Precisamos orar, ter comunhão, servir e evangelizar – fazer missões. A ordem dada por Jesus à Igreja foi para que se cumprisse a Grande Comissão (Mt 28.18-20). Atos 1.8 Jesus promete a força do Espírito para o cumprimento desta missão, que tem três ênfases: Jerusalém, Judeia e Samaria e os confins da Terra.
Em atos, até o capítulo 7, vemos a Igreja fazendo
missões em Jerusalém, após o martírio de
Estevão, ela passa a fazer missões na Judeia e Samaria, para então, a
partir do capítulo 13, com as viagens de Paulo, chegar aos confins da Terra
(conhecida naquela época).
A missão da Igreja só será completa se trabalharmos nestas três perspectivas de forma simultânea. Não devemos esperar alcançar toda a Jerusalém para só então partir para Judeia e Samaria, e assim em relação os confins da Terra. Devemos estar ativos em todas elas, ao mesmo tempo.
Sabemos que missões é o coração da igreja. E por
isso entendemos que muitas igrejas estão seriamente enfermas, ou pior, algumas
já morreram. A morte da igreja se dá quando o coração missionário pára de
pulsar no peito de cada crente.
Mas o que é realmente fazer missões? Como cada um
pode fazer missões todos os dias? É possível ser missionário todo tempo, ser
ter tempo integral?
a.
A ordem genérica da Grande Comissão é
especificada e obedecida em Atos. Vemos a partir do cap. 8 que os discípulos
são impulsionados para as cidades ao entorno de onde estavam.
b.
A morte de Estevão e a perseguição por Saulo
fizeram que a igreja desse os primeiros passos para fora. (At 8.1-3)
c.
Filipe, o diácono, foi para a Samaria (At
8.4-8)
d.
O mesmo Filipe chegou até Gaza, Azoto e
Cesaréia (At 8.26,40).
e.
Esta expansão promoveu conversões, inclusive
Saulo (At 9.1-9), e o crescimento da Igreja (At 9.31).
f.
Quem fez isso? Não
foram os missionários de tempo integral (At 13.1-4). Não foram os apóstolos (At
8.1). Foram os crentes normais (Filipe era Diácono – At 6.5). Ou poderíamos
entender que eram os missionários locais, de Missões Estaduais.
I. Uma Igreja que faz missões vence obstáculos e avança (Atos 8:1-5)
1.
A perseguição não impediu a pregação
do Evangelho – O sofrimento não parou os primeiros
cristãos; pelo contrário, espalhou a Palavra.
2.
Filipe foi a Samaria, um lugar
desprezado pelos judeus – Ele
rompeu barreiras culturais e sociais.
Aplicação: A Igreja de hoje precisa sair da sua zona de
conforto e alcançar os que estão afastados de Deus.
II. Quando fazemos missões, o poder do Espírito confirma a pregação
(Atos 8:6-8)
1.
As multidões ouviam atentamente
porque viam sinais e maravilhas – O Espírito Santo agia através de Filipe.
2.
Milagres e libertações fortaleceram a
fé dos ouvintes – Deus demonstrou Seu poder na missão.
Aplicação: Quando obedecemos ao chamado missionário, Deus
confirma Sua Palavra com sinais e transformação de vidas.
III. Quando fazemos missões, o Evangelho transforma vidas e desafia
as trevas (Atos 8:9-13)
1.
Simão, o mágico, enganava o povo com
falsas obras espirituais – Mas o
verdadeiro poder estava no Evangelho.
2.
A mensagem de Filipe levou muitos ao
arrependimento e ao batismo – Até
Simão reconheceu a autoridade do Evangelho.
Aplicação: O mundo precisa ver a diferença entre religião
vazia e o poder transformador de Cristo.
Conclusão
- Uma Igreja guiada pelo Espírito cresce porque evangeliza e faz
missões.
- Como Filipe, devemos romper barreiras, pregar com ousadia e confiar
no poder do Espírito.
- Desafio: O que você tem feito para expandir o Reino de
Deus?

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