2 Coríntios 5.1-10
NOSSA MORADA
DEFINITIVA É COM O SENHOR
·
A
MORTE para Paulo
o Será um dia
prazeroso, aquele em que se desfará de seu corpo humano.
·
Paulo
considera CORPO
o Simplesmente
como uma tenda, um lugar onde se vive transitoriamente, em que residimos até
chegar o dia em que se dissolve e entramos na verdadeira morada de nossa alma.
·
Paulo
– DIFERENTE dos gregos, romanos, gnósticos
o Não está buscando um Nirvana com a paz da extinção,
o Não busca uma absorção por parte do divino;
o Nem a liberdade de um espírito desencarnado;
o Está aguardando o dia em que Deus deve dar-lhe um novo corpo, um corpo espiritual, no qual ainda poderá servir e adorar a Deus até nos lugares celestiais.
·
Paulo
via a ETERNIDADE
o Não como uma forma de escapar a um nada,
o Não como uma libertação para chegar à inação
perpétua,
o Mas sim como a entrada à vida e a um corpo nos quais
o serviço fosse completo.
·
Paulo
diante da ETERNIDADE
o Diante de todos seus desejos e suspiros pela vida
vindoura, Paulo não despreza esta vida.
o Está, como diz, de bom ânimo.
o Está convencido de que ainda aqui e agora o cristão
pode desfrutar do sabor da vida eterna.
·
Nós
como CRISTÃOS
o Nos é dado ser cidadão de dois mundos. Tem um pé
nesta época e o outro na eternidade.
o Nosso corpo está sobre a Terra, mas nosso coração
está no céu.
o O resultado é, não desprezar o mundo, este mundo está
revestido da glória que é o reflexo da glória maior que desfrutaremos.
·
Uma
nota de SEVERIDADE.
o Mesmo quando Paulo estava pensando e desejando a
vida futura, nunca esquecia que não estava somente no caminho da glória;
estamos também no caminho do juízo.
o Quando lembramos isto, a vida se converte em algo
tremendo e emocionante devido ao fato de que nela estamos fazendo ou arruinando
um destino, estamos perdendo ou ganhando uma coroa. O tempo é o campo de prova
da eternidade.
ANÁLISE - Interpretação
Paulo está fazendo um contraste entre a breve e
passageira vida terrena e a vida eterna celestial. Aqui moramos em um corpo
terreno, perecível, por isso, temporário, mas nos céus, teremos um corpo
glorificado, incorruptível, perfeito, que nunca se desfará (1Co 15.50-54).
A vida aqui na terra, no corpo, é como acampar numa
barraca, é algo temporário, sem muito conforto, por isso Paulo diz que “gememos
e nos angustiamos” diante das dores e da enfermidade, aqui envelhecemos e vamos
morrer. Este corpo não é nossa casa definitiva, por isso desejamos ser
“revestidos da nossa habitação celestial” (v.2).
Estar neste corpo terreno é estar longe do Senhor,
quando deixarmos esta morada – quando morrermos – vamos comparecer perante o
tribunal de Cristo (v.10) e depois vamos habitar com Ele (v.8). Aqui Paulo está
considerando a realidade futura dos salvos. Os não salvos não estarão com o
Senhor, serão lançados o sofrimento.
APLICAÇÃO – Aprendi.
A vida neste mundo não pode ser comparada com a vida
na eternidade. Mas como saber qual é a melhor se não experimentamos a outra? À
luz da Bíblia e principalmente dos escritos de Paulo, com base nas promessas de
Jesus, até porque Paulo não viveu no céu, podemos declarar que a vida na
eternidade é muito melhor do que esta na terra.
Porém para viver no céu é preciso deixar a terra, e
isso muitos não querem. Não só do ponto de vista do corpo, mas da condição
humana, o céu é muito melhor. Lá não haverá morte, tristeza, choro nem dor (Ap
21.4).
Nisto tudo há uma realidade: somos muito apegados e
seduzidos por este mundo. Viver aqui é sedutor o que ofusca a perspectiva da
vida na eternidade. A Bíblia nos exorta a nos desapegarmos desta morada para
que possamos adentrar na morada eterna.
ORAÇÃO – Compromisso.
“Senhor, não quero viver para mim mesmo, nem viver
apegado a esta vida, muito menos a este mundo. Tudo aqui é passageiro e muito
inferior ao que me aguarda na eternidade. Quero investir mais na morada
celestial e eterna do que na terrena e passageira. Amém”.
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