1 Coríntios 9.15-18
TODOS SÃO
CHAMADOS PARA PREGAR
Paulo está defendendo os direitos do Seu apostolado.
O apóstolo era aquele que dedicava sua vida para cumprir um chamado especial –
hoje equivale a pastor ou missionário. O apóstolo era um visionário, aquele que
conseguia ver o que outros não enxergavam. É um mensageiro enviado para uma
missão específica.
Paulo defende o direito de ser mantido pelas igrejas que o apoiam, para justificar sua posição ele apresenta argumentos de exemplos da vida comum que justificam o seu direito de ser mantido pela Igreja, sem precisar trabalhar para se dedicar à pregação.
1. Experiência da Vida
(v.7). A experiência diária mostra
que um trabalhador merece as recompensas de seu trabalho. Se um homem é
convocado para o exército, o governo lhe paga um soldo e fornece os suprimentos
necessários. O homem que planta uma vinha tem direito de comer de seus
frutos, assim como o pastor ou boiadeiro tem direito de usar o leite
produzido pelo rebanho.
2. A Lei do Antigo
Testamento (vv. 8-12) – Det. 25.4. O trabalhador tem direito de participar dos frutos. O boi havia arado o
solo, a fim de prepará-lo para a semeadura, e estava trilhando o trigo que havia
sido colhido. Paulo havia arado o solo em Corinto. Vira a colheita resultante
da semente que havia plantado. Nada mais certo do que participar dos frutos
dessa colheita.
3. A prática no Antigo
Testamento (v.13) - Núm 18:8-32; Lev 6:14. Se os ministros do Antigo Testamento, que viviam sob
a Lei, eram sustentados pelo povo para o qual ministravam acaso os servos de
Deus que ministravam sob a graça também não deveriam ser sustentados?
4. Os ensinamentos de
Jesus (v.14) - Luc 10:7,8; Mat 10:10. O trabalhador ser digno de seu salário é um princípio fundamental que a
igreja não deve negligenciar.
Mesmo tendo o direito, ele diz nunca ter usado,
dessa forma ele sempre se sustentou com seu trabalho – fazia tendas e
trabalhava com couro - para não ter obstáculo em pregar o evangelho.
Para o apóstolo Paulo pregar era um dever, este
recaía sobre ele, sendo ou não mantido pelas igrejas, pregar o evangelho era
mais que um dever, era uma obrigação. Vejamos:
1. Considerava-o um
privilégio pregar o evangelho
Não estava disposto a receber dinheiro por trabalhar
para Cristo. Isso porque o homem não deve trabalhar simplesmente por dinheiro.
Deve considerar seu trabalho não como uma carreira de acumulação, mas sim como
uma oportunidade de serviço. Sua tarefa principal não é ajudar-se a si mesmo,
mas tem o privilégio de poder servir a outros pela graça de Deus.
2. Considerava-o um
dever
Ele não escolheu essa tarefa; a tarefa o escolheu;
não podia deixar de fazê-la, assim como não podia deixar de respirar; e não
podia falar de pagamento por aquilo que não podia deixar de fazer.
3. Recebia um grande
prêmio
Tinha a satisfação de levar o evangelho livremente a
todos os homens que o recebessem. Sempre é certo que a verdadeira gratificação
de qualquer tarefa não é o pagamento em dinheiro, mas sim a satisfação de tê-la
feito bem.
4. Tinha um método
Seu método era fazer-se tudo para todos. Não
significava isto adotar uma personalidade hipócrita de duas caras, sendo uma
coisa para uns e outra coisa para outros. Modernamente falando, trata-se de ser
capaz de dar-se bem com qualquer pessoa.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
1. Paulo ensina que quando pregamos o evangelho,
devemos fazer em resposta a um chamado divino, não por obrigação.
2. A pregação voluntária trará resultados
espirituais esperados, vidas serão salvas e transformadas.
3. Já pregar por obrigação ou para receber algo em
troca, se torna uma pregação quase estéril, com poucos resultados práticos,
pois é feita pela motivação errada.
4. Todos temos a responsabilidade de pregar o
evangelho, essa não é tarefa só de pastores ou missionários.
5. Alguns são chamados só para pregar, mas todos são
chamados a pregar.
6. Existem lugares e pessoas que só serão alcançados
pela pregação pastores ou missionários, outros só serão alcançados pela
pregação dos leigos.
ORE A DEUS
“Senhor, quero ser fiel e zeloso no dever de pregar
o evangelho, seja eu um pastor, missionário, evangelista com chamado
específico, ou seja eu um leigo. Me ajude nesta tarefa e também a ajudar outros
a cumprirem sua tarefa de pregar para que vidas sejam salvas. Amém”.
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