21 de abr. de 2013

Face a Face


       
Gostaria de falar um pouco com você sobre uma questão muito séria e importante nos dias de hoje, trata-se da exposição pessoal em redes de relacionamentos, blogs, e outros meios eletrônicos.
Antigamente, quando não havia esta tecnologia, as pessoas compartilhavam e expunham suas vidas de uma forma mais pessoal, procuravam alguém para falar sobre uma situação, e as vezes, se dessem azar, sua intimidade parava nos ouvidos de muitos.
Hoje isso não é mais preciso, as próprias pessoas expõem suas vidas e intimidade na rede, é claro que nem tudo, apenas aquilo que julgam importante para os outros saberem. O problema nisso é que as páginas pessoais acabam se tornando um lugar de falsidade, vaidade, futilidade, etc.
Minha inquietação é saber até que ponto esta exposição, mesmo que falsa, pode trazer uma real ajuda nos momentos críticos. Quando compartilhávamos pessoalmente nossas necessidades, o mínimo que a pessoa podia fazer era ‘’vamos orar agora sobre isso’’. Como se faz para orar por uma rede social? Quando muito, recebemos uma meia dúzia de palavras genéricas, impessoais e frias de incentivo.
Diante disso nos perguntamos: ‘’essas redes sociais são coisa do Diabo?’’ Não precisamos ser extremistas, o Diabo tem a habilidade de tornar mal tudo aquilo que foi criado bom. Ele usa para mal as coisas que Deus permitiu ser feitas para o nosso bem. É assim que ele age deste o princípio. Uma coisa é certa, o Diabo tem se aproveitado destas ferramentas para afastar as pessoas da presença de Deus.
Antigamente, antes de dormir, as pessoas tinham um momento de oração onde olhavam para si, suas necessidades, então, na comunhão com Deus, faziam como Moisés que falava ‘’face a face com Deus’’. Hoje, antes de dormir, é preciso dar um olhadinha no ‘face’, dos outros é claro, ninguém entre para olhar o seu perfil.
Assim aos poucos as pessoas se afastam da intimidade do Senhor. O tempo que poderia ser usado para leitura da Bíblia e oração, é gasto bisbilhotando o que os outros publicaram. Assim as pessoas vão se afastando umas das outras, afinal para saber como o outro está, não é preciso ir até sua casa, é só olhar do ‘face’ que está tudo lá. Com uma falsa proposta de aproximar, muitos acabam se afastando de verdade.
Bem, será que a solução é não usar este tipo de ferramenta dando como justificativa que é coisa do Diabo? Penso que não. A questão é saber dosar o tempo que passamos e o que colocamos nestas redes sociais. Se gastamos mais tempo nelas que com Deus, algo está errado. Se temos facilidade em escrever nelas sobre nossa intimidade, mas não falamos com um irmão em Cristo, algo está errado.
Meu irmão, melhor que estar no face é estar ‘’face a face com Deus’’. Tenha prazer, satisfação e gaste tempo com Deus, isso vai trazer maturidade espiritual.                            
Pr. Elias Colombeli

15 de abr. de 2013

Informativo 14 Abril 2013


Deixo a vocês nosso informativo desta semana. CLIQUE AQUI e abra em PDF. Deus os abençoe. 
Min. Com. IBM.

10 de abr. de 2013

MÚSICA, LOUVIR E ADORAÇÃO


MÚSICA, LOUVIR E ADORAÇÃO

É com alegria que fui desafiado a escrever algo sobre este tema. Depois de refletir em que escrever, veio ao meu coração abordar estas três áreas que estão intimamente ligadas quando de trata deste ministério. Confesso que não sei qual dos três termos melhor resume o propósito do grupo, tanto é que vamos encontrar os três dependendo da Igreja. Já ouvimos falar em Ministério de Música, Ministério de Louvor e Ministério de Adoração.
Pois bem, iniciemos com uma abordagem sobre a “música”. Segundo a Bíblia um homem chamado Jubal, da descendência de Caim “foi o antepassado de todos os músicos que tocam lira e flauta” (NTLI). Vale ressaltar então que a música fora criada depois da queda do homem, mas este detalha, vamos abortar quando tratarmos da adoração.
A música (do grego - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que combina sons e silêncio seguindo uma pré-organização. É considerada como uma prática cultural e humana por isso está extremamente ligada à vida, tendo presença em diversas atividades coletivas.
A música é importante porque ela toca, sensibiliza, penetra no ser e promove sensações e sentimentos que só ela é capaz. Tente imaginar a cena do seu filme preferido sem a música. Todos os momentos mais marcantes em nossas vidas estão ligados a uma música, seja ela alegre, triste, romântica, motivadora etc.
Em segundo lugar, quero abordar o “louvor” que surge como um segundo estágio ou degrau na nossa linha de pensamento. O louvor é “um ato de louvar, uma expressão de gratidão”. Na Bíblia aparece primeiro em Deuteronômio 10.21, o termo vem de uma raiz que significa “brilhar, luzir”.
Portanto o louvor deve ser dirigido a Deus, pois ele é digno de gratidão e é sua majestade que brilha em nosso ser quando nos aproximamos a ele. Quando louvamos estamos tornando conhecidos os feitos do Senhor,  estamos permitindo que o seu Ser e sua Santidade sejam vistos por todos os homens, principalmente àquele que não o conhecem.
É através do louvor que vamos chamar a atenção para Deus, e revelar o que ele tem feito em nós e por nós.  Todo aquele que louva deve ter sido alvo da ação do Senhor, e agora, está apenas expressando sua gratidão, permitindo que através de sua vida, Deus brilhe a sua luz aos corações que estão em trevas.
E por fim chegamos à “adoração” que é o foco mais importante. A adoração se refere a atos específicos de devoção ou honra, direcionados a um ser sobrenatural. A adoração exige amor extremo, excessivo, fazendo com que a pessoa seja levada a prestar culto de adoração só deve e pode ser prestado a Deus. Nenhum outro ser deve ser adorado.
Para chegarmos a esta expressão máxima, podemos contar ou não com a música. No Éden, Adão e Eva adoravam a Deus, sem a presença de instrumentos musicais. Eles tinham uma comunhão plena, perfeita e direta com Deus, seus corações estavam puros que só a voz e a presença de Deus eram necessários para um ato de Adoração.
Após o pecado a adoração foi comprometida, foi só após o nascimento de Enos, neto de Adão que eles voltaram a adorar ao Senhor (Gênesis 4.26). Agora a tarefa de adoração não era tão “simples” como no Éden, a música e o ato de louvar passaram a ser necessários para que este homem em pecado pudesse adorar ao Senhor santo e puro.
Portanto, a música tem a tarefa de tocar o coração envolto em pecado, para que este reconheça os atos poderosos do Senhor e chegue a louvá-lo, e dentro deste conjunto surge a expressão mais nobre do homem para com Deus, a adoração. Precisamos chegar ao estado que Cristo deseja, “adorar o Pai em Espírito e em Verdade” (João 4.23).
Pr. Elias Colombeli (Pastor da IBM - Foz)

8 de abr. de 2013

Importância dos Dons



Efésios 4.12-16
Grande Ideia: “Precisamos Entender a Importância dos Dons na Igreja”

Introdução:
·        Os Apóstolos, Profetas e Evangelistas são chamados no que diz respeito à Igreja universal, já os Pastores e Mestres são chamados a ministrar na Igreja local através de funções e dons espirituais.
·        Apóstolos e Evangelistas têm a tarefa de plantar igreja a Igreja em cada lugar, os Profetas de trazer uma palavra específica de Deus para uma dada situação, os Pastores e Mestres são dotados para assumirem a responsabilidade pela edificação da Igreja dia a dia.

1. TRÊS ATRIBUIÇÕES DADAS AOS DONS – v.12
·        A aplicação destes dons tem como finalidade 3 atribuições que não podem separar-se:
a.     Buscar o aperfeiçoamento dos santoskatartismos. No sentido de consertar alguma coisa para ficar como planejado por Deus; restaurar a saúde espiritual de alguém que caiu; concertar o que está deficiente na fé dos cristãos.
b.     Isso para habilitar os santos para o desempenho do seu serviço - diakonia. Como um servo em uma casa, cada cristão tem um serviço a desempenhar, uma tarefa e função espiritual no corpo.
c.      O que é feito para os santos e pelos santos é para a edificação do corpo de Cristo – oikodome. A Igreja vai sendo construída e aumentada e seu membros são edificados, à medida que cada membro usa seus dons para com seus companheiros.

2. FINALIDADE DOS DONS NA IGREJA - v.13
·        O apóstolo está fixando os olhos no alvo, o ponto de chegada da jornada da Igreja é descrito de três modos:
d.     A Unidade da Fé. Quando a fé é corretamente participada, pessoas diferentes chegam a uma compreensão crescente da única “esperança”, a uma dependência do único “Senhor” e a uma apreciação do único “corpo”. O alvo deve ser a unidade da fé.
e.     A Unidade no pleno conhecimento do Filho de Deus. Uma questão profunda e pessoal, não apenas um exercício mental, mas um profunda comunhão.
f.       Crescimento até ser semelhante a Cristo. A palavra de ordem é maturidade: desenvolvimento pleno (perfeito); um estado de ser adulto (varonilidade); idade e porte físico (estatura) e ser preenchido de tudo o que Ele possa comunicar (plenitude).




3. FINALIDADE DOS DONS PARA O CRENTE – v.14,15
·        No v.14 Paulo fala que não deve haver mais imaturidade, que é própria de meninos, que é caracterizada pela instabilidade diante das pressões. Vejamos alguns textos relativos à imaturidade:
o   Incapacidade de absorver verdades bíblicas - 1 Coríntios 3.1,2; 14.20;
o   Precisa ser guiado por alguém – Gálatas 4.1-3;
o   É instável na sua fé – Efésios 4.14;
o   Não cresce espiritualmente – 1 Pedro 2.2; Hebreus 5.12.
·        Esta imaturidade será prejudicial quando vierem os ventos de doutrina, buscando fraudar a fé da Igreja, levando os crentes a se desviarem do caminho da verdade.
·        No v.15 vemos o contraste relativo aos pregadores da verdade que agem com simplicidade, retidão e amor, proporcionando a maturidade e a estabilidade em Cristo.

4. COMO OS DONS INFLUENCIAM NA IGREJA – v.16
·        No v.16, constatamos que é somente de Cristo, o Cabeça, que o corpo recebe a capacidade para crescer e para desenvolver sua atividade (Colossenses 2.19):
a.     Bem ajustado: deriva de uma palavra que é usada para um tipo de amarração tanto na construção como para as juntas de articulação do corpo, e outra empregada para a ação de reunir, ligar coisas ou pessoas, para reconciliar aqueles que tenham brigado.
b.     O corpo depende de atividade: da direção do Senhor como cabeça, de Sua provisão para as necessidades, mas também do bom relacionamento entre os membros.
c.      Cooperação. De maneira mais ampla, de todo o corpo motivado e alimentado pelo cabeça, o que torna possível o funcionamento de cada parte conforme as necessidades, buscando o crescimento do corpo, não das partes, o que seria uma anomalia.
d.     Edificação. Necessariamente não é o crescimento numérico, mas o crescimento espiritual em amor. Havendo a comunhão da convivência em amor e a demonstração da verdade em amor, o aumento numérico virá como consequência natural.

CONCLUSÃO:
·        Ao relermos os dezesseis versos inicias chegamos a conclusão que a unidade da fé promovida e mantida pelo exercício dos dons tem a finalidade de garantir o progresso espiritual do crente e da igreja, chegando a maturidade, como vemos:
a.     Rejeitando as coisas infantis – 1 Coríntios 13.11;
b.     Crescendo no entendimento – 1 Coríntios 14.20;
c.      Experimentando as verdades profundas do Evangelho – Hebreus 5.14
d.     Vencendo as tentações – 1 João 2.14

Informativo 07 Abril 2013

Oi, leia sobre preocupações eclesiológicas na pastoral. Saiba tudo sobre nossa agenda deste semana, em especial encontro de casais. CLIQUE AQUI e leia o conteúdo.
Deus te abençoe.
Min. Com. IBM