12 de mai. de 2015

Lições da Maternidade


Texto: Rute 1.1-7
Grande Ideia: “Devemos viver a fé cristã em sua plenitude em todos os contextos”

Introdução: 
·        Pouco sabemos dos filhos de Noemi, exceto que se chamavam Malom e Quiliom, que mudaram-se com os pais de Belém para a terra dos moabitas.
·        Depois da morte do pai que se chamava Elimeleque, Malom casou-se com Rute (amiga, companheira, parceira) e Quiliom casou-se com Orfa (gazela, pescoço, de dura cerviz, que não se sujeita, obstinada) e morreram cedo, ainda jovens.
·        Embora a heroína, a personagem principal seja Rute, o livro também poderia se chamar Noemi. Este é um livro, esta é uma história que todos aprendemos: mães, maridos, filhos e noras. 
·        Uma leitura atenta de Rute nos ajuda a viver a fé cristã em toda a sua plenitude, no contexto em que estivermos.

1. APRENDEMOS SOBRE A MATERNIDADE

1.1. A maternidade se dá num mundo real, feito de sonhos e frustrações. Etapas:
·        O desejo de um filho.  Que começa com as brincadeiras de bonecas, o sonho do casamento, e formação da família.
·        A espera dos nove meses da gestação, saber se vai ser menino ou menina, se vai parecer com o pai ou com a mãe, etc.
·        A chegada da criança, seu nascimento, os primeiros meses, as cólicas, o gatinhar, as primeiras palavras, etc.
·        A longa formação do filho: criança, adolescentes, jovem, adulto.
·        A pseudo-partida do filho. Pseudo porque um filho jamais parte. A maternidade é para sempre. Nem a morte separa a mãe de seu(s) filho(s), como aprendemos lendo as lamentações de Noemi (Rute 1.20-22).

 1.2. A maternidade se dá em meio a pressões. São muitas estas pressões:
·        Atender às expectativas. Há expectativas vindas de todos os lados sobre a mãe: tias, sogra, a própria mãe e inclusive dela mesma. Será que vai ser uma boa mãe, será vai cuidar bem do filho, etc.
·        Conciliar o trabalho com a maternidade. Esta é uma pressão para a maioria das mulheres. Muitas precisam sair para trabalhar e deixar o filho com babá, na creche, com a mãe, com a sogra, etc.
·        Suportar a dor de uma separação. Há muitas que têm que formar sozinhas os seus filhos, por causa da separação que, infelizmente, às vezes, acontece.

 1.3. A maternidade acontece no ventre e no coração.
·        No ventre acontece uma dupla maternidade. A mãe passa a ser biológica (ela gera a criança), mas ela é também mãe afetiva, cria os laços de amor e identificação.
·        No coração é aquela que não poder ser mãe no ventre, e assim adota um filho, o que é maternidade também, seja planejada, seja movida pela circunstância. A circunstância faz com que Noemi adote a nora, Rute (Rute 1.18).
o   Precisamos valorizar o gesto de Rute, mas também o de Noemi.
o   Precisamos valorizar as mães do coração que, já tendo um filho do ventre ou não tendo nenhum, adotam crianças que outras mulheres geraram, gerando elas agora no coração com um vigoroso amor.

2. APRENDEMOS LIÇÕES PARA AS MÃES

2.1. Continue priorizando a família como seu ministério na vida (Rute 1.1).
·        Noemi seguiu o marido e os filhos para outra terra. Precisamos de matriarcas como Noemi, para quem a família é o centro da sua vida.
 2.2. Libere seus filhos. Não os sufoque (Rute 1.15-19)
·        Noemi insistiu para que Rute seguisse seu próprio caminho. Deixou que ela construísse sua própria história de vida e aprendesse a importância de uma vida transformada, de um envolvimento com o trabalho e de um casamento abençoado.
2.3. Continue sendo parceira dos seus filhos nas conquistas deles (Rute 3.1-5).

·        Noemi, tendo recebido a companhia de Rute, foi sua conselheira todo o tempo e contribuiu para a realização do sonho da nora em se casar de novo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário