Texto Rute
1.1-7
Tema: MÃE
COMO NOEMI
Introdução:
·
Pouco sabemos dos
filhos de Noemi, exceto que se chamavam Malom e Quiliom, que mudaram-se com os
pais de Belém para a terra dos moabitas.
·
Depois da morte
do pai Malom casou-se com Rute (amiga, companheira,
parceira) e Quiliom casou-se com Orfa (gazela,
pescoço, de dura cerviz, que não se sujeita, obstinada) e morreram cedo.
·
Embora a heroína,
a personagem principal seja Rute, o livro também poderia se chamar Noemi. Este
é um livro, esta é uma história que todos aprendemos: mães, maridos, filhos e
noras.
·
Uma leitura
atenta de Rute nos ajuda a viver a fé cristã em toda a sua plenitude, no
contexto em que estivermos.
Transição: O
que aprendemos com a mãe Noemi?
1. APRENDEMOS SOBRE A MATERNIDADE
1.1. A
maternidade se dá num mundo real, feito de sonhos e frustrações. Etapas:
·
O desejo de um
filho. Que começa com as brincadeiras de
bonecas, o sonho do casamento, e formação da família.
·
A espera dos nove
meses da gestação, saber se vai ser menino ou menina, se vai parecer com o pai
ou com a mãe, etc.
·
A chegada da
criança, seu nascimento, os primeiros meses, as cólicas, o gatinhar, as
primeiras palavras, etc.
·
A longa formação
do filho: criança, adolescentes, jovem, adulto.
·
A pseudo-partida
do filho. Pseudo porque um filho jamais parte. A maternidade é para sempre. Nem
a morte separa a mãe de seu(s) filho(s), como aprendemos lendo as lamentações
de Noemi (Rute 1.20-22).
1.2. A maternidade se dá em
meio a pressões. São muitas estas pressões:
·
Atender às expectativas. Há expectativas vindas de todos os lados sobre a mãe:
tias, sogra, a própria mãe e inclusive dela mesma. Será que vai ser uma boa
mãe, será vai cuidar bem do filho, etc.
·
Conciliar o trabalho com a maternidade. Esta é uma pressão para a maioria das mulheres.
Muitas precisam sair para trabalhar e deixar o filho com babá, na creche, com a
mãe, com a sogra, etc.
·
Suportar a dor de uma separação. Há muitas que têm que formar sozinhas os seus
filhos, por causa da separação que, infelizmente, às vezes, acontece.
1.3. A maternidade acontece no
ventre e no coração.
·
No ventre acontece uma dupla maternidade.
A mãe passa a ser biológica (ela gera a criança), mas ela é também mãe afetiva,
cria os laços de amor e identificação.
·
No coração é aquela que não poder ser mãe
no ventre, e assim adota um filho, o que é maternidade também, seja planejada,
seja movida pela circunstância. A circunstância faz com que Noemi adote a nora,
Rute (Rute 1.18).
o Precisamos valorizar o gesto de Rute, mas também o de
Noemi.
o Precisamos valorizar as mães do coração que, já tendo
um filho do ventre ou não tendo nenhum, adotam crianças que outras mulheres
geraram, gerando elas agora no coração com um vigoroso amor.
Transição: O que aprendemos com a mãe Noemi?
2. APRENDEMOS LIÇÕES PARA AS MÃES
2.1. Continue
priorizando a família como seu ministério na vida (Rute 1.1).
·
Noemi seguiu o
marido e os filhos para outra terra. Precisamos de matriarcas como Noemi, para
quem a família é o centro da sua vida.
2.2. Libere seus filhos.
Não os sufoque (Rute 1.15-19)
·
Noemi insistiu
para que Rute seguisse seu próprio caminho. Deixou que ela construísse sua
própria história de vida e aprendesse a importância de uma vida transformada,
de um envolvimento com o trabalho e de um casamento abençoado.
2.3. Continue
sendo parceira dos seus filhos nas conquistas deles (Rute 3.1-5).
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Noemi, tendo
recebido a companhia de Rute, foi sua conselheira todo o tempo e contribuiu
para a realização do sonho da nora em se casar de novo.
Transição: O
que aprendemos com a mãe Noemi?
3. APRENDEMOS LIÇÕES PARA TODOS NÓS
3.1. Se a
vida nos é dura,
·
Coloquemo-nos
diante de Deus, nem que seja para reclamar, como fez Noemi (Rute 1.20-22).
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Não percamos a
esperança. Deus nos ouve, mesmo que pareça ausente, como o mostra toda a
história de Rute.
·
Não paremos de
buscar alternativas, como Rute (Rute 3.5-6).
3.2. Se a vida nos sorri,
·
Nos alegremos e
nos fortaleçamos, porque podem vir adversidades, como veio à família de
Elimeleque (Rute 1.1-6). Tomemos cuidado para não viver na superficialidade.
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Não sejamos
arrogantes, como o resgatador anônimo que de recusou a resgatar Rute (Rute
4.1-12).
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Busquemos ser
generosos, como Boaz, começando pelo interesse pelos outros (Rute 2.1-17).
CONCLUSÃO:
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A maternidade se
dá em um mundo real, em meio às pressões, no ventre e no coração.
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As mães precisam
aprender a priorizar a família como um ministério, liberar seus filhos para as
conquistas e ser parceira de seus filhos.
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Através da
maternidade aprendemos a reagir quando a vida é dura ou quando ela sorri para
nós.
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