24 de out. de 2019

Minha Razão de Viver - Gálatas 2.20



GÁLATAS 2.19-21
MINHA RAZÃO DE VIVER - MULTIPLICAR

INTRODUÇÃO
Qual é a sua razão de viver? É tua profissão, teus bens, tua família, manter seu status, deixar seu nome nos anais da História, etc.? Esta indagação tão simples tem intrigado pessoas no mundo todo. Ao contrário do que grande parte da população pensa, a resposta se apresenta para nós de forma clara e fácil nas Escrituras.
A maneira mais fácil de se descobrir para se serve algo determinado é perguntar ao seu criador, pois é ele quem determina a razão desta existência. Deus o nosso criador, deixou na sua Palavra a orientação de como proceder nesta vida e a razão de vivermos.

Segundo o apóstolo Paulo, nossa razão de viver está em imitar a Jesus: “Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cisto” (1 Co 11.1). Isto acontece quando o Espírito Santo habita em nós e molda nossa vida a cada dia, tornando-nos semelhantes a Ele. Isso vai se refletir em nossos atos e nos frutos que vamos apresentar.
Estar em Cristo significa mudar de vida, o Espírito Santo em nós nos faz mudar tudo: nosso coração, nossa mente, nosso corpo, nossas prioridades e nosso estilo de vida. Passamos a nos importar com o que Ele se importa, passamos a amar o que Ele ama e passamos a viver como Cristo viveu.
Nossa razão de viver deve ser “multiplicar”. Devemos viver uma vida de forma intencional de pregar o Evangelho as pessoas com as quais nos relacionamos, por meio de um testemunho que exale o bom perfume de Cristo.
Isso vai acontecer somente depois de uma experiência real de conversão – este é o contexto de Gálatas, Paulo está testemunhando sua conversão – quando somos tomados pela consciência de seu estado pecaminoso diante da insondável graça de Deus.


1. O QUE VIVE EM NÓS - (v.18)
Paulo era um homem muito religioso, vivia uma fé meritória e farisaica buscando ser aceito por Deus obedecendo as leis de sua religião, mas esse estilo de vida religiosa, o tornou escravo da lei e servo de si mesmo.
Como religioso, ele estava anulando a Graça de Deus, sem a conversão e a compreensão do perdão dos pecados ele não podia entender o sacrifício de Jesus na Cruz e nem o verdadeiro propósito de sua vida.  
Ele vivia longe de Deus, com um vazio em seu coração, um homem inquieto, alguém que buscava a felicidade, buscava algo que não achava. Um dia ele foi alcançado pela graça do evangelho que o libertou daquela escravidão, colocando-o na cruz com Cristo.
Estamos nós vivendo para Cristo? Nós realmente morremos para o ego? Estamos buscando fazer a vontade de Deus a dada dia, e não a nossa vontade? Para encontrarmos a genuína razão de viver, e assim, fazer a vida valer a pena, precisamos colocar na Cruz tudo que diz respeito ao velho homem e projetos terrenos e passageiros.
2. DEVO CRUCIFICAR O MEU EGO – (v.19)
Paulo foi alcançado pelo evangelho, este evangelho o colocou na cruz com Cristo, ali foi decretada a morte do seu ego. Ele permitiu ser crucificado. Era uma atitude que, como homem, deveria tomar.
No verso 19 Paulo comenta que morreu diante da lei, e isso culminou me sua crucificação com Cristo. Ele se entregou à morte em obediência ao castigo da lei. Ao morrer juntamente com Cristo – que morreu sob a pena da lei – descobriu que todas as exigências dessa lei foram satisfeitas nEle.
O ser crucificado – a morte do ego – significa morrer para si mesmo. O controle da sua natureza humana foi quebrado. A sua vida antiga extinta significava morte para si mesmo e para ao pecado. Paulo confessa que foi crucificado juntamente com Cristo. Foi tomado por uma alegria tal, que expõe a realidade de sua submissão a Cristo.
Paulo compreendeu a extensão de sua vida. Agora, o seu EU egoísta, soberbo, incrédulo não vive mais. Ele entendeu que a nova vida em Cristo implica numa mudança de atitude. Ele não vive mais sobre a escravidão do pecado. ele deixou seu passado. O Saulo estava morto; agora era o Paulo. A cruz é uma vitória sobre nosso ego (Rm 6.13).

3. CRISTO DEVE VIVE EM MIM – (v.20,21)
Foi tão difícil chegar aos pés da cruz, onde entendeu todo o seu pecado e o preço da cruz, mas logo ele identificou com a ressurreição. Na união com Cristo somos radicalmente transformados; não podemos mais voltar à nossa antiga vida, pois em Cristo somos “uma nova criação” (2Co 5.17)
Cristo agora é a razão de sua existência. Por causa da união com Cristo crucificado e ressuscitado, ele reconhece ser “participante da natureza divina” (2Pe 1.4). Assim como o Filho de Deus viveu uma vida dedicada ao Reino, Paulo absorve a soberania de Cristo em seus pensamentos, sentimentos e atitudes.
Paulo tardou em conhecer e aceitar o amor de Deus. Mas encontrou a verdadeira razão de viver. Cristo se torna visível na nova conduta de fé do apóstolo que passou a multiplicar discípulos e igrejas através de sua vida, para ganhar o mundo – sua única razão de viver.
Com Cristo vivendo em Paulo ele aceita ser canal de benção para os outros. Cristo passou a ser o centro de todos os aspectos de sua vida. Era Senhor de tudo. Viver para Cristo foi um compromisso que exigiu de Paulo todos os seus dias.

CONCLUSÃO
Paulo testemunha que foi crucificado com Cristo. Não é mais ele - o seu ego - que vive, mas agora Cristo vive nele.
Esta nova razão de sua vida, fazer com que todas as pessoas experimentem a graça, o amor e as bênçãos de Deus através de Cristo.
Seguir a Cristo não é só carregar a cruz, mas deixar-se ser crucificado com suas paixões humanas.
Nossa razão de viver é multiplicar discípulos e expandir a graça de Deus aos que ainda não são salvos.

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