6 de out. de 2020

ORAÇÃO É DEMONSTRAÇÃO DE AMOR

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Daniel 6.4-11

ORAÇÃO É DEMONSTRAÇÃO DE AMOR

Porque Ele me amou, ORO para que os que ainda não conhecem esse extraordinário amor sejam alcançados por ele.

A oração é um processo comunicacional de mão dupla, descrito cabalmente por Davi: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando” (Salmo 5.3). Dois aspectos podem ser destacados do texto a respeito da oração: falamos a Deus e Ele nos fala. Essa verdade foi também realçada pelo profeta Jeremias: “Invoca-me, e te responderei” (33.3).

De modo que a oração é uma conversa com Deus que requer tempo e disposição. As principais ênfases da oração são:

1. ADORAÇÃO - (Salmos 113.1-6)

A oração de adoração ou de louvor é uma oração onde você fala com Deus sobre os atributos dele exaltando ao Senhor pela sua Grandeza, força, eternidade, poder e etc. Seria como elogiar a Deus falando sobre o que Ele é. Jesus disse que Deus procura adoradores. Adore a Deus reconhecendo sua Glória e Majestade.

2. CONFISSÃO - (Salmos 32.1-5)

A oração de confissão é o momento que refletimos, arrependemos e confessamos a Deus os nossos pecados. Devemos falar com Deus contando o que fizemos de errado reconhecendo que somos falhos. O que fazemos de errado contra nós mesmos ou contra alguém também aborrece a Deus e deve ser confessado. Deixar de confessar é pecado. Uma oração sem um momento de confissão não será ouvida (Sl 66.18). Abra seu coração diante do Senhor confessando seus pecados. Ele já sabe, mas quer ouvir de seus lábios como expressão de arrependimento.

3. INTERCESSÃO - (Salmos 20.1-4)

Na oração de intercessão oramos não por nós mesmos e sim por outras pessoas. É um momento em que nos colocamos no lugar de alguém para pedir a bênção do Senhor por suas vidas (Atos 12.5). Durante a oração você se lembra de alguém que está precisando e ora por esta pessoa, isso é intercessão.

4. PETIÇÃO - Salmos 54.1-4

As petições são seus pedidos especiais por sua vida e família. É o momento que fala com Deus sobre os desejos do seu coração (Salmos 37.4), mas é importante primeiro agradar ao Senhor com adoração, ação de graças e intercessão. Peça a Deus crendo que Ele pode tudo (Mateus 7.7,8).

5. GRATIDÃO - Salmos 92.1-5

Esta oração é um agradecimento por algo específico que Deus fez em sua vida. Uma expressão de gratidão. Por exemplo por um livramento, cura ou resposta de oração. Agradeça a Deus declarando suas maravilhas em sua vida (Salmos 75.1).

 

1. A VIDA DE ORAÇÃO FORMA O CARÁTER – v.4,5; cap. 1.4,8

A atitude de oração de Daniel revela muito de quem ele era como pessoa. Um jovem perfeito, não só fisicamente, mas no caráter, na moral e em santidade. Suas credenciais já começam ser descritas no v.4: “inteligente, instruído, capaz de servir, aprendiz, estudioso”. Aqui, neste ponto, muitos jovens modernos já seriam reprovados.

Mas a característica principal está descrita no v.8: “revolveu não ficar impuro com a comida e a bebida do rei”. Hoje seria como ser obrigado a ir numa balada, mas não beber, não fumar, não beijar, só tomar água com gás.

Como consequência das escolhas previas, o resultado é descrito nos versos 17-20: “Deus deu conhecimento profundo dos escritos e das ciências dos babilônicos, e a Daniel o dom de explicar visões e sonhos, nenhum outro jovem se comparava aos quatro, estes eram dez vezes mais sábios”.

Vemos então que Deus os colocou numa posição de destaque e que a vida de oração de Daniel, não começa quando o decreto do Rei Dario foi promulgado. Já antes no cap. 2.16-19, diante de uma situação que poderia custar-lhes a vida, eles já demonstram que a oração era parte integral de suas vidas e pré-requisito para tomar decisões.

O fato de os ministros não achar motivo para acusar Daniel demonstra que ele era um homem de caráter ilibado (honesto e direito). Quando de fato oramos, a consciência de pecado é despertada e assim consertamos nossos erros. A falta de oração cauteriza nossa consciência de tal forma que o caráter fica afetado.

 

2. A VIDA DE ORAÇÃO GERA SEGURANÇA – 6.10

Quando Daniel soube do decreto, sua reação revela muito sobre a confiança em Deus e na Oração. Notemos que em nenhum momento Daniel ficou desesperado ou com medo. O tom de serenidade do texto é para nós fenomenal: “voltou para casa... abriu as janelas, ajoelhou-se e orou, dando graças ao seu Deus”.

Diante da ameaça de morte, Daniel faz aquilo que sempre fazia e que estava acostumado a fazer: ELE OROU. Quando os inimigos o encontraram ele estava ORANDO, porque era isso que tinha o hábito de fazer três vezes ao dia. Naturalmente que não orava a nenhum outro deus, muito menos ao rei Dario.

Aprendemos com Daniel, que ter uma vida de oração é não se apavorar diante de problemas. O que Daniel podia fazer naquela situação? Ficar sem orar até terminar o decreto!? Orar as escondidas para não ser descoberto!? Ir falar com rei para anular o decreto!? Se aliar aos demais governadores e corromper seu caráter!?

Nenhuma alternativa. Ele confia em Deus (v.16). Quando vemos cristãos desesperados, aflitos, afoitos, etc., ante uma situação adversa, isso pode ser um indício da ausência da vida de oração. Quem ora confia, quem confia descansa no Senhor. A mesma confiança de Daniel vemos em seus amigos no cap. 3.16-18.

 

3. A VIDA DE ORAÇÃO SALVA OS PERDIDOS – Cap 2.16-19

Quando se tratava de vida ou morte dos sábios da Babilônia, Daniel reuniu seus amigos e “explicou a situação a Hananias, Misael e Azarias (…) para que pedissem misericórdia ao Deus do céu…” (Daniel 2.17,18), levando-os a orar.

Quando se trata da questão de vida ou morte – no nosso caso, vida ou morte eterna para aqueles que perecem – nossa primeira postura deve ser a de buscar a misericórdia do Senhor em oração.

Devemos orar porque Jesus orou pelos perdidos (Jo 17.20); porque a Palavra de Deus nos manda orar pelos perdidos (1Tm 2.1-4); porque deixar de orar por pessoas é pecado (1Sm 12.23) e porque a oração move o céu (Dn 9.23).

 

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