24 de dez. de 2012

As três fases da vida espiritual



Texto: Efésios 2.1-10
Grande Ideia: “As três fases da vida espiritual”

Introdução:
·         O que significa o termo “fase”? Significa período de uma evolução; modificação de aspecto que as coisas vão apresentando sucessivamente. É sinônimo de “estágio” ou “etapa”.
·         Praticamente tudo na vida tem suas fases: namoro, construção de uma casa, a vida de uma pessoa, etc.
·         Assim também na vida espiritual passamos por fases, passamos por uma evolução ou modificação, assim como uma lagarta feia e asquerosa que se transforma numa bela e delicada borboleta.
·         Vale lembrar que aqui encontramos uma referencia a questão “pessoal” do ser humano, diferente do apresentado a partir do verso 11, onde a conotação é coletiva.

1. QUANDO MORTOS NO PECADO – v.1-3
a.      O texto começa dizendo que “Ele nos deu vida, estando vós mortos”, então não resta dúvidas de que o todo ser humano começa morto espiritualmente devido ao pecado original herdado de Adão e Eva, que, uma vez desobedecendo a Deus no Éden, transferiram a toda a humanidade (Gn 2.16,17; 3.23,24, Rom. 3.10-12,23).
b.      Uma vez morto nos pecados o homem tem as seguintes características:
                                I.            Andam conforme o mundo. A multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil a causa de Cristo. Mas também a  totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo.
                              II.            Seguem o Diabo. O príncipe dos demônios, o autor de toda a maldade, que persegue pessoas de bem, criando inimizade entre a humanidade e Deus, instigando ao pecado, afligindo os seres humanos com enfermidades por meio de demônios que tomam possessão dos seus corpos, obedecendo \as suas ordens.
                            III.            Satisfazem a carne (1 Pe 4.1-4). Natureza sensual do homem, "a natureza animal". Sem nenhuma sugestão de depravação. Natureza animal com desejo ardente que incita a pecar (Rom 1.24-27).
                            IV.            São filhos da ira de Deus. Pessoas que se dizem cristãos, mas que na realidade estão apenas engando as pessoas, e tentando enganar a si mesmas e a Deus. São aqueles que tem aparência de piedade, mas por dentro são lobos devoradores.
c.       Esse estilo vida traz as seguintes consequências – v.12:
                                I.            Vivem sem Cristo: “estavam naquele tempo sem Cristo
                              II.            Estão excluídos: “separados da comunidade de Israel
                            III.            Não tem esperança: “estranhos às alianças e promessas, sem esperança
                            IV.            Andam sem Deus: “e sem Deus no mundo
d.      Hoje há muitas pessoas vivendo assim, são mortos-vivos, tem vida no corpo, mas não no espírito. Comem, trabalham, se divertem, se casam, etc. Mas quando terminar esta vida na terra, irão para a eternidade longe de Deus (Inferno).
e.      Você quer sair desta fase? Você não aquenta mais o peso do pecado sobre seus ombros (Mt 11.28-30). Você quer iniciar uma nova etapa na sua vida mas não sabe como? Dê um passo em direção a Jesus.

2. QUANDO RECEBEMOS A VIDA – v.4-9
a.      O texto começa dizendo “mas Deus sendo rico em misericórdia, pelo imenso amor”, vemos que só recebemos a vida pelos atributos do Pai: misericórdia e amor. Não é por nosso mérito ou qualquer outro motivo. É uma iniciativa de Deus.
b.      Quando recebemos a vida as seguintes características nos acompanham:
                                I.            Somos amados – v.4. Amor este que é demonstrado na Bíblia por várias passagem onde o Pai envia seu Filho para morrer e salvar àqueles que estavam longe (Rm 5.8, Jo 3.16)
                              II.            Temos vida – v.5. Somente pela intervenção divina, para trazer ao homem uma nova vida, como em Joao 3, onde Jesus fala do novo nascimento.
                            III.            Nos ressuscitou – v.6. Diferente de Lázaro e do filho da viúva de Naim, que voltaram a morrer, essa promessa é descrita em 1 Coríntios 15, onde Paulo para da certeza da nossa ressureição.
                            IV.            Estamos assentados – v.6. Somos transportados para uma outra “dimensão”, deixamos de ser seres terrenos, para sermos celestiais. O foco agora na nova vida é o céu e suas recompensas.
                              V.            Somos um exemplo – v.7. Nossa condição transformada agora serve de testemunho. Não há como contestar a ação de Deus em favor do homem perdido.
c.       Esta mudança gera algumas consequências positivas:
                                I.            Estamos próximos – v.13. “viestes para perto pelo sangue de Cristo
                              II.            Fazemos parte do corpo – 14. “derrubando a parede de separação, em seu corpo desfez a inimizade
                            III.            Temos paz – v.15. “fazendo assim temos paz
                            IV.            Temos acesso ao pai – v.18. “temos acesso ao Pai no mesmo Espírito
d.      Quando recebemos a vida, mudamos de fase no desenvolvimento espiritual, não por nosso merecimento, não porque fizemos boas obras suficientes, não porque somos menos maus, mas exclusivamente pela graça (v.8,9), que é uma expressão do amor de Deus (v.4).
e.      Agora devemos valorizar essa nova vida, vivendo de tal maneira que retribua o amor de Deus por nós, principalmente andando em novidade de vida. Produzindo frutos que demonstrem o arrependimento. Deixando para traz o velho homem.

3. HORA DE JUSTIFICAR NOSSA CRIAÇÃO – v.10
a.      A expressão “fomos feitos... criados... para...” aponta qual era o propósito e expectativa de Deus em relação a nós. Ele nos fez para as boas obras, ou produzir coisas boas, atos e comportamentos relativos ao propósito de Deus, e para que andemos dessa forma.
b.      O homem sem Deus não consegue viver nesta forma pela interferência do pecado, daí a necessidade de um novo nascimento, para em uma nova vida, poder praticar e andar em boas obras.
c.       Se assim não procedemos, não justificamos nossa criação, estamos em débito com Deus e para com as pessoas que nos cercam. Não viveremos em família (v.19); não cresceremos para ser santuário (v.21); não seremos habitação para o Espírito (v.22).

CONCLUSÃO:
·         Não podemos pular fases, isso é muito perigoso, seja no namoro, seja na construção de uma casa, seja na vida. É preciso passar por elas, é preciso vivenciá-las. Como não podemos escolher estar ou não na fase de “mortos no pecado”, já nascemos nela, cabe-nos agora tomar a decisão de sair dela.
·         Para isso é preciso reconhecer o estado de morte espiritual, reconhecer a insuficiência própria para salvar-se e assim, confessar e entregar-se a Cristo, para pela fé e através da graça, ser alvo da misericórdia e perdão.
·         Comece agora mesmo a sua metamorfose espiritual. Torne agradável a Deus. Confesse seus pecados a Jesus pedindo o perdão para seus pecados.

2 comentários:

  1. Ótimo tema e também uma ótima exposição sobre o tema,que o Senhor nosso Deus continue lhe abençoando em nome de Jesus.

    ResponderExcluir
  2. Ótimo tema e também uma ótima exposição sobre o tema,que o Senhor nosso Deus continue lhe abençoando em nome de Jesus.

    ResponderExcluir