Texto: Josué
1.1-3
Tema: Os
Ciclos de Liderança Humana
Titulo: O
Fim de um Ciclo é o Começo de Algo Novo
Introdução:
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CICLO é uma série de
fenômenos que se sucedem numa ordem determinada, ou
seja, que se renovam de
forma constante. Exemplo: o ciclo da água, as
estações do ano, o ciclo solar, os governos, etc.
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Moisés foi o
grande líder do povo de Israel (Deut. 34.10-12), mas seu ciclo/ministério
chegou ao fim porque aprouve a Deus determinar esse fim. Moisés apesar de
estar com 120 anos, era um coroa enxuto (v.7), tinha ainda muito gás para
queimar, mas Deus decidiu que este era o momento do fim.
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Deus em sua soberania rege os seus ministros e cuida dos ministérios os quais eles servem. Deus pastoreia os rebanhos e também os pastores, por isso só Ele tem autoridade para determinar quando chega o tempo de encerrar um ciclo/ministério.
Deus em sua soberania rege os seus ministros e cuida dos ministérios os quais eles servem. Deus pastoreia os rebanhos e também os pastores, por isso só Ele tem autoridade para determinar quando chega o tempo de encerrar um ciclo/ministério.
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Os israelitas
podiam estar questionando: “Mas logo agora Senhor? Depois de todos estes 40
anos no deserto, o Senhor resolve interromper o ministério de Moises?” A
resposta é: SIM, eu sou soberano, eu sei o que é o melhor para vocês.
TRANSIÇÃO: Diante desta realidade, a Palavra (Juízes 2.18,19)
nos
leva a compreender algumas verdades:
1. OS CICLOS DE LIDERANÇA HUMANA CHEGAM AO FIM. v.2a
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O final de
Deuteronômio relata os últimos dias de Moisés, o grande líder de Israel. Por
quarenta anos esteve à frente do povo, conduzindo para a terra de Canaã. Quando
o pior havia passado, e o tempo do descanso se aproximava, Deus determina
findar um ciclo.
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Ao longo da
história bíblica vemos o fim do ministério dos Patriarcas (Gênesis 25.7-11), de
José (Gênesis 50.24-26), Moisés, Josué, Samuel, Jesus, Paulo e tanto outros.
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Precisamos
entender – ministros e Igrejas – e aceitar que os ciclos/ministérios chegam ao
seu final, de uma forma ou de outra.
Em se tratando da Igreja, ou o pastor é desconvidado pela igreja local, ou ele
mesmo se desconvida, ou, recebe o convite de outra igreja. Acredito ser esta
terceira opção a mais saudável para ambos.
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Porém em todos
os casos podemos afirmar que a ruptura faz florescer sentimentos, ou os corações ficam feridos pelas mágoas e
ressentimentos, ou ficam apertado pela saudade e laços de amizade e carinho
construídos. Que este último o sentimento que agora esteja nos corações aqui
presentes.
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Depois de 19 anos
chegou o fim do Ciclo da liderança do Pr. Romildo Nunes à frente desta igreja.
Os batismos, as apresentações de crianças, os cerimoniais de 15 anos, os
noivados, os casamentos, os sepultamentos. Todas estas lembranças ficam
gravadas no coração e na historia.
2. O MINISTRO PRECISA ENTENDER A CHEGADA DO FIM. v.1a
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Aos 120 anos de
idade, a vida de Moisés chega ao fim. 40 anos foram vividos nos palácios do
Egito, 40 anos cuidando dos rebanhos de Jetro, e 40 anos à frente do povo de
Israel, era hora de encerrar mais um ciclo (Deut 34.4-7).
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Moisés não
reluta, não pede mais tempo pra Deus como fez Ezequias (Isaías 38.1-5), ele
tinha consciência do ministério cumprido, pois o povo está às portas de Canaã. Restava
a ele se submeter e entender que seu ministério havia chegado ao fim.
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A Bíblia nos
apresenta ministros que não discerniram que o tempo de seu ministério havia terminado.
Quando
isso acontece, o prejuízo é enorme para todos os envolvidos. Mas nem
sempre é fácil ter esse discernimento.
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Saul quis
permanecer a força no trono de Israel, mesmo depois do Senhor ter retirado dele
o Espírito. Este tempo de
relutância causou enormes consequências para ele e para o povo de Israel.
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Mesmo que o
ministro tenha esta sensibilidade, as outras partes sempre vão ficar com um “quezinho”
de dúvidas: “O que fizemos para
ele tomar esta decisão? Será que não estava mais satisfeito aqui?” E muitos
outros questionamentos.
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Feliz é o
ministro que entende o tempo do fim do seu ministério e deixa o posto de uma
forma sadia para ele e para a Igreja. Irresponsável é aquele que sai antes do tempo, ou que demora demais para
sair. Quando isto acontece, traumas são gerados em ambos os lados.
3. NOVOS CICLOS DE LIDERANÇA SÃO DESPERTADOS. v.2b
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Com a morte e o
fim do ministério de Moises, o povo ficou desolado e com muitas
incertezas, até o próprio Josué sentiu-se desencorajado. Mas essa
transição estava nos planos do Senhor.
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O Senhor está
tendo um diálogo franco com Josué,
que fora por anos, auxiliar de Moises em preparação para um dia assumir a
liderança de Israel. O fato é que o fim do ciclo de Moises deixou
Josué sem chão e desnorteado.
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Deus fala duro
com ele “pare de se lamentar, levante a
cabeça, sacode a poeira e assume o posto”. Agora é contigo, siga em frente,
o meu projeto não pode parar, você será o líder, e iniciará um novo ciclo.
Podemos ver que ouve muito progresso para o povo de Israel sob a liderança de
Josué
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O fim de um ciclo/ministério
tem como propósito o surgimento de outro ministério. Quando o ministério do líder
chega ao fim, não quer dizer que também é o fim do ministério da igreja.
Este ministério continuará, pois a igreja é cuidada pelo Senhor. O que muda é a
liderança humana.
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Quando feito
de uma forma saudável, o fim de um ministério abre caminho para outro que será
tão ou mais relevante quanto fora o último. Se entendermos que todos estamos sob os cuidados do
mesmo Senhor, Ele não permitirá que haja prejuízos.
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A despedida do
Pr. Romildo Nunes irá despertar novos líderes, novos ministros e ministérios.
Com certeza o “Josué” que assumirá será tão ou mais próspero do que ele foi.
CONCLUSÃO:
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Quero
terminar reafirmando algumas convicções:
1.
Os ciclos de
liderança humana chegam ao fim para que novos ciclos comecem.
2.
Tanto o ministro
quanto a igreja precisam estar atentos e abertos para estes momentos de
transição, que quando feito no tempo de Deus, todos são edificados.
3.
O adiantar ou o
atrasar o fim de um ciclo pode gerar consequências irreparáveis no ministro e
na Igreja.
4.
Ao findar-se um
ciclo, a igreja precisa se unir e se fortalecer para imediatamente, se abrir ao
novo que Deus vai proporcionar.
5.
A despedida
saudável não é fim, mas um novo começo para se chegar ainda mais longe, e isso
vale pro ministro e para a Igreja.
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