30 de mar. de 2012

O Caminho da Paz




Jesus disse: Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo. João 14.27. Queremos paz! Este grito desesperado de socorro ecoa em todos os lugares. Já se foi o tempo em que somente as grandes cidades eram vítimas da violência. Hoje a criminalidade assola, destrói, traumatiza tanto pessoas como comunidades. A criminalidade com suas conseqüências trágicas afeta a todos. A sensação de insegurança perturba a todos os cidadãos de bem, que para se proteger, se trancam atrás de grades e de muros, como último recurso de uma tentativa desesperada de se manter seguros. Qual é o caminho da paz?

ENTENDER A ORIGEM DA VIOLENCIA – v.1-2. Isaías nos mostra uma realidade de escuridão, aflição, humilhação. Um povo andando em trevas e habitando em terras de morte. Viviam em um estado de incertezas, de falta de oportunidades, sem perspectiva de um futuro melhor. Assim se tornam agressivas e violentas. Será que existe uma explicação para a violência que vemos hoje?Sim existe. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a culpa não é só dos governantes. Essa situação já fora predita na Bíblia, que diz: “Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos se esfriará” (Mateus 24.12). A origem da violência é a escuridão espiritual que paira sobre os corações e mentes dos homens, fazendo com que a luz de Jesus não brilhe e ilumine suas vidas, o que os leva a agir e viver distantes da graça libertadora de Cristo. A ausência de Deus foi e sempre será a origem de todo ato violento. Se as pessoas hoje se voltarem para o Senhor, veremos a violência diminuir significativamente.

ENTENDER AS CONSEQUENCIAS DA VIOLENCIA – v.3-5. Isaías passa a nos mostrar as consequências da falta de paz: falta de alegria; falta de provisão; escravidão; castigo e morte. O remédio ou a solução para violência não é apenas passeatas e manifestações públicas. Não é só com atitudes exteriores que resolveremos o problema da violência. É preciso entender que a humanidade está enferma, e as consequências dessa doença é a violência. Mateus 15.19 diz: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios,furtos, falsos testemunhos.” Logo devemos combater a violência na sua origem - o coração dos homens. Enquanto os corações continuarem vazios de Deus não acabará a violência. Enquanto o príncipe da paz na pacificar cada ser humano, o mundo não terá a paz que deseja. Só há mortes, violência doméstica, estupros, e todos as formas de violência porque as pessoas que cometem estes atos não tem Jesus como seu Senhor e salvador. Vou dar dois exemplos: Paulo (Atos 9.1-2; 20-23) e o Carcereiro (Atos 16.22-24; 33-34).

ENTENDER A REAL SOLUÇÃO PARA A VIOLENCIA – v.6-7. Isaías nos diz que um menino nasceria e seu nome seria Príncipe da Paz e ele traria paz, retidão e justiça para sempre. Ou seja, a partir da presença de Jesus a paz reinaria na vida e nas relações da humanidade para sempre. A única solução para a violência é uma mudança interior, uma mudança nos corações e mentes. Em 2 Crônicas 7.14 diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” Aqui temos o caminho da paz: humildade, oração, busca e conversão. Enquanto isso não acontecer, a paz estará distante. Enquanto a arrogância dominar o coração do homem não haverá paz e teremos uma sociedade doente que continuará manifestando atitudes violentas. A tão desejada paz que todos nós queremos só será alcançada quando Jesus Cristo fizer parte verdadeiramente da vida de cada ser humano. Jesus disse que deixaria a sua paz, e a paz de Jesus é diferente da paz que o mundo tenta alcançar.

O caminho da paz parte do interior, no mais íntimo do coração do homem. A paz é fruto da presença de Jesus Cristo em nossas vidas e se efetiva nas ações exteriores. A capacidade de perdoar, a disposição de não se vingar, o oferecer a outra face só é possível quando Jesus habitar no coração. É hora mudar o olhar, deixar de olhar ao redor, para fora e olhar para dentro, olhar para o coração, pois é dele que sairá a paz que todos esperam. 

28 de mar. de 2012

PORQUE CREIO EM DEUS



Sim, creio em Deus de todo o meu coração, com toda a minha força e com todo o meu entendimento (Mateus 22.37).
Creio em Deus mesmo que ele não faça o milagre de que preciso.
Creio em Deus mesmo que escute a resposta a minha oração.
Creio em Deus mesmo que a depressão me ponha na cama.
Creio em Deus mesmo que o câncer corroa um órgão do meu corpo.
Creio em Deus mesmo que a minha causa justa não prevaleça.
Creio em Deus mesmo que o meu casamento acabe por causa de uma traição ou decepção.
Creio em Deus mesmo que meus filhos se desviem do caminho em que os ensinei e eu tenha que visitar um deles na prisão.
Creio em Deus mesmo que pastores o envergonhem, em troca de poder, dinheiro ou sexo.
Creio em Deus mesmo que ele me peça o que eu não lhe queira dar.
Creio em Deus mesmo que ele não recompense meus atos de justiça.
Creio em Deus mesmo que não valha pena crer nele.
Creio em Deus porque creio em Jesus Cristo, que me mostrou quem é o Pai (João 14.9).
Creio em Deus simplesmente porque sei, por experiência própria, que Ele é Deus (João 20.28).
Creio em Deus porque sei que Ele vive e que, no final, me levantará (Jó 19.25).

Extraído de Prazer da Palavra

26 de mar. de 2012

PORQUE SOU ATEU



Confesso que sou ateu.
Não creio num deus que abençoe negociatas, mesmo que os corruptos e corruptores afirmem que o seu esquema funcione graças a Deus.
Não creio num deus que ouça a oração de pessoas que fazem culto enquanto armazenam dinheiro corrupto em malas ou meias.
Não creio num deus que seja conivente com igrejas que disputam com outras quem terá mais membros, quem vai abrir mais igrejas, quem terá mais horário na televisão para ficar mais rica e seus seguidores (não de Jesus) mais pobres.
Não creio num deus que enriqueça pastores que garantam bênçãos que ele não promete.
Não creio num deus que aprecie templos abertos sem alvará, cultos que não respeitem a lei do silêncio, igrejas que não cumprem as legislações posturais e trabalhistas, como se estivessem acima do bem e do mal.
Não creio num deus que aceite a bajulação (a que chamam de "louvor") de pessoas que o sigam por causa de um milagre que esperam que ele faça, em forma de dinheiro ou de saúde.

Deste deus sou ateu. 

Extraído de Prazer da Palavra

Boletim 25 Março 2012


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Pr. Elias Colombeli

23 de mar. de 2012

Marcas de Jesus



Paulo diz (Gálatas 6.17) que trazia sobre seu corpo as marcas de Jesus. Os mestres-judaizantes queriam que os gálatas se voltassem contra Paulo e que fossem circuncidados (Cap. 5.2-6; 6.12-15). A circuncisão era um corte ao redor o prepúcio no órgão genital do homem. Continua sendo uma marca tanto de judeus e mulçumanos. Segundo os judeus, essa marca era necessária para salvação, mas era justamente contra isso que Paulo estava escrevendo.
Paulo discutia sobre marcas que escravos e soldados faziam com o nome ou o sinal de seu mestre. Ele podia falar com propriedade sobre as marcas em seu corpo, pois descreve em 2 Coríntios 11.23-27 o que sofreu por Cristo. Não é a marca da circuncisão, mas as marcas de Cristo que devem ser consideradas.
O texto nos mostra que as marcas de Paulo eram fruto do seu apostolado. As chicotadas, as varadas, as pedradas marcaram o corpo de Paulo. Ele tinha orgulho das cicatrizes que o identificavam com Cristo. Todos temos cicatrizes que são oriundas de algum ferimento e, portanto, não carregamos só no corpo, mas também na alma.
As marcas podem vir de uma frustração pessoal, de uma traição, de um ambiente violento e hostil, de palavras proferidas, enfim, não são só as pedras, paus e afins que marcam as pessoas. Aliás, estas marcas tornam-se cicatrizes, mas sem causar mais dor, ressentimento, ódio em quem foi ferido.
A maioria das pessoas não sofre por ter o seu corpo marcado, mas o que traz angústia e dor é um coração e uma alma marcados e feridos. Em alguns casos, essas marcas são tão profundas, que a pessoa pensa que não há mais solução e deverá viver para sempre com elas, mesmo que sejam desconfortáveis (Lamentações 1.20; João 12.27).
Não podemos pensar que a Igreja é o reduto dos sem marcas, daqueles que nunca sofrerão e que nada lhes toca. Isso é um grande engano, muitas pessoas que estão na Igreja lutam dia após dia com suas marcas, dilemas, frustrações e dores.
Paulo não diz literalmente, mas podemos pensar que ele sentia orgulho das suas marcas (Gálatas 6.11-16). Ele não se envergonhava da cruz e nem do Senhor da cruz. Mas estamos falando de marcas físicas, e não pense que você deve se orgulhar de suas marcas e feridas no coração ou na alma. Essas marcas que ainda estão vivas fazem mal precisam ser tratadas pelos Senhor Jesus, pois só assim, elas se tornarão apenas cicatrizes.
O processo de cura está em Isaías 53.4-10. O texto diz que Jesus levou sobre si na Cruz nossas enfermidades, nossas dores, feridas, ou seja, nossas marcas. Ao fazer isso Ele passou a ser aflito, oprimido e ferido. E no verso 5 Isaías afirma “e por seus ferimentos fomos sarados”. Podemos assim dizer que você não precisa conviver com suas marcas, ou se preferir, com suas feridas, Jesus já providenciou na cruz a cura para elas. O que precisa ser feito é levar suas feridas à Cruz.
Quando Jesus disse para tomar a cruz e segui-lo (Lucas 9.32) ele não queria que vivêssemos para sempre com uma marca, ferida ou peso sobre nós. A Cruz de Cristo liberta e não escraviza. Paulo não reclamava dela, pelo contrário, se orgulhava. A cruz liberta porque ela faz morrer em nós aquilo que desagrada a Deus, seja pecados, sejam dores, traumas, feridas. Quando vamos à cruz e deixamos sobre ela nossas dores, desfrutamos de um efeito libertador.
Foi pela cruz que fomos libertos do pecado e da morte. Foi pela cruz que tivemos acesso a Deus. É pela cruz que ainda hoje, Deus trata nossas feridas ou marcas (Gálatas 6.14). Estar crucificado para o mundo significa dizer que ele não tem mais efeito sobre mim. Assim sendo, quando levamos para a cruz nossas marcas, elas deixam de nos fazer mal. Se queremos nos livrar das marcas que estão em nossos corações e almas, precisamos passar pela cruz. Você pode hoje experimentar a cura, o alívio, a paz levando para a cruz as suas marcas.
Quantas e quais são as marcas que ainda estão em sua alma e coração que você não apresentou a Jesus e não as colocou sobre a Cruz? Por isso elas ainda hoje te causam dor, sofrimento, pesares. Indiferente da origem destas marcas, você precisa tomar uma decisão. Se você quiser que elas continuem te machucando, guarde-as em seu coração. Mas se você quiser cura, leve-as, coloque-as diante de Jesus.

19 de mar. de 2012

Boletim 18 Março 2012


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Deus abençoe sua vida.
Pr. Elias Colombeli

16 de mar. de 2012

Tripé da Vida Feliz


 
Você sabe o que é um tripé? “É um aparelho em que a sua base é constituída por três peças articuladas e que serve de suporte.” Se fosse apenas 1 pé? Se fossem apenas 2 pés? Tenta equilibrar algo em uma base assim. Logo meu querido, a boa base é formada por 3 partes. A boa base de sua vida também tem que ter 3 partes. Deus é uma trindade: Deus Pai; Deus Filho e Deus Espírito Santo. O Ser Humano tem três partes: corpo, alma e espírito. A água é encontrada em três estados: sólido, líquido e gasoso. Leia Gênesis 50.20-23.

VIDA PROFISSIONAL – Gen. 39.1-5. Que idade tinha José quando começou a trabalhar? 17 anos – Gen 37.1. Foi levado ao Egito e continuou trabalhando: Gen 39.1-5 - Gen 39.22,23 - Gen 41.40-41. Resultado desta vida profissional: Gen.39.1 “tornou-se próspero” - Gen. 39.23 “fazendo prosperar em tudo”. José não teve “vida boa”, desde cedo teve que trabalhar. Por que você acha que é diferente dele? Prov. 6.6 vai ter com a formiga o preguiçoso... Efésios 4.28 “antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom” 2 Tes 3.10 “Se alguém não quer trabalhar, também não coma”. Você está pensando em seu futuro profissional? Você está se preparando para este futuro? Como você acha que vai poder ter uma casa, um carro, poder viajar?

VIDA SENTIMENTAL – Gen. 41.45,50,52. O que este texto nos mostra? Um homem bem casado, pai de dois filhos, vivendo bem com sua esposa. Mas será que foi tão fácil assim? José saiu do Egito com 17 anos. Sua primeira prova foi resistir a tentação – Gen. 39.7-10. Ao fazer isso ele: Sabia que na vida tudo tem seu tempo; Não entregou-se a qualquer uma e por uma aventura; Estava se guardando para sua esposa. Como você está tratando sua vida sentimental? Você está fazendo experiências? Você está esperando em Deus o momento e a pessoa certa? O que a Bíblia diz: Gen 2.18 “não é bom que o homem esteja só...” Prov. 18.22 “o que acha uma esposa acha o bem...” Prov. 5.18 “Alegra-te com a mulher da tua mocidade” 2 Cor 6.14 “não vos ponhais em jugo desigual...”

VIDA ESPIRITUAL – Gen 39.2,3. José filho de Jacó, neto de Isaque, bisneto de Abraão, este foi escolhido por Deus para uma nova forma de relacionamento espiritual. A frase “o Senhor estava com José” aparece em Gen 39.2,21,23 e resume a vida espiritual de José. Ele conhecia o Deus de seus antepassados e tinha um compromisso com ele Gen 39.9; 40.8; 41.16,50.24. Não há dúvida de que o sucesso de José foi fruto do seu relacionamento espiritual com Deus. Numa escala de 1 a 10, como está sua vida espiritual? A Bíblia diz: Isaías 55.6 “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar...” Eclesiastes 11.9 “alegra-te jovem...sabe porém que Deus te pedirá contas” Eclesiastes 12.1 “lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade...” Eclesiastes 12.13 “...Teme a Deus e guarda seus mandamentos...” Mateus 19.16-22 “o jovem retirou-se triste...”

A felicidade é encontrada quando se tem uma vida espiritual, um casamento feliz e um trabalho. Se um deles faltar, não adianta ter os outros dois. Quero que você saia daqui, com sua vida espiritual resolvida. Aceite a Cristo com seu Salvador.

12 de mar. de 2012

Três Perguntas, Uma Resposta.




Analisando a sociedade podemos dividi-la em três grupos: 
1. Frustrados. “Frustração é uma emoção que ocorre nas situações onde algo obstrui o alcance de um almejo pessoal.” Há fontes internas que envolvem deficiências pessoais. Há causas externas da frustração, envolvem condições fora do controle da pessoa.
2. Feridos. Feridas na alma são aquelas que doem mesmo quando não vemos mais o machucado e doem... Seja uma ferida de infância por abusos, desamor, indiferença, incompreensão; seja feridas pela perda irreparável de alguém; seja feridas pela mágoa causada por traições de pessoas.
3. Satisfeitos. “Um cavalheiro colocou, em lugar bem visível de sua propriedade, uma tábua onde se lia: "Eu darei esta terra a uma pessoa que esteja realmente satisfeita". Vários candidatos apareceram e a todos o cavalheiro perguntava: "Você é uma pessoa satisfeita?" Todos respondiam a mesma coisa: "Sim, eu sou". Para todos o cavalheiro fazia uma segunda pergunta: "Então, por que você deseja as minhas terras?". A pessoa satisfeita está contente com que está sendo ou foi feito, está farta, repleta, cheia, saciada.
Em meio isso vemos o O AMOR DE DEUS É SOLUÇÃO (João 21.15-17).

Amor de Deus é Resposta para os FRUSTRADOS. v.15. Eles acabavam de voltar de uma noite frustrante de trabalho, Jesus manda jogar a rede do outro lado, eles pescam 153 peixes grandes. Depois de comerem, Jesus se dirige e Pedro e pergunta: “Você me ama mais do que estes”. A palavra ESTES pode ter dois significados:
1. ESTES. Jesus poderia estar apontando para as redes, para o barco, e peixes. Elepergunta se Pedro o amava mais que sua profissão. Pedro havia deixado o ofício de pescador para seguir a Jesus (Mat 4.18-20). O que o levou a voltar atrás? Uma frustração. Lucas 24.17-21 nos dá uma pista. Jesus estava dizendo a Pedro que se ele amasse mais sua profissão, se estivesse mais preocupado com o seu ganha pão, ele não teria sucesso. Sem Cristo ele trabalhou a noite toda e não pescou nada (veja Lucas 5.1-6). O salmista já sabia disso Salmo 127.2. Jesus mostra a Pedro que o amor por ele deve ser maior que a frustração profissional, financeira, material.
2. ESTES. Jesus poderia estar se dirigindo aos outros discípulos. O que levou Jesus a comparar o amor entre eles? Pedro deveria amar mais porque ele se comprometeu mais. Ele havia feito uma promessa a Jesus que nenhum outro fez (Mat. 26.31-35). Mas ele não conseguiu cumpriu a sua promessa (Mateus 26.75). Mas agora Jesus vem mostrar a Pedro que o amor por ele apaga a frustração de uma promessa não cumprida e o habilita a fazer aquilo que antes não pode fazer.

O amor de Deus é resposta para os FERIDOS. v. 15-17. Precisamos entender o porquê das três perguntas repetidas “tu me amas?”. Por que não perguntar apenas uma, duas, quatro vezes? Pedro tinha uma ferida aberta porque ele havia negado ao Senhor (Mateus 26.69-74). Quantas vezes ele negou? Três. A cura da ferida na alma de Pedro compreendia uma tríplice afirmação de que ele o amava. Para cada negação Jesus levou a Pedro a proferir uma afirmação: “eu te amo”. A restauração de Pedro era estritamente necessária para que ele fosse um grande homem de Deus. Brechas são uma oportunidade para o Diabo nos desanimar e deixarmos de seguir a Jesus. Jesus nos mostra que o amor por ele pode curar qualquer ferida, seja por abuso, perdas, mágoas, traições, etc. Se de fato amamos o Senhor, esse amor é o remédio para as feridas.

O amor de Deus é resposta para os SATISFEITOS. v.17. Jesus quer provar a profundidade do amor de Pedro. Nem sempre nossa satisfação quer dizer que chegamos onde Deus quer que estejamos. Sabemos que há três formas de amar: 1. Ágape. É a palavra usada do amor de Deus aos homens das pessoas a Deus. É o amor sacrifical, incondicional. 2. Filéo. De onde vem a palavra “filantropia”. É também a palavra usada para expressar o amor aos amigos. É o amor amigável, de amigos, é o “gostar”. 3. Eros. Que é o amor com paixão, o desejar. É o amor entre o homem e a mulher. O prazer na beleza do corpo e nos desejos sensuais. No diálogo entre Jesus e Pedro observamos o seguinte uso das palavras ágape e filéo. Jesus pergunta nas duas primeiras vezes: “agapas me”, ou seja, você me ama com amor sacrifical a ponto de morrer por mim. Pedro responde nas duas vezes: “fileis si”, ou seja, ele queria dizer que apenas gostava, estimava a Jesus. Jesus então na terceira pergunta usa “fileis me”, como que dizendo, você apenas gosta de mim. Então Pedro se entristece e admite que Jesus sabe de tudo então responde “fileis si”, dizendo “sim Senhor, eu apenas gosto de você”. Ou estaria dizendo: “eu não te amo”. O texto de Lucas 22.31,32 nos aponta para essa direção. E como Pedro, hoje há muitas pessoas que apenas gostam de Jesus, acham Ele legal, camarada, uma pessoa boa. Mas que ainda não estão preparadas para entregar-se totalmente, para morrer por ele. Amam, mas não com amor sacrificial. Jesus nos mostra que o amor sincero e real por ele aprofunda o relacionamento. Nos tornamos íntimos, íntegros e nada nos fará negá-lo ou desistir dele.

O amor de Deus é a solução para os frustrados, feridos, e satisfeitos. Devemos amar a Jesus acima das frustrações. Devemos amar para ser curados. Devemos aceitá-lo para amar sacrificialmente.

Boletim 11 Março 2012


Está na rede nosso informativo desta semana, confira a pastoral "Mulheres precisam de um dia?", e demais informações relativas a Igreja.
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Um abraço,
Pr. Elias Colombeli

10 de mar. de 2012

Os Pensamentos de Deus




Apesar de aparentemente Deus ter nos deixado, esse momento faz parte de seus planos. Ele jamais deixa de pensar em nós, para nós e por nós. Por isso devemos confiar nos seus pensamentos.

As vezes Deus deixa de olhar para nós, pois estamos em período de tratamento, disciplina, fortalecimento ou simplesmente provação. Para isso basta lembrarmos de Jó (Jó 1.1), experimentou a dor de perder os filhos, os bens e a saúde. Mas Deus não nos esquece para sempre, temos que esperar o tempo determinado por Ele passar e manter nossa fidelidade e compromisso. Podemos dizer que Jesus pecou ao dizer na cruz? (Mateus 27:46). Deus olhará para nós e cumprirá suas promessas. Por isso temos que aceitar e esperar que os PENSAMENTOS de Deus se cumpram em nós (Jeremias 29.10-14).

SEU PENSAR É EM NOSSO FAVOR – v.11. Nem sempre precisamos saber quais são os pensamentos de Deus, o importante é saber que esses pensamentos são em nosso favor. Deus pensa a paz para nós, todo o plano de Deus para seus filhos envolviam o aspecto da paz. Jesus foi a última expressão de Deus em trazer a paz para nós, diferente da paz que o mundo oferece. Deus pensa em suprir nossas necessidades, pois isso faz parte do seu plano de paz. Jesus disse em Mateus 6.33 que teríamos aquilo de que precisássemos. Deus pensa em afastar o mal de nós. Foi o tema que o sábio de Provérbios abordou repetidas vezes. Foi a oração que Jesus nos e foi a oração que ele próprio fez “não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.” (João 17:15). Todas as ações de Deus foram em favor do homem. Os seus pensamentos a nosso favor não poderiam ser diferentes, a ponto do salmista dizer: “Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles” (Salmos 139:17).

SEU PENSAR NOS APROXIMA DELE – v.12,13. Para um povo que estava distante, Deus deseja que que aproxime através do invocar seu nome, o que nos dá a ideia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrá-la, correr em sua direção. O estar próximo não basta, Deus deseja que oremos a ele. O diálogo aproxima, e o Senhor quer ouvir nossa voz, nem que seja para reclamar ou para desabafar. Essa é uma preparação para que a busca seja completa, nas palavras do próprio Deus, Ele deseja que o busquemos de todo o coração. Assim como Deus planeja coisas boas para nós, ele deseja que estejamos próximos a ele para receber tudo aquilo que ele planejou.

SEU PENSAR NOS BENEFICIA – v.14. O agir de Deus é quase que uma brincadeira de esconde-esconde que fazemos com nossos filhos. Ele se deixará achar por nós. Por isso não podemos deixar de busca-lo, ou desanimar quando as coisas não estão bem. Quando de fato encontrarmos o Senhor, nossa sorte será mudada, Ele nos restituirá a condição de paz e prosperidade. O último ato do Senhor é que seremos trazidos à sua presença. Mesmo aqueles que se afastaram por conta própria, ou por dureza de coração, ou por alguma frustração muito grande, Deus quer todos aos seus pés. O nosso benefício é o centro dos planos de Deus. Sua salvação nos beneficia. Seu perdão nos beneficia. Sua misericórdia nos beneficia. Deus age em nosso benefício.

Você pode descansar na certeza de que agora Deus olha, pensa, cuida e se preocupa com você. A partir do momento em que você entregou sua vida a Ele, ele passou a ter um compromisso com você. Descanse seus pensamentos, pois Ele pensa em nosso favor, Ele quer que nos aproximemos, Ele nos beneficia. Deixe sua vida nas de Jesus, confie nos pensamentos do Senhor a seu respeito, pois são pensamentos de paz.

Olhar com os olhos de Jesus




A maneira de se relacionar depende do olhar, se olhamos com amor, com piedade, com desprezo ou com superioridade, significa que vamos nos relacionar nessa forma com as pessoas. Por isso demos olhar como Jesus olhava(Mateus 9.35-38): vendo pessoas que precisam de Deus; vendo pecadores que precisam de arrependimento; vendo não como pessoas que devam ir para o inferno, mas como quem precisa da graça de Jesus. O texto nos mostra alguns aspectos:

Vemos Jesus indo ao encontro das pessoas – v.35. Ensinava na Sinagoga, ou seja, ministrava a MENTE das pessoas. Falava da salvação, ou seja se preocupava com a ALMA das pessoas. Agia fisicamente em favor das pessoas, abençoava o CORPO das pessoas. Para Cristo a totalidade da pessoa é importante

Vemos o Olhar de Jesus – v.36. Percebe a existência das pessoas. Será que estamos vendo quem está a nossa volta? Jesus se preocupa com a condição, ele teve pena pois estavam aflitos, abandonados, sem direção.

Vemos Jesus chamando para agir –v.37,38. Há muito trabalho, a ceara é grande, mas ele não pede para trabalhar em dobro, não pede para fazer hora extra, não pede para se desgastar, ele PEDE PARA ORAR. Ele não quer perder ninguém – v.38.

Se não estamos vendo as pessoas é porque não estamos olhando com os olhos de Jesus. Quando usamos nosso olhar, as pessoas se tornam invisíveis aos nossos olhos. Se queremos impactar as pessoas com o evangelho, primeiro temos que vê-las e então poderemos ajuda-las.

9 de mar. de 2012

HISTÓRIA DE UMA PERDA


Por vezes, ouvimos alguém declarando: "Não me arrependo de nada".
Só não se arrepende de nada quem...
... não reflete sobre a sua própria vida. (Quem o faz nota que ela não é melhor por causa dos erros cometidos.)
.. não olha para os alvos que ainda precisa alcançar. (Quem olha para a frente vê as falhas do passado.)
... não acha que exista pecado. (Há muitos que imaginam que todos os seus atos são justificáveis.)
.. não tem coragem de reconhecer sua própria natureza. (A Bíblia diz que todos pecamos.)
... não leu ainda, em sua superficialidade e prepotência, sequer um capítulo do livro da humildade.



Extraído de Prazer da Palavra

7 de mar. de 2012

Todos Precisam de Cristo



Miquéias anunciava a paz através da vinda do Messias, esperança de Israel. O nome Miquéias significa: “quem é como o Senhor”. Um dos profetas menores nascido por volta do ano 700 a.C., que viveu durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias, e teve um ministério profético que durou cerca de 50 anos em Judá. Suas mensagens são duras e de condenação. Três assuntos especiais marcaram o seu ministério:
1.      A experiência da queda de Samaria por volta do ano 722 a.C. que não mexeu com o coração do povo do Sul, de Judá;
2.      A vida sob o domínio do pecado sem sinais de arrependimento (Miquéias 3.8);
3.      A constante ameaça de invasão da Assíria que tirava a paz do povo de Israel.
Apesar desse cenário triste o profeta alimentava a esperança no coração do povo com a promessa da vinda de um novo rei (Miquéias 5.2). Esse novo rei que viria era Cristo, o ungido de Deus.  Esse novo reino seria um reino de excelência, um reino que permaneceria, um rei grande e poderoso, um rei que traria a paz. O povo precisava dessa esperança e dessa paz libertadora.

SÓ ELE PODE LIBERTAR O HOMEM DO PECADO – Miquéias 3.8; João 8.36. Ele é cheio da força do Espírito. Essa força é sobrenatural, não vem de homens, mas do próprio Espírito de Deus. O pecado é uma agressão contra o caráter de Deus e só Ele  pode perdoar.  Ele é cheio de juízo e de ânimo. O julgamento Dele é reto e perfeito. Não se compara à justiça dos homens que julgam guiados por interesses pessoais. O mundo é guiado por falsos líderes, e por falsas religiões, sem misericórdia e amor. Eles não são ouvidos quando clamam, mas o libertador que virá julgará com justiça e é cheio de amor. Ele conhece a nossa transgressão e pecado e deseja nos libertar. Só o Messias que haveria de vir poderia libertar o homem do fardo do pecado (João 8.32). ele era a promessa de Deus (Gênesis 3.15) que esmagaria a cabeça da serpente. Ele conhece as transgressões do homem e deseja libertá-lo.

SÓ ELE APONTA UM FUTURO GLORIOSO – Miquéias 4 e 5. Esta é a mensagem da Igreja (Miquéias 4.1-2). O Profeta Miquéias fala da presença do Messias no templo de Jerusalém. Aponta também para o estabelecimento da Igreja cuja mensagem é do estabelecimento do Reino de Deus na terra. A mensagem da Igreja é sempre gloriosa porque continua apontando para a segunda vinda de Cristo. O Nascimento de Jesus confirmaria este fato (Miquéias 5.1-3). Belém seria a cidade escolhida onde o Messias haveria de nascer. Ali se cumpriria a promessa.

SÓ ELE DOMINA ATÉ OS CONFINS DA TERRA – Miquéias 6 e 7. Ele quer que a Igreja compartilhe sua justiça, misericórdia e humildade (Miquéias 6.8). Deus pede que o homem pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com Deus. O domínio do Senhor não é feito pela força como fazem as nações, mas pelo amor, misericórdia e humildade. Esses foram os instrumentos que Jesus usou em seu ministério. Essas são virtudes que Deus dá aos crentes para fazerem diferença no mundo.

SÓ ELE PODE PROMETER BENÇÃOS FUTURAS. O nosso futuro está nas mãos de Deus. Só Ele pode nos dar garantia do amanhã. Só Ele pode perdoar as transgressões do homem (Miquéias 7.18). Ele é justo, perfeito e sem pecado. É o único capaz de perdoar e esquecer a transgressão. Essa capacidade nenhum homem tem, somente Deus. Faz parte do caráter divino. Só Ele é cheio de misericórdia (Miquéias 7.18). Misericórdia é o amor colocado em prática. Só Ele é compassivo (Miquéias 7.19). Compaixão é o atributo que desperta o desejo de perdoar. Só Ele é fiel (Miquéias 7.20). A fidelidade é a garantia da promessa cumprida.

Esta é a mensagem da Igreja através dos séculos: Jesus Cristo, a paz que liberta. A Igreja precisa da mesma ousadia, coragem e compromisso do Profeta Miquéias para anunciar essa mensagem ao mundo. Precisamos voltar o nosso olhar para Jesus, a nossa esperança. Só Ele é pleno do Espírito Santo, de sabedoria, de misericórdia, de ânimo, de compaixão, e pode libertar o homem do pecado, da opressão, da injustiça, da falsidade, etc. A pergunta que nos vem ao coração agora é esta: quem poderá levar essa mensagem de libertação ao mundo? Somente a Igreja viva de Jesus Cristo. Os salvos por ele, os remidos pelo seu sangue.

6 de mar. de 2012

Informativo 04 Março 2012


Confira nosso informativo desta semana: Pastoral, Destaque, Programação, e muito mais
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Pr. Elias Colombeli

3 de mar. de 2012

22º Aniversário

Convidamos você e sua família para participarem das comemorações de nosso 22º Aniversário como Igreja.
Dias 17 e 18 de Março
às 19h30
Av. Mário Filho, 703
Morumbi - Foz do Iguaçu.
Pastor Convidado: Walmir Vigo Gonçalves.

2 de mar. de 2012

Subiu Morto, Desceu Vivo



Em Lucas 23.33-43 lemos a história do malfeitor crucificado ao lado de Jesus. Uma coisa que temos que nos perguntar é por que ele foi condenado? Qual o crime que ele cometeu? Qual artigo da lei ele infringiu? Não sabemos, apenas sabemos que ele fez algo errado e isso o levou a condenação. O que se passava em sua mente e coração naquela hora? Será que ele estava refletindo sobre o que fez ou estava indiferente? Qual o sentimento que governava sua alma?

I. COMO ESTE LADRÃO FOI PREGADO NA CRUZ? Foi pregado na cruz morto em delitos e pecados. Ele era um “malfeitor” (v. 39), e nem ele mesmo podia mais negar sua culpa: “recebemos o que nossos feitos mereceram” (v. 41). Foi pregado na cruz na mesma condição dos demais filhos da Ira: “os malfeitores, um a direita e outro a esquerda” (v. 33). Ele foi para a cruz cheio de pecados e sem uma esperança de vida. Ele não podia mais sonhar com nada, nem desejar algo diferente. Sua vida estava terminada.

II. QUE OS SEUS OLHOS VIRAM ALÍ NA CRUZ? Viram uma multidão de zombadores que dizia: “Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus” (v. 35). Viram algozes que se alegravam no sofrimento de um inocente: “E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre” (v.36). Viram corações que duvidavam da mensagem de Jesus: “Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo” (v. 37). Viram o pecador que nem a beira da morte pode se arrepender: “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós” (v. 39).

III. DUAS COISAS NASCERAM EM SEU CORAÇÃO. Um arrependimento sincero: “E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez” (v.41). Uma fé sincera e segura em Cristo Jesus: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” (v. 42).

Mesmo tendo sido pregado naquela humilhante cruz na mesma condição dos demais filhos da Ira, na hora da morte, ele entregou seu espírito a Deus como um homem salvo pelo sangue de Jesus: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43).

A Verdadeira Missão da Igreja



Igreja deve sempre estar com as portas abertas, deve dizer: “Venha como está”. Todos devem ser bem vindos. Devemos ser uma igreja que recebe, trata, capacita e envia ao mundo para pregar o evangelho. Devemos ser uma igreja que toca o coração das pessoas com a Palavra. A Bíblia deve ser uma fonte de prazer e respostas, não um peso na vida de quem quer seguir a Cristo. O Evangelho liberta não escraviza o homem. Devemos ser uma igreja que prega o arrependimento para salvação da alma; a busca por intimidade e dá testemunho pessoal com evidencias de que seguimos a Cristo. Em Lucas 13.22-30 vemos a verdadeira missão da Igreja consiste em:

1. EXORTAR/MOSTRAR PARA UM ALVO (v.22). Jesus andava de cidade em cidade. Jesus não esperava as pessoas, nem marcava grandes concentrações. Ele ia onde as pessoas estavam. Jesus ensinava para as pessoas a Palavra de Deus, se preciso fosse, fazia os milagres para evidenciar seus ensinos. Jesus nuca fazia reuniões de milagres, curas e libertação como acontece nos dias de hoje (Marcos 1.38). Jesus avançava para o alvo – Jerusalém, não para satisfazer a vaidades pessoais. Jerusalém era seu alvo, pois lá ele deveria morrer para salvação da humanidade (Lucas 17.11; 18.31; 19.28). Paulo tinha um alvo, ele queria chegar a presença de Deus, queria cumprir seu ministério, queria ganhar a coroa ou galardão (Filipenses 3.12ss; 2Timóteo 4.7,8). E você, para onde você está indo, qual a direção que sua vida está tomando? Podemos dar duas direções para nossa vida, podemos conduzi-la para o céu ou para o inferno.  Estabeleça um alvo em sua vida. Faça como Zaqueu que desejou ver a Jesus e para isso, subiu numa árvore. Siga para o alvo, siga para Jesus, vá em direção ao céu.

2. ADVERTIR/MOSTRAR A PORTA ESTREITA (v.23). Por que temos poucas pessoas na Igreja e os bares, os bailes, as baladas estão cheias? Por que parece tal mais fácil fazer qualquer outra coisa a buscar um relacionamento com Deus. A resposta é muito simples, é porque a porta do relacionamento com Deus é estreita e a porta do mundo é larga (Mateus 7.13,14). A porta estreita que leva a Deus é estreita porque não se pode entrar no céu com a bagagem do mundo ou do velho homem. É exigido o abandono, a renuncia, a santificação. A purificação é essencial para entrar pela porta estreita (Hebreus 12.1). A porta nunca é estreita demais que você não possa passar, mas só você, sem a bagagem do velho homem. Se tentamos carregar essa bagagem, não vamos conseguir entrar pela porta. Logo a porta exige das pessoas uma atitude que muitos não estão dispostos a tomar. Meu querido, olhe, mire, escolha a porta estreita. Mesmo que a porta larga pareça mais interessante, vá pelo caminho estreito, pois é só ele que conduz á salvação, só ele conduz à presença de Deus.

3. LEMBRAR QUE UM DIA A PORTA SE FECHARÁ (v.25). A porta para o céu está aberta, Jesus pode ser achado. Estamos no tempo de Graça, e enquanto a esse tempo durar, temos a chance de encontrar a Jesus. Deus está dando a oportunidade de ouvir e crer nele (João 10.7-9). Mas um dia a porta se fechará, o tempo da Graça acabará e começará o tempo do juízo. Assim como nos dias de Noé, que pregou o arrependimento enquanto construía a arca, mas quando ela ficou pronta, Noé parou de pregar, entrou na arca e Deus fechou a porta (Gênesis 7.16). Quando a porta se fechar, não adiantará bater, não adiantará chorar nem argumentar: “mas eu fui a Igreja; até cheguei a batizado; eu participava da ceia; eu dava o dízimo, até orava e lia a Bíblia (v.26). Simplesmente será tarde demais. Jesus vai responder (v.27). Aproveite enquanto a porta está aberta. Aproveite o tempo da graça. Aproveite enquanto Deus está oferecendo perdão e salvação.

4. MOSTRAR E FALAR A VERDADE (v.28). A Bíblia apresenta só dois destinos para a vida espiritual: céu ou inferno (Lucas 16.22ss).Não podemos omitir esta verdade, nem mudá-la, pois agindo assim, estaremos conduzindo as pessoas a perdição. Não podemos negar a Palavra e passar a oferecer outras alternativas como o Purgatório, como a Reencarnação, como a purificação através do Karma, ou a teoria do aniquilamento da alma (não haverá nem céu nem inferno). Na vida espiritual ou subimos, ou descemos. Nos humilhamos e Deus nos exaltará, ou nos exaltamos e o Senhor nos humilhará. É só duas alternativas e elas não admitem erro, depois da morte não há como voltar atrás. Mas essa é uma verdade que não atrai as pessoas. É uma verdade dura demais para alguns ouvidos e corações que não querem se submeter a vontade de Deus. Mas sendo a verdade, precisamos mostrá-la a todos.

Podemos escolher que tipo de Igreja vamos ser. Uma Igreja que cumpre a missão que Jesus nos delegou, ou uma Igreja que busca agradar aos ouvidos das pessoas. É a essência da missão da Igreja que está em jogo. Podemos escolher promover campanhas, correntes, sessões, etc., ou simplesmente pregar o puro e essencial Evangelho. Podemos decidir se alargamos a porta do inferno ou estreitamos a porta do céu. Isso mostra o foco em que a Igreja está apoiada e agindo.