1
Coríntios 11.17-34
OS AJUNTAMENTOS
DA IGREJA AGRADAM A DEUS
MISSÃO: A Igreja
Batista no Morumbi existe para ser um sinal visível do Reino: Amando a Deus1,
Fazendo discípulos2 e Servindo à comunidade3.
“Portanto, meus irmãos, quando vocês se reunirem
para comer, esperem uns pelos outros.” (v.33)
Paulo está ensinando sobre a Ceia do Senhor, e uma
atitude importante era valorizar a comunhão, desfrutar da unidade, usufruir do
momento como um corpo. Porém, eles estavam “se reunindo” para o mal (talvez
para fazer fofoca, falar mal do pastor ou tirá-lo da Igreja), em lugar de se
reuni para o bem. O mal era que (v.17):
a)
Havia divisões entre
eles – se reuniam para se dividirem (v.18)
b)
Eram individualistas. Cada
um comia sua ceia (refeição) sem esperar pelos outros (v.20).
O contexto descreve uma igreja local (poderia ser a nossa igreja) que estava agindo de forma individualista, cada um pensava em si, eles não viviam na essência o ajuntamento do corpo de Cristo.
Por esse erro – comer e beber indignamente - eles
estavam sofrendo consequências.
a)
O ajuntamento os
condenava em lugar de abençoar (v.29);
b)
Havia entre eles fracos
e doentes na fé (v.30a);
c)
Alguns já tinha até
morrido (v.30b)
O antídoto para evitar estes males era o autoexame
(v.28, 31). A maneira correta de comer era esperar uns pelos outro (v.33) e
comer em casa se não pudessem esperar (v.34).
Não apenas na Ceia do Senhor, mas em todos os
ajuntamentos da Igreja: Cultos, Pequenos Grupos, Reuniões de Ministérios,
Escola Bíblica, Treinamentos, etc., devemos observar a essência deste propósito.
Pior do que não se reunir nos ajuntamentos, é se
reunir para o mal, para cada um pensar apenas em si. Não precisamos da Igreja,
se estivermos juntos no mesmo lugar, mas não juntos em comunhão e espírito,
este ajuntamento não trará seus benefícios.
O ajuntamento faz sentido quando consideramos uns
aos outros. Devemos nos empenhar para proporcionar mais cuidado e bem estar
para os irmãos ao nosso lado do que pensar apenas em nós e nas nossas
necessidades.
1. AJUNTAMENTO EM ANTIOQUIA – Atos
11.25.26
“Barnabé foi a Tarso procurar Saulo e, quando o
encontrou, levou-o para Antioquia. Durante um ano inteiro se reuniram com a
Igreja e ensinaram a muitos.”
A Igreja floresceu em Jerusalém. Porém com o início
da perseguição, os cristãos se espalham por outras regiões. Um grupo se ajunta
em Antioquia, onde floresce uma Igreja voltada para os gentios, mas com os
mesmos princípios.
Agora os ajuntamentos começam a se espalhar, em
diversos lugares os cristãos se reúnem para estudar a Bíblia, orar, se
fortalecer e expandir ainda mais a pregação da salvação.
Os ajuntamentos dos cristãos sempre foram e sempre
serão a gênese da Igreja. Não existe igreja sem ajuntamento.
Tanto em Jerusalém, quanto em Antioquia e em nossa
cidade, a Igreja é um grupo de pessoas que se ajunta, em casas, nos templos,
nas praças, nas ruas, etc., para louvar, adorar, aprender, ensinar e proclama a
salvação.
Deixar de participar dos ajuntamentos é perder o
principal e o mais importante da vida de uma Igreja genuinamente bíblica.
Devemos sempre estarmos juntos com os demais irmãos
da minha Igreja para crescer junto com eles e desta forma potencializar a
pregação do evangelho.
2. MUITOS FORMAM UM – 1 Coríntios
12.12
“Assim como o corpo é uma unidade, embora tenha
muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo.”
Paulo está ensinando a Igreja em Corinto que apesar
da diversidade de pessoas e, principalmente de dons, é preciso viver em
perfeita unidade.
Ele usa o corpo como ilustração. O corpo é um só,
mas composto de vários membros interligados entre si. Logo, quando um sofre,
todos deveriam sofrer. Quando um se alegra, todos devem se alegrar. No corpo,
nenhum é mais ou menos importante que o outro, pois todos se completam.
Diversidade e unidade não se contrapõem, pelo
contrário, elas se completam. A beleza da unidade está justamente em comportar
a diversidade.
Cada um com seu jeito, seu modo de ser, seus
costumes e hábitos, mas todos unidos no mesmo propósito de glorificar a Cristo.
Na igreja, do milionário ao mendigo, todos formam um só corpo. A beleza da
Igreja está nesta diversidade.
“Senhor, vou considerar meu próximo como parte
importante do corpo de Cristo – a Igreja. Vou valorizar sua individualidade e
ser edificado por ele. Reconheço que todos são igualmente importantes na
Igreja. Amém!”
CONCLUSÃO
A sociedade está cada vez mais individualista. A
Pandemia potencializou este comportamento. As pessoas estão reclusas suas casas
e dentro de si próprias. Isso não é bom!
Os “ajuntamentos” da Igreja vem como um remédio para
curar esta enfermidade. Devemos desejar estar junto com nossa Igreja tal qual
desejamos a vacina do Covid 19.
Não deixe de estar presente nos ajuntamentos. Aja de
forma correta durante eles. Abençoe e seja abençoado nos ajuntamentos. Somos
parte de um corpo, não somo o corpo.
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