Porque Ele me amou,
ORO para que os que ainda não conhecem esse extraordinário amor sejam
alcançados por ele.
A oração é um processo
comunicacional de mão dupla, descrito cabalmente por Davi: “De manhã,
Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico
esperando” (Salmo 5.3). Dois aspectos podem ser destacados do texto a
respeito da oração: falamos a Deus e Ele nos fala. Essa verdade
foi também realçada pelo profeta Jeremias: “Invoca-me, e te responderei”
(33.3).
De modo que a oração é uma conversa com Deus que requer tempo e disposição. As principais ênfases da oração são:
1. ADORAÇÃO - (Salmos
113.1-6)
A oração de adoração
ou de louvor é uma oração onde você fala com Deus sobre os atributos dele
exaltando ao Senhor pela sua Grandeza, força, eternidade, poder e etc. Seria como
elogiar a Deus falando sobre o que Ele é. Jesus disse que Deus procura
adoradores. Adore a Deus reconhecendo sua Glória e Majestade.
2. CONFISSÃO - (Salmos
32.1-5)
A oração de confissão
é o momento que refletimos, arrependemos e confessamos a Deus os nossos
pecados. Devemos falar com Deus contando o que fizemos de errado reconhecendo
que somos falhos. O que fazemos de errado contra nós mesmos ou contra alguém
também aborrece a Deus e deve ser confessado. Deixar de confessar é pecado. Uma
oração sem um momento de confissão não será ouvida (Sl 66.18). Abra seu coração
diante do Senhor confessando seus pecados. Ele já sabe, mas quer ouvir de seus
lábios como expressão de arrependimento.
3. INTERCESSÃO -
(Salmos 20.1-4)
Na oração de
intercessão oramos não por nós mesmos e sim por outras pessoas. É um momento em
que nos colocamos no lugar de alguém para pedir a bênção do Senhor por suas
vidas (Atos 12.5). Durante a oração você se lembra de alguém que está
precisando e ora por esta pessoa, isso é intercessão.
4. PETIÇÃO - Salmos
54.1-4
As petições são seus
pedidos especiais por sua vida e família. É o momento que fala com Deus sobre
os desejos do seu coração (Salmos 37.4), mas é importante primeiro agradar ao
Senhor com adoração, ação de graças e intercessão. Peça a Deus crendo que Ele
pode tudo (Mateus 7.7,8).
5. GRATIDÃO - Salmos
92.1-5
Esta oração é um
agradecimento por algo específico que Deus fez em sua vida. Uma expressão de
gratidão. Por exemplo por um livramento, cura ou resposta de oração. Agradeça a
Deus declarando suas maravilhas em sua vida (Salmos 75.1).
1. A VIDA DE ORAÇÃO FORMA O CARÁTER – v.4,5; cap. 1.4,8
A atitude de oração de Daniel revela muito de quem ele era como pessoa.
Um jovem perfeito, não só fisicamente, mas no caráter, na moral e em santidade.
Suas credenciais já começam ser descritas no v.4: “inteligente, instruído,
capaz de servir, aprendiz, estudioso”. Aqui, neste ponto, muitos jovens
modernos já seriam reprovados.
Mas a característica principal está descrita no v.8: “revolveu não ficar
impuro com a comida e a bebida do rei”. Hoje seria como ser obrigado a ir numa
balada, mas não beber, não fumar, não beijar, só tomar água com gás.
Como consequência das escolhas previas, o resultado é descrito nos versos
17-20: “Deus deu conhecimento profundo dos escritos e das ciências dos
babilônicos, e a Daniel o dom de explicar visões e sonhos, nenhum outro jovem
se comparava aos quatro, estes eram dez vezes mais sábios”.
Vemos então que Deus os colocou numa posição de destaque e que a vida de
oração de Daniel, não começa quando o decreto do Rei Dario foi promulgado. Já
antes no cap. 2.16-19, diante de uma situação que poderia custar-lhes a vida,
eles já demonstram que a oração era parte integral de suas vidas e
pré-requisito para tomar decisões.
O fato de os ministros não achar motivo para acusar Daniel demonstra que
ele era um homem de caráter ilibado (honesto e direito). Quando de fato oramos,
a consciência de pecado é despertada e assim consertamos nossos erros. A falta
de oração cauteriza nossa consciência de tal forma que o caráter fica afetado.
2. A VIDA DE ORAÇÃO
GERA SEGURANÇA – 6.10
Quando Daniel soube do
decreto, sua reação revela muito sobre a confiança em Deus e na Oração. Notemos
que em nenhum momento Daniel ficou desesperado ou com medo. O tom de serenidade
do texto é para nós fenomenal: “voltou para casa... abriu as janelas,
ajoelhou-se e orou, dando graças ao seu Deus”.
Diante da ameaça de
morte, Daniel faz aquilo que sempre fazia e que estava acostumado a fazer: ELE
OROU. Quando os inimigos o encontraram ele estava ORANDO, porque era isso que
tinha o hábito de fazer três vezes ao dia. Naturalmente que não orava a nenhum
outro deus, muito menos ao rei Dario.
Aprendemos com Daniel,
que ter uma vida de oração é não se apavorar diante de problemas. O que Daniel
podia fazer naquela situação? Ficar sem orar até terminar o decreto!? Orar as
escondidas para não ser descoberto!? Ir falar com rei para anular o decreto!?
Se aliar aos demais governadores e corromper seu caráter!?
Nenhuma alternativa.
Ele confia em Deus (v.16). Quando vemos cristãos desesperados, aflitos,
afoitos, etc., ante uma situação adversa, isso pode ser um indício da ausência
da vida de oração. Quem ora confia, quem confia descansa no Senhor. A mesma
confiança de Daniel vemos em seus amigos no cap. 3.16-18.
3. A VIDA DE ORAÇÃO
SALVA OS PERDIDOS – Cap 2.16-19
Quando se tratava de
vida ou morte dos sábios da Babilônia, Daniel reuniu seus amigos e “explicou
a situação a Hananias, Misael e Azarias (…) para que pedissem misericórdia ao
Deus do céu…” (Daniel 2.17,18), levando-os a orar.
Quando se trata da
questão de vida ou morte – no nosso caso, vida ou morte eterna para aqueles que
perecem – nossa primeira postura deve ser a de buscar a misericórdia do Senhor
em oração.
Devemos orar porque
Jesus orou pelos perdidos (Jo 17.20); porque a Palavra de Deus nos manda orar
pelos perdidos (1Tm 2.1-4); porque deixar de orar por pessoas é pecado (1Sm
12.23) e porque a oração move o céu (Dn 9.23).
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