10 de dez. de 2012

O Pai elege. O Filho redime. O Espírito sela.



Texto: Efésios 1.3-14
Grande Ideia: Tributo à Obra da Trindade: O Pai elege. O Filho redime. O Espírito sela.

Introdução:
·        Neste texto, Paulo resume e aplica as bênçãos que Deus proporcionou para nós através de Jesus Cristo, bênçãos essas que anteriormente (pela aliança Abraamica, pelos sacerdotes, pelos profetas, pelos reis e nem pela Lei) seriam impossíveis.
·        Encontramos aqui um extrato da manifestação da trindade convergindo em Jesus o Filho, todo o plano de Deus para os homens: 1. Eleição; 2. Filiação; 3. Redenção; 4. Percepção; 5. Ser povo; 6. Selo do Espírito.
·        Três linhas de pensamentos são expostas:
1.      De eternidade a eternidade, Deus opera todas as coisas de acordo com seu plano perfeito. A história, os homens, os céus e a terra estão incluídos no seu propósito;
2.      Este propósito é cumprido em Cristo, assim cada benção concedida encontra-se nEle;
3.      Em relação aos homens, seu propósito é que sejam para o louvor da sua glória.

1. O PAI ELEGE – v.3-6
a.      Só Deus é digno se ser bendito. Os homens são benditos quando recebem suas bênçãos; Deus é bendito quando é louvado por tudo que concede gratuitamente aos homens e ao seu mundo.
b.      Em Cristo o Pai nos ABENÇOOU (v.3). O detalhe é que as bênçãos são “espirituais” e não materiais como muitos pregadores anunciam hoje. Essas bênçãos estão nas “regiões celestiais” e não na terra como esses pregadores enfatizam. Essas mesmas bênçãos estão em “Cristo”, ou seja, Ele é a benção, e não o carro, a casa, o dinheiro, a saúde, como vemos em evidencia.
c.       Em Cristo o Pai nos ELEGEU (v.4). Essa foi uma escolha que Deus fez, determinar antes da existência do mundo, que Cristo seria o nosso salvador, e através dEle poderíamos ter acesso e plenitude diante do Pai. Essa escolha deve resultar em nós a demonstração de santidade e retidão regadas por amor.
d.      Em Cristo o Pai nos PREDESTINOU (v.5). O destino que o Pai tem para sua criação é única: Ele próprio! Nos escolheu para sermos filhos dEle. Essa é e sempre será sua vontade, sermos seus, pertencer a Ele, viver para Ele, depender dEle. Tendo o pecado aniquilado esta dádiva, a graça tornou-a possível.
e.      Com a finalidade de promover o “louvor da glória da sua graça que nos deu” (v.6), ou seja, a “aprovação” da sua “opinião” que nos proporciona “alegria, prazer, doçura”. A glória de Deus é a manifestação da sua própria natureza. A graça é sua auto manifestação.

2.  O FILHO REDIME – v.7-12
a.      Nele temos a REDENÇÃO pelo sangue (v.7). Uma libertação efetuada pelo pagamento de um resgate, pago pelos escravos, para o resgate de uma vida, promovendo a libertação de muitos da miséria e da penalidade de seus pecados. Redimir é tornar livre uma coisa ou pessoa que se tornara propriedade de outro. O preço é o sangue (Heb. 9.22).
b.      Nele temos o PERDÃO pela graça (v.7). Um favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio. Deus se fez algo confortável ou agradável a nós, fez um favor.
c.       (v.8). Após a REDENÇÃO e o PERDÃO, passamos conhecer a sua vontade reservada para o auge dos tempos, onde tudo seria convergido em Cristo. Deus não apenas recebe e perdoa àqueles que Ele reconciliou, também ilumina com a compreensão do seu propósito.
d.      Deus realiza seu plano no tempo certo (v.10). Cristo ordena cada coisa ao seu tempo, assim como o tempo de cada coisa seja no campo material ou espiritual. Aqui Paulo combate as heresias que colocavam “poderes espirituais e mediadores (deusa Diana)” em oposição a Cristo. Só Cristo pode reconciliar e unificar todas as coisas.
e.      Nele fomos feitos HERANÇA (v.11). Fomos escolhidos (por lote, porção) pelo Senhor. O plano divino começou com os judeus e culminou nos gentios. Quem é porção de Deus, tem sua herança nEle.
f.        Com a finalidade “sermos para o louvor da sua glória” (v.12). Uma forma de retribuir àqueles que esperaram em Cristo. Desde Abraão, Deus espera que que manifestemos ao mundo a glória do Pai.

3. O ESPÍRITO SELA – v.13-14
a.      Os gentios que estavam sem esperança, depois de OUVRI e CRER, foram SELADOS com o Espírito Santo e passaram a participar do propósito de Deus pois:
1.      OUVIRAM a palavra da verdade lhes trouxe conhecimento da revelação de Deus em Jesus;
2.      OUVIRAM o Evangelho, ou boas novas que traz a mensagem de amor, misericórdia e salvação foi aceita de coração.
b.      O selo representa o símbolo pessoal do proprietário e distingue o que verdadeiro do que era falso. Era também a garantia de estar sem defeito. No judaísmo o selo era a circuncisão, alguns grupos religiosos no NT faziam tatuagens, mas o selo do cristão é o Espírito Santo que se manifesta em dons e frutos.
c.       O Espírito garante nossa HERANÇA para redenção (v.14). A vida que levamos no Espírito é uma antecipação de como será quando entrarmos na herança dada por Deus.
d.      Com a finalidade de sermos “para o louvor de sua glória”

CONCLUSÃO
·        O Pai nos abençoando com bênçãos espirituais em Cristo. O Pai nos elegeu em Cristo para termos acesso a Ele e viver em santidade, retidão e amor. O Pai nos predestinou para sermos filhos por adoção mediante sua graça. O Pai nos elegeu para o louvor da sua glória.
·        O Filho nos redimiu pelo seu sangue pagando o resgate pela nossa liberdade. O Filho possibilitou o perdão executando a graça de Deus sobre nós. A redenção possibilitou que pudéssemos conhecer sua vontade que se concretiza no tempo certo. Pelo Filho podemos usufruir da herança e nos tornamos a própria herança para louvor da sua glória.
·        O Espírito nos selou após ouvir e crer nas boas novas, assim tornamo-nos propriedade do Senhor, sendo distintos daqueles que vivem em falsidade. Pelo Espírito podemos manifestar os dons e os frutos para o louvor da sua glória.

9 de dez. de 2012

Informativo 09 Dezembro 2012


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2 de dez. de 2012

Introdução aos Efésios



Texto: Efésios 1.1,2
Grande Ideia:O propósito de Deus em Cristo para Sua Igreja

Introdução:
·        De modo geral, a carta contém doutrina na primeira metade e exortação na segunda. O discurso doutrinário é motivado pela situação prática, e as exortações são cheias de importantes verdades.
·        Após os cumprimento iniciais, e fazendo duas pausas para orações (1.15-23; 3.14-19), Paulo fala sobre o “plano de Deus para os seus santos no que diz respeito à redenção por Jesus Cristo e à obra do Espírito Santo” ou simplesmente “O propósito de Deus em Cristo para Sua Igreja”.
·        Na primeira parte fala sobre as quatro consequências da redenção, a saber, o livramento do pecado, a novo vida vitoriosa, o mistério da unidade dos santos e a união destes com Cristo.
·        Na segunda parte trata de questões éticas tendo em vista a unidade cristã: a nova maneira de andar, o amor, a humildade, as relações humanas, e vitória contra o mal.

1. O AUTOR DA CARTA
·        Paulo é expressamente o autor.
·        Escreve quando está preso em Roma (Atos 28.16, 31), no seu primeiro aprisionamento (3.1; 4.1; 6.20)
·        Envia a carta através de um amigo chamado Tíquico, por volta do ano 62 ou 63 d.C. (6.21)

2. OS DESTINATÁRIOS DA CARTA
·        É consenso dos teólogos que a carta foi endereçada à igreja de Éfeso, uma grande metrópole da região da Ásia.
·        Durante 3 anos Paulo morou e trabalhou em Éfeso (Atos 19 e 20.31), tinha uma ligação muito forte com os anciãos daquela cidade (Atos 20.18-35).
·        Porém há quatro linhas de discussão:
o   A carta não foi enviada a uma igreja em particular, mas a qualquer cristão que viesse a lê-la, leitores de várias e diferentes igrejas;
o   Foi enviada a uma igreja local, mas o endereço e saudações foram posteriormente omitidos, para a carta ter um alcance mais geral;
o   Foi enviada a certas igrejas de uma determinada área (na província da Ásia), assim cópias foram distribuídas a diferentes igrejas.
o   Cogita a hipótese de não ser de autoria de Paulo, mas de uma outra pessoa, posteriormente à morte do apóstolo.

3.  CIDADE DE ÉFESO
·        Importância Comercial. Cidade mais importante da província romana da Ásia, hoje a Turquia. Estava situada na foz do rio Caister, entre serras montanhosas e o mar. Tinha uma estrada de 22m de largura ladeada por colunas que atravessava toda a cidade até o porto, que era cento exportador e escala para quem viajava para Roma.
·        Importância Religiosa. Havia um templo usado na adoração à deusa anatoliana da fertilidade, e depois para adoração de Artêmisa ou Diana, representada como uma figura dotada de muitos seios.
·        O Evangelho em Éfeso. Chegou através de Aquila e Priscila, em 52 d.C. quando Paulo fez uma breve visita estando na segunda viagem missionária (Atos 18.18,19). Na terceira viagem, tinha Éfeso como alvo, ficou mais de dois anos (Atos 19.8,10), atraído pela posição estratégica como centro comercial, politico e religioso. A pregação afetou os cultos mágicos (Atos 19.13) mas também a venda das figurinhas e objetos da deusa Diana (Atos 19.27).
·        Avanço da Igreja. Espalhou-se pela região, e tornou-se a sede missionária de Paulo. Depois de partir, Timóteo foi deixado em Éfeso (1 Tm 1.3) para cuidar da igreja local. Depois tornou-se sede do apóstolo João, que escreve ás 7 igrejas da Ásia em Apocalipse.

4. NATUREZA E ENSINO DA CARTA
·        Não há referencias pessoais, nem saudações, nem recados particulares;
·        Não há problemas específicos, sejam de ordem doutrinária ou prática que motivasse a escrita da carta;
·        A carta parece um sermão, uma oração ou uma doxologia (cântico cujo fim é glorificar a Deus), do que um escrito para atender a necessidade de uma igreja. Nela Paulo fala sobre “o eterno propósito de Deus, o qual Ele está cumprindo por meio de Seu Filho Jesus Cristo e vem executando na Igreja e através dela”.
·        Os capítulos 1 a 3 mostra a elaboração doutrinária do grande tema, e os capítulos 4 a 6 ensinam quais deveriam ser as consequências práticas para a vida e as relações humanas desse propósito divino.
·        Principais ensinos contidos na Carta:
o   Reconciliação mediante a cruz de Cristo. A obra da cruz é apresentada como suficiente para nossa redenção e perdão de nossos pecados (1.7; 2.13,16); tornando-nos filhos de Deus e herdeiros do seu reino (1.5,18).
o   Justificação pela fé. (2.8-10).
o   A cruz pacifica relacionamentos. A cruz é o caminho da paz ente o homem e seu semelhante, e derruba a parede de separação entre judeu e gentio (2.14).
o   Privilégio da pregação do evangelho. Em particular o chamado para evangelizar os gentios (3.7).
o   Ressurreição e exaltação de Cristo. Tendo como propósito ressuscitar com Cristo os que estão mortos em seus delitos e pecados e coloca-los nos lugares celestiais (1.20-22; 2.5,6), de onde Cristo derrama os dons sobre a igreja (4.9-16).
o   O Espírito Santo. Ele habita naqueles que creem (2.22; 3.16; 5.18), é o selo e o penhor dados aos crentes (1.13, 4.39), ajuda nas orações (4.18), dá acesso a Deus (2.18) e dirige na vida diária (1.8,17), gera unidade da igreja (4.3), é o provedor dos dons (4.7).
o   A igreja. Enfatizando a igreja universal e sua unidade e como expressar o seu propósito: Cristo te autoridade sobre a igreja (1.22); na igreja se dá a reconciliação (2.19); está construída sobre o fundamento dos apóstolos (2.21); e proclama Cristo e traz homens à unidade nEle, e apresenta a sabedoria de Deus aos poderes das trevas (3.10).

CONCLUSÃO:
·        Deus quer que através de Efésios possamos pregar a Justificação pela fé mediante a reconciliação com Deus e a pacificação nos relacionamentos por meio da Cruz de cristo.
·        Deus quer que através de Efésios possamos nos envolver no Privilégio da Pregação do Evangelho aos que perdidos não participarão quando da ressurreição e exaltação de Cristo.
·        Deus quer que através de Efésios possamos nos encher do Espírito para que participemos ativamente na expansão da sua Igreja.

Informativo 02 Dezembro 2012


Além da Agenda regular da semana com culto na Congregação e nos Lares, com visita ao presídios, no sábado teremos vigília e domingo Batismo. 
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Boa Leitura.
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