30 de jan. de 2024

A Crucificação do Natal

Lucas 2.8-20
A Crucificação do Natal: Jesus o Verdadeiro Presente

Vivemos uma crescente preocupação com a comercialização do Natal, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com presentes do que com o verdadeiro significado da data. Esta mudança acaba, e a cada ano isso se intensifica mais, obscurecendo o verdadeiro significado do nascimento de Jesus.

Parece estranho falar em “crucificação” no período em que se celebra o nascimento de Jesus, porém, o que vemos hoje é justamente a morte do tal “espírito natalino”, o que nada mais é do que a morte, ou crucificação do Natal.

Não sei quanto aos irmãos, mas a minha impressão que a cada ano, a expectativa, o sentimento, o desejo de chegar o Natal está se apagando. O Natal já não é mais como antigamente, muitas coisas estão mudando, e a possibilidade de as próximas gerações apostatarem desta data é muito grande.

O que está por trás desse crescente esfriamento quando ao Natal, é sem dúvida o intendo das trevas de apagar da memória do homem a pessoa de Jesus, do Messias, do Salvador, preservando apenas uma data comemorativa que gire em torno de coisa materiais, não da necessidade espiritual quanto à salvação.

Mais do que preservar o “espírito” natalino, nós como Igreja temos a responsabilidade de preservar e passar adiante o verdadeiro significado desta data, uma das mais importantes para o cristianismo.

Lucas 2.15 destaca os pastores que, após testemunhar o evento celestial do nascimento de Cristo, decidiram ir até Belém para ver o que tinha acontecido. Eles deixaram seus rebanhos, o que representa os valores materiais para ir de encontro com o maior de todos os bens, o Salvador que havia nascido.

No contexto atual, a ênfase no comércio de presentes muitas vezes crucifica o verdadeiro propósito do Natal, desviando a atenção do nascimento do Salvador para uma ênfase excessiva no consumismo.

A reflexão sobre esse fenômeno ressalta a importância de redirecionar o foco para a mensagem central do Natal, reconhecendo o valor espiritual e a significância da encarnação de Jesus como o verdadeiro presente divino.

 

I. O Chamado dos Pastores – v.8-12

Os pastores de Belém receberam um chamado divino durante a noite para testemunhar o extraordinário nascimento de Jesus. Ele tiveram que tomar a decisão de deixar o rebanho – seus bens materiais – para ir ao encontro do Salvador.

Da mesma forma, somos chamados a nos desligar das distrações comerciais que crucificam o Natal e a voltar nosso coração para o verdadeiro presente de Deus, que é Jesus, o Salvador.

Assim como os pastores foram escolhidos para receber a notícia do Salvador, somos chamados a ser mensageiros da verdadeira alegria e esperança que o Natal representa.

 

II. O Foco na Mensagem Celestial – v.13-14

Ao receber a mensagem celestial, os pastores perceberam a grandiosidade do evento que testemunharam. O cântico dos anjos anunciou paz na Terra e boa vontade para com os homens.

O que vai trazer paz e satisfação ao coração do homem não são os presentes de Natal tão pouco os bens materiais que são adquiridos nesta época. O efeito trazido pelos presentes passa tão rápido quanto a noite, logo tudo é esquecido, e o vazio do coração continua.

Devemos vigiar, pois o frenesi comercial muitas vezes nos distrai dessa mensagem celestial, fazendo-nos esquecer que o verdadeiro presente é a paz que Jesus traz aos corações, a segurança eterna e a satisfação de estar na presença do Salvador todos os dias do ano.

Neste Natal, redirecionemos nosso foco para a mensagem divina de amor e paz, rejeitando a crucificação do significado espiritual em prol de presentes materiais.

 

III. O Testemunho dos Pastores – v.15-20

Os pastores, após verem o recém-nascido Salvador, não conseguiram conter sua alegria e compartilharam as boas novas por toda parte. Não sabemos se eles voltaram para os seus rebanhos ou se os deixar para trás, o fato é que a partir do encontro com Jesus, os seus bens ficaram em segundo plano.

Hoje, somos desafiados a testemunhar o verdadeiro significado do Natal, superando as distrações comerciais que buscam crucificar essa celebração. Como será nossa Ceia de Natal amanhã? Qual a ênfase que será data durante a reunião com a família? O ponto alto da Ceia será a troca de presentes ou a meditação na Escrituras sobre o nascimento de Jesus?

Ao invés de sermos consumidos pelo consumismo e ficarmos preocupados em dar presentes para todos, sejamos portadores da mensagem do verdadeiro presente, convidando outros a se unirem a nós na adoração a Jesus, o Salvador.

 

Conclusão:

Neste Natal, que possamos resistir à crucificação da verdadeira essência dessa celebração, redescobrindo o significado mais profundo por trás dos presentes, concentrando-nos no nascimento do Salvador e compartilhando a mensagem celestial de paz e esperança que o Natal representa.

Que nossa celebração seja uma resposta ao chamado divino, mantendo o foco no verdadeiro presente que é Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador.

 

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