23 de jul. de 2024

A Prática da Palavra Consolida da Vida Cristã

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Tiago 1.19-27

Praticar a Palavra Consolida a Vida Cristã

Até o verso 9, Tiago fala que as provações tem como finalidade gerar crescimento e maturidade, e que devemos orar a Deus pedindo sabedoria para conseguir passar pelas provações.

Nos versos 9 a 18 ele aborda o dever de não ceder às tentações como uma forma de assegurar que realmente nascemos de novo e estamos vivendo em santidade.

Então Tiago finaliza o capítulo introdutório, exortando a não sermos apenas ouvintes da Palavra, mas que devemos colocá-la em prática. A “Torá da Liberdade” nos chama a: Falar com amor; Servir aos pobres e Sermos totalmente consagrados a Deus.

Agora o foco é com relação à prática da Palavra de Deus no nosso viver diário. Muitas pessoas se enganam, se declaram cristãs, julgam ter a salvação (Mt 7.22,23), se julgam espirituais, mas suas atitudes mostram o contrário, não são cristãos, são pecadores mundanos.

A realidade espiritual é resultante de um relacionamento correto com Deus por meio de sua Palavra. Deus não quer pessoas teóricas, mas cristãos práticos. Não basta “saber” a Palavra, é preciso “viver” a Palavra de Deus.

 

1. A BASE ESPIRITUAL PARA VIVER A BÍBLIA (v.18,21)

Viver a Bíblia não é tão simples, é preciso um preparo prévio. Uma pessoa não-cristã não pratica a Bíblia, pois lhe falta a base espiritual.

A primeira necessidade é a CONVERSÃO. No v.18 lemos: “nos gerou pela palavra... para que fossemos primeiros frutos”. Não podemos esperar de uma pessoa não-convertida a obediência da Bíblia. No v.21 temos essa ideia ampliada: a conversão leva à santificação e a aceitação da Palavra. Sem conversão não há prática da Palavra (1 Pedro 1.20-2.3).

Você já entregou sua vida a Cristo? Na sua história de vida há um divisor, capaz de identificar o antes e o depois de Cristo no seu coração? Lembremo-nos que Tiago escreve a pessoas que eram religiosos (Judeus) mas que se converteram ao Evangelho.

A religiosidade não nos torna salvos, pertencer a uma igreja não nos levará ao céu. É preciso nascer de novo para ver o Reino de Deus – “removam toda impureza e maldade”.

 

2. OUVIR MAIS, FALAR MENOS, IRAR-SE AS VEZES (v.19,20)

O Fato de termos dois ouvidos e uma boca é relevante aqui para ilustrar o princípio expresso por Tiago. Tem gente que fala demais e não gosta de ouvir, os muitos falantes correm o risco serem mais irados.

A capacidade de ouvir está diretamente ligada a disciplina do falar. Quem escuta mais fala menos bobagens, e até os tolos calados se passam por sábios. A máxima dos Provérbios é: O tolo fala demais e atoa; O sábio fala o necessário (Provérbios 10.19, 15.1, 17.27,28)

Esse equilíbrio entre ouvir e falar vai resultar no aplacamento da ira (Davi, quando ouviu de Natã a história do cordeirinha; Pedro no Getsêmani). Se não me disciplino em ouvir, corro o risco de me irar facilmente, ai tenho que controlar a ira para não pecar.

Nossa tolice e infantilidade é revelada nas muitas palavras, as quais abrem brecha para ira e para injustiça (v.20).

 

3. ROMPER A TEORIA E VIVER A PALAVRA (V.22-25)

Este princípio e necessidade estão claro no v.22, acrescendo a ideia de autoengano ao ser teórico e deixando de aplicar a Bíblia nas decisões e conduta diária.

a) Exame – espelho. 1. Elas apenas se olham de relance; 2. se esquecem do que veem; 3. Não obedecer ao que a Palavra ordena.

Tiago usa o exemplo do homem em frente ao espelho (v.23,24) que esquece como era sua aparência para descrever o não-praticante, e contrapondo a esse teórico, diz que quem pratica a Palavra será abençoado no que fizer (Mateus 7.24-27). Há uma íntima relação entre: ouvinte – esquecimento – derrota, por outro lado o praticante – guarda – vitória.

b) Restauração. Se quero que haja vitória sobre o pecado, vitória na maturidade espiritual, sobre as tentações, na vida financeira, pessoal, sentimental, devo passar a praticar a Palavra na minha vida como demonstração que houve mudança.

c) Transformação. A religiosidade vazia da Palavra não transformará minha realidade, mas a disciplina prática das verdades bíblicas podem moldar meu caráter e transformar minha vida.

 

4. DUAS AÇOES CRISTÃS PRÁTICAS (v.26,27)

A primeira questão prática envolve a língua e a religiosidade. Sem o domínio da língua o religioso torna sua fé inútil. A vida espiritual é demonstrada através da forma que uso minhas palavras.

A segunda questão é demonstrar em ações o que professo com os lábios, suprindo as dificuldades dos necessitados (órfãos e viúvas) e me afastando do mundo que com suas filosofias e conduta contaminam minha vida.

Nossa religião - "religião" significa "a prática exterior, o culto a um Deus" vai ter valor e ser relevante se cuidamos da língua e agimos ante a necessidade da família cristã. O rompimento com o mundo é a demonstração que a Palavra está agindo em mim e que estou praticando a mesma no meu dia a dia.

 

Aplicações:

1. Procure rememorar diariamente diante das provações e tentações sua filiação a Deus, lembre sempre da obra do Espírito Santo em você e declare: sou filho(a) de Deus.

2. Se proponha a ouvir mais, a dominar sua língua e o impulso de falar e retrucar. Quando abrir seus lábios, que saiam apenas palavras de benção, edificação e fortalecimento.

3. Saia da cadeira e trabalhe para Jesus. Você não precisa de mais um curso, estudo ou tempo, você precisa se dispor a ser um servo e instrumento usado por Deus em sua Igreja e na comunidade.

4. Sua fé será melhor demonstrada com atitudes do que com meras palavras, fale menos da sua fé e pratique-a mais. Faça algo pelas pessoas ao seu redor. Decida romper com os padrões mundanos que ainda moldam seu caráter.

 

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