Vivemos uma crescente preocupação com a comercialização do Natal, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com presentes do que com o verdadeiro significado da data. Esta mudança acaba, e a cada ano isso se intensifica mais, obscurecendo o verdadeiro significado do nascimento de Jesus.
Parece estranho falar em “crucificação” no período
em que se celebra o nascimento de Jesus, porém, o que vemos hoje é justamente a
morte do tal “espírito natalino”, o que nada mais é do que a morte, ou
crucificação do Natal.
Não sei quanto aos irmãos, mas a minha impressão que a cada ano, a expectativa, o sentimento, o desejo de chegar o Natal está se apagando. O Natal já não é mais como antigamente, muitas coisas estão mudando, e a possibilidade de as próximas gerações apostatarem desta data é muito grande.
O que está por trás desse crescente esfriamento
quando ao Natal, é sem dúvida o intendo das trevas de apagar da memória do
homem a pessoa de Jesus, do Messias, do Salvador, preservando apenas uma data
comemorativa que gire em torno de coisa materiais, não da necessidade
espiritual quanto à salvação.
Mais do que preservar o “espírito” natalino, nós
como Igreja temos a responsabilidade de preservar e passar adiante o verdadeiro
significado desta data, uma das mais importantes para o cristianismo.
Lucas 2.15 destaca os pastores que, após
testemunhar o evento celestial do nascimento de Cristo, decidiram ir até Belém
para ver o que tinha acontecido. Eles deixaram seus rebanhos, o que representa
os valores materiais para ir de encontro com o maior de todos os bens, o
Salvador que havia nascido.
No contexto atual, a ênfase no comércio de
presentes muitas vezes crucifica o verdadeiro propósito do Natal, desviando a
atenção do nascimento do Salvador para uma ênfase excessiva no consumismo.
A reflexão sobre esse fenômeno ressalta a
importância de redirecionar o foco para a mensagem central do Natal,
reconhecendo o valor espiritual e a significância da encarnação de Jesus como o
verdadeiro presente divino.
I. O Chamado dos Pastores – v.8-12
Os pastores de Belém receberam um chamado divino
durante a noite para testemunhar o extraordinário nascimento de Jesus. Ele
tiveram que tomar a decisão de deixar o rebanho – seus bens materiais – para ir
ao encontro do Salvador.
Da mesma forma, somos chamados a nos desligar das
distrações comerciais que crucificam o Natal e a voltar nosso coração para o
verdadeiro presente de Deus, que é Jesus, o Salvador.
Assim como os pastores foram escolhidos para
receber a notícia do Salvador, somos chamados a ser mensageiros da verdadeira
alegria e esperança que o Natal representa.
II. O Foco na Mensagem Celestial – v.13-14
Ao receber a mensagem celestial, os pastores
perceberam a grandiosidade do evento que testemunharam. O cântico dos anjos
anunciou paz na Terra e boa vontade para com os homens.
O que vai trazer paz e satisfação ao coração do
homem não são os presentes de Natal tão pouco os bens materiais que são
adquiridos nesta época. O efeito trazido pelos presentes passa tão rápido
quanto a noite, logo tudo é esquecido, e o vazio do coração continua.
Devemos vigiar, pois o frenesi comercial muitas
vezes nos distrai dessa mensagem celestial, fazendo-nos esquecer que o verdadeiro
presente é a paz que Jesus traz aos corações, a segurança eterna e a satisfação
de estar na presença do Salvador todos os dias do ano.
Neste Natal, redirecionemos nosso foco para a
mensagem divina de amor e paz, rejeitando a crucificação do significado
espiritual em prol de presentes materiais.
III. O Testemunho dos Pastores – v.15-20
Os pastores, após verem o recém-nascido Salvador,
não conseguiram conter sua alegria e compartilharam as boas novas por toda
parte. Não sabemos se eles voltaram para os seus rebanhos ou se os deixar para
trás, o fato é que a partir do encontro com Jesus, os seus bens ficaram em
segundo plano.
Hoje, somos desafiados a testemunhar o verdadeiro
significado do Natal, superando as distrações comerciais que buscam crucificar
essa celebração. Como será nossa Ceia de Natal amanhã? Qual a ênfase que será
data durante a reunião com a família? O ponto alto da Ceia será a troca de
presentes ou a meditação na Escrituras sobre o nascimento de Jesus?
Ao invés de sermos consumidos pelo consumismo e
ficarmos preocupados em dar presentes para todos, sejamos portadores da
mensagem do verdadeiro presente, convidando outros a se unirem a nós na
adoração a Jesus, o Salvador.
Conclusão:
Neste Natal, que possamos resistir à crucificação
da verdadeira essência dessa celebração, redescobrindo o significado mais
profundo por trás dos presentes, concentrando-nos no nascimento do Salvador e
compartilhando a mensagem celestial de paz e esperança que o Natal representa.
Que nossa celebração seja uma resposta ao chamado
divino, mantendo o foco no verdadeiro presente que é Jesus Cristo, nosso Senhor
e Salvador.

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