30 de jun. de 2011

Jesus nos Ensina o Valor da Palavra

Texto: João 8.47, 31,35
Tema: Jesus nos Ensina o Valor da Palavra

Introdução:
Cremos que uma das grandes necessidades daqueles que nascem de novo, que se tornam discípulos de Jesus, é um bom relacionamento com a Palavra do Senhor.

I. A NECESSIDADE E A IMPORTÂNCIA DE OUVIR
·       Jesus faz uma declaração muito forte no v. 47, quando diz que os que são de Deus ouvem as palavras de Deus; mas a outra face da moeda também é verdadeira: os que não dão ouvidos à Palavra, não são de Deus.
·       Em muitas partes da Bíblia, vamos encontrar o chamado de Deus para que ouçamos a sua Palavra: Deuteronômio 5.1; 6.4,5; 7.12; Apocalipse 1.3.
·       Ouvir a Palavra é dar-lhe crédito, e aceitá-la; talvez um dos grandes problemas hoje dos filhos de Deus, é exatamente o fato deles não estarem ouvindo a voz do Senhor no seu precioso c santo livro.

II. A IMPORTÃNCIA DE GUARDAR A PALAVRA
·       No v. 51, Jesus nos faz uma solene e confortadora promessa, e que promessa! "Se alguém guardar a minha Palavra, não verá a morte eternamente." Que maravilha!
·       O que é guardar a Palavra? E o mesmo que retê-la, entesourá-la, tê-la dentro de si. Na parábola do Semeador (Mat 13.1-22), Jesus fala de tipos diferentes de pessoa que ouvem a Palavra:
o   Os que ouvem e não compreendem (v. 4,19), 
o   Os que ouvem e não têm raiz (v. 5,20,211),
o   Os que ouvem, mas ficam sufocados (v. 7,22),
o   Os que ouvem e compreendem a Palavra (v. 8,23).
·       Não basta simplesmente ouvir, é preciso entesourar a Palavra no coração (Sal 119.11).

III. A IMPORTÂNCIA DE PERMANECER NA PALAVRA
·       Os que permanecem na Palavra são os verdadeiros discípulos (v.31). Infelizmente há muitos falsos discípulos de Jesus; há muitos discípulos, mas verdadeiros mesmo são muito poucos;
·       E a razão básica para esta avalanche de discípulos falsos é que são muitos os que não permanecem, que se desviam da Palavra;
·       Hoje há muitas seitas, muita heresia, ensinos falsos, falsos mestres, tristemente temos de dizer que muitos já não permanecem na Palavra, estão pregando ensino de homens como disse Paulo: "mercadejando a Palavra de Deus" (2Cor 2.17; 4.2).

CONCLUSÃO:
·        Permanecer na Palavra é obedecê-la.
·        Praticá-la é vivê-la não se desviando dela nem para a direita e nem para a esquerda (Jos 1.7).
·        Que o Senhor nos faça cristãos comprometidos com a Palavra

Pequeno aos Olhos, Grande pela Fé

Texto: Mateus 13.31-33
Tema: Pequeno aos Olhos, Grande pela Fé

A PARÁBOLA DO GRÃO DE MOSTARDA:
a.       Consta em todos os outros Evangelhos Sinóticos (Marcos 4.30-32 e Lucas 13.18-19). Nos três Evangelhos os conteúdos são iguais, o que nos leva a crer que a mensagem não está na quantidade ou forma de narrar, mas sim na essência do seu conteúdo.
b.      O Grão de Mostarda é apresentado como a menor das sementes. O que não é verdadeiro botanicamente falando, entre as sementes utilizadas na palestina, havia a mostarda-negra, sendo essa, provavelmente, a semente apresentada por Jesus. A mostarda-negra tem o diâmetro de 1 a 1,6 milímetros.
c.       A ciência indica outras sementes menores que a semente de mostarda. “Um simples ovário da orquídea Cynoches contém 3.770.000 sementes e. . . mais de 300.000 pesam apenas 1 grama”.
d.      Jesus estava usando um provérbio ou adágio popular para caracterizar algo que realmente era muito pequeno, como vemos nos textos de Mateus 17.20 e Lucas 17.5,6.
e.      Depois de germinar, a árvore da mostarda torna-se um arbusto com cerca de 3 a 4 metros. Essa “árvore de mostarda” ainda hoje cresce às margens do rio Jordão.
1.       O Sentido da Parábola:
a.       Quem vê a pequena semente não consegue imaginar uma árvore que supera as hortaliças em tamanho e beleza.
b.      A questão central do texto está no contraste entre insignificância e grandeza. A insignificância do grão de mostarda contrastando com a grandeza da árvore.
c.       O Reino de Deus também é um contraste. No início se apresenta pequeno e modesto, mas que vai se tornar notório, vai brilhar com poder e glória no final.
d.      Aquilo que aos olhos é pequeno, pela fé se torna grande e tremendo.
2.       A Parábola e Nós:
a.       O Reino de Deus é diferente dos reinos terrenos. Os reinos deste mundo são pomposos, chamam a atenção, ganham destaque, aparecem na mídia. Os reinos terrenos vivem de esplendor e glória.
b.      Jesus não prometeu esplendor aqui na Terra, ele prometeu:
                                                               i.      Vitória sobre a morte – Mateus 16.18
                                                             ii.      Um caminho de serviço, sacrifício e subordinação – Lucas 9.62
                                                            iii.      A verdadeira paz ao coração do ser humano – Filipenses 4.7
3.       Em Resumo:
a.       É preciso ver a construção do Reino de Deus a partir do alvo escatológico, do alvo eterno, pois será muito melhor – Lucas 12.16
b.      A Palavra do Reino é pequena e frágil comparada a outras palavras (1 Coríntios 2.1-5), mas é a única palavra que Salva.
c.       O próprio Jesus teve uma trajetória humilde, para ter um futuro glorioso – 2 Tessalonicenses 1.10

A PARÁBOLA DO FERMENTO
a.       Soma-se ao sentido da parábola do grão de mostarda. Mostra o contraste entre início e fim; pequenez e grandeza.
b.      O fermento:
                                                                          i.      Trata-se da força de penetração – 1 Coríntios 5.6; Mateus 16.6
                                                                         ii.      Aquilo que parece insignificante, pode adquirir importância
                                                                       iii.      As 3 medidas de farinha são iguais a aproximadamente 40kg de farinha. Vemos uma medida grande de farinha, que é penetrada por uma pequena porção de fermento.
c.       Vemos a Força Transformadora do Reino – 1 Coríntios 1.27-29; Marcos 5.15; Atos 3.1-10
d.      O Reino chegou e está agindo, mas muitos não estão dando atenção a isso – Mateus 21.28-32

1.       O que fazer, ou condições para entrar nesse Reino:
a.       Humildade – Mateus 5.3
b.      Serviço – Mateus 25.34,35
c.       Perseverança – Lucas 9.62
d.      Novo Nascimento – João 3.3
e.      Fortalecimento – Atos 14.22
f.        Fé e Amor – Tiago 2.5

28 de jun. de 2011

Boletim 26 de junho de 2011

Queridos leitores, publicamos agora o nosso informativo desta semana.
Deus os abençoe através da leitura.
Pr. Elias

24 de jun. de 2011

Restaurando Nosso Éden

Texto: GÊNESIS 2.8-15
Tema: RESTAURANDO NOSSO ÉDEN


Introdução:
·        v.8 Deus plantou o jardim do Éden
·        v.9 as árvores e as 2 árvores
·        v.15 Adão deveria cultivar e guardar
·        o Éden era completo, perfeito, rico.
·        como era a vida deles no Jardim?
·        O que deve o pecador fazer para restaurar todas as bênçãos em sua vida?

1. SIGNIFICADO DOS 4 RIOS DO ÉDEN – v.11-14
Q O Éden era perfeito, rico, arvores agradáveis que alimentavam. Água, terra rica, recursos naturais. Nada faltava
Q ÉDEN = paraíso, delícia, jardim de gozo
PISOM v.11 -  corria na terra que produzia ouro, bdélio e pedra de ônix = tesouros em seu jardim.
      Deus deu tesouros ao homem para ter uma vida de abundancia.
GIOM v.13 – significa SUPERAR. O homem deveria superar todas as criaturas e reinasse sobre elas.
      Deus deseja que superemos dificuldades, deixemos escravidão do pecado pelo sangue de Cristo.
TIGRE v.14a – Daniel jejuou e orou às suas margens, recebeu revelações de Deus.
      É nosso lugar de encontro com Deus para comunhão com ele.
EUFRATES v.14b – significa SER GRANDIOSO. Grandes civilizações surgiram ás suas margens
      Deus desejou que Adão se multiplicasse e florescesse.

2. ÁRVORE DO CONHECIMENTO - v.9,16,17
Ø  Deus deu toda a abundancia do Éden, deu inteligência, mas deu uma ordem
Ø  Por que Deus colocou a árvore do conhecimento e depois proibiu de comer?
a. Era medida de obediência
            Deus deseja fé um coração obediente acima de sacrifícios 1Sm 15.22
            Hoje o jugo e fardo que Jesus pede são tão leves e suaves quanto a árvore
            Sem obediência não há fé, sem fé não há obediência.
b. Mostra o uso do livre arbítrio
            Deus não quer crentes robozinhos – fé mecânica
            Deseja que busquemos de todo coração e alma,
            Obediência que não vem do coração é mentira, deve livre e espontânea.

3. RESTAURAÇÃO DO JARDIM DO ÉDEM
            Mediante a cruz, podemos restaurar o nosso Éden. Arrependimento, fé em Cristo
            Deus deseja as primeiras bênçãos do Éden. Espírito vivificado em Jesus.
Como 4 rios fluíam do Éden, deve haver fontes de água em nossas vidas Jo 7.38
O transbordar do PISOM = bênçãos materiais – GIOM = crescimento contínuo, TIGRE=comunhão e companheirismo de Deus, EUFRATES=vida mais significativa em profundidade e largura.

Hoje deus quer devolver o Éden pelo poder do sangue de Jesus.
Jesus é nosso Éden, fonte de riqueza e perfeição. 

21 de jun. de 2011

O Reino de Deus

Texto: Mateus 13.24-30
Tema: Você Está Preparado Para o Reino de Deus?

Introdução:
ü  Falar do REINO DO CÉU é falar de coisas que não vemos, mas que sabemos que existem e que influenciam nossas vidas.
ü  A expressão “Reino do Céu” é exclusiva de Mateus, pois falava aos judeus que não usavam o termo Deus. Já Marcos e Lucas usam “Reino de Deus”, pois falavam aos não judeus.

1.       ENTENDENDO MELHOR O REINO DE DEUS
ü  Reino de Deus é o método pelo qual Deus trabalha neste tempo da graça.
ü  João Batista anunciava que o reino estava próximo, pois sua mensagem era que Deus restauraria a Israel.
ü  Jesus ao tratar do Reino de Deus:
o   Dá um sentido Salvador ao Reino;
o   O Reino já estava presente e atuante (manifesto nas obras de Jesus: curas, libertações e milagres – Mat. 11.2), embora tivesse ainda um aspecto futuro.
o   O Reino surge para mudar a realidade e a vida das pessoas.
·         João dizia; “O Reino vai chegar”, Jesus disse: “O Reino já chegou, sou eu”.
·         Esse Reino ainda é provisório, pois tem em parte sua natureza escondida, como uma semente que está sendo semeada.

2.       O REINO DE DEUS NA PARÁBOLA DO JOIO
Ø  A edificação do Reino é ameaçada pela atitude:
o   Interior (o coração), centrado do eu, o ego.
o   Exterior (do Diabo), o inimigo número um do Reino.
Ø  Neste texto Jesus enfatiza o perigo de fora “donde vem pois o joio” v. 27.
o   Cresce por conta própria, como fruto da negligencia pessoal;
o   Cresce pela maldade do Inimigo, que é o caso do texto – v.25,28.
§  Duas perguntas:
o   Por que não arrancar o joio – v.28? Porque as raízes do trigo eram mais fracas quando ainda não havia amadurecido.
o   Por que esperar a colheita – v.30? Porque o joio é deixado o chão e depois de reunido é queimado no campo, já o trigo é recolhido nos celeiros.

3.       O COMUM ENTRE O REINO DE DEUS E A PARÁBOLA
§  Quem são os elementos da Parábola:
o   Empregados: discípulos de Jesus
o   Semeador: Jesus
o   Boa semente: filhos do Reino
o   Joio: filhos do maligno
o   O inimigo: o Diabo
o   Campo: o mundo
§  A humanidade se divide em 2 grupos:
o   Boa semente: filhos do Reino (Justos)
o   O joio: “trigo do Diabo” filhos do maligno, os quais promovem escândalos e praticam a iniqüidade.
§  Filhos do Reino: O Senhor já tomou posse completa, eles pertencem total e integralmente à Ele.
§  Filhos do Maligno: são controlados pelo diabo, tornam-se escravos, passam a ser como ele.
4.       O REINO, A PARÁBOLA E MINHA VIDA
o   Podemos ou não fazer diferença entre bons e maus, convertidos e não convertidos? Mat. 7.16 – frutos sempre são visíveis
§  Quem Segue a Jesus deve ser diferente daquele que não leva Jesus a sério e nem pensa em seguir a Cristo.
o   Os discípulos não devem de si próprios separar os dois grupos, ou seja: julgar, condenar, punir – Lucas 9.25
§  Não cabe aos discípulos exterminar os maus.
o   Porém há duas questões a tratar:
§  Disciplina na Igreja: O texto não trata de disciplina comunitária, pois o centro em questão não é a Igreja. O texto fala do relacionamento entre filhos do reino e filhos do maligno (que estão do lado de fora).
§  Certeza da Salvação: é bem diferente que o esforço para ter segurança e garantias. A salvação depende da percepção de qual grupo pertenço: joio ou trigo. Nesse caso a convicção que é trigo, boa semente, filho do Reino.