10 de fev. de 2014

Fonte de Crescimento e Maturidade


Em Efésios 4.11 e 1 Coríntios 12.28 vemos as funções que são a fonte do crescimento numérico e da maturidade da Igreja. Em Cristo a Igreja deve estar unida para que receba dEle pelo Espírito os dons necessários para o progresso do seu ministério, pois o Senhor glorificado é a fonte de todos os dons, capacidades, habilidades e instrumentalidade que o Corpo precisa. No verso 11 de Efésios ele apresenta-nos as cinco funções para preparar e aperfeiçoar a Igreja a fim de realizar a “diaconia” ou serviço com vista à edificação do corpo, seu crescimento, sua união e maturidade.
A primeira função é de Apóstolo. Era um Mensageiro, um desbravador, alguém que ia a frente abrindo caminho para os outros. Alguns foram chamados “apóstolos”: Paulo, Barnabé, Tiago. Uma das qualidades para o apostolado era ter visto o Senhor ressurreto, e de ter sido enviado por Ele, e assim, ter assumido pessoalmente o compromisso ao trabalho de edificação da Igreja. Infelizmente hoje, os apóstolos modernos estão muito longe da função original. Hoje é uma questão de status, de primazia, de títulos, é uma maneira de se sobressair em detrimento a outras pessoas.
A segunda função é de Profeta. Eles estavam ligados aos apóstolos na obra de edificação da Igreja, por isso não desempenhavam seu ministério de forma isolada, mas se destacaram como homens de fala inspirada, ministério este que foi muito importante para a jovem igreja. Sua grande obra era proclamar a palavra de Deus, fortalecer a Igreja pela palavra de exortação. Juntamente com o ministério apostólico, o profético foi diminuindo com as novas geração da Igreja. Sua obra era receber e declarar a palavra de Deus, o que era vital antes de ter-se um cânon das Escrituras.
A terceira função é de Evangelista. Seu trabalho era uma obra itinerante de pregação orientada pelos apóstolos. Eles se tornaram o que podemos chamar de “força missionária da Igreja”. Eram os mensageiros da salvação através de Cristo, em uma função diferente dos apóstolos.
· A Quarta função é de Pastor. Aquele cujo cuidado e controle outros se submeteram e cujos preceitos eles seguem. As tarefas do pastor são: ficar atentos aos inimigos que tentam atacar; defender o rebanho; curar os feridos e doentes; achar e salvar o perdida ou preso; amar o rebanho.
A quinta função é de Mestre. O professor, alguém que ensina assistido pelo Santo Espírito a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem. Em um tempo de tanta pluralidade, liberalismo e autoconfiança muitas pessoas estão dispensando os mestres.
Os Apóstolos, Profetas e Evangelistas são chamados no que diz respeito à Igreja universal, já os Pastores e Mestres são chamados a ministrar na Igreja local através de funções e dons espirituais. Apóstolos e Evangelistas têm a tarefa de plantar Igrejas em cada lugar, os Profetas de trazer uma palavra específica de Deus para uma dada situação, os Pastores e Mestres são dotados para assumirem a responsabilidade pela edificação da Igreja dia a dia.
Pr. Elias Colombeli

Informativo IBM 09.02.2014


Em Efésios 4.11 e 1 Coríntios 12.28 vemos as funções que são a fonte do crescimento numérico e da maturidade da Igreja: Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor e Mestre.
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Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM

5 de fev. de 2014

Um Membro não Vive Separado do Corpo


Texto: 1 Coríntios 12.12-25
Tema: Unidade da Igreja/Corpo
Título: Um Membro não Vive Separado do Corpo

Introdução:
·        Paulo diz que é preciso muito e diferentes membros para formar um corpo, porém esta diferença não afeta a unidade que é fundamental. A diversidade se completa estando juntos. Cabeça, tronco e membros se harmonizam e trazem vida.
·        Dentro do conceito de Igreja-Corpo há uma verdade expressa em Efésios 5.23 e Colossenses 1.18 “Cristo é o cabeça do Corpo/Igreja”. Ele é a fonte de sustento, vida e ação de cada membro. Cristo é o elo de ligação entre as partes. Cada parte funciona pois está diretamente ligada ao Cabeça.
·        Sendo Cristo o cabeça e nós o corpo, todos estamos  “em Cristo”, por isso formamos um só corpo. Há unidade na diversidade. Dentro deste conceito vamos analisar algumas verdades.

1. OS ASPECTOS DA UNIDADE DO CORPO. v.12-14
·        Notemos os contrastes entre as ideias de “unidade, um só” e “muitos, todos” que aparem no texto: verso12. “o corpo é uma só unidade” e tem “muitos membros” e “todos os membros”, “ainda que muito”, formam “um só corpo”. O Corpo é uma unidade constituída de muitos membros, assim todos os membros formam um só corpo.
·        São duas as formas de gerar a unidade na Igreja por meio do Espírito:
o   BATISMO. É através dele que nos tornamos membros do corpo/igreja. O batismo nos identifica e nos liga ao cabeça que é Cristo (v.13). Independente da origem (judeus, gregos, escravos, livres), para ingressar ao corpo é preciso ser moldado pelo Espírito.
o   CEIA DO SENHOR. Pela comunhão com Cristo o cabeça na Ceia, somos fortalecidos, pois bebemos de um mesmo Espírito. A fonte de alimento espiritual é o Espírito.
·        É no corpo que as diferenças se completam, fora dele essas diferenças se tornam cada vez maiores.  Se queremos unidade no corpo, precisamos fazer parte dele. Quando nos afastamos da unidade, estamos trazendo enfermidade para o corpo.

2. A UNIDADE CONTEMPLA OS FRACOS. v.15-18
·        Paulo passa a apresentar no verso 15 o pensamento dos membros que se consideram mais fracos, menos importantes, menos atuantes na Igreja, e por isso, pensam ser desnecessários no corpo. Eles pensavam ser dispensáveis pois não tinham dons tão elevados se comparados a outros.
·        Teoricamente o pé seria menos importante que a mão, que a orelha não teria a mesma significância em relação ao olho (v.16,17). Assim algumas pessoas na igreja pensam que pelo fato de não pregar, não tocar, não cantar, ou estar à frente de um ministério não são necessários para ela. Mas pensar assim é um erro e se a Igreja também vê por essa ótica, comete outro erro.
·        Lemos no verso 18 que Deus coloca cada um no corpo conforme ele quer. Não estamos no corpo por acaso, nosso lugar, nossa função, nosso trabalho são escolhidos por Deus através dos dons que ele reparte para cada um.
·        Na unidade do corpo vemos que o cuidado de Deus não é só para os mais importantes, mas para todos os membros. É na unidade que os mais fracos são comtemplados, cuidados, alimentados para cumprirem sua função.

3. A UNIDADE EXCLUI O INDIVIDUALISMO. v.19,20
·        Quando damos muita reverencia para um membro do corpo, estamos incentivando o individualismo deste membro. Se a Igreja passa a depender para tudo dele, matamos a ideia do corpo (v.19). Muitas vezes o individualismo se arraiga porque é estimulado, mesmo que involuntariamente.
·        Não importa o quanto um membro é importante, não existe Igreja/corpo formado só dele. Por exemplo: o pastor não é a Igreja; a diretoria não é a Igreja; os diáconos não são a Igreja. Todos juntos formam a Igreja.
·        Devemos combater o individualismo na Igreja, mas para isso é preciso a disposição, envolvimento, trabalho e participação de todos.
·        Quando um membro se omite de seus compromissos para com o corpo, ele dá espaço para que outro faça seu trabalho. Quando ele deixa de funcionar, outro assume sua função, mesmo que não o faça com a mesma eficiência.

4. A UNIDADE DISCIPLINA OS FORTES. v.21-25
·        Se nos versos 15 e 16 Paulo fala dos membros mais fracos, os quais pensam não ser importantes, por isso se julgam desnecessários, agora ele olha o outro lado da questão. Os mais fortes menosprezavam os mais fracos, pensando que podiam funcionar bem sem a contribuição deles.
·        No verso 21 lemos o olho não pode dizer à mão, nem a cabeça aos pés que não tem necessidade deles. Se alguém desempenha bem a sua função não pode desprezar os serviços dos outros que acabam sendo falhos. Os fortes precisam ajudar os fracos, não jogá-los fora.
·        O corpo não é movido por um só membro, até os mais fracos são necessários, não podendo ser dispensados. No corpo de Cristo os fortes ajudam os fracos e ambos ajudam-se mutuamente. Na unidade os fortes aprendem a não andar sozinhos, mas a carregar os mais fracos.
·        O orgulho, as vaidades, os egos exaltados dos fortes são deixados de lado quando estes se envolvem com os mais simples. Os mais hábeis passam a olhar para os outros membros do corpo num mesmo nível, não de cima para baixo, como se fossem mais que os outros.

CONCLUSÃO:
·        A unidade na Igreja se expressa por meio da riqueza da diversidade que é o corpo de Cristo. No corpo os fortes e os fracos, os mais ou menos importantes se completam no serviço desempenhado ao Senhor.

·        No corpo todos estão em cumplicidade, não havendo lugar para individualismo e vaidades. Quando vivemos a unidade, participando do corpo de forma direta, evitamos as divisões (v.25), se todos os membros fizerem a sua parte, o corpo cresce saudável. 
Pr. Elias Colombeli

Igreja: Corpo de Cristo


Alguém descreveu o corpo humano como uma ‘‘incrível máquina’’ devido sua complexidade e as diferentes formas com as quais cada órgão interage com os demais na estruturação de sistemas como o respiratório e o circulatório - o que permite um perfeito funcionamento do corpo humano.
Mesmo sendo o corpo humano formado basicamente pelas mesmas estruturas, cada pessoa é um ser único, diferente de todos os outros seres em muitos aspectos, como é o caso da aparência externa, DNA, impressão digital, etc.
Talvez devido a essas características é que Paulo escolheu o corpo humano para descrever a Igreja de Cristo. Algo tão único, complexo, intrigante espetacular é usado para que nós tenhamos uma ideia de como cada um é importante para o cumprimento dos planos divinos na terra. Paulo não compara a Igreja a um animal, ou uma ave, ou peixe, ou planta, etc. Ele usa o corpo humano para expressar a importância da Igreja.
Em 1 Coríntios 12.12-26 o apóstolo faz uma brilhante descrição deste comparativo corpo-igreja, no verso 12 lemos ‘‘assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo’’. O destaque é a unidade que é expressa no texto (v.13,14). Apesar de ter muitos membros, o corpo é um só. Apesar de ter muitos dons na Igreja, foi um só Espírito que os deu. Assim como o corpo é a união de muitos membros, a Igreja é a junção de muitas pessoas com suas habilidades.
Em seguida Paulo passa a comparar a importância de cada membro para o corpo, fazendo paralelos entre pé e mão, ouvido, olho e olfato. Cada uma destas partes cumprem uma função específica para o corpo, e é justamente essa utilidade que traz a perfeição para o corpo. O pé não pode querer ser mão, nem o ouvido ser olho. É o cumprimento das funções específicas que torna cada parte relevante.
Em seguida nos é apresentada cumplicidade que há entre os membros. Os olhos precisam das mães, assim como a cabeça precisa dos pés. Esta interdependência é muito significativa na Igreja também. Não podemos pensar que podemos existir sozinhos, sem a comunhão com o corpo.
Por fim o texto nos ensina que nenhuma parte do corpo deve ser desprezada. Até mesmo aquelas que julgamos menos importante são úteis, se não fossem, não teriam sido colocadas no corpo. 
Você é importante para a Igreja. Sua presença, seu envolvimento, sua dedicação. Na Igreja todos são necessários. Não se desligue do corpo, ele te mantém vivo.
Pr. Elias Colombeli

Informativo IBM 02.02.2014


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Deus abençoe sua vida.
Min. Com. IBM