosco em nossos lares.

Em segundo lugar Jesus deseja que “comamos a Páscoa”, não  podemos viver isolados a semana toda e passar apenas uma hora na companhia do resto do corpo. O isolamento traz enfraquecimento, e isso pode ser extremamente perigoso, pois o Diabo está rodeando a terra, buscando alguém que ele possa devorar, e este alguém será aquele que se encontra fraco e sozinho. Jesus sabia, e por isso nos deixa a lição de que precisamos sim estar mais próximos uns dos outros, mesmo que isso revele nossas fraquezas e pecados, motivos pelos quais acabamos nos isolando. Foi num momento assim que Judas revelou-se o traidor.

Em terceiro lugar a Páscoa foi comida “com os discípulos”. Mas foi só os doze, pois ele sabia que em meio a multidão podemos nos esconder. E Jesus queria justamente isso, que nenhum dos seus se escondessem, queria que aquele pequeno grupo tivesse suas intenções reveladas, “será que sou eu o traidor”;  “quem de nós é o maior”, eles começam a discutir. Quando nos propomos a estar junto com poucos, estamos dando abertura para Deus trabalhar em nossas vidas, quando nos escondemos na multidão, damos oportunidade para o Diabo trabalhar nelas.

1    Célula Pascal revela o desejo do Senhor para nós. Ela revela o desejo do Senhor para sua Igreja. Com ela aprendemos o que precisamos fazer. Precisamos disponibilizar um lugar de habitação.  Precisamos criar um ambiente de comunhão. Precisamos nos humilhar para nos expor sem temor diante dos irmãos. Se Jesus não quisesse isso, ele não teria fundado a Igreja e dado sua vida por ela. Mas como ele deu sua vida, entendemos que é através da Igreja que ele vai estabelecer seu Reino neste mundo.

1 de abr. de 2012

Entrada Triunfal de Jesus




Em Mateus 21.1-11 vemos que a Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém é um ato simbólico. Ele nasceu em Belém, morou em Nazaré, pregou nos povoados e cidades, mas tinha que cumprir sua missão de Salvação onde estava o Templo, onde todos iam para adorar ao Senhor. Jesus não podia ficar fora de Jerusalém. A Entrada Triunfal é o cumprimento literal da profecia messiânica de Zacarias 9.9 “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta.” Ao entrar na cidade, Jesus ouve o clamor “Hosana” que significa “Salva agora, te rogamos” e o estender mantos e ramos pelo caminho indicam que a multidão reconhecia Jesus como Messias. Agora Jesus precisava assumir uma posição na vida de cada um, mas será que todos estavam dispostos a ter Jesus em suas vidas?

NÃO DEIXE JESUS DE FORA.
Jesus estava fora de Jerusalém e mandou os discípulos até as cidades para buscar emprestado o jumentinho. A honra de poder oferecer a Jesus o meio pelo qual ele entraria em Jerusalém era grande, mas maior era poder contemplar a entrada do Messias. As cidades de Batfagé e Betânia tornaram-se expectadoras da maior obra de Jesus, mas não presenciaram. Assim acontece quando alguém não permite que Jesus entre em sua vida, torna-se expectador, e por isso, não se beneficia da totalidade daquilo que Ele pode fazer nessa vida. Em Apocalipse 3.20 Jesus diz que está a porta e bate, aquele que abrir a porta, Jesus vai entrar e fazer a obra completa. Veja que a decisão de deixar Jesus entrar ou não é da pessoa. Ele não entra sem ser convidado. Por isso, não deixe Jesus de fora, convide hoje mesmo Ele para que entre em sua vida e possa fazer a grande obra que ele desejar. Não seja expectador da ação de Jesus, seja um agente e recebedor dessa obra.

O QUE QUER FAZER EM NOSSA VIDA.
Purificar.
Jesus entrou no templo e expulsou os mercadores que estavam profanando a santidade daquele lugar. Na ocasião disse que aquele era lugar de oração e estava sendo feito o lugar de pecado. Jesus quer que sejamos aquilo para o qual fomos feitos e não para o qual aquilo que o diabo tem nos transformado. Fomos criados para glória de Deus, mas o pecado tem nos tornado em vergonha para o Senhor.
Ensinar.
Jesus através das parábolas se dedica a ensinar o povo no templo, fortalecendo a fé e fundamentando que ele é o Messias. Um povo purificado só será eficiente se estiver educado na Palavra. Purificação sem ensino é como um carro zero sem motor.
Mostrar.
O maior mandamento (amar a Deus e ao próximo), repreendendo a falsidade em nossos corações, simbolizado pelos falsos religiosos – escribas e fariseus.  Fala sobre o fim dos tempos; quando Ele virá como juiz para julgar a todo coração.

O QUE NÓS TEMOS QUE FAZER
Precisamos abandonaram nossas vestes, algumas caras, pelo serviço de Cristo. A veste da vaidade, do orgulho, os desejos carnais e vão do mundo. Aquilo que nos impede de servir verdadeiramente ao Senhor. Devemos colocar aos seus pés tudo que temos quando O elegemos com rei e Senhor em nossas vidas. Viver com e para ele sempre. De nata adianta num dia clamar “Hosana” e 3 dias depois gritar “Crucifica-o” ou declarar que não o conhecemos, como Pedro.

Quando Jesus entra em uma vida, ela se torna diferente: ele purifica, ele cura, ensina. Deixe Jesus entrar hoje em sua vida.

Boletim 1º Abril 2012


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Pr. Elias Colombeli