2 de mar. de 2012

Subiu Morto, Desceu Vivo



Em Lucas 23.33-43 lemos a história do malfeitor crucificado ao lado de Jesus. Uma coisa que temos que nos perguntar é por que ele foi condenado? Qual o crime que ele cometeu? Qual artigo da lei ele infringiu? Não sabemos, apenas sabemos que ele fez algo errado e isso o levou a condenação. O que se passava em sua mente e coração naquela hora? Será que ele estava refletindo sobre o que fez ou estava indiferente? Qual o sentimento que governava sua alma?

I. COMO ESTE LADRÃO FOI PREGADO NA CRUZ? Foi pregado na cruz morto em delitos e pecados. Ele era um “malfeitor” (v. 39), e nem ele mesmo podia mais negar sua culpa: “recebemos o que nossos feitos mereceram” (v. 41). Foi pregado na cruz na mesma condição dos demais filhos da Ira: “os malfeitores, um a direita e outro a esquerda” (v. 33). Ele foi para a cruz cheio de pecados e sem uma esperança de vida. Ele não podia mais sonhar com nada, nem desejar algo diferente. Sua vida estava terminada.

II. QUE OS SEUS OLHOS VIRAM ALÍ NA CRUZ? Viram uma multidão de zombadores que dizia: “Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus” (v. 35). Viram algozes que se alegravam no sofrimento de um inocente: “E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre” (v.36). Viram corações que duvidavam da mensagem de Jesus: “Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo” (v. 37). Viram o pecador que nem a beira da morte pode se arrepender: “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós” (v. 39).

III. DUAS COISAS NASCERAM EM SEU CORAÇÃO. Um arrependimento sincero: “E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez” (v.41). Uma fé sincera e segura em Cristo Jesus: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” (v. 42).

Mesmo tendo sido pregado naquela humilhante cruz na mesma condição dos demais filhos da Ira, na hora da morte, ele entregou seu espírito a Deus como um homem salvo pelo sangue de Jesus: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43).

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