Está a sua disposição nosso informativo desta semana. Acesse e boa leitura.
Pr. Elias Colombeli
5 de dez. de 2011
4 de dez. de 2011
3 de dez. de 2011
2 de dez. de 2011
Preparação Para o Natal
Texto: 1 Pedro 1.13
Tema: Preparação Para o Natal
Título: Sem Noel e Sem Presentes
Introdução:
1. O chamado Tempo do Advento é a preparação para a festa do Natal, a mais importante no calendário religioso cristão. Essa preparação secularmente envolve o “bom velhinho” com suas vestes vermelhas e seu saco cheio de presentes, o que não tem base bíblica.
2. Sabemos que toda a Escritura foi inspirada por Deus, que toda a Escritura está relacionada e que toda a Escritura é relevante, e ela nos traz quatro temas do Advento (período no calendário da Igreja onde nos preparamos para celebrar a primeira vinda de Cristo, enquanto esperamos por Sua segunda vinda).
3. O Advento secular desperta nas pessoas sentimentos que são conhecidos como “espírito de Natal”, o problema é que este “espírito” passa tão rápido como o próprio Natal, pois uma semana depois só se fala no branco para o ano novo.
4. Fatos estes nos levam a refletir sobre os verdadeiros sentimentos (esperança, paz, alegria e amor) que Deus enviou com Jesus que permanecem para sempre nos corações de seus filhos.
Transição: A Preparação para Natal faz renascer em nós:
1. O SENTIMENTO DA ESPERANÇA – 1 Pedro 1.3-5
a. Devido ao pecado precisávamos nascer de novo ou sermos regenerados (gerado uma segunda vez). O afastamento espiritual de Deus gera um estado de total desesperança descrito em Efésios 2.1-3: morte; pecado; sedução do Diabo; desobediência; desejos carnais e reféns ou merecedores da ira de Deus.
b. Olhando para essa condição, Deus exerceu sua misericórdia (Efésios 2.4,5). Ele mudou nosso estado lastimável e nos abençoou, nos colocando numa condição especial, estamos na presença do Senhor (v.6,7).
c. O que muda nosso estado é a Salvação através da fé em Jesus. A pessoa que tem a Vida Eterna tem esperança, vive melhor, vive com abundância em todos os aspectos.
d. Temos uma herança reservada no céu, uma viva esperança através da ressurreição de Cristo dentre os mortos. Isso nos dá esperança para viver neste mundo, enfrentar as dificuldades, seguir em frente sem desanimar.
2. O SENTIMENTO DA PAZ – 1 Pedro 3.10-12
a. O profeta Isaías disse que Jesus seria o “Príncipe da Paz” (Isaías 9.6). Assim sendo, não haverá paz onde Jesus não estiver de fato e de verdade. Não adianta promover guerra pensando em ter paz. Não adianta o mundo se reunir e pensar em paz se o Cristo pacificador não habitar nos corações.
b. O próprio Jesus disse que nos deixaria uma paz que ninguém mais poderia oferecer (João 14.27). A tão desejada paz que todos nós queremos só será alcançada quando Jesus Cristo fizer parte verdadeiramente da vida de cada ser humano. Jesus disse que deixaria a sua paz, e a paz de Jesus é diferente da paz que o mundo tenta alcançar.
c. A única forma de encontrar paz é através de uma mudança interior, uma mudança nos corações e mentes. Em 2 Crônicas 7.14 diz: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”
d. Aqui temos os passos, ou o caminho da paz: humildade, oração, busca e conversão. Enquanto isso não acontecer, a paz estará distante.
e. Amaremos a vida e veremos dias felizes se nos apartarmos do mal, fizermos o bem e buscarmos a paz, pois os olhos do Senhor repousam sobre os justos e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas.
3. O SENTIMENTO DA ALEGRIA – 1 Pedro 1.6-9
a. O texto começa dizendo que ainda “por um pouco de tempo devam ser entristecidos”. Alguns poderiam pensar que isso contradiz o sentimento de Alegria que Jesus traz, mas na verdade faz reforçar a certeza de que não é uma alegria passageira.
b. Esse “pouco de tempo” tem um aspecto pedagógico, ele serve para comprovar que a nossa fé é mais valiosa que as coisas materiais (v.7), e resultará em louvor, glória e honra, que vão produzir aquilo que o texto chama de “alegria indizível” (v.8).
c. As pessoas querem alegria, mas que tipo de alegria? Aquela que vai embora junto com os embrulhos dos presentes? Aquela que acaba depois que passa o efeito da “festa”? Esse tipo de alegria Jesus não tem para oferecer, porém ele pode produzir algo muito maior.
d. Temos alegria inexprimível, até mesmo nas provações, porque nossa fé está sendo testada e comprovada como genuína. O fim dessa fé é a salvação das nossas almas e essa alegria jamais acabará.
4. O SENTIMENTO DO AMOR – 1 Pedro 1.22-23
a. Não há como celebrar o Príncipe da Paz vivendo em guerra, assim como não há como celebra o amor de Deus carregando o ódio nos corações. O primeiro passo para amar é a purificação através da obediência à verdade, que conforme João 14.6 é o próprio Cristo.
b. A profundidade ou a qualidade do amor que transmitimos aos outros está proporcionalmente relacionada ao quanto Jesus já trabalhou em nossas vidas. Quando Pedro é questionado por Jesus se o amava (Joao 21.15-17), na verdade Jesus estava medindo o quanto Pedro havia sido de fato transformado.
c. Analisando o texto grego descobrimos que Pedro não usa em nenhuma das três repostas o termo “ágape” que significa amor incondicional. Pedro responde com o termo “filéo” que significa amor no sentido de amizade. Podemos concluir que Pedro não havia sido totalmente transformado e que o “pastorear as ovelhas” seria o meio pelo ele amaria profundamente a Jesus.
d. Pedro teria que perdoar, teria que ajudar, teria que suportar, teria que amar sinceramente e de todo o coração. Não poderia mais se esconder por traz de um falso sentimento, ou de um amor superficial.
e. Podemos amar uns aos outros com um coração puro, porque fomos regenerados através da Palavra de Deus que vive e permanece para sempre.
CONCLUSÃO:
1. Porque Cristo veio da primeira vez, podemos viver com esperança, paz, alegria e amor até a sua volta. Isso é desfrutar da vida eterna que ele nos tem dado. Isso é desfrutar da vida em abundância que João 10.10 nos assegura.
2. Se você busca a esperança, a paz, a alegria e o amor nesta temporada de Natal, olhe para Deus. Não pense que a tradição religiosa, não pense que o “bom velhinho”, não pense que uma ceia bonita e saborosa, não pense que uma árvore (se você monta) com muitos embrulhos de presente lhe trarão os sentimentos reais do Natal.
3. Só pode fazer isso aquele que é o centro, o personagem principal, não só do Natal, mas da história, o mesmo que quer ser o principal na sua vida. A melhor forma de se preparar para o Natal é ter em sua vida aquele pelo qual o Natal existe: Jesus Cristo o Senhor.
1 de dez. de 2011
A Verdadeira Pobreza
Texto: Salmo 86
Tema: A Verdadeira Pobreza
Título: Carteira Cheia e Coração Vazio
Introdução:
1. Hoje a teologia da prosperidade tem mudados alguns paradigmas, e o principal é propagar que pobreza é não ter dinheiro, não ter uma boa condição social, não ter carro zero ou casa própria grande e confortável, não ser um empresário de sucesso.
2. De uma maneira ou outra, todos nós podemos no identificar com o Salmo 86.1, no qual Davi diz estar “aflito e necessitado”, mesmo tendo uma boa condição financeira. Até mesmo os mais ricos dentre nós deveriam compreender que pobreza e necessidade estão mais relacionadas ao espírito do que à carteira.
3. Quando o bilionário Rich DeVos fala a grupos, ele comumente diz: “Sou apenas um pecador salvo pela graça.” Já o homem rico de Lucas 12.20 dizia “Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma, beba e alegre-se.” Os dois tinham a carteira cheia, mas o segundo tinha o coração vazio.
4. O Salmo 86 nos diz que a ajuda de Deus não é demonstrada por extrato bancário no azul. Quando reconhecemos que somos pobres e necessitados, não é para que Deus esbanje riquezas materiais conosco. Não, nós fazemos isso para abrir a porta para outros tesouros mais valiosos.
Transição: A primeira ação de Deus pelos pobres e necessitados é:
1. PRESERVAR E SALVAR – v.2
a. Quando reconhecemos a verdadeira pobreza Deus se compromete em “preservar” nossas vidas e “salvar” todos aqueles que confiam nele.
b. Quantas pessoas que tem todo tipo de aparato de segurança (câmeras, cerca elétrica, muros altos, vigias, etc.), mas acabam sendo assaltados ou piro, perdem a vida. A todo dia vemos notícias de arrastões em condomínios e prédios tidos como seguros.
c. Por outro lado, muitos de nós, servos do Senhor, não temos nenhuma segurança, a não ser os anjos do Senhor postos a nossa volta (Salmo 34.7). Quantos livramentos o Senhor já nos dispensou simplesmente por sermos seus filhos amados.
d. Quantas pessoas milionárias morrem sem Jesus e vão para o inverno, pois nem todo o dinheiro do mundo é capaz de salvar uma alma pecadora. Quantas pessoas que não tem nem uma identidade e são salvos pela graça e passam a ser herdeiros das riquezas de Deus (Lucas 16.19-24).
e. Não quero dizer com isso que todo homem rico vai ser atingido por algum tipo de violência e não será salvo, nem que toda pessoa pobre nunca será assaltada e irá para o céu. Quero dizer que Deus pode ser o diferencial em nossas vidas, independente do dinheiro que temos.
Transição: A segunda ação de Deus pelos pobres e necessitados é:
2. SER MISERICORDIOSO E ESTAR PRONTO A PERDOAR – v.3,5
a. Quando reconhecemos nossa condição de aflito e necessitado diante do Senhor, passamos a experimentar dois de seus maiores atributos, a misericórdia e o perdão. O primeiro faz com que Deus se aproxime de nós, o segundo nos leva para perto Dele.
b. A misericórdia é entendida quando a miséria de uma pessoa toca o coração e faz com que aquele que foi tocado, aja em favor do necessitado. Misericórdia é quando o coração se compadece e sofre pela miséria que presencia.
c. O perdão é um ato libertador. Quando experimentamos o perdão nos sentimos livres de toda culpa e peso. Deixamos de nos esconder do Senhor e passamos a buscar sua face (Gênesis 3.8; 4.26).
d. Quando o orgulho toma conta do coração do homem, este não reconhece sua verdadeira condição, por isso vive longe do Senhor e faz com que o Senhor também se afaste dele.
Transição: A terceira ação de Deus pelos pobres e necessitados é:
3. ESCUTAR A ORAÇÃO E RESPONDER – v.6,7
a. O que leva uma pessoa a orar? Não deveria ser o constrangimento, não deveria ser o cumprimento de ato religioso, não deveria ser um desencargo de consciência, mas para muitos é. Deveríamos orar pelo simples fato de dependermos de Deus e crermos que ouve a nossa voz.
b. Mas se não nos contentamos em saber que nossa oração chega ao torno de Deus, devemos ser incentivados a orar pelo fato de sabermos que Deus nos responde, e a Sua resposta pode ser: SIM, NÃO ou ESPERA.
c. O que impede a resposta do Senhor são os nossos pecados que nos separam Dele, impedindo-nos de ouvir sua resposta. Veja que o pecado interfere no nosso relacionamento com Deus, não no Dele para conosco (Isaías 59.2).
d. O fato de Deus ouvir nossa voz já é uma garantia de que seremos atendidos. Jesus disse: “Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai de vocês, que está no céu, dará coisas boas aos que lhe pedirem” (Mateus 7:11).
e. Tenha certeza que Deus está escutando sua oração, pois o escutar de Deus já é a garantia da sua resposta. Esteja preparado para se submeter àquilo que ele respondeu, que pode não ser o que pedimos: Elias pediu a morte; Jonas queria a destruição de Nínive; Jó queria o fim da dor).
Transição: Agora o que Deus espera dos pobres e necessitados é:
4. A RETRIBUIÇÃO – v.11,12
a. Não devemos receber as bênçãos de Deus sem retribuir. G. B. Stern disse: “Gratidão silenciosa não tem muita utilidade para alguém.” William Arthur Ward disse: “Sentir gratidão e não expressá-la é como embrulhar um presente e não dá-lo”.
b. Temos a responsabilidade de: 1. Aprender os caminhos de Deus; 2. Andar em Sua vontade; 3. Temer o nome de Deus; 4. Louvar o Senhor e 4. Glorificar o Seu nome. O motivo do agradecimento é permitir que o presenteador saiba o quanto você aprecia algo.
c. Demonstrar nossa gratidão é, obviamente, importante nas relações humanas, mas ainda mais essencial em nosso relacionamento com Deus.
d. Ao pensarmos sobre s muitas bênçãos que recebemos, expressamos nossa gratidão a Ele ao longo do dia? E quando pensamos no maravilhoso presente da Sua morte e ressurreição pelo perdão dos nossos pecados, nossos corações transbordam de alegria e ação de graças?
CONCLUSÃO:
1. Você se considera “aflito e necessitado”? se a resposta for afirmativa, bem-vindo ao clube. Você não está sozinho dessa, há muitos outros que experimentam o mesmo, ou até, mais dificuldades que você.
2. Não nos esqueçamos de todas as bênçãos espirituais que Deus tem para nós e a resposta piedosa que devemos ter em relação à Sua generosidade.
3. O homem mais pobre é aquele cuja única riqueza é o dinheiro.
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