GÁLATAS 2.19-21
MINHA RAZÃO DE VIVER - MULTIPLICAR
INTRODUÇÃO
Qual é
a sua razão de viver? É tua profissão, teus bens, tua família, manter seu
status, deixar seu nome nos anais da História, etc.? Esta indagação tão simples
tem intrigado pessoas no mundo todo. Ao contrário do que grande parte da
população pensa, a resposta se apresenta para nós de forma clara e fácil nas
Escrituras.
A
maneira mais fácil de se descobrir para se serve algo determinado é perguntar
ao seu criador, pois é ele quem determina a razão desta existência. Deus o
nosso criador, deixou na sua Palavra a orientação de como proceder nesta vida e
a razão de vivermos.
Segundo
o apóstolo Paulo, nossa razão de viver está em imitar a Jesus: “Tornem-se meus imitadores, como eu sou de
Cisto” (1 Co 11.1). Isto acontece quando o Espírito Santo habita em nós e
molda nossa vida a cada dia, tornando-nos semelhantes a Ele. Isso vai se refletir
em nossos atos e nos frutos que vamos apresentar.
Estar
em Cristo significa mudar de vida, o Espírito Santo em nós nos faz mudar tudo:
nosso coração, nossa mente, nosso corpo, nossas prioridades e nosso estilo de
vida. Passamos a nos importar com o que Ele se importa, passamos a amar o que
Ele ama e passamos a viver como Cristo viveu.
Nossa
razão de viver deve ser “multiplicar”. Devemos viver uma vida de forma intencional
de pregar o Evangelho as pessoas com as quais nos relacionamos, por meio de um
testemunho que exale o bom perfume de Cristo.
Isso
vai acontecer somente depois de uma experiência real de conversão – este é o contexto
de Gálatas, Paulo está testemunhando sua conversão – quando somos tomados pela
consciência de seu estado pecaminoso diante da insondável graça de Deus.
1. O QUE VIVE EM NÓS - (v.18)
Paulo
era um homem muito religioso, vivia uma fé meritória e farisaica buscando ser
aceito por Deus obedecendo as leis de sua religião, mas esse estilo de vida
religiosa, o tornou escravo da lei e servo de si mesmo.
Como
religioso, ele estava anulando a Graça de Deus, sem a conversão e a compreensão
do perdão dos pecados ele não podia entender o sacrifício de Jesus na Cruz e
nem o verdadeiro propósito de sua vida.
Ele
vivia longe de Deus, com um vazio em seu coração, um homem inquieto, alguém que
buscava a felicidade, buscava algo que não achava. Um dia ele foi alcançado
pela graça do evangelho que o libertou daquela escravidão, colocando-o na cruz
com Cristo.
Estamos
nós vivendo para Cristo? Nós realmente morremos para o ego? Estamos buscando
fazer a vontade de Deus a dada dia, e não a nossa vontade? Para encontrarmos a
genuína razão de viver, e assim, fazer a vida valer a pena, precisamos colocar
na Cruz tudo que diz respeito ao velho homem e projetos terrenos e passageiros.
2. DEVO CRUCIFICAR O MEU EGO – (v.19)
Paulo
foi alcançado pelo evangelho, este evangelho o colocou na cruz com Cristo, ali
foi decretada a morte do seu ego. Ele permitiu ser crucificado. Era uma atitude
que, como homem, deveria tomar.
No
verso 19 Paulo comenta que morreu diante da lei, e isso culminou me sua
crucificação com Cristo. Ele se entregou à morte em obediência ao castigo da
lei. Ao morrer juntamente com Cristo – que morreu sob a pena da lei – descobriu
que todas as exigências dessa lei foram satisfeitas nEle.
O ser
crucificado – a morte do ego – significa morrer para si mesmo. O controle da
sua natureza humana foi quebrado. A sua vida antiga extinta significava morte
para si mesmo e para ao pecado. Paulo confessa que foi crucificado juntamente
com Cristo. Foi tomado por uma alegria tal, que expõe a realidade de sua
submissão a Cristo.
Paulo
compreendeu a extensão de sua vida. Agora, o seu EU egoísta, soberbo, incrédulo
não vive mais. Ele entendeu que a nova vida em Cristo implica numa mudança de
atitude. Ele não vive mais sobre a escravidão do pecado. ele deixou seu
passado. O Saulo estava morto; agora era o Paulo. A cruz é uma vitória sobre
nosso ego (Rm 6.13).
3. CRISTO DEVE VIVE EM MIM – (v.20,21)
Foi
tão difícil chegar aos pés da cruz, onde entendeu todo o seu pecado e o preço
da cruz, mas logo ele identificou com a ressurreição. Na união com Cristo somos
radicalmente transformados; não podemos mais voltar à nossa antiga vida, pois
em Cristo somos “uma nova criação” (2Co 5.17)
Cristo
agora é a razão de sua existência. Por causa da união com Cristo crucificado e
ressuscitado, ele reconhece ser “participante da natureza divina” (2Pe 1.4).
Assim como o Filho de Deus viveu uma vida dedicada ao Reino, Paulo absorve a
soberania de Cristo em seus pensamentos, sentimentos e atitudes.
Paulo
tardou em conhecer e aceitar o amor de Deus. Mas encontrou a verdadeira razão
de viver. Cristo se torna visível na nova conduta de fé do apóstolo que passou
a multiplicar discípulos e igrejas através de sua vida, para ganhar o mundo –
sua única razão de viver.
Com
Cristo vivendo em Paulo ele aceita ser canal de benção para os outros. Cristo
passou a ser o centro de todos os aspectos de sua vida. Era Senhor de tudo.
Viver para Cristo foi um compromisso que exigiu de Paulo todos os seus dias.
CONCLUSÃO
Paulo
testemunha que foi crucificado com Cristo. Não é mais ele - o seu ego - que
vive, mas agora Cristo vive nele.
Esta
nova razão de sua vida, fazer com que todas as pessoas experimentem a graça, o
amor e as bênçãos de Deus através de Cristo.
Seguir
a Cristo não é só carregar a cruz, mas deixar-se ser crucificado com suas
paixões humanas.
Nossa
razão de viver é multiplicar discípulos e expandir a graça de Deus aos que
ainda não são salvos.
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