10 de out. de 2011

Eles Chegaram Até Aqui

Texto: Atos 17.6
Tema: Eles Chegaram Até Aqui

Introdução:
a.      Se esta frase fosse notícia de uma capa de jornal ou revista, o que você pensaria? Em extraterrestres? De fato, uma notícia desse tipo causaria muito interesse.
b.      Em Atos 17.6 lemos: ‘‘Esses homens, que têm causado alvoroço por todo o mundo, agora chegaram aqui’’. Eles não eram extraterrestres, mas sua chegada em Tessalônica mudou a rotina da mesma, pois pregavam as boas novas de salvação em Cristo.
c.       Em Atos 11.26 lemos que ‘‘em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos’’. Eles não paravam, se em uma cidade eles não eram aceitos, eles partiram para outra. Tão logo saíram de Tessalôncia, foram para Beréia, onde o evangelho foi aceito com exame crítico da mensagem que lhes fora anunciada.

Transição: Eles foram chamados “revolucionários mundiais” porque:

1.      SABIAM QUE NÃO PODIAM PARAR
a.      Ao sair para a segunda viagem missionária, Paulo leva consigo Silas e depois Timóteo, passa pela Síria e Cilícia fortalecendo as Igrejas, depois chega a Derbe, Listra e Icônio.
b.      Depois foram para as regiões da Frígia e Galácia, porém foram impedidos pelo Espírito de pregar na Ásia e na Bitinia, o que os levou a Trôade, onde Paulo teve uma visão para ir pregar na Macedônia uma região próspera e populosa.
c.       Chegando a Filipos onde ficaram vários dias, pregaram, alcançaram almas, foram presos e mesmo na prisão, ganharam almas.
d.      Depois de soltos passaram por Anfípolis e Apolônia (apesar de não mencionar a existência de igrejas nestas cidades, não significa que não tenham pregado ali) até chegarem a Tessalônica, que era nada mais nada menos que a capital da Macedôncia, onde foram reconhecidos como ‘‘homens que causam alvoroço por todo o mundo’’.
e.      O que nos chama a atenção é o senso de missão, de que precisavam aproveitar o tempo que tinham para pregar. Por três sábado seguidos discutiam com os judeus, com base nas Escrituras sobre a salvação em Cristo. Indo de cidade em cidade, quando não eram autorizados pelo Espírito, buscavam outro campo. Que lição para nós, jamais parar de levar o evangelho. Seguir em frente sempre.

2.      SABIAM QUE ERAM EMBAIXADORES DE CRISTO
a.      Depois de soltos passaram por Anfípolis e Apolônia até chegarem a Tessalônica, onde foram reconhecidos como ‘‘homens que causam alvoroço por todo o mundo’’. Outro título que podemos dar a eles é “revolucionários mundiais”, pois a mensagem de salvação causava mudança onde passavam.
b.      Este é um título que a igreja, ou aqueles que seguem a Jesus jamais deveriam ter perdido. Ainda hoje os crentes deveriam ser reconhecidos dessa forma onde quer que estivessem, mas infelizmente, sabemos que não é mais assim.
c.       No lugar de ‘‘alvoraçar o mundo’’ vemos os seguidores de Jesus envergonhando o mundo. Perderam a credibilidade, perderam o caráter, perderam a força influenciadora, e, já não causam mais impacto  onde chegam. Se ao menos o cristianismo tivesse permanecido um “revolucionário mundial”, ao invés de se tornar unilateralmente um poder do conservadorismo.
d.      Em Atos 11.26 lemos que ‘‘em Antioquia, os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos’’. Tanto ser chamado de cristão como ser reconhecido alvoroçador do mundo é consequência de um senso muito forte da missão que temos que desempenhar como seguidores de Jesus.

3.      SABIAM QUAL ERA SUA MISSÃO
a.      Nos versos 4 e 5 vemos que judeus, um número grande de gregos e mulheres da alta sociedade aceitaram a mensagem, o que provocou ciúme nos judeus. Para eles, pregadores de fora estavam introduzindo discórdia na vida da sinagoga, até então tranquila e unida. Até mesmo as mulheres abastadas e influentes que deixaram a sinagoga, agora investiam no evangelho.
b.      Os judeus contrataram andarilhos para uma agitação contra os discípulos, sabendo que eles se reuniam em casas, ajuntaram a turba para pegar Paulo e Silas. Como não os acharam, arrastaram a Jasom e outros irmão para a multidão.
c.       Nossa missão não é construir impérios ou projetar nosso nome, mas é glorificar o nome de Jesus com nosso modo de servir e nosso envolvimento com a grande comissão, mesmo que isso arrisque nosso bem estar e até nossas vidas.
d.      A mensagem do Evangelho desafiava as pessoas a uma troca de reinado em suas vidas. O que antes reinava, agora não deve reinar mais. O que ande dominava agora tem que se sujeitar ao senhorio de Cristo.
e.      Saindo de Tessalônica, foram para Beréia e chegando lá, eles não se intimidaram, ou abandonaram seu ministério, eles foram para a sinagoga para pregar. Se não saímos do comodismo que estamos, nunca chegaremos aos perdidos, e jamais dirão de nós: ‘‘Eles chegaram aqui’’.

CONCLUSÃO:
a.      Se queremos fazer a diferença com cristãos temos saber que:
                                I.            Não podemos parar;
                              II.            Somos embaixadores do Rei
                            III.            Temos uma missão a cumprir.
b.      É hora de tomar para nós aqueles títulos que poucos querem, ser chamado de apóstolo, profeta, bispo, patriarca, etc. é bom, mas o título que de fato alegra ao coração de Deus é ser reconhecido como servo.
c.       Quando formos reconhecidos como aqueles “que têm causado alvoroço por todo o mundo” será um sinal que estamos sendo aquilo para o qual Jesus nos salvou.

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