Texto: Jonas
3.1-10
Tema: Poder
do Evangelho
Titulo: A Mensagem
do Evangelho Produz Arrependimento
Introdução:
·
Jonas recebe pela
segunda vez a ordem de ir á Nínive e pregar contra a cidade e suas maldades. Jonas
então obedece ao Senhor, mesmo dizendo: “tá bom to indo, já que não dá ficar
mesmo”.
·
Se vou pro mar lá
o Senhor, se estou dentro do peixe o Senhor escuta, se fico na terra o Senhor
está nela também. Eu vou pregar para os ninivitas, mas porque o Senhor quer.
·
Em nada Deus muda
o teor da mensagem que Jonas deveria pregar, não é o pregador nem público, mas
Deus que decide sobre o conteúdo da Mensagem a ser ouvida.
·
Deus se agrada em
expressar a Sua Graça e Misericórdia através da pregação fiel de Sua Palavra. Deus
ama demonstrar a misericórdia quando pessoas se arrependem e clamam a Ele.
1. NATUREZA DA MENSAGEM (V.2)
- Deus não tolera o pecado (cap 1.2)
a)
Prega contra
ela.
I.
Deus chama Jonas
pra pregar contra a cidade de Nínive, o que ele deveria pregar já fora estabelecido
no cap. 1.2, Deus envia Jonas com a mesma mensagem.
II.
Não podemos
querer mudar a mensagem do Evangelho para se tornar agradável aos ouvidos das
pessoas. Temos que pregar aquilo que Deus quer que as pessoas ouçam, não aquilo
que elas gostam de ouvir.
b)
Não tolero
maldade
I.
No caso de
Nínive, o texto diz que era uma cidade que a maldade que cometia havia subido
até Deus. Podemos comparar Nínive com Sodoma e Gomorra.
II.
Até hoje Deus não
tolera a maldade e o pecado. logo a natureza da mensagem do Evangelho é de reprovação
a estas atitudes. Não podemos ser tolerantes com aquilo que Deus já rompeu.
c)
Não me
importo com status
I.
Destacamos no
texto a expressão “era uma cidade muito grande”, ou seja, importante, relevante,
famosa com status.
II.
As vezes o que
determina a natureza da pregação é o status da pessoa e não sua condição moral
e espiritual. Nunca devemos deixar que status determinem sobre o que iremos pregar.
2. CONTEÚDO DA MENSAGEM (v.4)
-
Deus pune o pecador
a) A cidade
será destruída
I.
Diante da
maldade da cidade, a mensagem de Jonas fala da intenção de Deus em destruí-la. A
punição ao pecador é uma consequência de suas escolhas.
II.
Assim como em
Gênesis Deus determinou a destruição por meio do dilúvio, pois “a maldade do
homem era grande” (6.6). Partimos do princípio que Deus é santo e não deixará o
pecador sem a devida punição.
b)
O tempo foi
marcado
I.
O texto diz que a
destruição viria dentro de quarenta dias, ou seja, Deus determina o tempo para
o fim de Nínive. Deus não iria mais tolerar aquela cidade cheia de maldade.
II.
O tempo para o
castigo do pecador está marcado por Deus, mesmo que pareça que Deus não está
vendo ou fazendo nada para puni-los. No dia do Juízo Final Deus trará para cada
pecador as consequências de seus pecados.
3. RESULTADO DA MENSAGEM (v.5-8)
1. Jejum (v.5).
I. Uma forma de demonstrar tristeza, humildade e penitência
as marcas do verdadeiro arrependimento. O jejum não é apenas deixar de comer,
mas é uma atitude para reagir diante de uma tragédia ou demonstrar um momento
de aflição.
II. Quando estamos diante de situações aflitivas, ou se
queremos fortalecer o espírito e enfraquece a carne, abster-se de alimentos e
alimentar-se da Palavra traz grandes resultados.
2. Quebrantamento (v.5).
I.
Expresso na
atitude de rasgar as veste e se vestir de pano de saco. Removendo toda fonte de
orgulho, altivez, exaltação e se humilhando ao extremo. As pessoas não tiveram
vergonha de demonstrar a tristeza por seus pecados.
II.
Se não há
quebrantamento na vida da pessoa, podemos supor que naquela vida não houve um
verdadeiro quebrantamento ou arrependimento. O coração quebrantado influencia o
estilo e atitudes da pessoa tocada pela mensagem.
3. Oração (v.8)
I.
O povo passou a
clamar (orar) com fervor a Deus. A oração devia acompanhar o jejum e o uso de pano
de saco. O coração de todo o povo, do maior ao menor foi motivado a falar com
Deus.
II.
A vida de oração
é uma consequência natural da mudança que ocorre em nossas vidas quando a
Mensagem do Evangelho nos alcança. Ates tinhamos hábitos religiosos repetitivos,
mas agora devemos explorar ao máximo o falar com Deus.
4. Mudança (v.8)
I.
Esta mudança é
vista no fato de que cada um deveria se converter do seu mau caminho e da violência
de suas mãos. As pessoas de Nínive não deveriam demonstrar uma transformação
radical.
II.
Esta mesma
mudança é exigida hoje, o comportamento, o coração, tudo precisa oferecer a
Deus uma prova que mereça seu perdão. São muitos os perigos de um fingimento
religioso diante de Deus.
4. BENÇÃO DA MENSAGEM (v.9-10)
-
Livramento e perdão
a)
Deus muda sua
sentença
I.
A esperança dos
moradores de Nínive era que Deus mudasse de ideia e não promovesse a destruição
deles. Eles queriam que Deus afastasse sua ira e eles fossem salvos da morte.
II.
Deus na sua
soberania pode mudar ou não seus decretos. Ele não tem nenhuma obrigação em
perdoar, mas diante de um verdadeiro arrependimento, Ele pode sim usar de misericórdia
em lugar da sua ira.
b)
Aplica o
perdão.
I.
Em decorrência
das ações penitentes do povo, Deus deixa de castigá-lo como consequência de sua
maldade como havia ameaçado, para aplicar o seu perdão.
II.
Deus sempre será
justo, seja aplicando a condenação ao pecador que não se arrepende, como demonstrando
perdão para aqueles que aceitam a sua graça por meio do Evangelho. Deus se
agrada mais em perdoar do que em punir.
CONCLUSÃO:
1. O coração de Deus é cheio de misericórdia
e graça
2. Como pregadores da Palavra de Deus é
necessário que tenhamos o coração Dele
3. O conteúdo da nossa mensagem vem de
Deus e jamais de nossas próprias opiniões
4. O coração misericordioso de Deus deve
ser revelado quando pregamos
5. Devemos ser fiéis na pregação da Palavra
em qualquer circunstância.
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