10 de set. de 2021

FIM DA HUMILHAÇÃO

Neemias 2.17

RECONSTRUIR PARA SAIR DA HUMILHAÇÃO

MISSÃO: A Igreja Batista no Morumbi existe para ser um sinal visível do Reino: Amando a Deus, Fazendo discípulos e Servindo à comunidade.

Para cumprir a missão precisamos pensar: 1. Na nossa relação com Deus – a vida espiritual; 2. Na nossa relação com a Família – vida doméstica; 3. Na nossa relação com a Igreja – vida eclesiástica e; 3. Na nossa relação com o Mundo – vida comunitária.

 Já enfatizamos aqui a necessidade de reconstruir Relacionamentos, Famílias, Sonhos e nossa Vida com Deus, mas como ministrou o Pr. Keiny, ainda há muito a fazer...

Esdras e Neemias apresentam a RECONSTRUÇÃO como temas principais.

Esdras foca na reconstrução do templo em Jerusalém, o povo de Deus como um todo (e não somente os grandes líderes) era imprescindível na realização desse propósito, e a palavra escrita é uma ferramenta poderosa utilizada por Deus para a realização do seu objetivo (lembremo-nos que Esdras era um escriba).

Neemias foca na reconstrução e dedicação das muralhas defensivas de Jerusalém e à reconstituição de todo o povo chamado “Israel” em seu relacionamento com Deus baseado na renovação da aliança.

Três elementos são fundamentais neste processo de Reconstrução (Ed 1.2-4): 1. A vontade soberana de Deus; 2. O envolvimento de todo o povo; 3. A palavra escrita como ferramenta utilizada no processo. Estre tripé vai estar presente no decorrer dos dois livros.

 Vemos no texto que a missão de Neemias era reconstruir os muros de Jerusalém para remover a vergonha que estava sobre o povo de Israel (1.17). A cidade estivera arruinada por quase 150 anos, alguns dizem ser 142 anos.

O texto descreve a situação humilhante da seguinte forma: “vejam a situação terrível em que estamos”; “Jerusalém está em ruinas, portas destruídas, muros derrubados”; “estavam em situação humilhante”.

Reconstruir os muros era uma forma de fazer cessar as zombarias que eram constantes (2.19), acabar com a ridicularizarão (4.1), e para evitar o desprezo (4.4).

A ideia é que, quando Deus reconstrói nossa vida (relacionamentos, famílias e sonhos) deixamos de ser motivo de vergonha para nós mesmos, para família, para a Igreja e para Deus.

 Em Esdras 4.12-24, é narrada uma tentativa anterior de reconstrução da os muros e da cidade, intenção esta que é frustrada pelos opositores.

Mas tem um detalhe importante, nesta época, o templo ainda não havia sido reconstruído, eles não haviam terminado a reconstrução daquilo que lhes possibilitaria buscar a Deus de forma eficiente.

Sempre que tentamos reconstruir algum aspecto em nossas vidas, sem antes ter reconstruído nossa vida com Deus, não teremos sucesso, a vergonha, a humilhação, o desprezo vão prevalecer. Mas quando reconstruímos nossa adoração, vamos ter sucesso nas outras áreas.

 Durante todas as exposições feitas em Neemias, faltou enfatizar como a história da reconstrução termina. Afinal, eles conseguiram reconstruir os muros? Reedificaram as casas? Conseguiram fazer cessar a vergonha, a zombaria, o desprezo?

Vejamos o panorama:

No capítulo 1 Neemias recebe as informações de como estava a situação. No capítulo 2 ele pede autorização e viaja, chega em Jerusalém, faz a inspeção dos muros e chama o povo para trabalhar. No capítulo 3 o trabalho é distribuído.

No capítulo 4 levanta-se oposição na tentativa de frustrar os planos. Mas o povo segue trabalhando e chega até à metade (v.1-6). A oposição se intensifica a ponto de tirar o ânimo dos trabalhadores (v.10), mas eles se organizam na vigilância, na união e seguem construindo.

 No capítulo 6 vemos a conclusão da obra (v.1,15,16), no capítulo 7 vemos a colocação das portas e a nomeação de pessoas para as funções administrativas. No capítulo 8 a leitura pública da Lei. No capítulo 9 a confissão de pecados. E finalmente no capítulo 12 a “dedicação dos muros” com uma grande celebração em adoração a Deus.

 A obra estava concluída. Não havia mais “brechas” nem “portas abetas” para vergonha, humilhação, desprezo, zombarias.

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