26 de mai. de 2013

Atitudes relevantes nos relacionamentos


Texto: Efésios 6.5-9
Grande Ideia: “Atitudes que são relevantes nos relacionamentos”

Introdução:
·        O texto de Efésios vem falando em uma sequencia sobre os deveres que vão nortear o bom relacionamento dentro do lar cristão. Às mulheres lhes é dito que devem ser submissas aos maridos como são submissas a Cristo. Ao marido é dito que amem suas mulheres como Cristo ama a Igreja. Aos filhos Paulo recomenda que sejam obedientes e honrem aos pais. Já aos pais é dito que criem seus filhos na disciplina e instrução da Palavra.
·        Agora nos versos 5 a 9, Paulo vai tratar de outra linha de relacionamento dentro do lar: O Relacionamento entre servos e senhores. Num sentido imediato, o texto não se aplica à família (marido e mulher ou pai e filho), mas quero ter a liberdade de olhar os princípios do texto dentro de uma perspectiva de relacionamento familiar.
·        Antes de entrar nos pormenores do texto, vale dizer que as instruções do texto são algo totalmente novo para o contexto social de então, o que justifica as orientações aos servos ser mais longa que aos senhores, pois muitos escravos entraram para a comunidade da fé.

I. OS SERVOS PARA COM OS SENHORES – v.5-8

1. O Novo Princípio De Submissão: Obediência. v.5
·        O texto começa com a exortação sobre um novo princípio de submissão: a obediência. Para um bom relacionamento (seja filhos, seja servos) este princípio é fundamental. Já diz o ditado “manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
·        A esta ideia de submissão é acrescentado 3 atitudes:
a.     Temor. Em referencia a Efésios 5.21, a obediência é baseada no temor a Cristo e sua autoridade, que está acima de qualquer outro tipo de relação (Col 3.22; 1 Pe 2.18).
b.     Tremor. Um sentimento usado para descrever a ansiedade de alguém que desconfia completamente de suas habilidades de satisfazer todas as solicitações, mas que religiosamente faz o melhor que pode para cumprir seu dever.
c.      Sinceridade. Singeleza, simplicidade, honestidade, uma virtude de alguém livre de pretensão e hipocrisia não egoísta, sinceridade de coração que se manifesta pela generosidade.
·        A submissão pela obediência ao Senhor deve ser conforme o padrão da obediência a Cristo. A expressão “assim como a Cristo” é central e decisiva quanto se trata de relacionamentos. Devemos agir para com os outros da mesma forma que agimos para com Cristo.

2. O Novo Padrão Para o Serviço. v.6,7
·        Paulo apresenta um padrão totalmente oposto ao que o mundo conhecia em relação ao trabalho e serviço:
a.     Não só Quando é Observado. Fazer ao senhor terreno como se fosse ao Senhor Celestial. Algo tão difícil ao escravo daquele tempo, como ao empregado nos dias de hoje. O bom servo e o bom funcionário produzem igualmente estando ou não o patrão observando.
b.     Fazer de Coração. A honestidade de propósito e o esforço devem caracterizar o empregado cristão (Col 3.22). aquele que trabalha só quando é fiscalizado está longe da vontade de Deus, pois está buscando agradar aos homens.
c.      Fazer de Boa Vontade. A forma como é feito o trabalho também é importante, não apenas o resultado que é fruto desse trabalho. Tudo o que fazemos deve ser de coração e de boa vontade.
·        O ideal do trabalho do cristão é que seja da vontade de Deus, pelo qual ele se alegra e não faz apenas por constrangimento, mas porque é a vontade do Senhor para sua vida. O empregado cristão é sobre tudo, um funcionário de Cristo, e assim, deve fazer tudo como se fosse para o Senhor.

3. A Recompensa Futura. v.8
·        Quando fazemos nosso serviço da forma que o Senhor pede, Ele se torna a testemunha do mesmo e assim vai nos recompensar pelo bem que fizemos, pois Ele não deixa nada passa em vão. Isso para nós é um incentivo e não apenas uma advertência.
·        Mesmo que aqui você não receba elogios ou agradecimento e mesmo que seja criticado, tenha certeza que há recompensa para o serviço fiel. Por outro lado, mesmo tendo feito tudo conforme a vontade do Pai, seremos apenas servos inúteis.
·        Em relação ao dever do homem para com Deus e do julgamento do homem por Deus, o princípio é único e válido para todos: servos, senhores, escravos, livres, ricos e pobres.

II. OS SENHORES PARA COM OS SERVOS – v.9
·        Os mesmos princípios ditos aos servos vão agora servir aos senhores sem distinção. As ações externas exigidas podem ser diferentes, mas a necessidade de agir com os servos “como ao Senhor” é o que tornar senhores e servos devedores uns dos outros.
·        Diante dessa realidade, o senhor não deve tratar seu servo com ameaças, pois todo o que ele diz ou faz ao servo é como se estivesse fazendo ao Senhor ao qual vai prestar contas. Tanto o servo quanto o senhor estão no mesmo nível, pois Cristo é Senhor de ambos.

CONCLUSÃO:
·        Foi ensinado aos servos fazerem todas as suas tarefas como a seu Senhor Celestial.
·        Foi ensinado aos senhores para agirem com seus servos tenho em mente o fato de serem eles mesmos servos, e que o Senhor celestial é a Quem devem prestar contas.

·        Estes princípios: OBEDIÊNCIA com temor, tremor e sinceridade; SERVIÇO não aos olhos, não para agradar a homens, mas de coração e boa vontade; a ausência de AMEAÇAS como coação devem ser observados nos outros relacionamentos entre Esposo e Esposa, Pais e Filhos, pois agindo assim, a RECOMPENSA é certa.

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