Neste mês de maio estamos abordando e refletindo sobre a família. Falamos sobre o relacionamento entre marido (que deve amar a esposa como Cristo amou a Igreja) e mulher (que deve ser submissa ao esposo como é submissa a Cristo). Domingo passado foi enfatizado a maternidade em virtude da comemoração ao dia das Mães. Hoje será abordado o relacionamento entre pais e filhos (Efésios 6.1-4).
No texto em questão as instruções de Paulo são bem simples: Filhos obedeçam e respeitem os pais, isso é um mandamento que tem uma promessa de sucesso e vida longa para quem o cumpre; Pais cuidado para não irritar os filhos e que sejam criados com disciplina e ensinamentos de Cristo.
Esta é a receita simples e eficaz para bom relacionamento. Cabe aos filhos em primeiro lugar a obediência e o respeito para que então os pais os disciplinem e ensinem sem causar irritação. Se os filhos não fazem a parte que cabe a eles, não podem cobrar os pais em relação à sua, e assim também os pais devem cumprir seu dever para exigir dos filhos que cumpram os seus.
Contudo, esta relação entre pai e filho sempre será um desafio para ambos. O conflito de geração, de ideias e até mesmo de criação são os grandes desafios a serem rompidos. Mas creio que com a presença e orientação do Espírito Santo e com as orientações da Bíblia os conflitos diminuem e o entendimento é possível.
É comum ouvir de ambos os lados as reclamações. Para os filhos, os pais são quadrados, não entendem as suas demandas, não apóiam suas ideias, sempre estão dizendo não. Para os pais, os filhos não obedecem, pensam que são adultos, escutam mais os amigos que a eles próprios. Parece que a única coisa em que os dois lados combinam é no descontentamento de um para com o outro.
Já fui filho, e como tal, não concordava em muitas coisas na forma como meus pais me educavam. Agora sou pai e as vezes me vejo agindo com minha filha da mesma forma que meus pais faziam para comigo. O que mudou é que agora que sou pai, estou fazendo certo, antes, quando era filho, eles faziam errado.
Todo filho deveria se colocar no lugar de seus pais, procurar ver as coisas com os olhos deles, isso mudaria e muito o conceito que têm de deles. Assim também todo pai deveria se colocar no lugar dos filhos, isso os tornaria mais abertos, acessíveis, compreensíveis para com as queixas dos mesmos.
Quando encaramos as coisas apenas do nosso ponto de vista nos tornamos irredutíveis, mas quando nos colocamos no lugar do outro, passamos a ver as coisas de outra perspectiva.
Pais e filhos, façam como Jesus (que se tornou homem), coloque-se no lugar do outro para sentir, ver, experimentar e partilhar aquilo que o outro está vivendo e almeja em sua vida. Os conflitos diminuirão. Pr. Elias Colombeli

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