ESPERANÇA DE
RESTAURAÇÃO PLENA
MISSÃO: A Igreja
Batista no Morumbi existe para ser um sinal visível do Reino: Amando a Deus1,
Fazendo discípulos2 e Servindo à comunidade3.
Autor. Amós viva em Tecoa, região montanhosa de Judá, o
reino do sul, cerca de 7 km de Jerusalém. Fazia parte do ramo de criação de
animais (pastor e agricultor, cultivava figos silvestres – 7.14), há quem diga
que era um camponês simples e ignorante.
Ele não pertencia a nenhuma das comunidades de profetas “profissionais” que viviam à serviço do rei e oravam juntos: era homem comum, ciente do que acontecia além da fronteira, em Israel, mas não se intrometeu até que Deus o enviou para o norte com uma mensagem, isso por volta do ano 748 a.C.
Publico. Os inimigos estrangeiros de Israel (Egito,
Babilônia, Assíria), estavam temporariamente enfraquecidos; por isso, a
economia nacional estava em alta. Os mais capazes e com boas relações estavam
muito ricos. Eles contratavam advogados para fraudar pequenos fazendeiros e
adquirir suas terras, construíam mansões (1.4; 3.12)) e viviam fazendo festa
(3.15).
Os ricos tornavam-se muito ricos, enquanto as
pessoas comuns se tornavam escravos e trabalhadores explorados. Os ricos davam
glórias a Deus, gastando sem limites nos santuários para agradecer a ele (e a
seus outros deuses) por tê-los abençoado.
Amós avisou-os de que Deus iria esfacelar o país por
causa da injustiça social que promoviam, isso aconteceu cerca de 30 anos
depois. Amos inclui os seguintes temas:
1.
Justiça
social. Amós demonstra que
períodos incomuns de prosperidade podem conduzir:
a.
Ao desvanecimento
espiritual e à negligencia ética (6.1-6);
b.
Opressão contra os
pobres (2.6,7; 5.12; 8.4,6)
c.
Injustiça nos tribunais
(2.7; 5.7,12; 6.12)
d.
Imoralidade sexual (2.7)
e.
Sacrilégios (2.8);
f.
Violência (3.10);
g.
Idolatria (5.26);
h.
Práticas comerciais
ilícitas (8.5)
Amós ensina que a verdadeira fé é expressa por
ações, especialmente aquelas que dizem respeito à justiça social.
2.
Julgamento.
a.
A injustiça e a
exploração contra os pobres seriam castigadas (2.13-16; 6.8,14; 8.9-9.10);
b.
O que viviam em fartura
à custa dos outros perderiam tudo (3.15-4.3; 5.16,17; 6.4-7).
c.
Deus revelaria a
hipocrisia e a falsa piedade de seu povo (4.4,5; 5.21-23).
Antes disso, Deus os convida a voltar para ele
(5.4-6), para que possam “ter vida”. Depois de juízo, Deus irá restaurar seu
povo (9.11-15).
Amós lida com os cinco aspectos fundamentais do
futuro dia do Senhor: o rei (v. 11), as nações (v. 12), a terra (v. 13), o povo (v. 14) e o país (v. 15).
1. O REI - JESUS
O tabernáculo de Davi (v. 11). Seu uso mais comum no
Antigo Testamento, "tabernáculo" significa aquilo que é frágil e
temporário, ou aquilo que oferece sombra mas não proteção.
Na frase “tabernáculo de Davi” vemos um símbolo
daquilo que, em si mesmo, só poderia entrar em colapso, mas que, na mão de
Deus, se tomará glorioso e forte.
Os quatro verbos do versículo 11 colocam sobre a
atividade do Senhor como único Agente na total restauração: levantando os caídos (v.11a), reparando o que está quebrado (v.11b), restaurando o que foi destruído (v.11c) e reanimando as glórias do passado (v.11d).
O levantamento do tabernáculo de Davi significa a
introdução do Mediador real perfeito, o rei que será tudo aquilo que já se
desejou para um sacerdote real.
2. AS NAÇÕES - HUMANIDADE
A esperança messiânica no Antigo Testamento é
essencialmente universal, como seria de se esperar, uma vez que suas raízes
estão nas promessas divinas feitas especialmente a Eva (Gn 3: 15) e a Abraão (Gn
12:1ss.). Amós não faz exceção. Ele vê as nações envolvidas nos privilégios do
reinado do novo Davi (v.12).
Edom foi usado simbolicamente pelos profetas como uma personificação da
hostilidade do mundo para com o reino de Deus. A derrota de Edom, portanto,
fala de um fim real e completo de toda a oposição. Mas fala também da presença
e do poder do novo Davi – Jesus.
3. A TERRA - O FIM DAMALDIÇÃO
Se o Messias é o segundo Davi, ele é também o
segundo Adão reinando em um Éden restaurado. Os termos de sua visão são claros:
a terra produzirá com abundância generosa e espontânea. Será tão generosa que
não haverá tempo suficiente para colher todo o cereal e a safra de uvas.
Significa que as realidades espirituais e morais básicas
foram colocadas nos seus devidos lugares. Tudo está bem entre Deus e o homem.
Do lado do homem não há mais rebeldia, do lado de Deus houve uma grande
reconciliação.
4. O POVO: O FIM DO DESAPONTAMENTO
E DA FRUSTRAÇÃO - FARTURA
O v.13 aponta para abundância; o v.14, para o seu
desfrute pelo povo (5.11). Amós olha para o futuro vê o dia em que o poder do
pecado é destruído. O pecado já não mais arruinará, nem desapontará nem
frustrará as pessoas.
5. O PAÍS: O FIM DA INSEGURANÇA –
HERANÇA CELESTIAL
Os cidadãos do reino estão livres da penalidade do
pecado. Não podem, nunca mais, ser roubados de sua herança (v. 15). A terra é
sua para sempre.
Não temos só a promessa de segurança eterna, temos a
garantia desta segurança. Deus que se compromete a levantar o rei no seu reino (v.11),
para restauração da sorte do seu povo (v.14) e para plantá-lo em sua herança
com segurança eterna (v.15).
CONCLUSÃO
Amós 9: 11-15 pode ser dividido em duas seções. Nos
versículos 11 e 12, vimos o rei e o reino; em 13-15, o tema é a vida e a
liberdade dentro do reino, a experiência dos seus cidadãos.

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