MISSÃO: A Igreja Batista no Morumbi existe para ser um sinal visível do Reino: Amando a Deus1, Fazendo discípulos2 e Servindo à comunidade3.
A vida,
em especial nestes últimos dois anos, reserva diversas situações, as vezes
boas, outras ruis (estamos, pela fé, saindo de uma pandemia). Podemos
experimentar da vida os sabores e desventuras. Fato é que nossas escolhas e
decisões contribuem para estes resultados.
A
palavra ‘Naim’ que deu nome aquela cidade significa: formosura, pasto,
habitação de pastor, morada, um lugar de refúgio e provisão – tudo isso remete
à esperança. Mas não vemos aquela viúva vivendo isso, pelo contrário, ela
estava em prantos e dores.
Nesta história, a partir da experiência desta viúva e dos demais personagens, - aprendemos quatro lições importantes para nossa vida.
1. A ESPERANÇA ESTÁ EM E COM JESUS
- v.11,12
O texto
apresenta duas multidões. A primeira acompanhava Jesus, a qual podemos chamar
de Cortejo da Esperança, pois com Jesus temos vida, esperança, fé e vitória.
Esta multidão entrava em Naim, significando que Jesus o bom pastor nos leva
para o pasto, para o aprisco. Quem anda com Jesus será alimentado, sustentado
pelo senhor da Vida.
A
Segunda multidão acompanhava o defunto, a qual podemos chamar de Cortejo da Desolação,
pois aquele jovem representa a derrota, a dor, o abandono, a tristeza. Esta
multidão sai de Naim, significando que o pecado o afastamento de Deus conduz
para longe do alimento, da provisão, do cuidado de Deus. Quem anda no pecado
colherá os frutos e experimentará toda dor e sofrimento.
Quando
elas se encontram, o cortejo da vitória triunfa sobre o cortejo da morte, agora
o choro e a tristeza dão lugar à alegria e a esperança.
Em qual
multidão você tem andado? Encontre-se com Jesus, ele transforma a morte em
vida, e nos conduz a Naim.
2. JESUS TRAZ ESPERANÇA PARA AS REALIDADES
DA VIDA - v.13
Esta
viúva chora a perda do seu único filho, que pelo texto era moço. Por muitos
anos ele lhe dera alegria e fora o orgulho daquela mãe, mas agora a sua
realidade era de tristeza e choro.
Essa
mulher já havia chorado a perda do marido, pois o texto afirma que ela era
viúva. Ela já superava as barreiras do sustento, do ganha pão, da solidão
conjugal, por não ter com quem dividir seus pesos.
Ela
também havia chorado a dor de não gerar mais filhos, esse que estava morto era
filho único. Num contexto onde a maternidade era a maior bênção e galardão para
uma mulher, não gerar mais filho era uma decepção e fardo.
Agora
com o filho morto, ela iria chorar a dor de viver só. Quantos de nós sentem
essa mesma dor hoje? Quantos vivem sozinhos, mesmo estando fisicamente no meio
de uma multidão ou dentro de uma casa?
Apesar
de tudo meus irmãos, saibamos que com Cristo você nunca estará só. Ele sempre
estará contigo, todos os dias, não importa onde, como ou com quem você está.
Cristo será sempre nossa doce companhia.
3. ESPERANÇA NASCE QUANTO JESUS
TOCA O PROBLEMA - v.14,15
No
verso 13, Jesus já havia se dirigido à viúva e a consolado, porém agora ele se
dirige para a raiz do choro, para o problema, o filho morto no caixão. Jesus
não trata superficialmente e de longe, ele vai à fundo, remove e muda o centro
do choro e da tristeza.
Jesus
pode mudar de longe, mas ele gosta de proximidade, intimidade, comunhão.
Quantas pessoas não deixam Jesus se aproximar de seus problemas.
Depois
ele toca e ordena a solução. O toque foi no caixão, mas a palavra de ordem foi
para o moço. Deixe Jesus tocar sua vida com seu amor e ordenar a transformação
do seu problema.
Devolveu
o filho vivo (v.15), assim devolve a alegria, e cancela uma série de
sofrimentos na vida daquela viúva. O moço que era conduzido morto, agora volta
por si mesmo liderando a multidão para dentro da cidade.
Isso pode
acontecer se deixamos Jesus tocar nosso problema. Por que carregar sozinho seus
fardos (Mat 11.28-30). Deixe Jesus tocar sua vida, pare de fugir dele e do seu
amor.
4. DEVEMOS PROPAGAR O PODER E A
ESPERANÇA EM JESUS - v.16,17
Diante
de tudo isso que ocorreu à porta da cidade de Naim, o primeiro sentimento que
sobreveio sobre eles foi o medo. Quantas vezes deixamos que o medo impeça e
atrapalhe os planos que Deus tem através de nossas vidas. Ficamos com medo de
testemunhar, de assumir publicamente nossa fé, de convidar outros para estar na
Igreja.
Porém o
medo logo deu lugar ao louvor, e passaram a glorificar a Deus, expressando a
alegria do seu coração e reconhecendo o poder de Deus que havia sido
presenciado.
Não
demorou para testemunharem, propagando o feito e o nome de Jesus por toda a
Judéia e arredores. Quando Deus age, o mínimo que podemos fazer é testemunhar
deste feito.
Quantas
vezes guardamos nos corações o que era para propagar aos outros para glória de
Deus. Abra sua boca e fale do que Deus em sua vida.
CONCLUSÃO:
Com
esta viúva aprendemos quatro lições importantes: 1. Estar na multidão certa; 2.
Enfrentar as realidades da vida; 3. Deixar Jesus tocar o problema e 4. Propagar
o poder de Jesus.
Acredito
que se fizermos isso, nosso dia a dia pode ser bem melhor. Não que isso vai
evitar as dificuldades, mas passaremos por elas com menos sofrimentos e
desânimo.
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